20.1.21

Quando achares que já te rendeste, rende-te ainda mais!

janeiro 20, 2021 0 Comments



Quando achares que já te rendeste, rende-te ainda mais!

Aprender a aligeirar, a deixar seguir, seguindo com mais calma e sabendo de que forma usufruir, deve ser uma meta a atingir. A vida tem ritmos próprios e de nada nos adianta tentar apressá-la. O amor tem planos para cada um de nós e querer que chegue depressa, sem acautelar o que precisamos que nos traga, só trará resultados aquém dos esperados. A paz tem exigências e apenas a sentimos quando deixamos de sentir pressa de tudo.

Quando achares que estares quieta te impede de avançar, percebe que ou percebes mesmo o que fazer e quando, ou o como nunca te será revelado.

Sente com mais profundidade e generosidade, sendo-o sobretudo contigo, porque dares-te muito vai permitir que recebas de igual forma. Mas será que demora? Demora o tempo que demorares a aceitar que és tudo o que pensas e que por isso atrais o que és.

Quando achares que já não vais a tempo de melhorar, melhora no primeiro dia e todos os outros se seguirão.

19.1.21

Pressa, para quê?

janeiro 19, 2021 0 Comments



Pressas, deixei de ter, mas quero muito, tal como antes, chegar ao meu lugar emocional e ficar. Vontade de viver sempre e a cada dia cheia de vontade de algo diferente, novo ou até igual, mas bom, é o que me move agora. Desejos por realizar, uns quantos, porque continuo viva e com a criatividade ao rubro, mas quando a paz me invade e tem acontecido a cada segundo, percebo que vou chegar porque para isso fui trabalhando, até quando o fazia sem consciência aparente.

Por onde andam as pessoas que antes procurava, mas que deixaram de fazer falta? Quem eram e sobretudo quem era eu quando as procurava? O que precisava de encontrar acompanhada que agora acho tão facilmente sozinha?
Pressa para quê quando o que devemos querer mesmo é bastante solidez, muita firmeza e mãos cheias de sabedoria?

18.1.21

Será que temos TUDO?

janeiro 18, 2021 0 Comments



Temos fases, momentos que fazem sentido quando os vivemos porque nos cabem e ajudam a sonhar, em que apenas sonhamos com um amor grande, um que se sobreponha a tudo e a todos e que não nos fuja. Temos meninice quando é suposto ela existir e é assim que passamos a acreditar no que até é possível, se ao menos encontramos quem nos encontre e queira ficar. Temos vivências e experiências que não poderemos reviver e é assim que percebemos que o agora, no hoje, depois de muita vida, nenhum amor voltará a ser encarado da mesma forma e igual simplicidade. Temos mais maturidade quando nos trabalhamos para sabermos como deixar passar o que faz sentido e é desejável. Temos ainda esperança e sobretudo confiança em nós, mas já não esperamos por nenhum príncipe ou princesa, muito menos um que venha montado num cavalo branco e numa que se mantenha bonita e doce para sempre. Temos todas as ferramentas que decidirmos procurar e temos um coração gigante que se estende e abraça o amor que nos venha acrescentar e completar, permitindo que os sorrisos balancem no canto dos lábios e os olhos se iluminem a cada acordar. Temos TUDO, quando decidimos querer apenas TUDO e nada MENOS do que o MUITO com o qual ainda podemos sonhar. Temos esta vida e muitas outras para escrever sobre o amor sem que nunca nada seja completamente dito.

16.1.21

Ama-me sem reservas...

janeiro 16, 2021 0 Comments



Deixa que o melhor de mim chegue até ti sem qualquer esforço. Permite que o que tens de real mude a minha realidade para que possamos ambos sair do sonho e finalmente viver. Cede à vontade que tens de ser minha e aceita que apenas comigo serás a mulher que reconheces. Ama com intensidade e não receies assustar-me, porque medo só sinto de nunca te poder vir a ter.

Rouba-me todos os minutos e prometo que transformarei as nossas horas em momentos únicos. Aceita-me hoje e verás que afinal sempre estiveste certa e que certamente já te deverias ter rendido, a mim, ao amor que te tenho e que se agiganta a cada dia; aos toques que serão teus até que me peças para parar e aos inúmeros beijos apaixonados que te preencherão boca, alma e coração.

Ama-me sem reservas e enche-te de coragem para viveres em pleno a única vida que te poderá fazer sentido. Olha-me com atenção para que possas ter um vislumbre de como será teres-me por perto até ao final dos nossos dias. Confia em mim desta vez, por uma vez que seja e saberei como te provar que apenas comigo serás verdadeiramente feliz.

13.1.21

Quem sou eu?

janeiro 13, 2021 0 Comments



Quem sou eu e quando sou mesmo eu quando os outros estão por perto? Quantas vezes sorrio com vontade e quantos sorrisos são apenas ofertas, sopros de positividade para os mais negativos? Que partes de mim entrego a quem amo e quantas escondo para que não me conheçam as fragilidades? Quem conseguirá saber o que carrego quando não o digo?

Quanto tempo levamos para deixar de fingir, retendo o que não deve ser escancarado, mesmo que alguns o façam sem qualquer pudor?
Será que sou diferente para cada um, ou sempre a mesma até quando sinto que as diferenças me atingem e forçam ao que não me deixa confortável? Serei sempre natural, sem esforços hérculeos, ou já tão plástica que até a mim me engano?
Quem sou eu quando sou apenas eu, sem olhares, sem palavras, sem cobranças ou expectativas? Quem é que me conhece verdadeiramente enquanto espero que não conheçam tudo e me deixem simplesmente ser à minha maneira? Afinal quem sou eu para mim?

11.1.21

Quem foi que disse que os olhares não têm toque?

janeiro 11, 2021 0 Comments



Quem foi que disse que os olhares não têm toque?

Estamos a viver momentos diferentes, assustadores e tão inconvenientes, que por vezes até me esqueço que sou mulher e que os homens continuam a existir. Ando tão focada no que preciso de fazer, que já não faço o que me pode manter viva, de coração descompassado, mas na passada certa e de pele arrepiada. No entanto os dias crescem e com eles os acasos.

Tens seguramente os olhos mais bonitos que já vi e não apenas pela cor. Tinhas à vista o possível, porque com este frio polar a roupa carregava-te, tal como o fazia a mascara, mas a verdade é que te vi, vimo-nos e olhámo-nos sem pressa, sem qualquer desconforto ou inibição perante todas as pessoas que passavam. Não sei quantos minutos passaram, mesmo que tenham sabido a longas horas duma conversa sem palavras, não das que se dizem mesmo, mas das que se ouvem e sentem. Não sei quem és, não me apeteceu perguntar, talvez porque tenha sentido que nos voltaremos a ver, ou quiçá por ter duvidado de próximos episódios.

Quem foi que disse que até um dia não planeado nos pode deixar com vontade de fazer planos?

10.1.21

Será que gostava de acreditar no amor?

janeiro 10, 2021 0 Comments



Gostava de ser capaz de me voltar a apaixonar pelo amor e por tudo aquilo que ele representa enquanto somos capazes de acreditar. Gostava de voltar a sentir vontade de o ter na minha vida de forma consistente e tranquila. Gostava de deixar de lado esta sensação de desistência pacífica, porque se ela acabar colada como uma segunda pele, dificilmente haverá retrocesso.

Já mal me recordo de como era começar e terminar os dias com um amor certo, porque certo será tudo o que nos fizer bem. Já nem sinto saudades de uma voz diferente, empenhada em palavras que me mantivessem acordada, apaixonada e devidamente enamorada. Já estarei, muito provavelmente, conformada com a inexistência de alguém que me motive a recomeçar a viagem com tudo a que ela tem direito, as borboletas na barriga; os beijos a toda a hora e a horas inconvenientes, para os outros claro está; os risos parvos e os toques que nunca parecem tocar o suficiente.

Já deixei de querer enumerar as qualidades que me acertam, talvez porque esteja finalmente certa de quem sou, bastando-me o suficiente para que não tenha que esperar por quem nunca chegou, ou pior ainda, procurar por quem muito provavelmente nem sequer existe. Já estou tão envolta na minha paz interior, que parei de "comprar" cartas náuticas para mares revoltos. Já não preciso de guerras emocionais e muito menos de pessoas inseguras e sem metas prováveis. Já me reformei dos solavancos do coração e das corridas paradas, daquelas que nunca nos levam a lugar algum.

Gostava de acreditar que ainda sou das que acredita no amor, mas a verdade é que escolhi amar sem ter que provar qual a intensidade que imprimo a um sentimento tão natural quanto é respirar. Gostava de dizer que ainda não me "reformei" sentimentalmente, mas depois de ter espreitado e arriscado entrar no único lugar onde realmente me sinto eu, escolhi atirar para bem longe a chave, e que bem que me soube.