31.1.21

O que me dirias se apenas tivesses 1 minuto?

janeiro 31, 2021 0 Comments



O que me dirias se apenas tivesses 1 minuto? Quanto deixaste por dizer quando afinal até tinhas todo o tempo do mundo? Quem poderias ter sido para mim se ao menos não tivesses reduzido ao mínimo tudo o que tínhamos para viver juntos? O que carrega agora o teu coração depois da distância que criámos? Quem o ocupa e que amor lhe tens prometido e cumprido? Será que já valorizas as horas que passam, não deixando passar em vão o que verdadeiramente importa? Quem vês quando fechas os olhos?

Os caminhos serão tão simples quanto o que já soubermos ter que caminhar. O que sentimos quando sabemos ser verdadeiro e forte, fortalece as dores e apaga os medos, porque assustador mesmo é não ter quem nos ame como todos já sonhámos um dia. Termos apenas 1 minuto não muda nada, porque o importante diz-se em segundos, faz-se sentir num beijo intenso e comprova-se num abraço sentido que vai parecer envolto em horas.

Se tivesses usado bem o minuto que te coube enquanto esperava e te olhava incrédula por tanta reticência, hoje já saberíamos tudo um do outro.

30.1.21

Sei bem quem és!

janeiro 30, 2021 0 Comments



Sei bem quem és, sempre soube, mas queria e precisava de saber quem serias comigo e por mim!

Nunca houve nada que não estivesse disposto a fazer por ti e por isso te dei tantas vezes bem mais do que tinha, mas na verdade tive de volta cada respingo de amor e todo o cuidado que sempre puseste no que guardavas para me encher de ti. Foste sempre tão certa e eu tão seguro da minha certeza, que só poderíamos ter ficado assim, juntos.

Sei bem o que já sabes sobre mim, porque nunca me retraio de te mostrar tudo o que tenho e que tanto te serve. Sei bem que se não existisses e não estivesse na minha vida, ela jamais seria tão plena e valiosa para ambos. Sei bem que mulher me coube e que homem afortunado passei a ser.

28.1.21

O que faço melhor agora?

janeiro 28, 2021 0 Comments


O que faço melhor agora, não importa se o dia nasceu triste e cinzento ou brilhante e quente, é passar-te o meu amor!

Temos todos um propósito na vida e uma vez encontrado, nunca mais nos voltamos a perder. Temos doses massivas de sentimentos puros e se não nos deixarmos "sujar" pelos males do mundo. Temos lugares que nos sabem a casa e casas que nos abrigam de lugares inóspitos, mas temos sem-abrigos de alma e a esses raramente conseguimos abrigar.

O que já não economizo nem guardo para mais tarde usar, é o que nunca se esgota porque me reabasteço da pessoa que me importa.

Somos seres tão vulneráveis quanto o medo de nunca sabermos como bastar, mas somos duma coragem admirável quando ao nosso lado se mantém, de forma igualmente firme, o amor que reconhecemos. Somos puros quando crentes e completamente danificados quando duvidamos até da sombra. Somos maiores do que a montanha mais alta, mas capazes de nos permitir reduzir a pó por quem não nos souber amar.

O que já não me permito é permitir que me mostrem o lado negro da lua, até porque já me habituei a usá-la para me encantar, tal como me faz o amor que arrisquei sonhar.

27.1.21

Já somos apenas tu e eu!

janeiro 27, 2021 0 Comments



sabemos como nos alhear do mundo e ficar, no nosso mundo, saboreando cada sonho sonhado até à exaustão, porque o propósito é torná-los realidade. não sucumbimos aos alertas e constantes correntes de opinião, porque na verdade apenas opinam os que nada sabem, de nós, do amor, do que nos mantém juntos e nos segura com uma cola invisível, mas tão eficaz. temos em nós a parte do outro que se encaixa e encaixamo-nos por isso mesmo tão bem.fomos e voltámos vezes suficientes para não precisarmos de mais nenhuma viagem que não nos tenha. não subtraímos palavras, agora usamos e abusamos do que o outro precisa de ouvir e cada um tem que saber dizer para que nada se esfume demasiado rápido. fazemos contas ao tempo que passa demasiado veloz e mesmo sem termos que correr, apressamos os passos que nos dirigem à pessoa que nos muda o universo. somos maduros o suficiente para sabermos que uma vez encontrada a pessoa que reconhecemos, deixá-la ir será desistir de quem somos. estamos definitivamente prontos.

26.1.21

Até onde podemos usar o amor como desculpa?

janeiro 26, 2021 0 Comments



Qual é a fronteira que delimita o que quero e considero certo, da vontade e desejos de cada uma das pessoas a quem tanto amo?

Saber quando estar sem que a minha presença seja intrusiva, mas nunca descurando a necessidade de estar mesmo, independentemente dos quês e porquês, força-me a uma ginástica mental contínua. O meu instinto e sexto sentido não podem desculpar tudo, por isso evito, a todo o custo, que me desculpem sempre que use e abuse do amor.

O que pode justificar a minha intromissão, até quando considere que tenho que me armar de escudo e espada para proteger quem afinal poderá já não precisar da minha protecção?

Os bens que mais demorei a conquistar foram a autonomia, a liberdade emocional e a auto-avaliação, porque na verdade preciso de muito pouco para além de mim mesma para decidir e escolher entre o certo e o errado, na minha perspectiva, claro está, por isso passei a respeitar o que os outros conquistam, dando-lhes espaço para que saibam quem são e o que lhes serve.

O que pode justificar o nosso alheamento perante tudo o que nos é verdadeiramente importante? Se entregamos o poder, não temos como reclamar de quem o reconhece e usa, certo?

25.1.21

Tanto que já teríamos se soubéssemos de que forma querer!

janeiro 25, 2021 0 Comments



"A história reza assim, dois irmãos, filhos dum pai que passava a vida bêbado, tornaram-se muito diferentes na vida adulta. Um deles tornou-se igualmente bêbado, mas o outro não tocava em álcool. Então um dia alguém perguntou a cada um - Porque razão bebes tanto? - Porque o meu pai era um bêbado. - Então e tu, porque razão não bebes álcool? - Porque o meu pai era um bêbado. "

Ora então vamos lá, somos ou não somos aquilo que escolhemos? As nossas vivências terão obviamente infuência, mas no final das contas, seremos sempre nós a determinar o caminho. Não nos escudemos por isso em desculpas vãs, usemos ao invés de bom-senso e determinação, envolvendo-nos em muito amor próprio e desculpando os que não sabiam mais, porque ser-se pai ou mãe, por si só, não bastará para que se saiba exactamente o que fazer, ou quando.

Uma árvore bem cuidada logo que plantada, crescerá direita e viçosa, mas aquela com a qual ninguém se importou, também poderá dar frutos e sombra. Reduzirmo-nos ao ambiente e à educação, será sempre demasiado redutor, porque termos vontade, força e foco, poderá levar-nos bem mais longe.

A minha análise de hoje vai ao encontro dos que se "vestem" de desculpas e de lamúrias para justificarem a falta de vontade em melhorar, mantendo o foco e a persistência na fraqueza e na escassez, mas se assim fosse, estaríamos todos marcados pelo ferro do fatalismo e do alegado destino.

Querer é poder e não existe poder maior do que o da escolha consciente. Isto vale para tudo na vida, seja ele aparentemente pequeno, ou tão grande que nos destaque de todos os outros. Querer ser melhor, fará com que nos cuidemos ao ponto de cuidarmos dos outros; Querer ver a luz da integridade em toda a escuridão que sempre nos rodeia, fará com que ela irrompa por nós dentro e ilumine os outros à nossa volta; Querer ser um exemplo fará de nós um exemplo a seguir; Querer que se saiba porque razão se quer algo, aceitando que tudo se justifica, justificará as escolhas que sempre seremos forçados a fazer; Querer amar sem condições todos os que também precisam de andar por aqui, tornará o mundo um lugar mais azul (escolhi esta cor porque é a minha favorita).

Tanto que já teríamos se soubéssemos de que forma querer!

24.1.21

Como é que fugimos do mundo para sermos nós?

janeiro 24, 2021 0 Comments



Como é que nos mantemos num namoro constante para revitalizarmos a única coisa que nunca deve morrer? Como se acorda e adormece com a mesma vontade, a de termos e fazermos feliz a pessoa que nos deixa numa felicidade tola, TÃO mas necessária? Como se recordam as palavras do início, as que nos envolveram e abraçaram com uma força imensurável e capaz de afastar todos os males? Como é que se resiste à futurologia constante dos mal-amados, sendo que é quase sempre negativa e apocalíptica? Como se revitaliza o desejo de continuar a ter desejo de quem compartilha tudo, sobretudo o corpo que nos mantém vivos e no aviva o que nos levou ao outro a primeira vez? Como é que se aprende a amar de forma simples e se simplificam as atitudes e as expectativas? Como é que fazemos para sermos apenas nós os dois a fazer o que nos importa, parando de nos importar com os outros e sendo genuinamente felizes?

Só precisamos de resistir ao mundo e envelhecer juntos.