18.7.21

Não e pronto!

julho 18, 2021 0 Comments



O NÃO é das palavras pequenas, a mais poderosa que o mundo tem!

Aprendi a usá-la lá para metade da minha vida útil, aquela em que sentia, com real intensidade, o que conseguia conter. Fui descartando os "nins" e os "sim" dissimulados e aprendi a ensinar aos outros o que significava recusar-lhes o que me fazia mal. Um NÃO bem usado recarregava-me as baterias, aliviando-me a alma e sossegando o coração por vezes cansado de gente tão pequena. Mal percebi que sou muito mais capaz e válida quando faço apenas o que ressoa com a minha forma de estar e princípios, termino com os que não me enchem de nada que valha a pena guardar. São tantas as almas perdidas, os egocêntricos e narcisistas, que se não tiver na manga, pronto a usar, um NÃO redondo e bem soletrado, ficam a achar que sou feitos de caca de galinha.

Já tive ocasião de dizer que o meu lema de vida é "viver e deixar viver", por isso afastem-se lá os que me fazem sombra ao sol e trazem a chuva carregada de bolas geladas. Estou no meu processo de evolução, correndo atrás do que me permite continuar a crescer e pisando o chão que já conheço, mas estando aberta a novos e sou do meu formato, gerindo a forma e escolhendo os tempos, por isso não existe nada que preze mais do que a liberdade emocional, porque apenas ela me permite dizer e fazer o que me representa. 

O NÃO que antes usava com os meus filhos, explicando-lhes de forma bem clara que teriam que o ouvir porque lhes endureceria a personalidade, passou a estender-se aos que não tenciono ensinar a viver, nem pretendo que cresçam apenas porque considero que estagnaram e escolheram a burrice como principal arma. O NÃO tem apenas 3 letras, é simples e pequeno o bastante para que me levem a sério sempre que o usar, porque na verdade e para que não me cataloguem sempre de demasiado dura, fui condescendendo até me saltarem as diversas tampas que me cobrem um cérebro bem amadurecido. Graças a Deus e a mim que trabalho diariamente para merecer o ar que respiro, por isso um NÃO redondo aos que já deixaram de estar em mim e comigo.

16.7.21

Como é que sou hoje?

julho 16, 2021 0 Comments



A necessidade constante de perfeição, deixa-nos TÃO imperfeitos!

O meu amadurecimento emocional tem vindo em crescendo e é tão visível, para mim que me conheço verdadeiramente, que já dou comigo a analisar tudo o que fui, o que fiz e o que deixei por fazer. O blog nasceu da necessidade de perceber se escrevia alguma coisa que pudesse interessar, mas foi muito para lá disso e passou a ser como que o espelho da pessoa que me fui tornando.

Já fui tipo formiguinha, fazendo tudo, correndo para todos os lados e cuidando de toda a gente. Já corri para lá da meia-noite por não conseguir queimar as energias do dia; Já li 3 livros em simultâneo, enquanto mantinha 2 empregos bem exigentes, sendo empreendedora e fazendo acontecer a vida de 3 filhos; Já cheguei a levantar-me da cama de gatas por estar totalmente exausta e achando que não iria suportar o dia que nascia; Já embrulhei imensos projectos, todos diferentes e muito apaixonantes, tal como um programa em directo na rádio, a colaboração numa revista online e a participação num grupo de Mulheres  empreendedoras. Já fiz TANTO e durante tanto tempo, que chego a duvidar se não seríamos duas.

Hoje estou focada em mim, no meu crescimento emocional, espiritual e físico. Hoje estou quase de ninho vazio e por isso vejo o mundo duma outra perspectiva; Hoje vivo mais devagar, gostando e reparando em tudo o que me rodeia; Hoje tenho uma quase fixação com a saúde e manutenção física, fazendo cerca de 10 quilómetros por dia, todos os dias, quer chovam pedras ou o calor quase me queime os miolos; Hoje quero muito mais de mim e espero tudo dos outros, porque ou são como preciso, ou então podem seguir viagem; Hoje tenho mais poder e não tenho medo de nada que me envolva.

A plataforma de escrita que uso, tem-me aberto horizontes e deixado com vontade de viver apenas do que produzo, sendo dona de mim mesma, indo onde me der na real gana e criando o que passará para outras mulheres uma visão de vida possível e que nos deixa cheias de poder. Quero escrever muito mais, sobre muito mais vida e experiências e estar na posse de informações fidedignas e fazíveis.

A necessidade constante de pertencer a um grupo, sendo dum formato padronizado, não é de todo a minha forma de vida e por isso saio da norma sempre que me parecer certo e me apetecer, porque sou dona de mim mesma e isso chegou após muitas toneladas de palavras usadas no tempo que demorei a amadurecer, fez de mim a mulher que reconheço.


15.7.21

O que vai, volta!

julho 15, 2021 0 Comments



Será que já sabes que não te basta repetires algo, uma e outra vez, para que passe a ser verdadeiro?

A realidade é que a grande maioria das pessoas usa as palavras que lhes soa bem e que camufla o que fazem de errado, para se darem crédito, mas uma vez que não somos apenas nós a povoar o mundo, a informação não reside apenas no que somos e temos, os outros também são filhos de algum Deus e merecem as mesmas oportunidades para terem uma identidade e valores.
Os narcisistas continuam a proliferar qual cogumelos selvagens e tóxicos e para os outros, os que apenas pretendem viver, permitindo que vivam, o melhor passará, inevitavelmente, pelo afastamento, de contrário estaremos metade do nosso tempo útil a tentar explicar o que nunca serão capazes de entender.
Será que alguma vez irás saber que o que vai volta mesmo?

Qual é o meu lugar?

julho 15, 2021 0 Comments


Que estranha me sinto quando bem dentro de mim corre esta sensação de não correr nada familiar, sobretudo o lugar, aquele onde poderei estar e ser, com algumas raízes ou sequer memórias. Que sortudos são os que sabem de onde vieram e onde se encontram, mesmo que a mobilidade e o desapego me deixe mais solta, a idade pesa nas opções e as escolhas começam a estreitar-se. Onde devo estar? A quem farei mais falta? 

Uma vez mãe, sempre mãe e por isso é muito difícil, pelo menos para mim, envolver-me num egoísmo legítimo e seguir com as minhas opções sem olhar para trás. Quero o que também os incluir, mesmo que aceite a sua autonomia e respeite cada decisão. Tento, com algum esforço, não esperar numa espera desgastante pelo que não lhes cabe dar, mas que tão bem me saberia. Sei que a vida não irá parar e é ao sabê-lo que me refreio, tentando descobrir quem sou sozinha.

Tenho todas as ferramentas para ser o que quiser, não importa o lugar, só preciso de descobrir em qual me sentirei mais eu. 

14.7.21

Não me faças perguntas sérias!

julho 14, 2021 0 Comments



Se não me fizeres perguntas sérias, não precisarei de te mentir!

Não esperes demasiado do que não tenho para dar, porque já decidi, muito lá para trás, que apenas serei o que me deixar bem e nunca mais voltarei aos lugares onde não pude ser eu, à minha maneira. Tenho estado TANTO em controlo do que preciso de ser e de fazer, que já não faço menos do que me cabe, rejeito o que não me levanta os pés do chão e não embarco em viagens sem saber quando e de que forma regresso.

Se me perguntares o que me importa verdadeiramente, terei que dizer que sou eu, porque já estive na segunda e terceira filas e porque entrar na "sala" da vida que me reservaram, deixou-me apenas a ver o filme que não me movia. Se quiseres saber o que espero de quem terá que ter estado à minha espera, responderei TUDO, o que pensei, sonhei, escrevi e desejei. Já não me contento com uma grama a menos do que me pertence por direito e quando o amor me atingir, quero que esteja sempre comigo, que me faça acordar a ver o sol até quando se esconde e a adormecer a sorrir sem qualquer controlo. Quero as borboletas na barriga, o corpo a estremecer sem que o consiga impedir e os lábios sempre envoltos nos que me beijarão até me arrancarem o ar.

Se me perguntares quando voltarei a amar, vou responder que há muito não busco pelo que já tenho, afinal de contas amo-me como outro terá que saber fazer, sem fugir a nenhuma vírgula ou ponto de interrogação. Se me perguntares se é difícil e demasiado ambicioso, ouvirás a minha gargalhada de "I don´t give a shit", ou é à minha maneira, ou simplesmente nem fará parte da equação. Se me perguntares se mudei, a resposta será um CLARO envolto na maior clareza que já tive.

13.7.21

Será que és mesmo feliz?

julho 13, 2021 0 Comments



Onde não estás feliz, sai!

Os pessimistas e os menos empreendedores, vão considerar que é mais difícil dizer do que fazer, mas eu acredito que o mais complicado será sempre decidir. Quantas e quantas pessoas não estão nos empregos que as enfraquecem e esgotam, em relacionamentos que as amargam e deixam sem pingo de esperança e em lugares que não as preenchem, mas aos quais se agarram qual lapas? As mudanças assustam e obrigam a muito trabalho interno. O virar de páginas, fechando o livro de instruções que sempre usámos, deixa-nos de mãos trémulas e de olhos esbugalhados, sentindo que o chão nos poderá fugir a qualquer momento. Decidir fazer, ir e dizer, é muito poderoso.

O que o outro pensa de ti, do que fazes e até do que acha sentires, é assunto dele, porque depois de todo este opinar estabelecido, cada um seguirá o seu caminho. Terás que ser tu a erguer as barreiras, cuidando-te em todo o percurso e não abrindo mão do que consideras certo e necessário. É por ti que passa, inevitavelmente, a informação e as legendas que elucidam os outros, a bem, ou a mal. O que o outro julga saber que sabes e precisas, não te deve encher o espaço nem roubar o tempo.

Onde não te sentes respeitada, bate o pé de forma bem audível e determinada.

Não aceites as batalhas dos outros para decidires as tuas e não permitas que os seus medos te carreguem do que até não tens, por isso decide por ti, no teu timing e com as tuas perspectivas, porque apenas tu sabes exactamente onde te encontras.

Onde não fores ouvida, cala-te para sempre e segue em frente, até quem te saberá escutar mesmo sem sons.

12.7.21

Para onde vais agora?

julho 12, 2021 0 Comments



Para onde vais a seguir? O que pretendes fazer amanhã? Quem ainda vais querer conhecer e ter na tua vida?

Parece que tudo o que nos ensinam e acabamos por aprender como demasiada rapidez, é a projectar tudo o que queremos para um qualquer futuro, deixando de viver e usufruir do agora e das únicas coisas que temos verdadeiramente. O plano é planear, adiando a vida para o depois, porque depois seremos provavelmente mais felizes, mais resolvidos e mais capazes de dar e receber amor. Sentirmo-nos bem na nossa pele, mesmo que queiramos mudar. Olharmos com atenção para quem nos olha, não esperando pelo momento no qual diremos o que é importante. Sabermos de que forma saborear a comida que fazemos, com os ingredientes que temos. Parece que o agora ficou para depois e que o depois nunca é o bastante. 

O que queres ser quando achares que já és alguém capaz de escolher?

Já tardam as noites longas sem pressa de que as manhãs cheguem. O que nos falta é vontade de não sentir falta de nada, porque na verdade a grande maioria até já tem muito. O que deveríamos perceber. o quanto antes, é que se continuarmos a adiar a esta velocidade, rapidamente chegaremos ao final.