8.8.22

Viagens de memória!

agosto 08, 2022 0 Comments

 

Sue Amado´s photo

                                                                O Alentejo "aqui" tão perto!

Nos teus braços !

agosto 08, 2022 0 Comments



Contigo, bem junto ao coração que quero ouvir bater de forma descompassada por mim, planeio deixar-me ir sem medidas, nem pesos, sendo para ti tudo o que esperas e tendo-me a mim da forma que preciso.

Nos teus braços quero ter muito mais do que sinto hoje. Nos teus braços vou ter que te olhar mesmo, percebendo as voltas que a vida foi dando por nós. Nos teus braços e contigo, espero ainda vir a ter muito, tudo e TU todo, porque somos iguais na forma como nos amamos.

A falta que me fazes chega a ser dolorosa, mas também me conforta para o que ainda virá.
Muito da minha aprendizagem e crescimento contigo tem sido agridoce, mas real.
O tempo que passámos a ter apenas para nós, mudou o conceito que tinha da outra metade de mim.
Ter-te, desta forma, com 100% do que és e do que sentes, é novo, mas é tão bom.
Étu, não preciso de esperar mais, porque a verdade é que chegaste e só desejo que saibas ficar.

Nos teus braços todas as dúvidas se vão e cada metade se junta da forma certa. Nos teus braços sou a mulher que mereces e dou-me sem querer fugir ao que me mostras ser importante. Nos teus braços percebo do que falas e acabo a amar-te ainda mais, mesmo que ache já não ser possível. Nos teus braços vou entendendo melhor quem sou e o que faço aqui.

4.8.22

O que faço aqui?

agosto 04, 2022 0 Comments



O que faço aqui? Esta era a minha pergunta de um milhão de dólares, mas percebo que já a respondi quando me deixei invadir por uma energia que passou a restaurar-me a cada acordar. Nada se tornou mais fácil ou iluminado, mas o TUDO passou a ter outra classificação. Ter e ser TUDO começa bem dentro e nunca passará por conquistas materiais, porque essas a acontecerem, não serão a minha "companhia" nas inevitáveis noites de solidão, aquelas em que todos os meus estarão a viver as suas vidas e a serem quem tanto antecipei. O TUDO será tão somente o que fiz por ser enquanto não me ocupava do insignificante e me focava em "mobilar a minha velhice". O TUDO é o que consigo criar quando deixo sair por cada poro o que me move e adorna o olhar. O TUDO são as lembranças, as viagens em mim mesma, as certezas quanto ao que sou para quem de mim precisa e até as dúvidas que trabalho para que se dissipem.

O que faço aqui? Conheço-me para conhecer melhor os caminhos que ainda preciso de percorrer, preocupando-me verdadeiramente com o que vou deixar, porque inevitavelmente deixarei algo a alguém. Curo-me das dores e reforço as defesas. Protejo-me do que me afasta, deliberadamente ou não, dos meus meus objetivos. Tento apenas ser feliz espalhando o que vale mesmo a pena e respeito-me.
O que faço aqui? Vivo a vida que me coube e agradeço até pelas pedras. Sou sempre eu, mesmo que não de igual forma para todos, porque não terão a mesma importância, mas a cada dia na minha melhor versão

3.8.22

Não sabotes a tua vida!

agosto 03, 2022 0 Comments



Não permitas que as memórias e mágoas do passado te impeçam de ver o BOM do presente. Escolhe ter um olhar diferente. Encontra os lados certos de cada lado novo. Sê mais coração sarado e sara cada dor acumulada.

És fruto da vida que viveste e carregas, mas podes sempre e a qualquer momento arrancar o que não serve, guardando apenas as coisas boas. Tudo o que desejas está ao teu alcance se o desejares realmente, fervorosamente e sem amarras invisíveis.

Sê diferente, sê melhor; Sê agradecida; Sê a pessoa que evolui a cada passada; Sê mais bonita por dentro e até o sol romperá por entre as nuvens para te saudar; Sê a pessoa que todas as pessoas vão querer ter por perto e sê hoje quem quererás levar para o teu amanhã.

1.8.22

As memórias...

agosto 01, 2022 0 Comments



As memórias por vezes traem-nos, passando-nos imagens que nunca estiveram lá, com pessoas que nem sequer existiam e que fantasiámos na totalidade. Porquê? Talvez porque seja mais fácil e porque tudo o resto se encaixe melhor, ou talvez porque sejamos mais frágeis do que parecemos! 

Quais são agora as memórias de ti? Deixa-me analisar, preciso de fechar os olhos e de te ver outra vez. São as reais, sei que sim, porque são demasiado recentes para estar enganada. Consigo chegar bem perto do teu pescoço, beijar-te o queixo, tocar a tua face com a minha, encostar-me ao teu peito e deixar que sintas o meu corpo, roçando-me de mansinho, mas de forma a que fiques pronto para me receber. 
As memórias de ti são tão reais que poderíamos estar a fazer amor agora mesmo, aqui onde estou a pensar em ti, ainda de olhos fechados para que seja mais intenso e para que tenhamos o que já foi nosso antes. Consigo tocar-te, ainda vou conseguir fazê-lo mais algum tempo, até que cada pedaço do teu rosto se suma, o teu cheiro me abandone e a tua voz já não me entre tão dentro como o fazias. Nessa altura, quando o meu coração sarar de vez, talvez também as memórias passem a ser apenas isso, memórias.

A nossa mente também nos prega partidas boas, ela brinca para que possamos aprender a aligeirar. Deixa-nos sentir o que deveríamos mesmo ter sentido e por isso as mantemos, às memórias, as nossas e as de quem passou a fazer parte da nossa história. Neste momento já te sinto outra vez, não sei se foi por tanto te querer, não sei se te visualizei e passei ao Universo; Não sei o que mudou, mas certamente que foste tu, afinal de contas saíste das minhas memórias e estás aqui, estou a olhar-te e posso tocar-te, como tantas vezes desejei e imaginei. Se quiseres vem que tenho como te recordar de tudo o que já fomos antes e prometo que vais gostar.

30.7.22

O preço de tudo!

julho 30, 2022 0 Comments



E porque tudo tem um preço, sobretudo emocional, vamos ter que começar a perceber quanto pagamos para sermos nós, para estarmos no nosso lugar e para prosseguirmos na direção a que nos propusemos!

Pagar para manter o que nos mantém, não nos defraudando, não mais do que conseguimos aguentar, certamente que será uma das soluções. A irreverência, a teimosia desmedida e a ideia de que podemos tudo, quando e de cada vez que quisermos, é apenas teórica, porque a vida prova-nos exactamente o contrário. Tudo vem com etiquetas, umas de valor inatingível e outras bem mais acessíveis e possíveis de pagar. Tudo o que conhecemos aqui, neste lugar que é tão nosso quanto o queiramos pensar, deve ser pago e por vezes com a própria vida, não numa morte física, mas numa bem mais dolorosa, aquela que nos esventra a alma e nos desgasta o espírito.

O preço de tudo o que nem precisamos de comprar limita-nos os desejos, os sonhos, os sorrisos e a capacidade de acreditarmos que não ficaremos sozinhos, por isso pagamos e voltamos a pagar, com juros altos, aqueles que se embrulham na venda de nós mesmos. O preço de tudo que alguns vão colocando subindo a fasquia do viver tão alta, que o mais fácil na maioria das vezes é mesmo pagar, sem olhar para trás e seguir como seguem todos.

Pago os meus consciente de que estou errada, mas que no erro pouco mais poderei fazer, porque não me cabe a força do mundo e porque sozinha não terei como o mudar. Sei o preço que pago por me atrever a ir sendo eu, da minha maneira, mas essas contas terei que prestar a mim mesma, mantendo a esperança de que o saldo vá sendo positivo e que pelo menos a alma permaneça comigo e no meu corpo. Pagar até que pago, mas vou exigir igual retorno no investimento. 

A que preço te tens vendido, será que sabes?