Quem foi que perdeste?
Não sei o que te magoou, ou quem foi que perdeste
Words can change the world
Não sei o que te magoou, ou quem foi que perdeste
Olá a ti que não pareço encontrar, mesmo que tenha que admitir que nunca te procurei,
Como é que serias se fosses a minha versão masculina? Quantas voltas emocionais darias para que nunca precisasse de precisar de ti, porque estarias sempre? Até onde irias, sem medos, nem dúvidas, para que pudesses estar verdadeiramente comigo?
A minha versão no masculino seria um enorme desafio, até porque nenhum saberia de que forma se silenciar perante o amor gigante que seguramente sentiríamos um do outro. Ter do outro lado de mim quem me soubesse ver, sabendo que nunca teria em demasia, mas que a palavra escassez jamais faria parte do vocabulário, permitir-me-ia repousar a mente que mantenho inquieta.
Como seria não ter que me provar, segurar ou sequer explicar? Quanto de nós conseguiríamos viver, vivendo verdadeiramente o que sentíssemos, sem que precisássemos de nos reduzir ou questionar? O que nunca precisaríamos de dizer, porque tudo seria dito sem máscaras ou lugares obscuros?
A pessoa que a minha saberia reconhecer e que até poderá estar à minha procura, jamais me passaria o oposto do que sentisse e jamais se sentiria ameaçado pelo amor que lhe tivesse, porque o dele seria igual.
Como é que te posso encontrar, agora que já te decidi procurar?
Até já,
S.A.
"A felicidade não tem preço, mas tem muito valor"!
Quero que a minha felicidade se cole de forma natural na pessoa que ajudo a construir diariamente, porque já tenho a perceção de que ela é um estado de espírito e por esse motivo cuido de limpar o meu de lixos evitáveis. Quero que o simples se sobreponha ao que a maioria aceita como sendo naturalmente difícil e quero, porque disso depende a minha sanidade, ter sempre clareza em todos os quadrantes da minha vida, escolhendo-me em cada etapa, porque serei sempre eu comigo até ao final dos meus dias. Quero que a felicidade que sinto, por tudo o que já conquistei interiormente, me liberte dos males que o mundo teima em me arremessar, mesmo que os use para me certificar, se dúvidas tivesse, de que sou verdadeiramente feliz sempre que a felicidade me toca.
Hoje o dia não se parecerá com o de ontem e certamente que amanhã verei, terei e sentirei o que não se repetirá, não da mesma forma, por isso estou no agora, acompanhando os segundos que me lembram do ar com que insuflo o coração que mantenho forte e a bater da forma certa. Hoje sei de mim, de quem sou e até onde me permito ir. Hoje estou aqui e sou esta, mas conquistei a liberdade que me levará, quiçá amanhã, para onde estiver melhor, sendo ainda mais feliz.
Menos com mais apenas dá menos!
Estou certa de que já amaste quem não te sabia amar de volta, mas que isso não diminuiu o espaço que reservas no coração para quem o deseje e saiba fazer. Acredito que já acreditaste nas palavras que te devolviam a capacidade de sonhar, mas que ainda assim apenas soavam ao teu desejo, falando pouco de quem as usava. Percebo que tenhas sentido vontade de perceber tudo o que te fez voltar a amar, mas nem sempre as legendas serão claras, até quando o tenhas sido sempre.
Não esperes que o teu muito minimize o pouco que fores recebendo, porque apenas acabarás com ainda menos. Não encubras o óbvio e nunca aceites menos do que já sabes merecer, não quando te dás inteira e não te poupas ao que deixará o outro sem dúvidas. Não finjas, em momento algum, que estás a receber como precisas, ou acabarás ainda mais vazia e sem as reservas que te permitirão continuar a viagem como afinal sempre estiveste, sozinha. Não feches os olhos para deixar de ver o que te desencanta, esperando que a escuridão se transforme na luz que te guiará as escolhas. Não desistas de ti e de tudo o que te manterá sem demasiadas mazelas, até porque depois de um amor outro se seguirá e esse poderá bem ser o certo.
Menos com mais apenas para equações matemáticas, porque para tudo o resto na vida, apenas o muito acrescentará ao teu mais a quantidade certa.