7.12.22

Desistir também é opção!

dezembro 07, 2022 0 Comments

 



Uma mulher forte irá automaticamente parar de tentar ao sentir-se indesejada. Não reparará nada, ou sequer implorar, irá simplesmente afastar-se!
Ser forte não é uma condição, mas sim uma necessidade e um percurso e mesmo que por vezes nos consigam vergar, jamais voltaremos a ser quebradas. Andar por aqui, vivendo e aprendendo, obriga a que façamos o que apregoamos, de contrário tudo passará a ser em vão.


Será que fico à espera?

dezembro 07, 2022 0 Comments


De que forma nos podemos colocar em fila de espera, esperando que possamos ser verdadeiramente vistos? Onde podemos ir buscar a resistência e a crença na vontade dos outros em terem vontade de nós, desejando que não se demorem e que o atraso não nos faça partir?

O "jogo" das relações é o mais desafiante da vida, porque somos continuamente testados quando as certezas são mais distantes que a vontade de parar de duvidar. As emoções que nos envolvem perante os sentimentos do outro, parecem ter vida própria, mesmo que acredite serem sinais e alertas vermelhos, porque o nosso corpo, coração e alma sabem de tudo, sempre.

De que forma nos conseguimos diminuir para caber no mundo de alguém e que custos acarretam a desistência e a falta de amor próprio? 

Desistirmos de nós é um preço demasiado alto. Escondermos a dor, esperando que eventualmente alguém a leve, é tão ilusório quanto o amor que escolhemos sentir sozinhos e que não saberá ao sabor do simples e do real. Terminarmos os dias tão sós quanto os começámos, apenas pode significar que afinal o que dizemos sentir significa muito pouco. Pararmos a vida, o tempo e os momentos que teríamos que estar a viver para que alguém eventualmente os queira viver connosco, é esperar que o mundo gire ao contrário até que nos aceitem.

De que forma podemos voltar a ser apenas nós sem demasiadas mazelas?

5.12.22

E no que toca ao amor?

dezembro 05, 2022 0 Comments



No que toca ao amor acredito que andamos todos a tatear, caminhando com pés de lã, mesmo que com muita vontade, mas com igual sensação de medo e dúvida. Nunca parecemos saber o suficiente, nem qual o lado certo da pessoa que nos entra coração dentro sem pedir licença. Nunca encontramos forma de dar o bastante, ou talvez até o façamos em demasia, desequilibrando a já tão sensível balança das emoções. Nunca conseguimos respirar de alívio.

No que toca ao outro, à forma como pensa e com que intensidade, a lição é ainda mais dura e não raras vezes acabamos às apalpadelas, cegos de muita vontade, mas com tanto para aprender. Amar não basta. Dizer que se ama ainda menos. Mostrar que queremos tudo, dando-nos aos pedaços, nem sempre convence e não raras vezes também nós duvidamos até do óbvio.
No que toca ao amor, sermos nós parece ser pouco, mas termos quem escolhemos pode até derrubar o sabor que o sonho colocou na nossa realidade.
Quando foi que nos tornámos tão fracos, assustados, julgadores e incrédulos? Onde é que a única emoção real e simples se complicou tanto? O que planeamos ter no que nos resta de vida, para que finalmente possamos simplesmente ter amor, muito e todo o que merecemos? Quem nos tornámos enquanto parecíamos já ter tudo o que precisamos para sabermos quem somos e que tempo ainda nos resta para que paremos de perder tempo?

4.12.22

És mesmo de todas?

dezembro 04, 2022 0 Comments

"Sei que não me serves"


Já percebi que todas te querem e que podes ter qualquer uma, que BOM para ti, mas não gosto do que gostam os outros e não quero produtos em massa como se viessem dos chineses, prefiro as peças únicas e os exclusivos. Prefiro também saber que apenas sirvo para quem me serve, multidões nem para compras, feiras ou jogos de futebol, não sou do tipo papagaio e não repito o que os outros na maioria das vezes nem sabem o que estão a dizer.


És de todas, queres todas e qualquer uma te serve. Bem, também não vou ser assim tão mãos largas, é que até a mim me faz confusão tanta mistura e falta de seletividade, por isso vou-te dar algum crédito e dizer que não vais com todas, mas que procuras em algumas o que aos outros há muito deixou de servir. Cuidado com essa tua mania de pousar só por pousar, de cantares sem seres galo e de não saberes distinguir galinhas de campo, das de aviário, é que até na carne o sabor é diferente. Cuidado com as comparações e com o uso de vocabulário idêntico para todas. Algumas poderão até nem saber o significado de muitas das palavras, mas umas quantas, mesmo que poucas, terão tanto que dizer, que ao mínimo deslize morres. Julgava que já não existiriam pessoas assim tão básicas e quase obsoletas. Pessoas focadas no mesmo, a dizerem as mesmas coisas, da mesma forma, a mulheres diferentes, achando que podem, mas pegando numa frase que já circulou nas redes sociais e que reforço assinando por baixo, vou-te informar de algo muito importante: "Se toda a gente te pode ter, então não te quero"!