10.12.22

Mindest!

dezembro 10, 2022 0 Comments

"Foco no objetivo"


Mindeset, tenho e mantenho, na vontade e a determinação de ser e de conseguir algo. Sou focada e quando quero, faço por ser e por ter!

Por vezes esbarro numas quantas pessoas que me fazem aumentar a admiração que tenho por mim, não porque seja mais, mas porque fiz por isso e nunca me detive numa incapacidade. Apetrecho-me diariamente com o que me servirá no futuro, mas vou saboreando cada presente, cada dia mais, para que nada fique por sentir, dizer ou concretizar, até o que não será imediato, mas que eventualmente chegará.

O meu mindset caracteriza-me não apenas pelo que digo, mas também pelo que faço, a mim e aos outros. Tenho clareza nas minhas atitudes e nada nem ninguém me desvia do que a idade, a viagem e a vontade já me ensinaram. Sou a condutora do meu destino até quando concedo algum tempo de antena aos que me fazem abrandar, primeiro porque lhes permito o tempo que levarão a surpreender-me e depois porque também aprendo com as suas incapacidades.

Andar por aqui é bem mais fácil do que pensam, mesmo que desafiador e com mais montanhas do que vales, mas quando chegamos ao cimo de uma, vemos todas as outras com mais clareza.

9.12.22

Carta de amor ao Universo!

dezembro 09, 2022 0 Comments

"Love letter"


Carta de amor ao Universo!

Olá a ti que tanto me ensinas e cuidas, mas também esbofeteias de cada vez que me perco de mim. Sei que sou apenas uma ínfima parte de todas as partículas que te compõem, mas que ainda assim importo. Sei que te devo o que sou e que é de ti que tudo me vem, o bom quando me empenho e o mau quando me desvirtuo. Tenho feito um percurso de muita aprendizagem e interiorização quanto ao que me cabe, mas sempre consciente de que receberei de ti o que for capaz de criar, doando-me. Tenho-te pedido umas quantas coisas e atribuo as minhas conquistas à tua disponibilidade, mas esta carta tem um fim muito específico:

Não temos conversado muito sobre o amor, não porque tenha desistido dele ou sequer o considere impossível de acontecer, mas porque me arredei da sua procura, procurando estar de bem comigo enquanto não chegar. Não me foquei demasiado na falta que até já estaria a sentir de alguém que me ligasse os botões, mas decidi que preciso de me focar no que também fará de mim uma mulher mais completa. Assim sendo, gostaria que te movesses para que pudesse finalmente esbarrar em quem me verá e entenderá sem esforços desmedidos. Quero, mesmo, ter por perto, no coração e na alma, alguém que faça sentido e que me mantenha focada nos movimentos que continuo a gerir para ser ainda mais e melhor. Preciso, hoje mais do que antes, de uma metade inteira, capaz, resolvida e determinada, porque não sei fazer, sentir ou querer em fogo brando. Desejo ser desejada, olhada e mantida pela pessoa que a minha aceitará de imediato. Espero pela tua contribuição e sabedoria para que tudo isso me chegue no momento que hoje sei ser certo.

"Cuidado com o que pedes", sempre ouvi dizer, mas é com total empenho e segurança que te peço para que uses de alguma magia, para que a vida que já vivo em pleno me traga UM amor que se transforme NO amor do resto da minha vida.

Espero ouvir falar de ti em breve e um obrigada de antemão.

Eu


7.12.22

Desistir também é opção!

dezembro 07, 2022 0 Comments

 



Uma mulher forte irá automaticamente parar de tentar ao sentir-se indesejada. Não reparará nada, ou sequer implorar, irá simplesmente afastar-se!
Ser forte não é uma condição, mas sim uma necessidade e um percurso e mesmo que por vezes nos consigam vergar, jamais voltaremos a ser quebradas. Andar por aqui, vivendo e aprendendo, obriga a que façamos o que apregoamos, de contrário tudo passará a ser em vão.


Será que fico à espera?

dezembro 07, 2022 0 Comments


De que forma nos podemos colocar em fila de espera, esperando que possamos ser verdadeiramente vistos? Onde podemos ir buscar a resistência e a crença na vontade dos outros em terem vontade de nós, desejando que não se demorem e que o atraso não nos faça partir?

O "jogo" das relações é o mais desafiante da vida, porque somos continuamente testados quando as certezas são mais distantes que a vontade de parar de duvidar. As emoções que nos envolvem perante os sentimentos do outro, parecem ter vida própria, mesmo que acredite serem sinais e alertas vermelhos, porque o nosso corpo, coração e alma sabem de tudo, sempre.

De que forma nos conseguimos diminuir para caber no mundo de alguém e que custos acarretam a desistência e a falta de amor próprio? 

Desistirmos de nós é um preço demasiado alto. Escondermos a dor, esperando que eventualmente alguém a leve, é tão ilusório quanto o amor que escolhemos sentir sozinhos e que não saberá ao sabor do simples e do real. Terminarmos os dias tão sós quanto os começámos, apenas pode significar que afinal o que dizemos sentir significa muito pouco. Pararmos a vida, o tempo e os momentos que teríamos que estar a viver para que alguém eventualmente os queira viver connosco, é esperar que o mundo gire ao contrário até que nos aceitem.

De que forma podemos voltar a ser apenas nós sem demasiadas mazelas?

5.12.22

E no que toca ao amor?

dezembro 05, 2022 0 Comments



No que toca ao amor acredito que andamos todos a tatear, caminhando com pés de lã, mesmo que com muita vontade, mas com igual sensação de medo e dúvida. Nunca parecemos saber o suficiente, nem qual o lado certo da pessoa que nos entra coração dentro sem pedir licença. Nunca encontramos forma de dar o bastante, ou talvez até o façamos em demasia, desequilibrando a já tão sensível balança das emoções. Nunca conseguimos respirar de alívio.

No que toca ao outro, à forma como pensa e com que intensidade, a lição é ainda mais dura e não raras vezes acabamos às apalpadelas, cegos de muita vontade, mas com tanto para aprender. Amar não basta. Dizer que se ama ainda menos. Mostrar que queremos tudo, dando-nos aos pedaços, nem sempre convence e não raras vezes também nós duvidamos até do óbvio.
No que toca ao amor, sermos nós parece ser pouco, mas termos quem escolhemos pode até derrubar o sabor que o sonho colocou na nossa realidade.
Quando foi que nos tornámos tão fracos, assustados, julgadores e incrédulos? Onde é que a única emoção real e simples se complicou tanto? O que planeamos ter no que nos resta de vida, para que finalmente possamos simplesmente ter amor, muito e todo o que merecemos? Quem nos tornámos enquanto parecíamos já ter tudo o que precisamos para sabermos quem somos e que tempo ainda nos resta para que paremos de perder tempo?