26.7.12

Heeeeelp!

julho 26, 2012 0 Comments

Com o verão tudo se adensa, até a vontade, já para mim sempre crescente, de ter contato físico, de derramar e de jorrar a minha sexualidade e sensualidade. Chega a ser doloroso conter-me, não procurar, não ter. A questão maior passa pelo, e quem? Sim, digam-me, onde vou eu desencantar alguém, que esteja na mesma sintonia física e apenas física, sim porque isto de estar só, sem companheiro, tem revezes. Agora estou a ouvir-vos gritar que todos os homens querem e desejam situações dessas, que basta eu pedir, yeah right! O problema é o que vem depois. Eles andam cada dia mais “mulheres”, não aceitam que queiramos exatamente o mesmo, que apenas procuremos satisfação física sem compromisso. Caramba, uma mulher precisa e quando não tem, lá chegam os armazenamentos de chocolate que tanto descompensam a linha e trazem satisfação tão efémera.

Nem sequer arrisco confidenciar há quanto tempo não sinto um corpo quente, um abraço poderoso, beijos apaixonados, roçar de lábios que seja, as mãos na espinha, sussurros nos ouvidos, olhares de cumplicidade… iiiiiih!! Até dói pensar e não tarda, ando a correr pela estrada em desespero a gritar, I NEED A MAN, FOR GOODNESS SAKE!

25.7.12

Uma Mulher e doze homens!!

julho 25, 2012 0 Comments


Feelme/Uma Mulher e doze Homens!


Tem sido uma experiência enriquecedora a todos os níveis. Estou nesta empresa há poucos meses, num cargo que por vezes me parece maior do que a minha capacidade e força. Há dias em que me acobardo, mesmo sem mostrar, e julgo que jamais estarei lá, no pico do profissionalismo que me é exigido, eu e a minha mania de ser perfeita, mas na verdade terei que ir com mais calma, assimilar tudo, aceitar incapacidades momentâneas e melhorar, melhorar!

Hoje tivemos um barbecue que fazem questão de organizar periodicamente, fomentando as relações, e adorei a sensação de os conhecer a todos um pouco melhor. Foram gargalhadas soltas com histórias mirabolantes, e o interessante é que em momento algum me senti tratada diferente ou com cuidado especial por ser a única mulher. Fiz parte do grupo e fui aceite. Têm-me visto como mais um elemento e acreditem é uma sensação fantástica, não sinto necessidade de me mostrar melhor ou mais, basta-me ser eu e tudo fica pacífico.

Sentei-me e vi-os organizar tudo. Comi tranquila e ouvi mais do que falei, soube-me bem a barulheira , o bater de garrafas e até bebi uma cerveja traçada com seven up. Não me apressei a regressar a casa, usufruí. Ok, no final ainda lavei qualquer coisita e organizei o refeitório, mas pouco mais do que isso. Eles estão bem habituados a serem os homens da casa!

Que sensação de conquista!!

julho 25, 2012 0 Comments



Eu viro-me reviro, chego a duvidar se o que faço e como faço está certo, mas quando vejo os resultados, surpreendo-me e encho-me de orgulho. Os meus meninos, alunos e alunas, passaram no exame externo da Universidade de Cambridge. Ufaaa!! Um ano inteiro de luta, para além de todos os outros em que os fui "massacrando", exigindo, aconselhando, mas sempre por perto, presente, preocupada, genuinamente preocupada e agora feliz com o que conseguimos todos.

Não queiram imaginar os tremores, o stress e no final os gritos de satisfação enquanto via os resultados na net. Que bom, faz tudo valer muiiiiiiito a pena!

Para o próximo lá irão mais, os percursos agigantam-se, não param, eles crescem e espero, sigam os caminhos em direcção ao sucesso. Eu vou ajudando o melhor que sei e posso!

23.7.12

A escrita e eu...

julho 23, 2012 1 Comments

Interessante a forma como agora vejo a escrita, antigamente escrevia algumas coisas, mas o grosso, o mais importante ficava na minha cabeça, a martelar-me, a pedir e a gritar que pusesse em papel tudo o que o meu interior guardava. Agora já não passo sem escrever, vejo a minha escrita como uma necessidade muito idêntica ao respirar e ao estar vivo! Os meus dedos deslizam rápido, por vezes à velocidade do pensamento e a sensação é maravilhosa, incrível, amazing, a de conseguir que nos vejam e saibam por palavras.

Agora não me imagino sem esta rotina que por vezes me atormenta e apenas porque não tenho capacidade de escrever tudo o que me vai dentro. Quando completo o “quadro”, quando publico os meus sons, as minhas cores, a minha visão do mundo, fico mais tranquila, tudo se encaixa e passa a fazer sentido.

Tenho noites quase em claro, em que sinto histórias que me matraqueiam, que querem tomar forma, ganhar vida. Não me tenho levantado para as escrever porque me encontro fisicamente exausta, mas elas, as palavras, não desistem e só se tranquilizam quando já estão no meu mundo e no vosso, sim, porque tudo o que faço tem como destino quem me lê e a esses, a vocês todos, obrigada, muito obrigada. Eu, por mim, tudo farei para que os vossos dias sejam um pouco mais preenchidos, sem falsas modéstias. Vou continuar a tentar colori-los a dar-lhes algum picante, muito sonho e sensações que espero mexam convosco, sempre!

22.7.12

Já pus na lista!

julho 22, 2012 0 Comments
Feelme/Já pus na lista!



Tem sido exactamente assim. Já pus na lista! A vida não espera, como vocês tão bem devem saber, e por consequência pus na minha lista as coisas que pretendo fazer e que prazer me dá riscar as que vou completando. No entanto, e porque sou uma "insaciável", ela parece continuar imensa, nã sei se serei demasiado ambiciosa, o que sei é que quero e quero e vou conseguir. No matter how long it takes!

Quero cuidar da minha satisfação pessoal e profissional, ver projectos a nascerem e a florescerem. Nós, as mulheres, temos uma enorme capacidade de fazer acontecer, de conjugar tarefas e de estar em diversas frentes. CHEGA DE ADIAR!

Sei o que quero, do que sou capaz, e o que ainda não souber vou aprender. Pronto!

Acabo mais rica, mais dinânima, mais de mim com tudo e com todos. É uma sensação única a de conquista, o de chegar lá, ao topo da nossa vontade. Experimentem!

21.7.12

I have a P.T.

julho 21, 2012 0 Comments




Rendi-me ao mundo dos personnal trainers e estou a adorar, o Artur é fantástico e jukgo que com tanto "espremer" perdi um milhão de calorias. As famosas abdominais que tanto me custam até pareceram fáceis. Demos umas corridas pela cidade e bem que pude ver olhares gulosos e invejosos do mulherio, é que o rapazito é um pão. Tonificado, grande, com um bronze e um sorriso aberto que faz cair os pombos na calçada.

Dá-me instruções precisas, não aceita recusas nem esmorecimentos, mas sabe exactamente o que o meu corpo aguenta e precisa. Começá-mos com dois dias por semana, mas hoje sábado voltámos à carga, logo pela fresquinha. Foi bom sentir que não estou totalmente fora de forma e que ainda consigo dar ordens ao meu corpo, porque ele cumpre e acompanha.

Não virei dondoca, mas decidi que cuidar de mim é uma prioridade e que todos irão beneficiar de me sentir bem por dentro e por fora. Convenhamos, ainda estou pelas curvas e não vá o príncipe aparecer de repente e eu não estar à altura. Eheheheheh!!

Hot inside!

julho 21, 2012 0 Comments

Conhecemo-nos através de amigos comuns, mas nem sequer simpatizámos de imediato um com o outro, achei-te demasiado calado e tu a mim demasiado segura. Quase não trocámos palavras nos primeiros dois encontros, mas olhávamo-nos com alguma curiosidade e começámos a acertar conversas. Tínhamos afinal muito em comum, éramos leitores compulsivos e admirávamos as palavras bem colocadas. Passaste a ser o meu analista literário, a pessoa a quem deixava, pela primeira vez e sem qualquer incómodo, ler o que escrevia até mesmo antes do meu agente.

Passámos um fim-de-semana só os dois, teimaste em acompanhar-me mesmo tendo-te dito que seriam dias de recolhimento. Tinha o livro para terminar e o frio que se fazia sentir naqueles dias de Dezembro levaram-me à minha casinha de eleição. Ficava em Manteigas, era de pedra, com uma lareira giganorme que aquecia do inverno, me revigorava, e me enchia dos sons do meu mundo. Sou uma solitária quando escrevo, preciso de silêncios ensurdecedores, de pequenos nadas que fazem o percurso da minha vida. Foi decorada por mim com tudo o que me permite ser eu mesma e tem uma áurea de criatividade, de misticismo, uma outra face obscura de mim.

Por vezes fazia intervalos, levantava a cabeça do teclado e vinha acarinhar-te, comíamos juntos, bebíamos o nosso vinho e dávamos beijos apaixonados, cúmplices, de quem se conhece há muitas vidas. Enrolados em mantas que eu mesma fizera com pedaços de tecidos de Cuba, do Ceilão e de muitos outros destinos onde me revi e encontrei, sem roupa, apenas com corpos sedentos que íamos alimentando num amor físico e emocional que jamais julgara possível.

Não sei como vamos ficar, não fazemos planos, não queremos assustar o destino, forçá-lo a nada. Por ora só queremos o tempo que nos couber e com ele multiplicar sensações, descobertas. Sabes-me bem, fazes-me bem…