30.3.15

É aqui e agora...

março 30, 2015 0 Comments
stoere blik


Escuta-me, menina bonita, porque mesmo não te tendo visto, não ainda, sei de quem já gosta de ti, se identifica e deseja ser desejado de volta. Amar é o que podes fazer de melhor, por ti e por quem te irá oferecer as sensações que agora, e por ora, apenas povoam os teus sonhos, por isso vais ter que parar de te esconder, de teres medo até da sombra e de procurares o que sempre desejaste. Podes, tal como todos os outros comuns mortais, almejar uma felicidade que passe até por coisas pequenas, e não permitas que ninguém te convença do contrário.

Queres que te diga como podes medir as atitudes, de que forma poderás perceber se o que te fazem está certo ou errado? Simples, se te deixa feliz e te permite crescer como pessoa e mulher, então está certo, de contrário...

Nós teremos, supostamente, várias vidas, mas não nos iremos recordar de nenhuma que já tenha passado, assim sendo, e partindo do princípio que apenas nesta terás a possibilidade de chegar lá, onde podes ter o que sonhas, a cada dia, então vive-a, usa-a, põe no teu passo e em cada um dos teus minutos, as pessoas certas, porque isso sim é o que precisas e te fará bem.

Acredita que és uma afortunada, porque se conseguiste que alguém passasse, e te visse, sentindo o coração mais cheio e a conseguir imaginar um futuro contigo, então segura-o, dá-lhe alento para que possa lutar por ti, corre menina bonita, porque se andares já não terás tempo, corre e sê feliz.

Eu irei estar atenta, e manter-me-ei informada dos teus progressos, eu estarei deste lado a torcer para que te libertes e possas sorrir, sem fantasmas, e nessa altura vou-te querer conhecer, ajudando-te, no que precisares e eu souber, para poderes simplesmente viver, e olha que viver é tãoooo bom.

Não desistas de ti, porque é aqui e agora que a tua vida começa!

Não posso ficar!

março 30, 2015 0 Comments

Fui pensando sempre no que faria se te reencontrasse, se pudesse dizer-te tudo o que me ficou engasgado, o que a vida, na sua correria diária me impediu, mas agora que estás bem de frente a mim, não me apetece perguntar nada, apenas olhar-te e perceber, sozinha, o que foi afinal que me marcou em ti.

Estás indefeso, não sabes o que esperar, talvez porque esperes tudo, sobretudo que eu me zangue, que me atire a ti, magoada, desesperada pelo afastamento a que nos votaste a ambos, mas vais certamente continuar a olhar-me, sem ter nada, nem ouvir nada e sem me conseguires ler, porque já não me apetece lutar mais, não por ti. Não me apetece implorar-te que me aceites, que regresses até ao ponto em que te conseguiria reconhecer e em que voltaria a perceber porque passei a amar-te daquela forma, sim daquela, porque de ti já só resta o que estou a ver agora e não consigo entender.

Estou a sorrir-te, para que te amenizes, para que consigas respirar e parar de achar que de mim só terás balas de fogo. Estou a sorri-te, conciliadora, livre, pronta para seguir viagem, para te deixar no lugar de onde jamais deverias ter saído, mas nem eu terei forma de fugir do que me foi reservado, e nem eu saberia como evitar quem dizia ter-me amado como esperava.

Não posso ficar, porque não quero e já não preciso. Porque resolvi tirar-te das entranhas e porque vou, finalmente, seguir viagem.

Não chegaste a falar, e agora já só consegues ver os meus cabelos ao vento, porque de costas para ti estou a seguir na direcção que não te inclui, é que não posso ficar, já não!

26.3.15

Falha minha!

março 26, 2015 0 Comments

Feelme/Falha minha!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Peço poucas vezes, muito poucas, e nem é contigo que tenho por hábito falar, mas quando os momentos de medos tão profundos me prendem ao chão, acabo a rogar-te que olhes por mim e pelos meus, que nos guies e me mantenhas a mim, forte e confiante!

Não duvido que a tua luz ilumina mais do que o Universo como o conhecemos, que a ti rogam milhões de almas famintas, sobretudo as que necessitam de quem lhes consiga estender a mão, assegurando-lhes de que tudo se ajeitará, de que as dores desaparecerão, e que tudo o que falharem entender acabará a ser aceite, lavando, mas já sem lágrimas, todo o mal de que padecem.

Raramente, te peço, que me leves até ao lugar onde me poderei sentir segura, com o coração tranquilo, a entender que existirão batalhas que terei de perder para vencer a guerra.
Raramente, me sinto, assim, tão frágil, e a desejar que os teus braços me apertem, e me digam para pousar a cabeça e descansar.
Raramente, te sinto, tão presente, que ao fechar os olhos te consiga ver, e entenda que estiveste sempre aí, que nunca me deixaste de olhar, cuidando para que fizesse as escolhas certas, mas entendendo todas quantas falhei, por ser demasiado pequena, por achar que dominava tudo, e por ainda estar a aprender.

Hoje acordei a precisar de acreditar em tudo o que me contaram sobre ti, e a pedir-te, silenciosa, que olhes por mim, uma vez mais, passando-me a força que preciso para manter tudo em pé, para ser também eu a que oferece abraços protectores, a que concilia lutas interiores, a que ama, determinada, com tudo o que sou, e arrastei até ao meu presente.
Hoje precisava de te conseguir ouvir, de sentir a tua presença, para simplesmente chorar, sem recear compaixão, perguntas e análises que nem eu consigo montar.
Hoje era de ti que queria ouvir as palavras sábias que terás para me passar, mas ouvi-las com uma voz, que só poderia ser doce, segura, porque eu sei que as sopras, sempre quando estou mais insegura, a cada dia mais cinzento, quando pareço ter perdido o caminho.
Hoje precisava que me abanasses forte, que me fizesses rir de mim, dizendo-me que estou certa, e que apenas preciso de saber parar, esperar, sem desesperar, para depois continuar.

Perdoa-me por favor, não te dar mais, não ser como sabes que consigo, perdoa-me, e dá-me, hoje, apenas hoje, o colo que não peço a mais ninguém, salva-me de mim mesma e mantém-me inteira, porque estou a precisar de voltar a casa!

25.3.15

Não quero, não consigo...

março 25, 2015 0 Comments
action, adult, blur

Não quero, não consigo sequer imaginar como seria ver-te com outra mulher, ver os teus olhos pousados numa outra pessoa que não eu, com o teu sorriso aberto, o mesmo que já sorriu para mim, vezes sem conta. Não quero e até me sinto arrepiar por dentro, de te saber a tocar outro corpo,  a saber que proporcionas prazer e que consegues, tu mesmo, tê-lo, sem ser comigo...

Não estou preparada, se é que alguma vez o estarei, para te saber a continuar, a recomeçar num outro lugar, tendo por perto quem te preencha os dias, quem tenha a tua voz, com todas as variações que ela carrega quando te sentes triste, ansioso, ou até excitado, quem te oiça dizer os "amo-te" que apenas queria para mim.

Não quero que te resolvas sem mim, que consigas seguir em frente, que já não me penses. Preciso de te manter comigo, porque ainda não desisti de te tocar, de te conseguir sentir, e de te beijar até que me peças para parar. Não estou limpa de ti, quero-te comigo, tanto, que por vezes deixo de funcionar, deixo de conseguir ver o que importa, o que já está aqui.

Não consigo entender porque me querem os outros e porque me abandonas-te tu, porque desististe de mim, e para onde foram todos os desejos e planos que dizias ter para me manter. Não quero receber o que me dão, porque não me serve, não me enche nem preenche.

Fica-me esta sensação de estar a tentar, o meu melhor, mas de continuar a falhar, de apenas conseguir o que me deixa mais em baixo ainda, com a sensação de que perdi o que não vou conseguir substituir. Não quero continuar assim, não consigo passar por ti sem te ver, e não preciso que me digam que vai passar, porque significaria ter desistido, ter aceite que não podes ser meu, e eu quero-te, muito, cada dia mais um pouco que o anterior, e certamente que amanhã mais ainda.

Não quero que me apagues, não ainda, dá-me tempo por favor, não consigo não consigo parar de te querer...

24.3.15

Impotência!

março 24, 2015 0 Comments


Fiquei sem poder fazer nada, sem te conseguir parar, ou impedir de ires embora para sempre, sentindo um vazio tão grande, e um medo de me vir a arrepender, como nunca experimentara antes!

Já me "matavas" os momentos em que me conseguia, ir  esquecendo, de que caminho sozinha, e de forma egoísta, mantinha-te, alimentava-te, na esperança de acabar a ver-te, deixando de me ter apenas a mim.

Vai ser difícil, já o está a ser, porque sei que te sentirei a falta, que daqui para a frente não voltarás a entrar na vida que te dei a conhecer, e nada, mas nada mesmo, voltará a ser como antes de ti, nem eu, nem tu, e tudo para quê e com que propósito?

Eu sei que terias que ser tu a decidir, e que não haveria outra forma, não para nós, mas precisava de ter o melhor dos dois mundos, queria-te por perto, a saber de que forma gostas de mim, a usarmos todas as infindáveis palavras com que nos expressamos. Queria saber-te desse lado, talvez por estar mais preocupada comigo, mas sejam lá quais forem as razões, não bastaram para te prender e "apagaste-me".

Estou estranha, num misto de impotência e de alívio, porque a verdade é que só poderia piorar, para ti, mas se tivesse que ser eu a decidir, ficarias mais tempo, ficarias comigo, e serias a parte mais importante dos meus dias. Nem acredito que o estou a admitir, e estou envergonhada!


23.3.15

Querer sentir-te!

março 23, 2015 0 Comments
Feelme/Querer sentir-te!Tema:Sentimentos!

Do que são feitas algumas relações, de que forma conseguem acertar-se, terem-se em comum, saberem do outro e conseguirem-no deixar bem?

Não imagino, nem visualizo, nada mais importante, do que ter do outro lado de nós, a pessoa com quem tudo faz sentido,  que sabe do que falamos, como sentimos quando nos falha tocar, e que quando nos toca, acabamos a afastar-nos de todos os outros, porque deixam de importar.

Queria sentir-te assim, gostava de ser a única pessoa que te fizesse mudar e acrescentar momentos, e que em cada um deles estivesses tu. Sabia-me bem conhecer o teu sabor e poder afirmar, com toda a certeza, que era a única, que sem mim não terias como mostrar-te, que sem mim toda a gente perceberia o que te faltava. Gostava de sentir que apenas eu importava, e que seria comigo e por mim que farias tudo o resto.

Ainda não desisti de uma relação assim, daquela em que o olhar consiga falar de tudo o que esperamos, e que o toque que se lhe juntar seja, apenas, para nos assegurarmos que mais nenhum outro poderá ter lugar ou fazer a diferença. Quero uma relação que me complete e que se me entre tão dentro, que nem o ar me faça falta. Espero que o esperes também tu, e que acabes a procurar-me como te procuro eu.

Eu sei de que forma te quero sentir, e que quando estiveres comigo, e em mim, não restarão dúvidas. Até lá, vou manter-me focada em encontrar-te, dando-te alguns sinais, mostrando-me, diáriamente, para que consigas chegar, para que, ao tocar-me, me reconheças!


19.3.15

Com MAIS de 40?

março 19, 2015 0 Comments



Com MAIS de 40? Quem disse que me sinto assim

Não faço a mínima ideia de que forma vim parar aqui, a esta idade que nem na minha cabeça encontro. Nada do que eu conhecia, sobre as mulheres para lá dos 40 e ponham para lá nisso, é a minha realidade e de muitas mulheres hoje. Conseguimos manter-nos mais activas e equilibradas, galgando anos apenas no documento de identificação oficial, porque a idade mental, essa vai-se simplesmente apurando, tal como os bons vinhos e a idade física, acompanha a nossa capacidade de nos mantermos simplesmente nós, independentemente da data de nascimento.

Quando tenho de referir a minha idade, não consigo deixar de ficar incrédula, wtf, parece que ainda ontem tinha 16 e só pensava em ler, e em não perder demasiado tempo com pessoas vazias, mas eis que, do nada, já sou mãe de 3 filhos enormes, com toda a responsabilidade que isso me trás, mas ao tempo, nunca perco demasiado tempo a dar "conversa" à idade que ainda não senti, em nenhum momento. Bem, das duas uma, ou amanhã acordo a sentir-me com 80, ou vou ser eternamente miúda, mas espero que não tonta e inexperiente.

Mesmo que por vezes sinta que já vivi umas quantas vidas, não consigo adequar a minha idade à realidade, nem me perguntem porque razão, se é que existe alguma.

Fui ali tentar ser crescida, mulher madura com 48 anos (ui, até dói) e já volto!