23.11.16

Estou oficialmente apaixonada!

novembro 23, 2016 0 Comments
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Eu digo, pronto! Sim é verdade, estou oficialmente apaixonada.


Ninguém me leva a sério, PUDERA, sempre fui a mais acérrima defensora da NÃO paixonite, sobretudo da aguda, daquela que se entra por nós dentro, tipo doença contagiosa e que para sair...
Isto de gostar de outra pessoa tem porras. Dá uma trabalheira, ocupa-nos o cérebro com muito pouca matéria aproveitável, mas tem outros encantos, OH se tem!

Acorda-se a flutuar, a pensar no dia que iremos ter com e para a pessoa que nos enche o coração. As cores intensificam-se e tudo parece encaixar-se de forma mais natural. O nosso rosto veste-se de um sorriso parvo mas que espelha bem a sensação, única, de ter connosco outro alguém, à nossa medida, que nos parece ter sido destinada.

Mais ou menos de 5 em 5 anos, pumba, apaixono-me FORTE, de caixão à cova, pronta para entregar a chave do cofre, para dizer o  código de multibanco e para juntar os trapinhos. CONVENCI-VOS? Eheheheh, sei que é quase Natal, mas pronto, já passei a fase do acreditar que o homem de barbas brancas chega pela chaminé. Tenham dó, estar apaixonado sucks, cansa e dá náuseas e enjoos matinais muito semelhantes aos provocados pela gravidez, mas se já nessa altura me medicava, imaginem agora...

Pronto, não quero ser desmancha-prazeres, apaixonem-se lá, o mundo precisa de contos de fadas para não ser tão cinzento, apoio-vos e voto a favor!

Tinha que comentar!

novembro 23, 2016 0 Comments

NADA mais errado. Sei que algumas frases conseguem fazer algum eco, abrir-nos a mente e ensinar alguns percursos, mas esta, NÃO MESMO. Na dúvida meus amigos, PERGUNTA-SEFALA-SE. Certamente que sabem que o que nos distingue dos animais, entre outras coisas, é a capacidade de verbalizar, o juntar de letras que tão cedo nos ensinam a fazer, mesmo quando ao escrevê-las matemos a língua, fazendo estremecer de incredulidade os que prezam os sons em forma de palavras.

Se estamos na era da informática, onde facebooksinstagramstwitters e mais que se tenham lembrado representam um papel tão importante na sociedade, por boas ou más razões. Se a necessidade de informarmos todos, sobre tudo, as horas de ida ao mictório, público ou privado, os amores, desamores, insultos e elogios, é TÃO grande, por que carga de água e com que explicação se remetem ao silêncio então, de cada vez que deveriam abrir a boca e só a fechar quando o outro entendesse? Pois! Será medo? Incapacidade de argumentação? Certeza da burrice, burrada ou calhoísse? ( não sei de existe, mas vem do calhau e apeteceu-me usá-la) Porra, juntem sílabas, gritem se preciso for, mas deixem que se continue. Abram alas, saiam da frente com classe, preservando aí sim a imagem, porque fugir é para os fracos, mesmo para os que não se entendem como tal.

Zangada eu? NÃO, impressão vossa. Ou será que perceberam pelas minhas palavras? Simples, não concordam?

22.11.16

Chocolate? Onde?

novembro 22, 2016 0 Comments



Há muito que não comprava chocolate e por consequência não o comia, percebi que afinal é possível refrear ansiedades e olhem que as minhas não diminuíram, mas decidi que eu é que tenho poder, eu é que me domino e não os outros e menos ainda algo que, mesmo sendo muito bom, não me pode superar. O tamanho da barra de chocolate representa a carência de uma mulher, sempre ouvi dizer, mas parece que a minha total dependência se tranquilizou. Que sensação fantástica de controlo, até do que parece simples.

Mas agora vamos lá a saber, como é que me estava a dar? Mal! Era o que mais me faltava, negar-me até este prazer. Se já quase não faço nada por mim, porque raio vou abdicar da única coisa que me deixa em ponto de rebuçado, mais doce do que o próprio chocolate e capaz de aguentar os chatos que proliferam por este mundo? Não vou e agora que até arrefeceu o tempo, embora lá lambuzar-me. Não me fiquei por uma barra. Que lixem as teorias sobre as carências, porque admito que sou e estou, tanto, que não sei se a coisa vai lá apenas com estas.

Chocolate? Onde? Quando oiço a palavra mágica todo o meu corpo se movimenta na direcção certa e sei sempre qual vai ser o desfecho. Enrolada no sofá, quentinha e bem acompanhada. Este, sei eu que não me abandona nem arrefece, muito pelo contrário. Quanto às calorias, bem, essas também as queimo quando corro e quando me zango. Não nos podem tirar os prazeres todos caramba, alguma coisa terá que nos manter capazes de levar com gente mais amarga que chocolate amargo. Já agora e só a título informativo, gosto muito dos de leite. Pronto, vou só ali e já volto!

Castigos!

novembro 22, 2016 0 Comments
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Se não escrevo. Se não me passo para as palavras, contando histórias que nem sempre serão as minhas, fico a sofrer de um castigo interior bem pesado e que me inflijo a mim mesma, sem que me aperceba e nada podendo fazer para o mudar. Passo pelas teclas do computador, toco-as de mansinho e depois tento distanciar-me o bastante para que possa continuar no resto da minha vida, mas nunca consigo, é uma relação para sempre e nesta nunca nos separamos, nem nunca nos zangamos, porque precisamos de nos ter e temo-nos sempre. Fico mais insuportável e difícil de gerir se não escrevo. É o meu castigo por ter mais palavras do que as que poderiam caber a uma só pessoa. É o Universo a dizer-me que tenho que aprender a dosear, no amor, nos sons, nos movimentos em tudo o que me faz estar aqui e agora a dar-vos de mim.

Se não escrevo, dificilmente ouvirão o que largo de forma quase desesperada, para nunca mais me pertencer. Se não escrevo não saberás o que penso de ti. Não partilharás o que sinto, como o sinto nem por quanto tempo. Se não escrevo a minha energia decresce, o meu olhar sobre o mundo inflama-se e acumulo sentimentos que depois se empolam ameaçando rebentar. Se não escrevo percebo que tenho um vício que jamais me sairá do sistema, até porque não tem cura, mas terá certamente efeitos secundários.

Se os meus castigos fossem todos assim, resolveria cada um com as palavras e certamente que seria sempre bem-sucedida, mais do que sou no amor!

Quem é que quero enganar?

novembro 22, 2016 0 Comments


- Ainda pensas nele?

Quem é que quero enganar? Claro que sim, sempre e a cada minuto, desde que o li, ouvi e tive.

Há coisas que saem do nosso controle, que estarão escritas nas estrelas, certamente que deverá ser algo superior a nós e que terá que acontecer. Serão testes ou simplesmente percursos que escolhemos e que nos levam inevitavelmente ao sofrimento? Seja o que for, aceito que só e apenas ele poderá desfazer o "feitiço", libertando-me ou dando-me tudo o que tenho sonhado, a dormir e acordada!

Tivemos sempre tudo para dar certo, mas hoje, mais confiante do que quero realmente, sei que nos encaixaríamos nos mesmos percursos e de forma natural.

Espero poder ter a oportunidade de lho provar, olhando-o nos olhos e ouvindo-o chamar-me de minha pequenina. Espero que ainda me tome nos seus braços e permita que o sinta e que o oiça respirar. Quero conseguir viver o que tenho pensando, diariamente, o dia em que estaremos de frente, de sorrisos incrédulos, enormes, mesmo que inseguros. Espero que desista de me fugir, que se encha de coragem e procure entender porque razão ainda não terminou. O tempo poderia voltar atrás, se ao menos nos déssemos tempo. Os relógios acabariam por parar e apenas nós passaríamos a pertencer ao agora, recomeçando.

Mas afinal quem é que eu quero enganar? Só se for a mim mesma?

Recebeste uma mensagem!

novembro 22, 2016 0 Comments



Recebeste uma mensagem! O poder das palavras é inquestionável. Podemos andar no nosso mundinho, atarefados com a vida que escolhemos e optando por não pensar, não ver e não ter, mas  sabemos que bastaria uma simples mensagem no telemóvel e pronto, tudo passaria a ser questionado e a nossa zona de conforto precisaria de ser alargada, outra vez.
Queria poder simplesmente querer. Queria estar onde me sinto feliz e ser eu, a mulher que vibra com palavras doces, sinceras, vivas. Queria sair do que conheço mas que não me completa. Queria deixar de lado a imagem da mulher “perfeita”, que nunca se excede, que pensa sempre e muito, antes de agir. Queria amalucar, endoidar e deixar-me ir. Quem me dera pensar diariamente que só terei esta vida e que na próxima, a haver, não me recordarei de nada e nada poderei mudar!
Tudo o que tenho e a forma como me tenho a mim, hoje e agora, devo-me a mim, mas também ao que passei a sentir por ti. Vais passar a ser o ponto de partida para tudo o que for construindo, mesmo que já não te tenha nem saiba como te recuperar.
E ainda dizem que o amor não move montanhas!

Amar dói!

novembro 22, 2016 0 Comments



Amar dói. Não deveria, mas na realidade o amor faz doer. Magoa mais vezes do que dá prazer, e tudo porque continuamos a olhar primeiro para  o nosso umbigo e a não permitir que o outro sinta e tenha apenas o melhor de nós. Somos dúbios, damos com uma mão e tiramos com a outra. Isso cansa e esgota!


Gostava de encontrar um homem que não cobrasse e que estivesse sempre lá para mim. Gostava de um amor que me considerasse a melhor, a mais importante, a que lhe dá o que necessita e a que não deve ser descurada.

Ainda sonho encontrar alguém com quem os meus dias corram tranquilos e alguém a quem não precise de me justificar, sempre, de cada vez que sonho, penso ou desejo. Ainda sonho com alguém que esteja sempre aqui, onde eu precisar, porque eu sei que consigo ser assim e se eu existo...

As relações são sempre complicadas e necessitam de constantes ajustes, no entanto continuo a achar que é tão fácil dar, fazer feliz e estar presente. Se amar dói, odiar dói bem mais e é totalmente contraproducente.

Se amar não doesse tanto, eu estaria pronta, agora mesmo para amar quem me amasse e certamente que também estariam vocês, sem tantos medos e capazes de sentir o que vale realmente a pena!