26.1.15

O que vou responder?

janeiro 26, 2015 0 Comments

                     
                     Feelme/O que vou responder?Tema:Sentimentos!
                 Imagem retirada da internet








































Já me pediste, ou melhor, insinuaste, que precisas de me voltar a ver e a ter. Estás de partida, uma vez mais, a distância irá deixar-nos como já estivemos a maior parte das nossas vidas, longe, afastados, um sem o outro.

Se vou? Sim, é certo que o farei. Precisamos de nos despedir e de terminar o que começámos há já demasiado tempo. Tu não sabes, ainda não, que perdeste importância, que a minha alma se libertou, que o teu olhar e sobretudo as tuas gargalhadas, já não me fazem arrepiar, apenas me permitem lembrar de ti, de tudo o que acabei a fantasiar, porque na verdade não existias daquela forma, eras apenas fruto da minha enorme capacidade de te amar.

Desta vez será diferente, o nosso sabor acabará agridoce, cheio do que desejávamos ter sido um para o outro, mas que a vida não deixou. Desta vez faremos amor mais devagar, com menos palavras, sabendo que não teremos mais de nós e que estaremos a fechar um ciclo, depois já nada restará, nem para dizer, nem para fazer.

Gostar de ti, assim, como já gostei antes, foi o que me mudou. Foste tu o responsável pela mulher que me tornei e isso jamais poderá ser uma razão para arrependimentos. Vou recordar, sempre, o nosso primeiro dia, a forma como nos olhámos, sentindo alguma saudade de tanto sentimento, de desejos que já nem acreditava possuir. Foste tu meu querido quem me trouxe de volta à vida, contigo reaprendi o poder da sedução, fiz uso da minha voz, a que todos dizem ser demasiado quente e poderosa. Tantas vezes te deixei completamente desejoso de mim, apenas usando os sons que saiam da boca que acabaste por não beijar as vezes suficientes. Transformei-me no que desejavas, fiz-me mais mulher para que me pudesses manter, não foi possível, mas parei de lamentar.

Vais partir uma vez mais, mas agora sei que não ficarei de coração apertado, sei que não me pertences e não vou esperar, nem mais um dia pelo que não tem como acontecer nesta vida.

Quando estivermos de novo juntos, uma última vez, vou-te soprar que foste de longe o maior amor que já tive e que agora já entendo porquê!

23.1.15

Podia ensinar-te!

janeiro 23, 2015 0 Comments

Grayscale Photography of Human Left Eye

Podia ensinar-te, podia, mas não o vou fazer, porque te cabe a ti cuidar de que sejamos nós um dia. A bola passou para ti e ou sabes as regras do jogo, ou ficaremos apenas na memória um do outro!

Nunca te pedi nada, nunca te disse que tinha que ser da minha maneira, porque sabíamos ambos que da tua não dava nem servia. Mas do que fugiste afinal? Que medos te assolaram? O que te impediu de apenas me olhares e provares o que tantas vezes disseste sentir? Não tenho respostas, não consigo entender, mas a forma como gosto de ti faz com que te deixe escolher o caminho, com a certeza de que não será o nosso.

Tenho pena, imensa. Tenho receios, uns quantos, sobretudo de não te voltar a ter e não me conseguir soltar para outro. De guardar, num qualquer canto, esta parte emocional que faz de mim uma mulher tão cheia de tudo, demasiado por vezes, tanto que lamento não ser mais fria, menos corpo e muito menos alma.

Tu sabes, eu sei que sim, mas não consegues mais, as tuas forças são bem mais pequenas do que as minhas, ou talvez não me tenhas sentido como te sinto e ainda estejas apenas no começo quando eu já estou para lá do final. Não posso nem devo entender tudo, mas conhecendo-me como só eu, sei que o que não explicar me ensombrará para sempre. Sei que o que for forçada a largar me magoará e consumirá. Sei, mas continuo sem poder para o mudar.

Se me pedisses, eu poderia ensinar-te. Se quisesses eu poderia mostrar-te como, mas restou-nos apenas o silêncio e ele diz apenas o que cada um quiser entender!

20.1.15

Foste amiga!

janeiro 20, 2015 0 Comments


Já somos um laço inquebrável, gosto da tua forma de Mulher do norte, curta e concisa, de gargalhada maravilhosa, de astral bem alto, mesmo quando o teu coração está apertadinho. Sabes, também eu tenho costelas do norte, talvez por isso me salte a tampa, de vez em quando, diga tudo quando devo, e quando até não deveria, seja uma bem disposta crónica e MUITO amiga de quem me trata bem e se importa comigo. Já como inimiga...

Sabes o que faço? Ignoro, saio fora, torno-me um fantasma e nada mais me poderá trazer à vida, não depois de ter sentido o pior dos outros. Não me vejas como intolerante, muito pelo contrário, eu tento e tento, viro e reviro, mas quando percebo que não consigo, que nunca vou mudar os outros, saio fora e vou à minha vida.

Ontem cuidaste-me, deste-me conselhos frontais, empurraste-me para a frente, quiseste que eu parasse de sofrer, mas como te expliquei, deixou de estar nas minhas mãos, nunca fui de querer relações mornas, de aceitar que não me amem como eu sou capaz de o fazer. Quero TUDO, espero TUDO e vou ter, não, claro, sem antes passar por lugares mais escuros e estreitos, mas o que fazer, eu não controlo o Universo.

Estás na minha vida por uma razão, por isso te acarinho e agradeço o cuidado e o tempo. Um dia vou-te devolver em dobro e vou esperar que também tu encontres a tua metade e que possamos partilhar mais sorrisos do que lágrimas!

19.1.15

Os anjos existem?

janeiro 19, 2015 0 Comments


Existe sim, quem tenha por destino ou função cuidar de nós quando mais precisamos. Eu mesma o faço, quase diariamente e talvez por isso também o tenha recebido em troca de há uns dias a esta parte!

Saber-te desse lado, sem demasiados pormenores, apenas com um "olá" que já me vai confortando e seguido de algumas palavras, poucas, mas que me permitem abafar os silêncios. Julgo que não terás noção do bem que me fazes, de como as tuas palavras, simples, desprovidas de intenções, por ora e porque não me abro demasiado, me fazem sorrir e já esperar por ti. Tudo chega quando é suposto e na altura em que mais necessitamos e como como nada acontece por acaso, aconteceste tu.

Existem sim, anjos, ombros, pessoas, seres, metades de alguma coisa ou de alguém, que correrão para nós sempre que a alma chorar, sempre que nos apeteça desistir. Agora e nos últimos dias tens sido tu, para mim, no futuro de alguém poderei ser eu outra vez.

Obrigada!

Quando será que me acontece?

janeiro 19, 2015 0 Comments

                         
























Quando será que me acontece? Quais as probabilidades, de também eu um dia aspirar a "algo" assim?

Caramba, nem mesmo constipada, num dia em que desmarquei as aulas porque me senti a mais miserável das mulheres, olhem o que fazem os micróbios, consegui imaginar-me a ter um homem assim por perto. Não me dão pica, os miúdos mais novos. Já me custa tanto aceitar os que com a minha idade ainda andam à procura do norte, que fará garotinhos cujos músculos do corpo são os únicos que exercitam, sem terem consciência de que o cérebro não está apenas a encher as suas lindas cabeças.

Cada um de nós terás as suas devidas propensões e mesmo sendo assediada, incompreensivelmente para mim, por homens mais novos,não os consigo levar a sério e não consigo evitar sentir-me mais mãe do que qualquer outra coisa.

Pronto, como nem tudo é mau e eu até que poderei bem vir a mudar de opinião, lá para os 70, por ora vou olhando e isso sim faz bem a tudo, até à pele!

18.1.15

Estar emocionalmente disponível...

janeiro 18, 2015 0 Comments


Estar emocionalmente disponível  não é tarefa fácil, não para mim que a cada dia subo mais um degrau e não tarda estou tão lá em cima que já nem olhar para baixo posso. Fasquias, pois, são uma valente merda para quem as tem, para quem deseja mais e não aceita migalhas, porque se houve lição que me ensinaram, e bem, foi a de gostar de mim muito e a respeitar-me.

Ainda não me sinto com vontade de me dar, mas vou olhando, de forma mais atenta, para quem ficou pelo caminho, mas não parou de insistir. É que, algures, poderás ter ficado "tu". Vou manter os modelos que construí antes. Vou afastar quem não se enquadrar e não vou ceder um milímetro se não me tocar à primeira. Por uns tempos serei EU em primeiro lugar, só quando te encaixares TU, então veremos como ceder e como permitir.

Sem pressas, mas preparada para me sentir tocada outra vez, porque o meu corpo pede, precisa e agradece. As portas que fechei lá atrás já não poderão ser abertar, veremos quem chega de novo...

16.1.15

Não tiveste cuidado...

janeiro 16, 2015 0 Comments


Não tiveste cuidado, nem comigo, nem connosco! Só deverias dizer o que se sentias realmente, porque de outra fora, em qualquer momento da caminhada, acabaria a soar a falso e depois ia doer, mas eu perdoo-te, faço-o porque assim posso continuar, encontrar o meu caminho e começar outra vez.

Quem quer que seja desta vez, terá que vir com legendas, sob as minhas instruções, sendo o que eu deixar, não porque me tenha tornado amarga, mas porque sei que da minha maneira funciona e amando como sei, é bom, faz bem e não magoa.

Estou quieta, já não olho para trás, deixei-te ir, era o que precisavas. Não me pertencias e agora também já não te pertenço eu. Acabou quando tinha que acabar, quando continuando só iria trazer palavras secas, dores impossíveis de suportar.

já suportei e sobrevivi a um desamor, a alguém que fugiu de mim, mas que acabou a regressar em força, quando já não queria eu, não precisava, porque me reconstruo, sempre, tenho forças para mim e para quem vier comigo, ou desista.

Não tiveste cuidado, mas apenas porque to permiti eu. Numa outra vida, quem sabe!