15.3.15

Saí de circulação...

março 15, 2015 0 Comments

Feelme/Saí de circulação Etiquetas: Me!
Imagem retirada da internet
Apaguei contas e deixei de estar onde alguns me esperavam. Agora sou apenas eu, outra vez. O final do ano lectivo está aí, não tarda, e com ele a viagem, não a da minha vida, mas a que a mudará por completo!

Vou-me expurgar, curar por dentro, deixar que as feridas sarem, mas sem qualquer mágoa, estou totalmente aberta a ajudar, como sempre o fiz, quem precisa de mim, e assim sei que terei a ajuda necessária.

Não quero ninguém a substituir-te, não me apetece, sequer, que se aproximem demasiado, e não tenho que continuar por esse caminho, porque preciso de voltar a ser a que importa realmente e a não me deixar levar só porque me dói.

Já estou de novo no casulo, como até dizia hoje o meu pai, mulher azeda, dura e enxertada, outra vez.

- Mas não há quem te adoce minha filha?

Pois, pelos vistos não há por aí gente com talento, e desculpem lá, mas não me parece que a culpa seja minha, eu sou a mesma, do início ao fim, NÃO, correcção, eu melhoro com o avançar do tempo, porque se peço mais é porque também consigo dar mais. Eu consigo ser meiga o suficiente para que a outra metade se conforte e se sinta no lugar certo. Eu consigo preocupar-me, genuinamente, com quem me faz falta e me preenche os dias. Eu estou sempre a cem por cento quando reconheço, e por tudo isto recuso uma culpa que não tenho.

Estas coisas levam o seu tempo, eu até o entendo, porque levei uns quantos anos a limpar da pele alguém que agora até me consegue fazer rir, com quem mantenho uma saudável relação, simplesmente porque deixou de me estar dentro. O teu tempo também virá, mas desta vez, e para que eu me reveja na força que digo ter, não usarei ninguém como tampa, não deixarei que o meu corpo seja tocado, nem a alma preenchida até que te tire completamente e aceite que não és tu, que nunca o foste, apenas o desejei eu e sozinha não adianta que queira porra alguma, porque não chegará e se chegasse eventualmente, nunca seria como preciso.

Saí de circulação, vedei acessos, fiquei temporáriamente, indisponivel!

Do que adianta...

março 15, 2015 0 Comments


Do que adianta ter alguém, uma relação, se não nos podermos ter realmente, olho no olho, com todos os toques que vão aumentando a intimidade, os pedaços de cada um e mudam tudo? A distância deixa de ter importância, se cada momento puder ser realmente acrescentado a todos os que se vão tendo, em passos firmes, fazendo perguntas e conseguindo as respostas que nos deixarão avaliar se para a frente é o caminho certo.

Gostava que já me conhecesses mais. Gostava que já tivesses feito todas as perguntas. Gostava que estivéssemos ambos do lado certo, que não fosse preciso erguer mais nada, apenas manter. Gostava de galgar uns quantos passos, de ter uma máquina do tempo e de andar, para trás e para a frente, a fazer os ajustes que se impõem nas relações novas. Gostava que pudéssemos ser, eu e tu, quem melhor soubesse que cada pedaço de vida que já vivemos e a que estaremos a construir, terá que passar por nós primeiro, sendo totalmente nosso.

Isto é tudo o que eu sinto que deveríamos ter, porque do que adianta estarmos os dois, se não estamos aqui?

12.3.15

Não posso dizer...

março 12, 2015 0 Comments


Que serás feliz para sempre, que tudo o que desejas e a forma como visualizaste a tua relação, vai durar e manter-se, assim, grande, proporcionando-te o que estás disposta a dar de ti mesma!

Nada é para sempre, tudo se mantém em "modo" descartável, de curta duração, na secção dos perecíveis. O que queremos, hoje, com, muita intensidade, na tentativa de que não nos magoem, demasiado, não poderá ser jurado manter, amanhã, em todos os outros amanhãs de que se compõem os teus medos, os teus desejos e sonhos.

Talvez o mais fácil fosse fugires, agora, já, sem olhares para trás, mas assim não viverias, não terias como saber do que é feito o agora, o que se sente para depois poder parar. Não ficarias com nenhum sabor na boca, não beijarias ate que se te faltasse o ar, não terias toque, nem um outro corpo, que se juntasse ao teu e te passasse emoções reais, misturadas de um prazer e dores que nos trespassam e atiram para lá desta vida, que nos provam o quanto precisamos que precisem de nós.

Se te dissesse o que já adivinhas tu, acredito que te fecharias, que escolherias o que te parece mais fácil, mas até que te conheço, um bocado, partes de ti, o que pensas quando tentas racionalizar o que deve ser puramente emocional, sentido e vivido sem redes, porque só assim vale a pena, e por te saber, não te vou dizer que é para sempre, mas que é possível, num dia de cada vez, devagarinho...

O que te posso dizer é que tentes, tenta, tenta sem desistir, de seres feliz, de teres quem que te queira ter, que nunca desistas de ti, e que não penses muito para além de um dia, de uma semana, que apenas te permitas fazer a diferença, que te dês uma oportunidade, duas, quantas forem precisas para continuares a tentar. Só te posso dizer que vivas, sentindo-te, porque isso sim vale a pena e é para sempre!

11.3.15

Não sei como me levanto às vezes...

março 11, 2015 0 Comments

Imagem relacionada


Não sei como me levanto às vezes, de que forma o meu mundo se consegue completar e fazer-me chegar até onde sou precisa. Depois de apenas 4 horas de sono, continuei a correr, para atender a quem se deixa fragilizar ao ponto de não se encontrar de volta. Fiz o caminho todo em silêncio, nem conseguindo juntar os meus pensamentos, sentindo que precisava de doar alguma da minha intensidade e força. Afinal sou tão resolvida que me assusta ver quem ainda se tenta encontrar e o medo dos outros entranhou-se-me tão dentro que dei comigo a ouvir-me respirar.

Ainda estou assim, meia-meia, com cada músculo do corpo dorido e a parecer que corri uma maratona, léguas e léguas de desaires dos outros, num percurso que não me pertence, mas que se cruza com o meu e do qual não terei como fugir. Já me fartei de agradecer hoje, por ser como sou, por tudo o que consigo concretizar, pelos desejos dos quais não abdico, pela minha capacidade de não me deixar partir, não em pedaços que não se possam colar de volta.

Não sei quem é esta mulher. Não sei quem sou, de onde vim e porque sou assim, mas sei, com toda a certeza, onde quero estar e a fazer o quê, porque querer tem-me bastado para não desistir, não de mim. Espero que alguém bem acima de nós cuide de todos quantos não se conseguem cuidar e que que os impeça de cair demasiado fundo. Eu farei a minha parte, porque se for essa a minha função,aqui, então eu aceito!

10.3.15

Será que sabemos?

março 10, 2015 0 Comments



Será que sabemos do que precisa o outro e de que forma lhe podemos acrescentar os dias, fazendo-os correr com mais cor e dizendo o que é suposto de forma a que se pacifique tudo o resto?

Que cuidado "largamos" em cada palavras com quem nos importa? Será que olhamos de forma atenta para quem nos olha de volta? Diremos, as vezes que bastam, tantas quantas encham as falta que acabamos a fazer, o que o outro deseja ouvir?

Quando me perguntam de que forma amo, respondo sempre que amo comigo dentro, inteira e sem precisar de subtrair nada, não agora. A cada ano sou uma nova mulher, uma que parece continuar a galgar milhas, aprendendo a não se segurar demasiado, dizendo e fazendo o que importa para ser o que basta a quem me consiga ter.

Não sei tudo, mas chego lá, porque quero, porque sei da importância de dar, de mostrar e de fazer a diferença, sendo diferente. Muito provavelmente não será suposto que saibamos tudo, mas vamos ter que nos elevar um pouco mais, até e quando for realmente difícil.

9.3.15

Falar contigo...

março 09, 2015 0 Comments
Woman in Red Black and White Plaid Holding Gray Concrete Wall
Feelme/Falar contigo...Tema:Sentimentos!

Falar contigo seria diferente, tal como o era ouvir-te pronunciar o meu nome, mas como não é mais possível, não agora, e quase que me faz desesperar, vou pedir-te sem sons que me oiças!

Não me deixes ir por favor. Segura-me contigo, forte dizendo-me ao ouvido que não adianta que siga por este caminho, o mesmo que me parece inevitável agora, porque és tu, porque me queres e porque precisas também de mim. Não me percas assim. Não olhes para o lado, porque tu sabes e sentes o que está a acontecer agora. Tu sabes que estou a desistir, que já estendi a mão para ser tocada por outro, mesmo que continue a desejar que seja a tua a prende-la. Fui desistindo devagarinho, sem muita determinação, mas entendi que deveria escolher o mais fácil, outro caminho que já não me leva a ti, porque o barraste tu, porque me impediste até de o visualizar e já não sei como se chega até a ti.

Não me deixes ir por favor, estou a implorar-te, a gritar por dentro, a chorar já sem lágrimas, que me mantenhas onde quero e só deveria estar contigo. Eu quis acreditar que ficaríamos juntos, que já não faltaria muito, mas percebi que o negavas, que não o querias tu, que o teu percurso teria que ser à tua maneira e por isso me atrevi a olhar para o lado e agora tenho medo. Eu sou mulher de um homem só, e se me for, nunca mais voltarei, mas é a ti que ainda quero, no agora e neste preciso momento.

Falar contigo seria diferente se ao menos falasses comigo... 

8.3.15

What must it mean...

março 08, 2015 0 Comments




What must it mean, to really and phisically lose someone?

I can feel it in my bones, the despair, the fear, the hepllessness, and it hurts, as much as it would, if I really lost you now!

Some people are meant to come into our lives, to stay, or simply to make a way for others, for new plans, new beginnings. They will eventually arrive, and there´s nothing we can do to stop it, nor should we, because they bring something, they teach what was lacking, and I want to believe that they make us stronger, by rebuilding our character and finally shaping us.

I lost you, back there, to life, to your concealed wishes, to your fears, lack of love, guilt, or any other similar shit, but I refuse to really lose you, because I am not ready, not just yet.

What goes around comes around, so I will know, I will have the chance to understand, it has happened before. Waiting is the option, for now, nothing else I can do. I can take it, as long as I don´t really lose you!