13.4.15

Friends come in huge packets!

abril 13, 2015 0 Comments


Friends come in huge packets! Não tens noção da falta que me faz alguém como tu, que me oiça sem me julgar, mas que me saiba dirigir, importando-se mesmo, como o faria o melhor amigo, ou um irmão de sangue!


Gostava de ter mais pedaços de ti, de poder usufruir do que certamente terás para me oferecer, da capacidade que tens de me veres para além do que vejo eu. Gostava que pudéssemos partilhar momentos que nos escurecem a alma, aclarando-a, para cada um, ajudando-nos a superar um mundo que parece, tantas vezes, demasiado cruel, para que lhe consigamos sobreviver. Gostava de te ter como um verdadeiro irmão, ou tão somente como a outra metade de mim, aquela que não preciso de esconder, nem de fantasiar, porque me entende, porque não precisa que explique o óbvio. Gostava de poder aprender com o que já viveste, não pela nossa distância em idade, mas porque és homem, e porque passaste pelos lugares de onde fujo, e porque já te deste, enquanto eu me mantive a passar ao lado do que sei fará de mim a mulher que vale a pena ter. Gostava que o tempo não nos levasse tanto e que fossemos, até ao outro, de cada vez que fizéssemos falta.

Mesmo que tenha chegado mais tarde, penso que viemos, ambos, quando nos precisávamos, por isso obrigada a ti, homem de alma grande e de um coração que não passa ao lado de ninguém que te saiba ver realmente!

3.4.15

O que vim aqui fazer?

abril 03, 2015 0 Comments

Parece que já o entendia, mas não com as palavras que me mostraram, não desta forma, tão certa, como tudo o que sempre considerei certo para mim!

Vim aqui aprender umas quantas coisas que já me esforço por melhorar, vim para ter a postura que me levaria até a ti, e foi por isso que chegaste, achando, logo no início, que eu subia mais alto do que deveria, mesmo que estivesse no lugar certo, achando que precisava de me saber misturar, de aceitar a pequenez dos outros, de não me fechar num mundo onde só caberia o que consigo, e que até é muito. 

Como tudo será sempre um percurso, estou a baixar-me mais vezes, sem me curvar, apenas na posição que fará com que o meu olhar toque os outros, para que pare de ver de forma distorcida, quem não consegue a minha clareza e rapidez de raciocínio.

Não duvidem que por vezes se torna difícil, que cansa parecer que se sabe tudo, cansa antecipar o que eventualmente chegará, sem ter forma de desfazer o que se fez. Será sempre difícil aceitar que eras tu, e que já tinha aceite a tua missão, aqui, comigo, mas perdendo-te tão rápidamente quanto te vi e percebi. Julguei que nunca iria deixar de me magoar, pela minha, aparente, incapacidade de te manter, porque a verdade é que não poderias ficar, já o sei agora, mas continua a ajudar muito pouco, continua a ser mais difícil do que não te ter reconhecido.

Eu digo sempre que quando entendo, aceito, e acabo a retornar aos lugares onde guardo as reservas de sanidade, de perseverança, de frieza e de toda a tranquilidade que necessito para apenas seguir em frente, para nunca deixar que me tentem parar, mas aceitar aligeira muito pouco, apenas me coloca de novo nos trilhos, o resto, todo o resto, caber-me-á a mim, uma vez mais, a restaurar.

Já sei o que faço aqui e já sei que tu e eu não ficaremos, já o sei, mas dói na mesma...


1.4.15

Mais música...

abril 01, 2015 0 Comments


Depois de ouvir o Rod Stewart a cantar "Have I told you lately that I love you?", fiquei a pensar em quantas pessoas conseguirão, a cada dia, dizer a alguém que a amam, e se serão as que bastam! 

Ter quem nos ame tanto que nos arranque a tristeza e nos encha o coração de felicidade. Ter a quem possamos dizer o que sentimos sem medo de interpretações e de juízos errados. Alguém a quem a nossa metade precise de manter reconfortada e que tudo o que possamos fazer ou dizer sirva para que tudo o resto se encaixe no lugar certo, amando de forma desmedida, sem recuar perante o que nos sai sem controle e de tão dentro que fará efeito imediato. Não é o que sonhamos todos? O que nos impede então?

Porque será que dizer amo-te parece vir com mais responsabilidade do que a conseguimos garantir? Porque teremos que pensar e repensar o que a razão não explica, apenas o coração e a nossa essência sente e deseja? O que nos impede de sermos apenas nós e felizes?

Não consigo deixar de me sentir triste, por todas as almas que apenas se deixam vaguear por este mundo e que se recusam a sentir tudo com a intensidade que nos é devida sem explicações. Por isso vou oferecer-vos uma pequena história que partilhou a nossa amiga de Luz, a Vânia, uma mulher deste e de outros mundos, sobre a felicidade e que reza assim:

Há uma lenda interessante sobre os deuses. Com medo do homem se tornar perfeito e não precisar mais deles, os deuses reuniram-se para decidir o que fazer. O mais sábio dos deuses disse: “Vamos dar-lhes tudo, menos o segredo da felicidade”. “Mas se os humanos são tão inteligentes, vão acabar por descobrir esse segredo também!”, disseram os outros deuses. “Não”, respondeu o mais sábio – “vamos esconder a felicidade num lugar onde eles nunca vão achar – dentro deles mesmos”.

Afinal parece que todos, mas todos mesmo, temos o que precisamos, dentro de nós, basta que paremos de questionar o que não tem forma de o ser e que apenas nos deixemos fluir, sentir e amar quem nos ama de volta, é tão simples que até se torna ridículo, mas quanto mais o penso, mas sinto que é totalmente verdadeiro, e por isso escolhi encontrar a minha felicidade para a partilhar com quem saiba mesmo o que significa! 




30.3.15

É aqui e agora...

março 30, 2015 0 Comments
stoere blik


Escuta-me, menina bonita, porque mesmo não te tendo visto, não ainda, sei de quem já gosta de ti, se identifica e deseja ser desejado de volta. Amar é o que podes fazer de melhor, por ti e por quem te irá oferecer as sensações que agora, e por ora, apenas povoam os teus sonhos, por isso vais ter que parar de te esconder, de teres medo até da sombra e de procurares o que sempre desejaste. Podes, tal como todos os outros comuns mortais, almejar uma felicidade que passe até por coisas pequenas, e não permitas que ninguém te convença do contrário.

Queres que te diga como podes medir as atitudes, de que forma poderás perceber se o que te fazem está certo ou errado? Simples, se te deixa feliz e te permite crescer como pessoa e mulher, então está certo, de contrário...

Nós teremos, supostamente, várias vidas, mas não nos iremos recordar de nenhuma que já tenha passado, assim sendo, e partindo do princípio que apenas nesta terás a possibilidade de chegar lá, onde podes ter o que sonhas, a cada dia, então vive-a, usa-a, põe no teu passo e em cada um dos teus minutos, as pessoas certas, porque isso sim é o que precisas e te fará bem.

Acredita que és uma afortunada, porque se conseguiste que alguém passasse, e te visse, sentindo o coração mais cheio e a conseguir imaginar um futuro contigo, então segura-o, dá-lhe alento para que possa lutar por ti, corre menina bonita, porque se andares já não terás tempo, corre e sê feliz.

Eu irei estar atenta, e manter-me-ei informada dos teus progressos, eu estarei deste lado a torcer para que te libertes e possas sorrir, sem fantasmas, e nessa altura vou-te querer conhecer, ajudando-te, no que precisares e eu souber, para poderes simplesmente viver, e olha que viver é tãoooo bom.

Não desistas de ti, porque é aqui e agora que a tua vida começa!

Não posso ficar!

março 30, 2015 0 Comments

Fui pensando sempre no que faria se te reencontrasse, se pudesse dizer-te tudo o que me ficou engasgado, o que a vida, na sua correria diária me impediu, mas agora que estás bem de frente a mim, não me apetece perguntar nada, apenas olhar-te e perceber, sozinha, o que foi afinal que me marcou em ti.

Estás indefeso, não sabes o que esperar, talvez porque esperes tudo, sobretudo que eu me zangue, que me atire a ti, magoada, desesperada pelo afastamento a que nos votaste a ambos, mas vais certamente continuar a olhar-me, sem ter nada, nem ouvir nada e sem me conseguires ler, porque já não me apetece lutar mais, não por ti. Não me apetece implorar-te que me aceites, que regresses até ao ponto em que te conseguiria reconhecer e em que voltaria a perceber porque passei a amar-te daquela forma, sim daquela, porque de ti já só resta o que estou a ver agora e não consigo entender.

Estou a sorrir-te, para que te amenizes, para que consigas respirar e parar de achar que de mim só terás balas de fogo. Estou a sorri-te, conciliadora, livre, pronta para seguir viagem, para te deixar no lugar de onde jamais deverias ter saído, mas nem eu terei forma de fugir do que me foi reservado, e nem eu saberia como evitar quem dizia ter-me amado como esperava.

Não posso ficar, porque não quero e já não preciso. Porque resolvi tirar-te das entranhas e porque vou, finalmente, seguir viagem.

Não chegaste a falar, e agora já só consegues ver os meus cabelos ao vento, porque de costas para ti estou a seguir na direcção que não te inclui, é que não posso ficar, já não!

26.3.15

Falha minha!

março 26, 2015 0 Comments

Feelme/Falha minha!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Peço poucas vezes, muito poucas, e nem é contigo que tenho por hábito falar, mas quando os momentos de medos tão profundos me prendem ao chão, acabo a rogar-te que olhes por mim e pelos meus, que nos guies e me mantenhas a mim, forte e confiante!

Não duvido que a tua luz ilumina mais do que o Universo como o conhecemos, que a ti rogam milhões de almas famintas, sobretudo as que necessitam de quem lhes consiga estender a mão, assegurando-lhes de que tudo se ajeitará, de que as dores desaparecerão, e que tudo o que falharem entender acabará a ser aceite, lavando, mas já sem lágrimas, todo o mal de que padecem.

Raramente, te peço, que me leves até ao lugar onde me poderei sentir segura, com o coração tranquilo, a entender que existirão batalhas que terei de perder para vencer a guerra.
Raramente, me sinto, assim, tão frágil, e a desejar que os teus braços me apertem, e me digam para pousar a cabeça e descansar.
Raramente, te sinto, tão presente, que ao fechar os olhos te consiga ver, e entenda que estiveste sempre aí, que nunca me deixaste de olhar, cuidando para que fizesse as escolhas certas, mas entendendo todas quantas falhei, por ser demasiado pequena, por achar que dominava tudo, e por ainda estar a aprender.

Hoje acordei a precisar de acreditar em tudo o que me contaram sobre ti, e a pedir-te, silenciosa, que olhes por mim, uma vez mais, passando-me a força que preciso para manter tudo em pé, para ser também eu a que oferece abraços protectores, a que concilia lutas interiores, a que ama, determinada, com tudo o que sou, e arrastei até ao meu presente.
Hoje precisava de te conseguir ouvir, de sentir a tua presença, para simplesmente chorar, sem recear compaixão, perguntas e análises que nem eu consigo montar.
Hoje era de ti que queria ouvir as palavras sábias que terás para me passar, mas ouvi-las com uma voz, que só poderia ser doce, segura, porque eu sei que as sopras, sempre quando estou mais insegura, a cada dia mais cinzento, quando pareço ter perdido o caminho.
Hoje precisava que me abanasses forte, que me fizesses rir de mim, dizendo-me que estou certa, e que apenas preciso de saber parar, esperar, sem desesperar, para depois continuar.

Perdoa-me por favor, não te dar mais, não ser como sabes que consigo, perdoa-me, e dá-me, hoje, apenas hoje, o colo que não peço a mais ninguém, salva-me de mim mesma e mantém-me inteira, porque estou a precisar de voltar a casa!

25.3.15

Não quero, não consigo...

março 25, 2015 0 Comments
action, adult, blur

Não quero, não consigo sequer imaginar como seria ver-te com outra mulher, ver os teus olhos pousados numa outra pessoa que não eu, com o teu sorriso aberto, o mesmo que já sorriu para mim, vezes sem conta. Não quero e até me sinto arrepiar por dentro, de te saber a tocar outro corpo,  a saber que proporcionas prazer e que consegues, tu mesmo, tê-lo, sem ser comigo...

Não estou preparada, se é que alguma vez o estarei, para te saber a continuar, a recomeçar num outro lugar, tendo por perto quem te preencha os dias, quem tenha a tua voz, com todas as variações que ela carrega quando te sentes triste, ansioso, ou até excitado, quem te oiça dizer os "amo-te" que apenas queria para mim.

Não quero que te resolvas sem mim, que consigas seguir em frente, que já não me penses. Preciso de te manter comigo, porque ainda não desisti de te tocar, de te conseguir sentir, e de te beijar até que me peças para parar. Não estou limpa de ti, quero-te comigo, tanto, que por vezes deixo de funcionar, deixo de conseguir ver o que importa, o que já está aqui.

Não consigo entender porque me querem os outros e porque me abandonas-te tu, porque desististe de mim, e para onde foram todos os desejos e planos que dizias ter para me manter. Não quero receber o que me dão, porque não me serve, não me enche nem preenche.

Fica-me esta sensação de estar a tentar, o meu melhor, mas de continuar a falhar, de apenas conseguir o que me deixa mais em baixo ainda, com a sensação de que perdi o que não vou conseguir substituir. Não quero continuar assim, não consigo passar por ti sem te ver, e não preciso que me digam que vai passar, porque significaria ter desistido, ter aceite que não podes ser meu, e eu quero-te, muito, cada dia mais um pouco que o anterior, e certamente que amanhã mais ainda.

Não quero que me apagues, não ainda, dá-me tempo por favor, não consigo não consigo parar de te querer...