1.8.15

É tão fácil enganar uma mulher!

agosto 01, 2015 0 Comments


É tão fácil enganar uma mulher. Consegue-se, sem muito esforço, deslumbrar outra pessoa, levá-la a olhar-nos com olhos diferentes, só teremos que a estudar, sobretudo se for uma mulher. Basta que saibamos com o que sonham, o que esperam dos príncipes encantados e não falo dos que vêm com pés de barro!

Homem que é homem sabe do que padecem as mulheres. As dores que as fecham ao mundo. Os beijos pelos quais anseiam e não parecem chegar de ninguém. Os momentos que desejam ver aumentados ao lado da pessoa certa, apenas ao lado, sendo abraçadas e cuidadas quando todos os outros acham que não precisam, porque elas já precisam de muito pouco. Agora são profissionais de sucesso, cultas, mas sempre no caminho de mais e mais. Viajam, determinam onde querem estar, na vida e quando, apenas continuam sem conseguir controlar os sentimentos e é aí que entramos nós.

Isto de por vezes ter que ser um filho da puta e de as usar em benefício próprio, não vem sem riscos, mas por mim continuo a querer corre-los. Caramba as mulheres são boas. Há-as de todos os formatos, e mesmo que usem e abusem dos implantes, são um regalo à visão e mexem-nos por dentro, permitindo-nos ligação directa com o único cérebro que nos interessa. Sim, esse mesmo!

Já as tive loiras, morenaças, de corpos delgados e voluptuosos, de cabelos longos e sedosos, a cheirarem a jasmim e a todas as outras flores que não conheço o nome. Das mais cultas às mais básicas, encontrei sempre denominadores comuns, o desejo de se despirem das máscaras que usam diariamente, e poderem ser apenas elas, confiando em quem escolheram, para se exporem a apenas um.

Se eu abrisse uma empresa de consultadoria emocional, sei que me iria dar muito bem, tal como os que viessem até mim, porque lhes mostraria o caminho. Não estou a dizer que somos todos lobos com pele de cordeiro, mas a verdade é que a haver bons, sobram muito poucos e não é preciso muito estudo para saber o que fazer para deixar uma mulher louca, pronta e deslumbrada.

Se metade das que já tive soubessem realmente quem eu sou e como as usei, quase sempre, mesmo tendo dado partes de mim, já não estaria vivo para contar, mas até que me arranquem a pele, vou continuar a ter quantas decidir e desejar! 

27.7.15

Arrumas o que não fica?

julho 27, 2015 0 Comments

Eu arrumo sempre tudo e todos que têm um lugar na minha vida, nem que seja dentro de uma gaveta bem fechada a sete chaves, não vá eu ter alguma curiosidade mórbida!

O parar, analisar, o ver com clareza e depois decidir, assusta muita gente. A vida corre tão rápido que alguns esquecem-se de a viver devagar, saboreando realmente as coisas, parando de reclamar, simplesmente porque não adianta, apenas atrasa e faz recuar demasiados passos para valer a pena.

Gosto de saber onde coloquei tudo e de que forma lá poderei chegar sem demasiado esforço. Gosto da sensação de poder prosseguir, não me agarrando demasiado ao que não tenho forma de mudar.
Não me interpretem mal, não desisto facilmente, a questão é que nunca entrego aos outros as minhas responsabilidades, até porque não adiantaria. "Queres bem feito, faz tu". Dá-me gozo perceber que fui eu a passar por todas as etapas, depois de as ter delineado mentalmente, procurando as minhas próprias soluções e não sacrificando mais ninguém para além de mim. Posso até levar algum tempo a arrumar mas mesmo não me esquecendo, deixo a água correr, fazendo o seu percurso natural. Tudo é passível de ser mudado, excepto a morte, porque para ela sim, perdemos mesmo.

Quando sinto que chegou o tempo, arrumo o que não pode continuar exposto e acabo a arrumar-me a mim também, naturalmente!

26.7.15

O meu Ying e o meu Yang!

julho 26, 2015 0 Comments


O Ying e o Yang. A subtileza e a suavidade em equilíbrio com o vigor e a determinação. Gostava de saber o peso de ambas em mim, e se existe forma de os equilibrar mais vezes, porque sou muito mais Yang e sinto que preciso de me suavizar um pouco, de não estar sempre à defesa, de permitir que me conduzam e que me convençam.

Para tudo na vida existem duas formas de estar, de sentir, de ver a vida e de a encaixar nas nossas antecipações. Não me imaginava num retiro, a ver-me por dentro, não até há muito pouco tempo, mas a verdade é que percebi que existe muito mais do que aquilo que vejo e sonho e que é importante que me sossegue para simplesmente usufruir.

Estou mais emocional e consigo aceitar que não tem que ser uma fraqueza, apenas um entregar de responsabilidades para que não as absorva todas. Não sou assim tão forte para que nunca precise de ser cuidada, também posso dar-me o direito de simplesmente me encostar e deixar acontecer, sem o meu controle e sem ter que opinar e analisar.

Sou sempre eu que me "curo" e que descubro a melhor forma de superar desafios, estando para quem precisa de mim. Por isso e nesta nova fase, vou ser eu a deslindar este mistério do equilíbrio e a desligar o meu complicómetro natural.

O meu Ying está em força, sobretudo para me ajudar a entender o que me recusava a aceitar. Agora já me sinto pronta para suavizar a minha determinação!

Na minha cara!

julho 26, 2015 0 Comments
Resultado de imagem para casal cara a cara

Diz, na minha cara tudo, sem receares a minha reacção, porque só me poderás conhecer assim, quando conseguires e souberes como me dizer TUDO, olhando-me bem fundo com esse sorriso malandro que consegues deixar a pairar nos teus lábios, para me impressionares e impressionas sempre!

Já sabias ao que vinhas, que tipo de mulher sou e que terás de me saber calar para que te oiça, inundando-me de palavras, falando-me de ti, do que sentes, do que esperas de nós, de que medos te assolam, mas terás que falar, porque se te fechares, se não me souberes iluminar a mente, não serás bem-sucedido.

Não sou uma mulher comum, até eu o sei, não significando que seja melhor, sou diferente porque quero e porque sei que desta forma terei mais para dar, muito mais do que toque e palavras, as tais que povoam o meu Universo. Não sou muito "normal" porque tive imenso trabalho para me conhecer e para saber, exactamente o que me move e o que espero da única vida da qual me recordarei.

Fala-me de ti. Conta-me o que viveste. De que forma te marcou o que aprendeste e como me poderás incluir para que nos possamos contar no futuro. Deixa-me entender se és mesmo tu e não receies nada do que trazes, se for teu eu saberei como o amar. Fica comigo, mesmo sempre que estiveres. Nunca permitas que eu te intimide. Puxa dos galões se tiver que ser, porque eu preciso de um homem forte e de convicções e que se mova decidido.

Não me escondo, nunca o farei. De mim terás sempre o que sou realmente, agora só precisas de te saber encaixar, mas fá-lo logo porque não sou paciente para os indecisos!

24.7.15

Eu, tu, ele e nós já somos demasiados!

julho 24, 2015 0 Comments


Mais do que dois já é uma multidão, mas por vezes estamos sem estar e mantemo-nos agarrados a fantasmas, mais ou menos reais, nos momentos supostamente importantes!

O que fazer quando somos todos juntos a fazer amor? E não estou a falar numa orgia, parem lá de revirar os olhinhos. É igualmente complicado de gerir e tem sempre dois desfechos, ou nos vimos mais depressa, ou NUNCA mais, nada, nadinha... Os cheiros, o toque, o enrolar de uma outra pele, o som e o tom de uma voz que não se adequa, tudo, mas tudo mesmo serve para nos transportar para a pessoa que realmente queríamos e ainda consegue despoletar todos os sentimentos que deveriam estar sempre presentes quando nos unimos fisicamente.

TANTA gente a padecer do mesmo, sei-o porque por mais do que uma vez já aconselhei algumas amigas a usarem o método da "viagem" mental, para suportarem o toque de quem há muito deixou de estar. É duro, é massacrante e mata aos poucos. Fazer amor é totalmente distinto de fazer sexo, podendo conviver ambos naturalmente, se estivermos com a pessoa que nos liga os botões, quem escolhemos e queremos na nossa vida, a não acontecer, chega como uma espécie de castigo e depois do "amor" chega a culpa, os castigos emocionais e o afastamento.

Enquanto não estiver totalmente livre e limpa, jamais juntarei o corpo a quem não me percorrer inteiramente a mente e o coração. Já me basta sentir assim a tua falta, lutando diariamente para te limpar de mim, a última coisa que preciso, é de fingir que me estás dentro, até porque não seria possível, o que tu tens não se reproduz e sentir-me tocada por outras mãos, consegue-me fazer arrepiar, no mau sentido, até em lugares que não sabia possuir. Enquanto fores tu, não será mais ninguém, depois logo se vê!

22.7.15

Aceitavas-te, a ti?

julho 22, 2015 0 Comments
Feelme/Aceitavas-te, a ti?Tema:Sentimentos!

Aceitavas-te, a ti?

Conhecem a expressão, "as carraças só são boas nos cães dos outros"? Pois é, quando os comportamentos provocam cansaço, amargura, dores que nos fazem sangrar, o melhor será sempre sair de cena, ou arriscar uma prisão emocional, com uma pena perpétua, e se até mesmo os masoquistas têm pavor à dor, que direi eu que não sou nada parva!

Eu brinco, brinco, com as palavras, aparento andar a pregar a moral e os bons costumes, mas também não sei tudo, sei apenas de mim, da forma como sinto, sei o que me magoa e desilude, sei o que quero e o que NÃO quero, mas não tenho receitas, porque não sei como mudar mentalidades, e nem como escancarar a porta para que consigam ver para além do nariz. Posso tentar, abanar estruturas, mas mais do que isso...

- Ela rejeitou-me e não me aceita de volta, o que posso fazer?
- Que tal comportares-te como um homem e admitires que não estiveste bem?
- Pedir desculpa, é isso que estás a sugerir?
- Se não sabes a resposta, ainda, como é que alguém te poderá ajudar?

Valha-nos a Nossa Senhora da Agrela, já vou parecer os meus avós e tios, mas a verdade é que acredito que o mundo está perdido. Já ninguém parece saber que papel desempenha na vida, e não está incluído o clubismo, ou as jantaradas com os amigos, estou a falar de coisas sérias, com substância e responsabilidade (outro palavrão dos difíceis), a responsabilidade come-se por acaso?

Cuidar dos outros, não os cilindrando, esquecendo de os ver quando não estão por perto, é um exercício quase impossível para muitos, mas com treino consegue-se. Vá lá, somos burros ou somos burros?

- Se conseguisses sentir na tua pele o quanto foste um valente filho da mãe, também te aceitavas de volta? Pois, bem me parecia...




19.7.15

"Lado a Lado"!

julho 19, 2015 0 Comments


Já vi o filme um par de vezes e acabo sempre na mesma choradeira, mas acontece apenas porque mesmo nos momentos mais injustos,percebo que a vida consegue oferecer-nos alternativas, basta que o nosso coração seja grande o bastante para que caibam os milagres!


É possível termos filhos do coração, amando-os como se fossem nossos, e apenas porque vieram de quem passámos a incluir na nossa vida. Neste filme podemos entender os laços que se unem em torno de duas mulheres, uma que teve o passado e outra a quem caberá o futuro, de duas crianças que mesmo num processo doloroso de perda, passaram a sentir que jamais ficarão sozinhos. Uma visão sobre as novas famílias e o papel dos padrastos e das madrastas

Termos a capacidade de incluir os que entram, mesmo que tenham vindo abanar as nossas estruturas, distinguindo o que é importante do acessório e unindo forças para um bem comum, faz-me acreditar no bom de todos nós, e em como uma vez amando alguém, ele ou ela permanecerá em nós e connosco para sempre.

Vale a pena ver, mesmo sendo forte para mães como eu, mas pode ser uma lição de vida, só é pena que tenhamos que estar em situações limite para realmente aprender alguma coisa. Interpretações fabulosas de Susan Sarandon e de Julia Roberts!