26.10.15

Casar ou não casar?

outubro 26, 2015 0 Comments
With a unique combination of French and Japanese lace, paired with a flattering fit and a statement low back, the Inca is an unforgettable, signature GLL gown. #weddingphotos


Já estou a menos de 1 ano da previsão feita por alguém, na qual me casaria, MESMO, aos 50. E por MESMO ela entendia uma enorme boda, com tudo a que uma mulher tem direito. Na altura acho que até lhe esbugalhei os olhos, acabando a rir-nos à gargalhada, todo o caminho de volta, eu e a minha amiga Sara.

Ora então vejamos, aqui a Je, que em nova, quando supostamente deveria acreditar nos príncipes e nos castelos, nunca teve qualquer sonho que envolvesse vestidos de noiva, com ou sem véu, bouquets de flores da época e mais toda a parafernália de que é feita a boda, com muito antes e pouquíssimo depois, era aos 50 que amalucava. A acontecer autorizo já, publicamente, a que procedam ao meu internamento compulsivo.

Pronto, já brinquei com a situação, agora vou falar a sério. O que me poderia afinal fazer embarcar numa decisão tão pouco entendível, pelo menos para mim?

Um amor assolapado?
Palavras bem usadas, daquelas que me impedissem de argumentar?
A curiosidade, tardia, perante o novo?

Não faço a menor ideia, mas também já não falta tanto quanto isso para confirmar. Será que te vais declarar, mesmo, e dizer que só me queres se estiver com uma enorme anilha, brilhante, daquelas que se detectam a quilómetros? Já vi tanta coisa e ouvi mais umas quantas, que o melhor mesmo é que fique caladinha e quieta no meu canto, porque ainda arrisco a que alguém, "saque" deste post e mo esfregue na cara.

- Ora com que então não te casavas!


Lugares públicos = excitação!

outubro 26, 2015 0 Comments


Lugares públicos = excitação! NÃO obrigado. Não me atrai de todo, nem estimula a libido fazer sexo em lugares públicos. Chamem-me lá o que quiserem, mas eu não preciso de me expor ou de espicaçar a sorte, fazendo o que apenas aos dois diz respeito. Sim, também aí sou conservadora, dois é um bom número.

Não vejo qualquer conveniente, é incómodo, impede-me de me soltar, fico mais mecânica, e desconfiada, por isso ninguém sai beneficiado. Há quem adore, e também quem o faça por falta de alternativa. Certamente que andam todos tão aborrecidos com o raio das suas vidas, que precisam de estímulos externos para se estimularem. Quando se é novo, sem lugar fixo para as tão desejadas quecas, que depois vão apelidar de monumentais, tudo mentira, ainda se entende, porque senão vejamos, por norma é num lugar minúsculo, desconfortável, em que se tem que tentar esquecer a dor do manípulo que se mete no meio, ou da perna que teima em adormecer, tenham dó, sexo até pode ser, mas como até para isso sou exigente, ou é num lugar onde tenha direito a TUDO, ou então faço-o eu mesma, obrigada.

Sou esquisita? Que seja, mas para mim sexo tem que vir embrulhado em emoção e com um ambiente que puxe alguma loucura saudável. Tem que ter cumplicidade, conforto, nem que se escolha ficar no chão, mas alternativas bem mais adultas. Sabem, é que eu pessoalmente só uso as pastilhas elásticas para ter um hálito mais fresco, não para parecer uma adolescente e muito menos para parecer uma vaca a comer erva. Perceberam a analogia?

Pronto, eu vou ser condescendente e até algo maternal. Sejam lá felizes à vossa maneira, comam e sejam comidos onde vos der na real gana, mas não me venham falar em boas performances.

Lugares públicos, à coelho, "vai ser bom não foi"? Naaaa...

24.10.15

Um desgosto de amor...

outubro 24, 2015 0 Comments
Feelme/Um desgosto e amor...Tema:Sentimentos!

Um desgosto de amor é um desgosto de amor, e por vezes vem tão forte e avassalador, que nos rouba até a vontade de viver. O que fazer? Contrariar. Encontrar novos hobbies, procurar os amigos, fugir dos silêncios, caminhar, usufruir do sol (abençoado sol que ainda vamos tendo no nosso país), tudo e tudo que nos permita fazer o luto e continuar.

Não existem fórmulas mágicas, mas o que já vamos sabendo, é que as dores dos amores quebrados nos trazem doenças associadas, e não apenas do foro psicológico. Cuidado com a forma como escolhem olhar para quem vos "deixou", é aí que reside a meia cura. Nada de nos lamentarmos, de arriscarmos o foco no errado, no que deixámos por dizer ou fazer, ou até no que fizemos em demasia. O passado está lá mesmo, no passado, e nada do que fizermos, agora, o poderá mudar. Vai daí, mudamos cada presente e antecipamos cada futuro, dia a dia, porque cada um será mais um bálsamo para a nossa cura.

Os desgostos de amor estão a multiplicar-se a uma velocidade vertiginosa, e apenas porque escolhemos entregar as nossas vontades e sonhos à outra pessoa, mas não lhe cabe a ela sonhar por nós, ou viver o que teríamos decidido ao longo da vida. Ter ao nosso lado quem escolhemos, passa por usufruirmos em comum do que pode e deve ser partilhado, mas mantendo a nossa essência, nunca desistindo de sermos nós e usando o que temos e sabemos para nos enriquecer enquanto dois.

"Olhem para ela a achar que sabe tudo e que encontrou a semente da felicidade"!

Nada disso, estou apenas a usar da experiência, a olhar de forma crítica, mas construtiva, para o que fiz, para o que desejei e para o que aprendi. Vamos sempre continuar a ser duas pessoas, com tudo o que carregamos, isso não é negociável.

Eu + Tu só poderá ser igual a um Nós bem mais completo.


22.10.15

(In) felizes para sempre!

outubro 22, 2015 0 Comments

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Tenho um amigo com um casamento tão perfeitamente perfeito, que as quintas-feiras servem para o aperfeiçoar ainda mais, quando tem os alegados jogos com o grupo de sempre, jogos que incluem a não menos perfeita amante de longa data, também ela num casamento de uma perfeição que até dói. Quando os respetivos estão em público, amam-se e respeitam-se para além de qualquer dúvida. Todos nós ao redor ficamos em tal transe, que quase voltamos a acreditar, piamente, na instituição casamento.

Alguns, obviamente que para manterem tamanha perfeição, vão precisando de algumas injeções de ânimo, por isso dão uns assaltos a "capoeiras" alheias, provocando no percurso os galos dominantes, acham eles, e arriscando a que se decidam a terminar com a perfeição de todos os perfeitos.

A amiga da minha melhor amiga já desistiu de se mostrar perfeita, pelo menos para algumas de nós e sempre que lhe permitimos, porque temos que estar em sintonia, vai-se escapulindo da gaiola, tudo menos dourada e dá umas valentes quecas, seguindo à letra o kamasutra, com o amigo do marido da minha outra amiga, aquele de quem a mulher diz raios e coriscos e a quem acusa de nem usar o que Deus lhe deu, da melhor forma. Epá, entretanto perdi-me, é porque acho que estava a falar de casais perfeitos. Puta que pariu tanta perfeição, vão lá ver que foi por me sentir uma incapaz no meio de tanta coisa bem feita, que acabei separada e sozinha?

Considero que este post não terminaria se me pusesse a falar de mais uns quantos perfeitos que até arranjam formas, bem perfeitas, de nem se encontrarem no sofá. Vão apenas dividindo casa, tachos panelas e declarações de IRS, porque as estes (finanças) não podem enganar, de contrário acabavam-se as férias perfeitas, mesmo que "separados", pois é nesta separação perfeita que vão enganando, ou não, os que escolhem acreditar que um dia receberão o Sr. perfeito para ser o leal marido, juntando trapos, again, mas já arregalando bem o olho, não vá a perfeição voltar-se a instalar.

Bolas que até fiquei cansada, e não fosse do tipo animado e positivo, acabava deprimida com tanto que têm os outros e me parece faltar, perfeição, bem entendido!


Life sucks sometimes!

outubro 22, 2015 0 Comments


Life sucks às vezes sim, mas temos que a engolir assim mesmo, como se fosse um remédio bem amargo, mas com uma qualquer bebida açucarada, o palato restaura-se e pronto, que venha a próxima!

Será que a vida é imprevisível? Não me parece, porque recebemos sempre o que damos e na maioria das vezes numa proporção assustadora, porque ela cobra-nos e arremessa-nos com toda a trampa com que a fomos presenteando. "Cá se faz..." e que ninguém duvide.

Quando sabemos o nosso lugar, quando estamos disponíveis e atentos, quando semeamos na época certa, cuidando do solo, regando e fertilizando, a colheita será proveitosa, mesmo com os temporais pelo caminho. O contrário, o desligar do que aparentemente não é problema nosso, trará mais tempestades, com raios e inundações à mistura.

A vida é aproveitar ao máximo cada pedacinho de cor e de luz. Olhem que dia maravilhoso está hoje. Quantas vezes já olharam o céu, ou aquela montanha próxima, ou monumento pelo qual passam tantas vezes sem ver? Agradeçam, sorriam do nada, recordem-se dos momentos bons, telefonem a quem amam, partilhem fotografias de felicidade e sejam felizes caramba, hoje e agora.

A vida será sempre o que fizermos dela e tal como nos amores, só seremos amados convenientemente quando aprendermos a amar!


21.10.15

Tiques pequenos e grandes!

outubro 21, 2015 0 Comments
Poli


Tiques pequenos e grandes. A forma como estamos com os outros, ou apenas connosco, nem sempre é algo que nos faça pensar, mas a verdade é que a qualquer momento alguém estará por perto para o analisar. Por norma sou mais metida comigo quando circulo pelas ruas sou eu mesma, sem ver ou sentir quem quer que seja, estou no meu mundo, seguindo um plano, mas fazendo muito pouco caso dos que estão. Não porque não me interessem, mas porque também preciso de momentos apenas meus, daqueles em que não terei que ser questionada, em que os olhares, venham de que lado for, me tocarão muito pouco e importarão ainda menos.


Hoje diziam-me, bem cedo, que ontem eu caminhava qual sonâmbula, sem ver, nem sabendo que estava a ser vista, com uma aura, dourada, impenetrável e que queimava.

"Deixem passar quem vai na sua estrada.
Deixem passar Quem vai cheio de noite e de luar. Deixem passar e não lhe digam nada. Deixem, que vai apenas Beber água de Sonho a qualquer fonte; Ou colher açucenas A um jardim que ele lá sabe, ali defronte".


Falou assim quem acabou a perceber que na verdade tenho um lugar no qual me refugio, passando por onde passam os outros porque terão que lá estar, mas sendo apenas eu!