30.10.15

As músicas que apenas eu escuto e escolho!

outubro 30, 2015 0 Comments

                                       
                                                     






















   














As músicas que apenas eu escuto e escolho, não precisam entender do que entendo, não têm que olhar para o mesmo lado, nem ver o que vejo, agora e sobretudo já não preciso que precisem de mim.

Quando escolho as minhas músicas, sei que as vou dançar sozinha, à minha maneira, com as luzes suaves a beijarem-me o corpo que sei mover, acompanhando o som que chega e se me entra dentro. Já não sou a mesma nem poderia, porque a cada dia mais umas horas se acrescentam às minhas e passo a inalar mais um pouco de sabedoria, não porque queira saber mais do que tu, e do que tu, mas apenas porque agora já sou apenas eu a dançar as músicas que escolhi, a saber o que sei de mim.

A sensação que precede o fecho, o fim, é tão quieta, tão natural e certa, que quase me sinto a flutuar. Estou tão livre que poderia saltar de um penhasco, e mergulhar num qualquer mar, sem ter medos, sem conseguir ver o fundo, mas sabendo o que esperar.

Quem me poderia levar agora e quem teria forma de me despertar de mim? Ninguém, porque mesmo que me conseguisse amar, não o faria melhor do que eu. Não sei se será triste, se acabei de dizer adeus, de costas sem precisar de olhar e que me olhem, sei apenas que as músicas sou eu que as escolho!



O que é que nos seduz?

outubro 30, 2015 0 Comments


O que é que nos seduz? Ser conquistada dá muito gozo, é um período onde vale tudo e no qual esperamos que o outro se supere. Vamos analisar cada pormenor, reparar até nos mais pequenos e dar importância ao que parece ter realmente muita. Nada mais influenciador de uma auto-estima em alta, do que sabermos que nos desejam, que fazem o que quer que seja para que possamos pelo menos devolver um sorriso. Lá voltamos à história do caçador e caça, mas desta vez a presa anda aos pulinhos de contente.

O que nos seduz varia de mulher para mulher, obviamente. Para algumas serão os presentes caros, as idas a bons restaurantes, flores e o que o dinheiro do dito cujo puder comprar. Não deixa de fazer algum sentido, se não der em nada, pelo menos deu frutos. Para outras, serão as palavras doces, o ar de galã de cinema, gingão, com um olhar matador, de quem já viveu e sabe muito (acabei de sentir as costas a arquearem, acho que até me arrepiei em sítios que não sabia existirem, mas adiante). Temos ainda as que acreditam no Pai Natal e que consideram, não que ele vá chegar num trenó, mas que esteve casto e determinado em encontrar a mulher da sua vida, a ELA, claro.

Eu tenho que confessar que comigo mais depressa morrem após a segunda palavra mal proferida, do que me conquistam com cartas já muito usadas. Não me deslumbro com pouco e o meu muito não se enquadra aqui. Já perceberam porque estou sozinha ainda? Continuo a dizer que querer alguém não é um jogo, não para ser jogado de forma a que se possa arrecadar louros no final, por isso conquistem-me pelo que são mesmo, não me abanem com nada que não passe pelo vosso carácter e interior, porque do resto trato eu.

O que nos seduz, a umas e a outras, daria um livro de 800 páginas, e continua a ser um enigma para mim a forma como olhamos para nós primeiro e só depois para o outro, no entanto, quem souber e conseguir viver com isso que siga a jogar, até porque nem sempre se perde!

Mulheres difíceis!

outubro 30, 2015 0 Comments
makeup inspo Jenny Watwood | model | 01 | closeup | glamor | lookalike : Liv Tyler | ram2013:


Mulheres difíceis! A avaliação por si só já é difícil, ou nem por isso, certamente que os homens terão muitos adjectivos para usar e as mulheres ainda terão bem mais. Vou referir alguns dos que considero, MESMO difíceis de gerir:


. A indecisa - putz que por vezes até dói. É para comprar roupa, a que acaba a experimentar 3 mil vezes. É para se decidir a que horas começar, quando sair, o que fazer e como se organizar. É até para se certificar do que já parecia ser uma certeza. Pobre do homem que tiver uma mulher assim.
. A picuinhas - até estou a suar só de pensar - "Eu é que sei", é o seu lema de vida. Nada está bem feito se não tiver sido feito por ela, a melhor comida é, obviamente, a dela, repara até no que só estaria à vista de uma lupa, nunca relaxa e nunca para de argumentar.
. A medricas - tem medo até da sombra, vê fantasmas dentro do armário, sonha, ou melhor, tem pesadelos sobre situações que não lembram ao diabo e nunca arrisca sair da sua zona de conforto, não venha  de "" o bicho papão.


Querem pior que isto? Combinem as 3 numa só e depois comentem. Ainda dizem que os homens têm vida fácil. Cá por mim deveriam elaborar um inquérito e pedir às novas candidatas que o preenchessem, porque a haver só que fosse um destes itens, o meu conselho era que desatassem a correr para BEM longe.


As mulheres têm uma tendência natural para complicar, sobretudo o que não entendem, por isso o meu próximo conselho ao mundo masculino é que falem sobre tudo, usando todas as letras, sem vacilar e sem muitos engasgos, de contrário estão lixados com F e vão ficar a marinar num mesmo assunto para o resto das vossas vidas. Scary, right?




28.10.15

Happy wife, happy life!

outubro 28, 2015 0 Comments


As mulheres, que são sobretudo esposas e mães, têm um enorme papel no bem estar e felicidade da família, isso é um facto incontornável!

Uma mulher feliz, realizada, de bem consigo, proporciona uma luz que todos acabam, inevitávelmente, por seguir. Ela, nós, sabemos como fazer acontecer, como planear e executar, mas, teremos, naturalmente, que ter conseguido o nosso próprio lugar na vida, porque uma mulher magoada, destemperada, com dores invisíveis, mas muito vincadas nela, provoca uma tempestade que nem o sol consegue terminar, e todos, mas mesmo todos à sua volta, acabam a sofrer, e sem fim à vista.

Eu costumo dizer que uma mulher é o pilar de uma casa, e baseio-me sobretudo no exemplo próximo, o da minha própria mãe. Sempre que ela não está bem, e em todas as fases da sua vida, não apenas agora que é mais velha, o clã ressente-se e estremece perante a inevitabilidade.
As mulheres vieram moldadas com uma força que não se explica, mas que nós sentimos, bem dentro e quando não acontece, valham-nos todos os anjos e santos.

Mulheres felizes precisam-se, cada vez mais, para ajudarem a contornar a crise, a falta de amor generalizado, os sonhos quebrados, motivando tudo e todos, mas estando elas no leme. Não tenhamos dúvidas nem peneiras, já está tudo mais do que provado. Vai daí, cuidem melhor das vossas e sejam felizes com toda a felicidade que vos irão proporcionar.





26.10.15

Casar ou não casar?

outubro 26, 2015 0 Comments
With a unique combination of French and Japanese lace, paired with a flattering fit and a statement low back, the Inca is an unforgettable, signature GLL gown. #weddingphotos


Já estou a menos de 1 ano da previsão feita por alguém, na qual me casaria, MESMO, aos 50. E por MESMO ela entendia uma enorme boda, com tudo a que uma mulher tem direito. Na altura acho que até lhe esbugalhei os olhos, acabando a rir-nos à gargalhada, todo o caminho de volta, eu e a minha amiga Sara.

Ora então vejamos, aqui a Je, que em nova, quando supostamente deveria acreditar nos príncipes e nos castelos, nunca teve qualquer sonho que envolvesse vestidos de noiva, com ou sem véu, bouquets de flores da época e mais toda a parafernália de que é feita a boda, com muito antes e pouquíssimo depois, era aos 50 que amalucava. A acontecer autorizo já, publicamente, a que procedam ao meu internamento compulsivo.

Pronto, já brinquei com a situação, agora vou falar a sério. O que me poderia afinal fazer embarcar numa decisão tão pouco entendível, pelo menos para mim?

Um amor assolapado?
Palavras bem usadas, daquelas que me impedissem de argumentar?
A curiosidade, tardia, perante o novo?

Não faço a menor ideia, mas também já não falta tanto quanto isso para confirmar. Será que te vais declarar, mesmo, e dizer que só me queres se estiver com uma enorme anilha, brilhante, daquelas que se detectam a quilómetros? Já vi tanta coisa e ouvi mais umas quantas, que o melhor mesmo é que fique caladinha e quieta no meu canto, porque ainda arrisco a que alguém, "saque" deste post e mo esfregue na cara.

- Ora com que então não te casavas!


Lugares públicos = excitação!

outubro 26, 2015 0 Comments


Lugares públicos = excitação! NÃO obrigado. Não me atrai de todo, nem estimula a libido fazer sexo em lugares públicos. Chamem-me lá o que quiserem, mas eu não preciso de me expor ou de espicaçar a sorte, fazendo o que apenas aos dois diz respeito. Sim, também aí sou conservadora, dois é um bom número.

Não vejo qualquer conveniente, é incómodo, impede-me de me soltar, fico mais mecânica, e desconfiada, por isso ninguém sai beneficiado. Há quem adore, e também quem o faça por falta de alternativa. Certamente que andam todos tão aborrecidos com o raio das suas vidas, que precisam de estímulos externos para se estimularem. Quando se é novo, sem lugar fixo para as tão desejadas quecas, que depois vão apelidar de monumentais, tudo mentira, ainda se entende, porque senão vejamos, por norma é num lugar minúsculo, desconfortável, em que se tem que tentar esquecer a dor do manípulo que se mete no meio, ou da perna que teima em adormecer, tenham dó, sexo até pode ser, mas como até para isso sou exigente, ou é num lugar onde tenha direito a TUDO, ou então faço-o eu mesma, obrigada.

Sou esquisita? Que seja, mas para mim sexo tem que vir embrulhado em emoção e com um ambiente que puxe alguma loucura saudável. Tem que ter cumplicidade, conforto, nem que se escolha ficar no chão, mas alternativas bem mais adultas. Sabem, é que eu pessoalmente só uso as pastilhas elásticas para ter um hálito mais fresco, não para parecer uma adolescente e muito menos para parecer uma vaca a comer erva. Perceberam a analogia?

Pronto, eu vou ser condescendente e até algo maternal. Sejam lá felizes à vossa maneira, comam e sejam comidos onde vos der na real gana, mas não me venham falar em boas performances.

Lugares públicos, à coelho, "vai ser bom não foi"? Naaaa...

24.10.15

Um desgosto de amor...

outubro 24, 2015 0 Comments
Feelme/Um desgosto e amor...Tema:Sentimentos!

Um desgosto de amor é um desgosto de amor, e por vezes vem tão forte e avassalador, que nos rouba até a vontade de viver. O que fazer? Contrariar. Encontrar novos hobbies, procurar os amigos, fugir dos silêncios, caminhar, usufruir do sol (abençoado sol que ainda vamos tendo no nosso país), tudo e tudo que nos permita fazer o luto e continuar.

Não existem fórmulas mágicas, mas o que já vamos sabendo, é que as dores dos amores quebrados nos trazem doenças associadas, e não apenas do foro psicológico. Cuidado com a forma como escolhem olhar para quem vos "deixou", é aí que reside a meia cura. Nada de nos lamentarmos, de arriscarmos o foco no errado, no que deixámos por dizer ou fazer, ou até no que fizemos em demasia. O passado está lá mesmo, no passado, e nada do que fizermos, agora, o poderá mudar. Vai daí, mudamos cada presente e antecipamos cada futuro, dia a dia, porque cada um será mais um bálsamo para a nossa cura.

Os desgostos de amor estão a multiplicar-se a uma velocidade vertiginosa, e apenas porque escolhemos entregar as nossas vontades e sonhos à outra pessoa, mas não lhe cabe a ela sonhar por nós, ou viver o que teríamos decidido ao longo da vida. Ter ao nosso lado quem escolhemos, passa por usufruirmos em comum do que pode e deve ser partilhado, mas mantendo a nossa essência, nunca desistindo de sermos nós e usando o que temos e sabemos para nos enriquecer enquanto dois.

"Olhem para ela a achar que sabe tudo e que encontrou a semente da felicidade"!

Nada disso, estou apenas a usar da experiência, a olhar de forma crítica, mas construtiva, para o que fiz, para o que desejei e para o que aprendi. Vamos sempre continuar a ser duas pessoas, com tudo o que carregamos, isso não é negociável.

Eu + Tu só poderá ser igual a um Nós bem mais completo.