1.1.16

O primeiro post do ano!

janeiro 01, 2016 0 Comments



O novo, o primeiro, o começo de muitos mais começos, tem sempre um sabor especial, por isso aqui estou, PRONTA para o que já sei que quero deste ano!

Não quero nada difícil.
Não preciso de nada complicado.
Não vou gastar o meu precioso tempo com dúvidas, nem com arremessos.
Não vou esperar por ninguém.

Nem todos os homens são complicados e nem todos se escondem nas dúvidas, percebi isso hoje, quando por acaso (eu não acredito de todo nos acasos) me sentei à mesa com um e soube que alguns "modelos" afinal  não estão extintos e que ainda há quem fale, abertamente, do que quer e espera de uma mulher. Deixei-me estar quieta, ouvi embevecida e até incrédula, cada uma das palavras.

O primeiro dia do ano chegou  para me mostrar que tenho que me manter fiel ao que desejo. O primeiro dia do ano fez-me escrever este primeiro post, cheio de esperança, no qual vos tentarei passar algumas certezas e a primeira delas para vos dizer que o que não nos trouxer felicidade imediata, o que nos obrigar a duras batalhas, apenas nos deixará mais desgastados e a acordar com um cansaço emocional que corresponderá a duas corridas de maratona. A segunda reforçará a certeza de que ou bem que gostam de nós e nos procuram e cuidam, ou bem que podem ficar com tudo o que dizem sentir por nós, dar meia volta e simplesmente deixarem-nos em paz. A terceira ainda para vos tentar fazer acreditar no amor, porque ele existe, na forma certa, com a pessoa que será capaz de nos amar como precisamos e não como o mundo parece querer forçar.

Já provei de alguns sabores, com umas quantas variações, mas continuo a preferir o que é claro, o que já conheço, mesmo que arroje nuns quantos cocktails novos. Sei que demasiadas misturas, impedir-me-ão de saber identificar cada ingrediente. Neste novo ano vou-me OBRIGAR a simplificar, a apenas perseguir o que valer a pena. Já agora aproveito para afirmar, com toda a convicção, que se me quiserem terão que fazer por me merecer.

27.12.15

De onde te vem o talento?

dezembro 27, 2015 0 Comments
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Acabaram de me perguntar porque consigo expressar-me desta forma, fazendo com que os outros se revejam no que escrevo, mas o que sei é que as palavras vão saindo sem qualquer plano. Sento-me, olho para as teclas do computador e deixo-me ir!

Se tivesse quem fizesse a correção ortográfica por mim, nunca relia o que escrevo, deixando de me sentir estranha e assustada com os sons que deixo escapar. Por vezes estou apenas a lavar a alma e a impedir que o corpo se ressinta de uma dor intensa, mas outras há em que escrevo fora de corpo sem qualquer ligação emocional e tão vazia que diria estar num sono profundo.

Quando estou mais "down", bastam os primeiros acordes de uma música que o resto flui, saindo mais veloz do que a minha velocidade física. Mesmo que o meu mundo esteja a desabar, nunca me consigo silenciar, arranjo sempre forma de me debitar e de deitar fora partes de mim, porque sei que no final ficarei mais tranquila e restaurada.

Já tive ocasião de dizer que este alegado "dom" chega a ser um castigo, porque seria tão bom conseguir silenciar-me, impedindo-me de querer demasiado e esperando dos outros o que nunca parecem ser capazes de me dar.

Onde estará afinal a outra metade de mim, aquele que saberá tudo o que tenho dentro e que nunca terá que ler uma única palavra para saber do que falo? Onde estará quem me consegue incluir de forma natural, sabendo por onde podemos e devemos começar? Onde estará quem tem a força emocional para me aceitar como sou, não temendo nenhuma das minhas palavras, porque elas não são escritas para magoar, são apenas pedaços de mim que não tenho forma de silenciar? Onde estás tu quem eu até já vi e senti, mas que continuas com uma imagem tão difusa, que não sei como lhe chegar?

Estávamos a precisar...

dezembro 27, 2015 0 Comments




Estávamos a precisar 
e a descarga foi tão intensa e real, que nenhum de nós se arrependeu!

Existem males do coração que o corpo consegue curar, por isso decidi que contigo seria possível e foi realmente. Não nos prometemos nada, pouco falámos, apenas nos abraçámos, como se o amanhã já não fizesse falta e tivemo-nos.

Não me recordo, não desde que me conheço por pessoa, de ter feito amor apenas por precisar de pele. Ter sido contigo foi um acaso do destino, ou talvez não. Enquanto deambulava solitária numa rua fria e deserta, apareceste com um olhar de quem se sente abandonado e sem me pedires, abriste a porta do carro e eu entrei. Não te olhei, deixei-me conduzir e senti que precisava de alguém que estivesse a precisar de mim da mesma maneira. Não sei onde fica a tua casa, não teria como voltar porque não estive atenta ao percurso. Não sei a cor das paredes, não me lembro sequer de onde estava a porta da entrada. A tua mão empurrava-me de mansinho e foste tu que me despiste. Recordo as palavras de encorajamento, porque mesmo que tivesses percebido o meu sofrimento, querias que o nosso prazer me devolvesse o chão e me pusesse de pé outra vez.

O som da tua voz guiou-me, dizias que era tal como sempre me tinhas imaginado e uma visão que fizera por merecer. Fazer amor contigo foi ritmado, tranquilo e desesperado. Ardemos ambos num desejo que quase nos consumiu, mas tivemos exatamente o que parecíamos precisar. O teu corpo também me surpreendeu, és tonificado, musculado e tens uma força que me fez levantar como se eu fosse uma pena. Também não falámos no regresso, mas o beijo, sincero e cheio do desejo que tivéramos, selou a promessa de que iremos voltar a tentar. Olhaste-me de forma tão profunda, que quase me desnudaste a alma, e fizeste com que te dissesse, ainda sem palavras, que confiaria em ti para me sarares. Se começarmos ambos do mesmo ponto, acredito que não tenhamos que fazer muito mais para nos acertarmos.
Começámos pelo fim, eu sei, mas também sei que tens o que tenho e que não estás preso a qualquer grilheta física ou emocional. Começámos pelo fim, mas qualquer começo é válido se o que desejamos for comum.

Não te agradeci ontem, mas faço-o aqui hoje. Obrigada por me teres vindo salvar de mim!

23.12.15

Acordar contigo foi assim!

dezembro 23, 2015 0 Comments
Holding you in my arms...I want to spend eternity and beyond with you in my arms CM,#:
Feelme/Acordar contigo foi assim!


Acordar contigo foi natural, tranquilo, mesmo depois de uma noite bem agitada, onde estivemos quase sempre acordados, tocando-nos para nos certificarmos que eramos mesmo nós, ali, juntos, em abraços que não quisemos despegar, com beijos que nos colavam as bocas sequiosas, com os corpos incapazes de se satisfazerem, mas satisfeitos com cada carícia.

Acordar contigo bem que podia ser sempre assim. Eu e tu, sem horários, esperando pelo cair de cada noite, e empurrando as manhãs para que nasçam bem mais tarde, permitindo-nos o tempo que nos recusámos antes.

O que mais se pode desejar de quem desejamos do nosso lado? O que se pode esperar quando as esperas terminam, e o que é nosso chega, como se não pudesse ter sido de outra forma? Para onde acabaram a ir os dias onde não éramos nós?

Não me importa o que tinha, quero saber do que tenho, agora, quero saber de ti, do que és para mim, e de tudo o que me consegues proporcionar, começando pelas noites das quais sei que irei acordar, contigo.
Não me importa quem estava antes, nem para mim, e muito menos para ti, porque o que importa afinal acabou por vir, e ficou.

Nunca sentimos falta, verdadeiramente, de algo, até que o deixemos de ter, isso já eu sei, mas também passei a saber que só poderia valorizar o que fosse meu, quando o sentisse, assim, com uma entrega que me deixasse inteira, a saber que ou era desta forma, ou jamais poderia voltar a ser.

Hoje acordar contigo foi assim, mais um dia de todos os que já são nossos e nos quais acordamos, ambos, com um sorriso que nunca ninguém será capaz de perceber.
Hoje, acordar contigo foi apenas para nos certificarmos, mais uma vez, que todos os restantes dias terão que passar a ser nossos.

17.12.15

E cheguei aos 2,500 posts!!

dezembro 17, 2015 0 Comments
AMAZING!

Feelme/E cheguei aos 2,500 posts!

Não sei como o consegui fazer, mas a verdade é que 3 anos e 8 meses depois, já depositei muitas palavras neste blog, e encontrei, através dele, muita gente maravilhosa!

Cheguei a um dos meus marcos para este ano, não pensei nele todos os dias, mas quis atingi-lo, até porque chegar, "lá", só me poderia dar uma enorme sensação de poder.

Cheguei aos 2,500 posts, e em cada um ficou muito de mim, mas também de outras almas e corações. As palavras são minhas, mas por vezes, mais de 70 por cento do tempo, limito-me a usá-las para tranquilizar, ou abanar os outros.

Tenho recebido histórias, incríveis pelas dores e pelas conquistas, ouvido lamentos que forçaram a paragens, a sentimentos depressivos e a ódios também.
Tenho tranquilizado quem não encontra forma de entender quem ama,
Tenho ajudado a fazer travessias e tenho-me ajudado a mim própria, ouvindo com atenção o que fizeram de errado, tentando, com muito empenho, ser também eu melhor e mais coerente.

Nunca poderia ter escrito tanto, se apenas olhasse para mim e para a minha vida, e certamente que não teria sido tão convincente e motivadora. Nunca, desde o dia em que decidi criar o meu cantinho de palavras, imaginei chegar onde estou, partilhando as emoções que nos fazem querer continuar a viver, ou simplesmente apagar e morrer,  Nunca imaginei que o amor fosse uma arma TÃO poderosa e letal, e que tantos sofressem com ele e pela sua falta.

Gostaria de vos poder agradecer, um a um, mas já vão sendo mais do que conheço ou sequer tenho acesso, mas preciso que saibam, sem qualquer dúvida, que tudo o que faço é de mim, para cada um, e que se vos ajudar, de alguma forma, por aqui me manterei, até que registe mais 2,500.