7.1.16

Balanço do ano de 2015!

janeiro 07, 2016 0 Comments



Ainda não o tinha feito, mesmo tendo-me adiantado e planeado o ano de 2016, mas a verdade é que devemos sempre fazer balanços e rever estratégias!

2015

Que ano fantástico, tenho que confessar. Não apenas pelo que concretizei, mas pelos desafios físicos e emocionais.

. Concluí o meu livro e iniciei o ;
. Vi o meu livro ser publicado, tendo recebido, em simultâneo, duas propostas de duas editoras para publicar 2 livros diferentes;
. Mudei de casa, quando estava pronta para mudar de país;
. Fiz a apresentação do meu livro e cantei para uma plateia surpreendida com mais um talento;
. Passei a participar, mais activamente, de dois projectos, o "Change IT" liderado pela Ana Rita Clara da SIC Mulher e o "Adoro ser Mulher", do qual estou preparada para ser embaixadora no distrito de Santarém, ajudando outras mulheres a prosseguirem com os seus sonhos;
. Tive uma entrevista no Jornal o Templário e Mirante e na Rádio Hertz, sobre o meu livro "Pedaços de Mim", que me tem trazido boas críticas de quem já o leu e de quem descobriu uma nova faceta em mim mais arrojada;
. Tive publicações de vários posts meus noutros sites e páginas, ultrapassei as 190,000 visualizações no blog, tendo atingido a minha meta dos 2,500 posts;
. Fui a palestras e conheci gente maravilhosa, como o Gustavo Santos que me confirmou que o que faço tem o formato certo;
. Fiz novas amizades e revi algumas que se tinham perdido no passado;
. Consolidei o meu lar e passei a delegar mais nos meus filhos, porque já vejo neles o reflexo de tudo o que lhes venho ensinando;
. Mudei o meu ritmo físico e passei a caminhar e a correr diariamente, os resultados estão à vista.

Nem TUDO foi maravilhoso, CLARO, porque tive algumas perdas pelo caminho:

. De uma rajada fiquei privada do convívio diário de duas GRANDES amigas, uma de sangue e que é mais irmã do que prima e uma amiga que já caminhou TANTO quanto eu, e que sabe do que sei, mas elas voltarão mais fortes e determinadas;
. Perdi um amor, não o meu, porque esse permanecerá até que encontre outro, mas de alguém que não conseguiu aprender a amar-me como eu precisava;
. Desiludi-me, TOTALMENTE, com alguém que ficou mesmo, , no passado que não voltará mais, mas que assim mesmo me trouxe paz.

Grande 2015, foste totalmente generoso comigo e vou agradecer empenhando-me mais ainda em 2016. E que venha ele, porque estou pronta!

6.1.16

Cada dia é um dia novo!

janeiro 06, 2016 0 Comments



Cada dia é um dia novo e diferente, e neste senti a tua falta, a falta do homem que eu julgava ter tido! Hoje senti uma infelicidade tonta só de te imaginar. Percebi que nada do que julguei ver era real. Os teus sentimentos por mim tinham sido projectados, estavas apenas a deixar-te ir, pela pessoa que eu representava, pelo tipo de mulher que me reconhecias, mas que nunca tinhas tido.


Gostei de gostar de ti assim, com as certezas que apenas se quebraram agora. Gostava tanto do som da tua voz e da forma como apenas tu me tratavas porque eu o permitia. Gostava das esperas, até que chegasses e eu te pudesse ver e tocar. Gostava de tudo o que dizias gostar em mim.

Cada dia nos é oferecida a possibilidade de recomeçarmos, de melhorarmos e de corrigirmos e é por isso que preciso de parar de viver no passado, esperando o que nunca chegará, ou que a chegar será por falta de alternativa tua. Já li e era teu, que o primeiro amor que chega da forma certa será o último a ir embora e é nisso que me devo focar de cada vez que tiver a pretensão de ser a "única" no teu coração. Cada dia é um dia novo e cabe-nos a nós fazer algo para que importe mesmo e nos mude para melhor. Em cada dia sei que vou precisar de me sentir como a escolha certa e não como a possível. Cada dia percebo que esta tem sido a minha lição mais dura, e que apenas tem servido para me deixar mais pequena e mais reduzida ao único amor que existiu entre nós, o meuCada dia serve para que eu saiba que o meu futuro poderá bem retornar ao passado que criei, e que algumas coisas nunca terão como sair da pele, porque arderam demasiado, porque conseguiram que a noite se instalasse e com ela a dúvida que corrói e mata qualquer sentimento, por mais genuíno e intenso que possa ser.


Cada dia é um dia novo para que saiba que amar apenas e por si só, não basta se não for amada de volta!

1.1.16

O primeiro post do ano!

janeiro 01, 2016 0 Comments



O novo, o primeiro, o começo de muitos mais começos, tem sempre um sabor especial, por isso aqui estou, PRONTA para o que já sei que quero deste ano!

Não quero nada difícil.
Não preciso de nada complicado.
Não vou gastar o meu precioso tempo com dúvidas, nem com arremessos.
Não vou esperar por ninguém.

Nem todos os homens são complicados e nem todos se escondem nas dúvidas, percebi isso hoje, quando por acaso (eu não acredito de todo nos acasos) me sentei à mesa com um e soube que alguns "modelos" afinal  não estão extintos e que ainda há quem fale, abertamente, do que quer e espera de uma mulher. Deixei-me estar quieta, ouvi embevecida e até incrédula, cada uma das palavras.

O primeiro dia do ano chegou  para me mostrar que tenho que me manter fiel ao que desejo. O primeiro dia do ano fez-me escrever este primeiro post, cheio de esperança, no qual vos tentarei passar algumas certezas e a primeira delas para vos dizer que o que não nos trouxer felicidade imediata, o que nos obrigar a duras batalhas, apenas nos deixará mais desgastados e a acordar com um cansaço emocional que corresponderá a duas corridas de maratona. A segunda reforçará a certeza de que ou bem que gostam de nós e nos procuram e cuidam, ou bem que podem ficar com tudo o que dizem sentir por nós, dar meia volta e simplesmente deixarem-nos em paz. A terceira ainda para vos tentar fazer acreditar no amor, porque ele existe, na forma certa, com a pessoa que será capaz de nos amar como precisamos e não como o mundo parece querer forçar.

Já provei de alguns sabores, com umas quantas variações, mas continuo a preferir o que é claro, o que já conheço, mesmo que arroje nuns quantos cocktails novos. Sei que demasiadas misturas, impedir-me-ão de saber identificar cada ingrediente. Neste novo ano vou-me OBRIGAR a simplificar, a apenas perseguir o que valer a pena. Já agora aproveito para afirmar, com toda a convicção, que se me quiserem terão que fazer por me merecer.

27.12.15

De onde te vem o talento?

dezembro 27, 2015 0 Comments
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Acabaram de me perguntar porque consigo expressar-me desta forma, fazendo com que os outros se revejam no que escrevo, mas o que sei é que as palavras vão saindo sem qualquer plano. Sento-me, olho para as teclas do computador e deixo-me ir!

Se tivesse quem fizesse a correção ortográfica por mim, nunca relia o que escrevo, deixando de me sentir estranha e assustada com os sons que deixo escapar. Por vezes estou apenas a lavar a alma e a impedir que o corpo se ressinta de uma dor intensa, mas outras há em que escrevo fora de corpo sem qualquer ligação emocional e tão vazia que diria estar num sono profundo.

Quando estou mais "down", bastam os primeiros acordes de uma música que o resto flui, saindo mais veloz do que a minha velocidade física. Mesmo que o meu mundo esteja a desabar, nunca me consigo silenciar, arranjo sempre forma de me debitar e de deitar fora partes de mim, porque sei que no final ficarei mais tranquila e restaurada.

Já tive ocasião de dizer que este alegado "dom" chega a ser um castigo, porque seria tão bom conseguir silenciar-me, impedindo-me de querer demasiado e esperando dos outros o que nunca parecem ser capazes de me dar.

Onde estará afinal a outra metade de mim, aquele que saberá tudo o que tenho dentro e que nunca terá que ler uma única palavra para saber do que falo? Onde estará quem me consegue incluir de forma natural, sabendo por onde podemos e devemos começar? Onde estará quem tem a força emocional para me aceitar como sou, não temendo nenhuma das minhas palavras, porque elas não são escritas para magoar, são apenas pedaços de mim que não tenho forma de silenciar? Onde estás tu quem eu até já vi e senti, mas que continuas com uma imagem tão difusa, que não sei como lhe chegar?

Estávamos a precisar...

dezembro 27, 2015 0 Comments




Estávamos a precisar 
e a descarga foi tão intensa e real, que nenhum de nós se arrependeu!

Existem males do coração que o corpo consegue curar, por isso decidi que contigo seria possível e foi realmente. Não nos prometemos nada, pouco falámos, apenas nos abraçámos, como se o amanhã já não fizesse falta e tivemo-nos.

Não me recordo, não desde que me conheço por pessoa, de ter feito amor apenas por precisar de pele. Ter sido contigo foi um acaso do destino, ou talvez não. Enquanto deambulava solitária numa rua fria e deserta, apareceste com um olhar de quem se sente abandonado e sem me pedires, abriste a porta do carro e eu entrei. Não te olhei, deixei-me conduzir e senti que precisava de alguém que estivesse a precisar de mim da mesma maneira. Não sei onde fica a tua casa, não teria como voltar porque não estive atenta ao percurso. Não sei a cor das paredes, não me lembro sequer de onde estava a porta da entrada. A tua mão empurrava-me de mansinho e foste tu que me despiste. Recordo as palavras de encorajamento, porque mesmo que tivesses percebido o meu sofrimento, querias que o nosso prazer me devolvesse o chão e me pusesse de pé outra vez.

O som da tua voz guiou-me, dizias que era tal como sempre me tinhas imaginado e uma visão que fizera por merecer. Fazer amor contigo foi ritmado, tranquilo e desesperado. Ardemos ambos num desejo que quase nos consumiu, mas tivemos exatamente o que parecíamos precisar. O teu corpo também me surpreendeu, és tonificado, musculado e tens uma força que me fez levantar como se eu fosse uma pena. Também não falámos no regresso, mas o beijo, sincero e cheio do desejo que tivéramos, selou a promessa de que iremos voltar a tentar. Olhaste-me de forma tão profunda, que quase me desnudaste a alma, e fizeste com que te dissesse, ainda sem palavras, que confiaria em ti para me sarares. Se começarmos ambos do mesmo ponto, acredito que não tenhamos que fazer muito mais para nos acertarmos.
Começámos pelo fim, eu sei, mas também sei que tens o que tenho e que não estás preso a qualquer grilheta física ou emocional. Começámos pelo fim, mas qualquer começo é válido se o que desejamos for comum.

Não te agradeci ontem, mas faço-o aqui hoje. Obrigada por me teres vindo salvar de mim!

23.12.15

Acordar contigo foi assim!

dezembro 23, 2015 0 Comments
Holding you in my arms...I want to spend eternity and beyond with you in my arms CM,#:
Feelme/Acordar contigo foi assim!


Acordar contigo foi natural, tranquilo, mesmo depois de uma noite bem agitada, onde estivemos quase sempre acordados, tocando-nos para nos certificarmos que eramos mesmo nós, ali, juntos, em abraços que não quisemos despegar, com beijos que nos colavam as bocas sequiosas, com os corpos incapazes de se satisfazerem, mas satisfeitos com cada carícia.

Acordar contigo bem que podia ser sempre assim. Eu e tu, sem horários, esperando pelo cair de cada noite, e empurrando as manhãs para que nasçam bem mais tarde, permitindo-nos o tempo que nos recusámos antes.

O que mais se pode desejar de quem desejamos do nosso lado? O que se pode esperar quando as esperas terminam, e o que é nosso chega, como se não pudesse ter sido de outra forma? Para onde acabaram a ir os dias onde não éramos nós?

Não me importa o que tinha, quero saber do que tenho, agora, quero saber de ti, do que és para mim, e de tudo o que me consegues proporcionar, começando pelas noites das quais sei que irei acordar, contigo.
Não me importa quem estava antes, nem para mim, e muito menos para ti, porque o que importa afinal acabou por vir, e ficou.

Nunca sentimos falta, verdadeiramente, de algo, até que o deixemos de ter, isso já eu sei, mas também passei a saber que só poderia valorizar o que fosse meu, quando o sentisse, assim, com uma entrega que me deixasse inteira, a saber que ou era desta forma, ou jamais poderia voltar a ser.

Hoje acordar contigo foi assim, mais um dia de todos os que já são nossos e nos quais acordamos, ambos, com um sorriso que nunca ninguém será capaz de perceber.
Hoje, acordar contigo foi apenas para nos certificarmos, mais uma vez, que todos os restantes dias terão que passar a ser nossos.