29.6.16

Achas mesmo que és a minha pessoa mais importante?

junho 29, 2016 1 Comments
The World is in desperate need of Angry Women.  Women whose rage is so strong it cannot be contained any longer.  Women who refuse to hold their tongues, tied politely in their tidy mouths.  Women who are ready to march together, thighs spread wide, breasts forward  & chins held high.:


Achas mesmo que consegues ser a pessoa mais importante de alguém, a sérioPensa outra vez!

"Só faz falta quem está", diz o ditado popular. Farás a falta que a outra pessoa entender e só serás necessária até que deixes de o ser. Não é sequer um castigo, apenas uma constatação. Mesmo que te apregoem amor. Mesmo que te falem da importância absoluta que tens na vida de quem aparentemente te escolheu, desconfia e protege-te, porque lá virá um dia em que ficarás a saber que importas tanto quanto se importarem com a tua existência. Vaticino que ainda vamos acabar sozinhos e amargos, com dores que se estenderão a todos os membros e apenas porque não damos devido uso ao orgão mais importante. Não, não é o coração, é a boca. Garanto-vos que não serve apenas para comer e para os beijos apaixonados, serve para FALAR, clarificando o que se tornou dúbio e seguindo em frente no final.

Afinal parece que conseguimos atravessar oceanos, fazer juras de amor envoltas em enormes melodramas, lutar contra fantasmas e pessoas reais, mas quando chega ao momento de nos explicarmos não somos capazes? Caramba, então afinal parece que fingir vitórias é sempre mais simples e meritório, mas já admitir derrotas, recusas e desamores... A sério? Vais permitir que alguém se desgaste por ti, apenas por não saberes trocar três palavrinhas? NÃO TE QUERO.

Conheces o outro ditado, "aqui se faz..."? Pois, então prepara-te!

Espaços... tempos...

junho 29, 2016 0 Comments
✿⊱ Cottage in Blue ✿⊱ ...Max Gasparini | Italian painter 1970:

Por vezes não nos damos os espaços que nos fariam ter tempo, para ver mesmo, para reflectir e para consolidar ou partir de vez! Estarmos apenas nós, nos nossos silêncios, sem os "barulhos" de que a vida é feita, certamente que nos deixará a avaliar, melhor, o que iniciámos sem demasiados planos, ou a planear demasiado. Corremos, galgamos degraus, subimos e descemos, numa busca que parece não cessar, mas nem sempre corre melhor apenas porque o desejamos, por vezes há que parar, olhar, sentir e reavaliar. Por vezes não bastamos apenas nós, e o que queremos não basta para que o queira o outro.

Estar errado dói. Não conseguir ler da forma certa, deixa-nos com uma sensação de impotência e burrice. Não entender onde falhámos, remete-nos, por vezes, ao casulo, e impede-nos de acreditar.

Tudo é muito rápido agora, mas a verdade é que apenas estamos em tempos que os outros não reconhecem. Andamos ao contrário. Queremos o que não nos pertence. Sentimos sem retorno. Amamos demais.

Espaços, há que os saber dar, encaixando tempos que talvez nunca se consigam alinhar. Espaços que nos recordarão de quem somos, e que nunca devermos desistir da essência para chegar até quem não nos aceitou. Espaços que poderão bem espaçar a distância que conseguimos encurtar. Espaços que nos recordam que amar só serve, se formos amados.

28.6.16

De cada vez que temos que dizer adeus...

junho 28, 2016 0 Comments
Forest maiden, medieval, fantasy:



De cada vez que temos de dizer adeus, parte de mim fica em pedaços e todo o amor que te tenho, se reduz quase a pó, com o medo que tenho de ter este medo de te perder. De cada vez que dizemos adeus, mesmo que não usemos as palavras, sei que morro um pouco e mesmo que não o entenda e que me esforce para parecer forte, segura e tranquila, metade de mim consegue muito pouco para me segurar. De cada vez que me questiono sobre ti, se serás tu e se estaremos prontos um para o outro, a resposta é sempre a mesma, porque de cada vez que arrisco perder-te, sei que perder-te me mataria, mesmo.

Quantas vezes nos podemos assegurar de estar no lugar certo, com a única pessoa que fará de nós a pessoa certa? Quantas vezes é que, estando longe, apenas queríamos estar tão perto que sentíssemos outra vez aquele cheiro familiar, o doce que só passa a boca que se encaixa na nossa? Quantas vezes conseguimos olhar para o mesmo céu e contar as estrelas começando pelo mesmo lado? Quantas vezes adormecemos e acordamos a saber que do nosso lado só poderá estar quem não estando, mudaria até o formato dos sonhos? Quantas vezes podemos dizer que amamos alguém, sentindo que amar é o que fazemos realmente bem?

De cada vez que nos temos, sei que temos o que nos foi prometido, e que somos um para o outro, o que cada um precisa para continuar por aqui, para ser feliz e para viver sem apenas sobreviver. É assim que quero continuar, a ser eu e a ver-te seres tu!