18.7.16

Esventrada!

julho 18, 2016 0 Comments
"Citrine" - John Larriva, oil on hardboard, 2015 {figurative #expressionist art female redhead #impasto woman face portrait painting #loveart} larriva.blogspot.com:




Por vezes deixam-te assim, sem nada de ti dentro. Por vezes conseguem colocar-te no teu lugar, lembrando-te da tua importância, que será nenhuma aos olhos dos que ainda acreditam não precisar de ninguém. Por vezes fazes e dás de ti, tudo, sem esperares que te devolvam algum carinho ou palavras de reconhecimento, mas precisando desesperadamente dele. Por vezes seres tu, dia após dia, torna-se uma batalha bem dura de gerir.

Esventrada serás de cada vez que ousares parar de pensar em ti. Esventrada até que te desgastes, para sempre, sempre que não souberes cuidar-te, dando-te o que mais ninguém consegue, porque mais ninguém se importa. Esventrada até que já nada se possa fazer, e acabes morta, mas não das que permitem descanso e o desligar do que te fez afundar, numa morte bem mais real e dolorosa, porque te manterás por aqui, apenas tu, sozinha.

Ergue-te, por ti, põe-te de pé, mesmo que sigas a cambalear os primeiros passos, mas começa pelo princípio, volta atrás no tempo e faz bem feito. Nunca te deixes ir, permite-te fazer, mesmo parte da tua vida e conta a tua própria história, usando de quantas paragens necessitares. Não deixes que o frio te invada e não te encolhas demasiado, escondendo-te da vida e de todas as emoções boas que ela carrega, se ao menos as souberes viver.

Esventrada se não fores, em momento algum, a personagem principal. Esventrada se te deixares ir, sem lutar, sem acreditares que quando a história for contada, poderás lá estar. Esventrada sempre que deixares de te amar!

16.7.16

Estar contigo é tudo o que preciso!

julho 16, 2016 0 Comments


És a paz e a agitação que antecipava. Deixas-me tão eu, sem precisar de ser ou de dizer mais nada, porque me vês e entendes. Estar contigo apenas reforça o que fui sentindo todos estes meses, e nada do que veio a mais, ou diferente, fez com que mudasse o que acreditava ser real. Algumas pessoas certamente que nos estão destinadas, Algumas pessoas conseguem que voltemos à pista e retomemos a corrida. Algumas pessoas deixam todas as outras no lugar de onde nunca deveriam ter saído. Algumas pessoas sabem o que fazer com pessoas como eu.

Estar contigo é tão certo quanto o nascer e pôr do sol, e tão inconstante como o são agora as estações do ano. Estar contigo permite-me pensar, mais vezes, sobre o onde e o como. Estar contigo encaixa as peças que permaneceram soltas, enquanto estava ocupada a ser apenas eu.

Vou manter-me firme e fiel à ideia de que podemos reconstruir-nos juntos, e que o que me falta te sobra a ti. O resto passou a ter a importância que lhe atribuo, porque não adianta querer saltar passos, tudo o que tivermos que viver, será vivido. O que eu quero, hoje bem mais do que ontem, é manter-me assim e contigo!

14.7.16

Quando estás do meu lado!

julho 14, 2016 0 Comments
20 beijos inspiradores | Casar é um barato:


Quando estás do meu lado e sempre que te sinto próximo de tudo o que faz sentido para mim, sei que nunca poderei deixar-te ir. Quando a nossa história for contada por outros, certamente que dirão que estiveste sempre do meu lado. Quando se souber do que sabemos agora, todos perceberão que fomos parte um do outro. Quando um dia, num futuro bem longínquo, perceberem que afinal existem amores possíveis e inquebráveis, já teremos ficado um com o outro.

Estar sem pressas, nos dias que se transformam em noites, mesmo nos que não podes estar comigo. Saber que nunca nos deixaremos ir, acreditando que não funcionamos sem nos sentirmos. Sentir a nossa força, impedindo o inverno de entrar, demasiado frio e profundo. Estar do teu lado, tal como estarás do meu, sabendo que preciso de fazer com que tudo se acerte.

Quando dizes que te manterás comigo e por mim, acredito, porque sei que farei sempre parte da tua vida. Quando dizes que me amas, mais nenhum amor faz sentido. Quando te olho sei que encontrei quem teria que chegar. Quando acordo sei que não sonhei!

Não quero silencios...

julho 14, 2016 0 Comments
"Que só os beijos te tapem a boca" Faculdade de Letras UFMG - Belo Horizonte:




Quero que apenas os meus beijos te tapem a boca. Desejo que a minha boca na tua te passe o que as minhas palavras não terão forma de explicar.


Lá volto eu uma vez mais aos silêncios. Caramba, é mesmo difícil explicar que existem silêncios e silêncios. Uns os "primeiros", são sinónimo de cumplicidade, de tempo comum e de desejos que conhecemos. Outros, os "piores", são os que nos matam aos poucos, levando tudo o que tínhamos conseguido incluir e destruindo a nossa vontade de lutar, porque é de luta que se fala quando se trata de amor.

Quero que entendas que os meus silêncios são pronúncio de males maiores e que depois de instalados, muito deverá ser reconstruído. Posso e consigo silenciar-me também, mas sempre contigo por perto. Desejo, mesmo que pareça cansativo, ter alguma coisa válida para dizer, porque de contrário seríamos apenas pele e toque. Pode até parecer muito, mas não chega!

Tanta gente por aí a padecer por falta de palavras, uns porque não as sabem usar, e outros porque não têm nada para dizer, mas se precisarem de umas quantas, sintam-se à vontade para pedir que eu arranjo!

Poder sentir!

julho 14, 2016 0 Comments
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Qual o verdadeiro sentimento que nos chega do poder sentir? Sentir que é contigo e por ti que acordo. Sentir que tenho um propósito maior, e que posso, verdadeiramente, tentar encaixar-te em mim, passa-me uma tranquilidade tão normal, que pareço ter estado sempre assim.

Tu tinhas que ter chegado. A tua vida precisava de se cruzar com a minha. Os nossos planos, passam, agora, por nos planearmos juntos e que bem nos sabe. Poder sentir que o que fazemos os dois é real e caminha na mesma direcção. Poder sentir que entendemos os desejos de quem nos inclui, com todos os medos que acarretam as relações novas, até mesmo as que estavam destinadas. Poder sentir que se erra cada vez menos, e que se deseja acertar cada vez mais. Poder sentir o que sente o outro, de cada vez que trocamos as palavras que nos assentam e tranquilizam.

Esta montanha russa que sobe e que desce, invariavelmente, tem que ser encarada como a superação, como o teste, porque nele só passa quem arrisca a viagem. Eu já sei o que sinto, e como o posso fazer de forma a que intas comigo, sabendo do que já sei, e lendo, sem erros, o que escrevo para nós. Eu também já sei o que sentes e o que precisas de ter para que me tenhas, não agora, não por momentos, mas para o resto do tempo que o nosso tempo tiver.

Poder sentir assim é um privilégio!