Puxa, isto de sermos humanos, de pensarmos e sentirmos é mesmo difícil e ponho ênfase no MESMO.
A negatividade atrasa tudo e impede até o simples. Quando nos sentimos negativos e mal amados, tendemos a deixar que o outro seja o culpado do que não conseguimos ser ou fazer. A vida é uma avaliação constante e devemos tirar nem que sejam uns escassos minutos, para percebermos no que pensamos e fazemos de forma menos positiva. Precisamos de conseguir aceitar que também nos cabe a "culpa" pelo que não vemos acontecer. Se formos mais negativos e julgadores, acabaremos a erguer muros ainda mais altos, julgando quando não temos o direito de o fazer.
No final, depois de tudo visto e revisto, acabamos a perceber que NADA TEM A VER COM AOUTRA PESSOA, somos nós que passamos o que queremos sentir, por norma de forma errada, por norma sem consciência de que o fazemos, por norma sem nos responsabilizarmos pela nossa parte. No final apenas atraímos o que sentimos. Não adianta sentir medos desmedidos. Não adianta procurar o que não temos forma de conquistar. Não adianta não saber aceitar e perdoar os que não nos conseguem querer como somos e pelo que somos. Da nossa felicidade cuidamos nós. Os outros apenas a poderão vir complementar, passando-nos momentos que deverão ficar e ser mais válidos, porque sozinhos somos apenas isso, sozinhos.
Dar na proporção do que se recebe é um lema, mas não pode ser tão linear, porque se ficarmos à espera de receber para dar, nunca o teremos. CERTO? Lamento, mas nem sempre funciona assim, o tal do Segredo, que mais não é do que um manual de positividade, um bem inestimável para quem procura sempre o difícil, mas é assim mesmo, apenas um indicador de atitudes. Não está certo que recebemos tudo o que damos, porque não raras vezes esbarramos em quem simplesmente não quer receber.
Afaste-se a negatividade e pense-se mais de metade do nosso tempo útil, que vale a pena ser-se positivo e esperar que o sol não queime, mas aqueça. Que a chuva não resfrie, mas refresque e que os amores que chegarem não nos matem, mas nos mantenham a viver. Sorriam, a vida está a filmar-vos para análise futura!
E se de repente um estranho te dissesse exactamente o que estavas a precisar de ouvir?
Em poucos segundos, entre um sorriso e um esgar indefinido, consegui voltar no tempo a uma velocidade incrível e pensar em como este lugar é mesmo estranho e difícil de entender. Porque gastamos tempo e palavras, muitas delas sem qualquer fundamento, com quem não nos mudará nada? Porque não usamos o tal do tempo, para sermos mais fiéis a nós, não generalizando os sentimentos e mantendo-nos por perto de quem vale, mesmo, a pena? Porque fugimos do óbvio e estamos presentes para o que é desconhecido?
Não sei o que se responde a um estranho, porque quem sabe até nem poderá deixar de o ser. Não sei se vou conseguir voltar a ouvir palavras desenhadas, bem pronunciadas, com sons que até me poderiam tocar, mas que muito certamente não significarão nada. Não sei como se convence os outros que tenho razão e que não devo baixar as defesas. Mas querem saber o que sei? Duvidar afinal é mesmo um alerta, um sinal que não se deve ignorar, sob o risco de nunca mais recuperararmos e de passarmos a ver, todos, com os mesmos olhos e certamente que nem o merecem.
E se de repente um estranho parecesse ter-me conseguido ler, arriscando o que muito provávelmente nunca mais poderá repetir, mas assim mesmo fazendo-o, porque sim, porque o entendeu, porque achou que valeria a pena?
Não sei, porque não me lembro, se respondi, mas sei que pelo menos o meu melhor sorriso conseguiu sair, e até que foi genuíno!
Sinto que já conquistei o direito a escrever da forma que me der na real gana e como até acho que o faço nos momentos certos e sobre o que nos preocupa a todos, não me vou segurar, mais, e agora, com total compromisso para comigo, serei eu mesma, como sinto e penso e sem quaisquer filtros. Para o bem e para o mal, direi o que muitos não fazem por falta de tin tins. Tenho, por um lado, alguma pena de não ter nascido homem, seria TÃO mais fácil, mas por outro, já me resignei à minha condição no género e vou começar a usufruir em pleno do que isso realmente representa.
Sabem o que vos digo? Fujam, a 7 pés de quem não quer viver, não sabe sorrir sem mágoas e de quem não entende a felicidade interior. Isto de ser resolvida é um carma algo pesado, mas no final de cada dia apenas serve para afastar pedras do caminho e seguir em frente. Não queiram menos do que vos pertence por direito e chamem os bois pelos nomes. Sabem o que vos digo? É feio enganarmos os que chegam até nós sem armaduras, de peito aberto e a serem o que são, com todas as fragilidades que isso implica. Não se deve dar com uma mão e tirar com a outra, certamente que não foi essa a educação que os nossos respeitados pais nos deram. Digo eu que muitas vezes também já não sei onde fica a cabeça e o rabo da cobra. Sabem o que vos digo? Não baixem a fasquia e nunca parem de perseguir as vossas metas, porque na corrida apenas ficarão os que valem a pena.
Mas como este post fala de palavras, quero apenas que saibam que aterrei numa nova fase e que a partir de hoje sou oficialmente uma mulher crescida.
Dramas familiares, UI, é aqui que o mundo se vira mesmo do avesso, a sorte é que ele é redondo!
Dramas das mais variadas naturezas, algumas totalmente novas para mim, quando já julgava ter ouvido tudo, na...na...na. Parece que ainda é possível ser-se surpreendida pela negativa. Até terei uns quantos, não lhes faço é muito caso, porque já tenho vida própria há alguns anos e não abdico dela. Sou das que não morre nem que me matem e que vai ali dar uns gritos e depois passa tudo. Sabem o que vos digo? Esta treta do universo acontece mesmo, até para os mais cépticos, para os que aparentemente só acreditam em provas documentadas, mas que depois acreditam em tudo o que se lhes enfia cara dentro, bastando que se lhes toque no calcanhar de Aquiles. OH gentinha pequena e fraca...
Querem uma definição de drama com a qual se vão certamente relacionar? Drama é: (hoje estou tipo escola primária, a fazer composições).
. Pagar as contas e nem vos vou dizer quais porque são muitas;
. Cuidar do que todos comem e o supermercado não passa por aqui a deixar nada:
. Manter o lar, o refúgio, clean e não apenas do pó, mas das más energias e do lixo alheio;
. Roupas, trabalho, relações...
São dramas imediatos, mas não nos param, muito pelo contrário, impelem-nos a ir mais longe e a fazer mais, porque algumas pessoas têm mesmo que fazer. Drama não é saber o que se vai comer e a que horas, drama é saber se há o que comer e por quanto tempo. Assim sendo.e para os dramáticos de serviço, levantem os rabiosques da cama, saiam das tocas e parem de tapar a cabeça com o lençol. Olhem com atenção para como vive a maioria dos mortais, percebam os seus malabarismos só para estarem à tona da água e depois disso tudo, enfiem os vossos dramas onde vos der mais jeito. Ah, e um reparo, isto não sou eu a ser dura, nem azeda, isto sou eu a respirar cansaço, a que acorda e adormece enjoada com tantos filmes de capa e espada e a que perdeu a paciência e a condescendência com todos quantos têm tudo no prato sem mesmo precisarem de pedir. Grow up!
O amor e a falta dele, transforma-nos para melhor e para pior. Somos o reflexo de tudo o que construímos e do muito que nos faltar, para entendermos que apenas teremos o que formos capazes de doar.