27.8.16

Os dois lados da moeda!

agosto 27, 2016 0 Comments
Tips for taking baclikt phots. Q: OKish Useful, not stunning.:

Pediram-me que escrevesse sobre o lado positivo de se estar só, de se ser apenas um a comandar o barco. Acedi, claro, mas na condição de o fazer baseada apenas na minha perspectiva e dando uma achega ao lado negativo, porque na verdade ele também existe.

Estarmos sem parceiro é uma escolha e deve ser consciente, pesando todos os prós e contras e eles são invariavelmente muitos. O que é natural é procurarmos, encontrarmos e mantermos a nossa outra metade. O que está certo e faz sentido, é termos do nosso lado quem colmate as nossas falhas, acrescentando o que não sabemos fazer e apagando os momentos que chegam sem que os dominemos. Por dois será por norma mais fácil. Quando sermos dois se torna impossível de suportar, regressar ao eu torna-se necessário para a sanidade mental e para o restaurar de almas cansadas. O primeiro passo é o arrumar do passado, perdoando-se. Aceitar que não somos perfeitos e que por vezes falhamos ver o óbvio, contribui para um continuar mais tranquilo. Depois da decisão tomada mentalmente, há que a saber verbalizar parando de adiar. Temos que ser capazes de enfrentar quem muito provavelmente se vai opor por não estar preparado, por se ter apropriado do que nunca lhe pertenceu, ou por puro medo de recomeçar. Quando a porta que sempre usámos para entrar e repousar do mundo se fechar na direcção contrária, para a saída, teremos que usar de toda a força que somos feitos e encarar os dias, os mais difíceis e quase insuportáveis, que chegarão muitas vezes, mas com o tempo, a paz conquistada e a certeza de que estamos certos acabará por se instalar e depois há que lutar com o mundo sozinhos e mais expostos.

Estar sozinho, sobretudo quando se é mulher, obriga a uma cautela acrescida, a um recato que nos deixe pensar e repensar o que não correu bem. Se juntarmos a tudo isto o sermos mães, o que é pequeno amplia-se e o esforço que até já era enorme antes, agiganta-se e por vezes ameaça engolir-nos. O depois e o passar do período negro compensa tudo. Sermos nós a comandar, a decidir, a deitar a cabeça de forma tranquila, mesmo que exista muito por resolver, carrega-nos as baterias para mais. Não vou falar das trivialidades, do comando da televisão, dos banhos prolongados, das saídas à meia-noite para acudir a uma amiga, sem perguntas e cobranças. Não vou referir o dançar nua e o rir à gargalhada sem olhares desaprovadores, porque tudo isso é perceptível. O que quero referir é que estar sozinha deve ser uma preparação, uma formação contínua para o momento em que o deixaremos de estar. Estar sozinha será tão bom quanto conseguirmos manter-nos a sonhar pelo dia em que alguém chegará e ficará connosco, repondo o que se perdeu. Não o façam por terem desistido de ser feliz, encarem o agora como um depois melhor e procurem sempre, até encontrarem, quem mude o que já conquistaram.

Desejo-vos muitas horas de colo, de risos, de afagar dos cabelo e de beijos genuínos. Espero que morram de um amor que não vos abandone e que vos prove que se ficaram sozinhos, algures no tempo, é porque se estavam a preparar para serem finalmente dois. Isto é tudo o que sei e até reconheço que não sei o bastante ainda, mas espero ter ajudado!


A tal da negatividade!

agosto 27, 2016 0 Comments
Insomnia? Something tells me that this chick ain't never been what you might call, (bored to tears)? Well, I hope not anyway!? Dustspeck:



Puxa, isto de sermos humanos, de pensarmos e sentirmos é mesmo difícil e ponho ênfase no MESMO.

A negatividade atrasa tudo e impede até o simples. Quando nos sentimos negativos e mal amados, tendemos a deixar que o outro seja o culpado do que não conseguimos ser ou fazer. A vida é uma avaliação constante e devemos tirar nem que sejam uns escassos minutos, para percebermos no que pensamos e fazemos de forma menos positiva. Precisamos de conseguir aceitar que também nos cabe a "culpa" pelo que não vemos acontecer. Se formos mais negativos e julgadores, acabaremos a erguer muros ainda mais altos, julgando quando não temos o direito de o fazer.


No final, depois de tudo visto e revisto, acabamos a perceber que NADA TEM A VER COM A OUTRA PESSOA, somos nós que passamos o que queremos sentir, por norma de forma errada, por norma sem consciência de que o fazemos, por norma sem nos responsabilizarmos pela nossa parte. No final apenas atraímos o que sentimos. Não adianta sentir medos desmedidos. Não adianta procurar o que não temos forma de conquistar. Não adianta não saber aceitar e perdoar os que não nos conseguem querer como somos e pelo que somos. Da nossa felicidade cuidamos nós. Os outros apenas a poderão vir complementar, passando-nos momentos que deverão ficar e ser mais válidos, porque sozinhos somos apenas isso, sozinhos.

Dar na proporção do que se recebe é um lema, mas não pode ser tão linear, porque se ficarmos à espera de receber para dar, nunca o teremos. CERTO? Lamento, mas nem sempre funciona assim, o tal do Segredo, que mais não é do que um manual de positividade, um bem inestimável para quem procura sempre o difícil, mas é assim mesmo, apenas um indicador de atitudes. Não está certo que recebemos tudo o que damos, porque não raras vezes esbarramos em quem simplesmente não quer receber.

Afaste-se a negatividade e pense-se mais de metade do nosso tempo útil, que vale a pena ser-se positivo e esperar que o sol não queime, mas aqueça. Que a chuva não resfrie, mas refresque e que os amores que chegarem não nos matem, mas nos mantenham a viver. Sorriam, a vida está a filmar-vos para análise futura!

26.8.16

E se?

agosto 26, 2016 0 Comments
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E se de repente um estranho te dissesse exactamente o que  estavas a precisar de ouvir?

Em poucos segundos, entre um sorriso e um esgar indefinido, consegui voltar no tempo a uma velocidade incrível e pensar em como este lugar é mesmo estranho e difícil de entender. Porque gastamos tempo e palavras, muitas delas sem qualquer fundamento, com quem não nos mudará nada? Porque não usamos o tal do tempo, para sermos mais fiéis a nós, não generalizando os sentimentos e mantendo-nos por perto de quem vale, mesmo, a pena? Porque fugimos do óbvio e estamos presentes para o que é desconhecido?

Não sei o que se responde a um estranho, porque quem sabe até nem poderá deixar de o ser. Não sei se vou conseguir voltar a ouvir palavras desenhadas, bem pronunciadas, com sons que até me poderiam tocar, mas que muito certamente não significarão nada. Não sei como se convence os outros que tenho razão e que não devo baixar as defesas. Mas querem saber o que sei? Duvidar afinal é mesmo um alerta, um sinal que não se deve ignorar, sob o risco de nunca mais recuperararmos e de passarmos a ver, todos, com os mesmos olhos e certamente que nem o merecem.

E se de repente um estranho parecesse ter-me conseguido ler, arriscando o que muito provávelmente nunca mais poderá repetir, mas assim mesmo fazendo-o, porque sim, porque o entendeu, porque achou que valeria a pena?

Não sei, porque não me lembro, se respondi, mas sei que pelo menos o meu melhor sorriso conseguiu sair, e até que foi genuíno!

Sabem o que vos digo?

agosto 26, 2016 0 Comments
f Fighter Plate Armor Greatsword Underdark Traveler Strength of A Hundred by Chalky lg (21)

Sinto que já conquistei o direito a escrever da forma que me der na real gana e como até acho que o faço nos momentos certos e sobre o que nos preocupa a todos, não me vou segurar, mais, e agora, com total compromisso para comigo, serei eu mesma, como sinto e penso e sem quaisquer filtros. Para o bem e para o mal, direi o que muitos não fazem por falta de tin tins. Tenho, por um lado, alguma pena de não ter nascido homem, seria TÃO mais fácil, mas por outro, já me resignei à minha condição no género e vou começar a usufruir em pleno do que isso realmente representa.

Sabem o que vos digo? Fujam, a 7 pés de quem não quer viver, não sabe sorrir sem mágoas e de quem não entende a felicidade interior. Isto de ser resolvida é um carma algo pesado, mas no final de cada dia apenas serve para afastar pedras do caminho e seguir em frente. Não queiram menos do que vos pertence por direito e chamem os bois pelos nomes. Sabem o que vos digo? É feio enganarmos os que chegam até nós sem armaduras, de peito aberto e a serem o que são, com todas as fragilidades que isso implica. Não se deve dar com uma mão e tirar com a outra, certamente que não foi essa a educação que os nossos respeitados pais nos deram. Digo eu que muitas vezes também já não sei onde fica a cabeça e o rabo da cobra. Sabem o que vos digo? Não baixem a fasquia e nunca parem de perseguir as vossas metas, porque na corrida apenas ficarão os que valem a pena.

Mas como este post fala de palavras, quero apenas que saibam que aterrei numa nova fase e que a partir de hoje sou oficialmente uma mulher crescida.