28.8.16

Falsos moralistas? Temos por aí muitos...

agosto 28, 2016 0 Comments
“Close your eyes and turn your face into the wind. Feel it sweep along your skin in an invisible ocean of exultation. Suddenly, you know you are alive.”:


Arre porra que me fazem ficar com pele de galinha, a escamar pior do que peixe rasca e a querer vomitar impropérios. Não, não vou abandalhar e não é porque me faltasse vontade, mas já respirei fundo e contei até 100. Estão seguros!


Falsos moralistas, como é que os topamos à légua? (Não tarda estou mesmo a escrever um manual de auto-ajuda para TUDO, haja talento). Opinar e considerar sobre o que fazem os outros, analisando até à exaustão o que está por norma errado, é o que sabem fazer melhor. Têm sempre uma avaliação. São donos de todas as respostas, e se fossem eles, OPÁ, se fossem eles este mundo de merda era um paraíso para todos nós, claro. É mesmo fácil moralizar sobre os outros, vendo o que mais ninguém vê, ou até o que já foi visto, mas isto só acontece nos cães alheios, como costumo dizer, "as carraças só são boas nos cães dos outros".

Começo a ficar enjoada de gentinha pequena, daquela que até encontra a ervilha debaixo dos 7 colchões, ou serão 10? Já nem das histórias de infância consigo lembrar-me. Garanto-vos que não vou vomitar, é que tenho um raio de um estômago que aguenta até granadas e nunca deita nada fora. "Mau feitio"? O facto evidente é que eles nunca irão desaparecer, mesmo que lhes digamos que olhem lá bem para os seus rabos e percebam se valem o esforço de serem espancados até ficarem vermelhos. Não deve adiantar, quem perde demasiado tempo a ver para fora nunca se olha, nem ao que tem à volta. Esta já é uma estratégia assumida, porque a acontecer perceberiam que são feitos de uma massa pastosa que nem para colar papel serve. Olhem que nem sei de onde é que de repente me saiu tanta aparente revolta. Por vezes sou mesmo um caso grave de insanidade temporária, mas também nunca estou muito longe da verdade. Infelizmente!

O que é melhor do que amar?

agosto 28, 2016 0 Comments
Black and White photography- Art & Photography:

O que é melhor que amarResposta simples,  é ser amado, o resto já não será assim tão simples, porque raramente se sente o amor que se dá e mais raramente ainda sentimos que vale a pena amar de forma genuína, com entrega e sem cobrar. O que é melhor que amar? É saber que do outro lado, num ser que reconhecemos, está quem precisamos e vemos a partilhar connosco tudo. Será que ainda existem amores assim, na mesma sintonia? Quando deixar de acreditar retiro-me, mudo de planeta, vou só ali morrer e já não volto. Mesmo que não saibam como continuar, no dia imediatamente a seguir àquele em que descobriram o impensável, pelo menos tentem com coragem e respeito por quem planear seguir-vos. Se, e o se é permitido em todos os estágios do amor, se não forem capazes, se não quiserem, pelo amor da santa, seja qual for o nome dela, deixem ir, saiam de cima, vão vocês também ali morrer e não voltem.

Dar é bem mais difícil do que receber. Ser, muito mais complexo do que ter. Querer, ui, querer é dose para muitos. Nós até que queremos, mas à nossa medida, com as nossas regras e pensando muito pouco no que quer o outro. O amor não tem apenas uma definição, todos o sabemos, mas certamente que em nenhuma das conhecidas estará implícito apenas o EU. Eu quero. Eu sei. Eu digo. Eu preciso. Eu...Eu...Eu...

Se ainda não sabem como se ama, vão aos treinos mais vezes e esforcem-se para estarem prontos antes do fim do mundo, não do dia em que ele termina, mas naquele em que terminam vocês, porque o amanhã pode muito bem já não acontecer.

Em que mundo vivemos?

agosto 28, 2016 0 Comments
Una ciudad se hace un mundo cuando uno ama a uno de sus habitantes.:

Qual o mundo novo em que agora vivemos? O que mudou desde que fomos também nós mudando? Porque já não conseguimos encontrar pontos de referência e sentimos que tudo o que era está a deixar de ser? As mudanças são visíveis e todos parecemos queixar-nos constantemente delas, mas a verdade é que também participamos, de uma forma ou de outra, neste processo. O tempo muda, as estações encolhem, os dias aceleram e nós ficamos mais pequenos, mais sós, menos realizados, mesmo com toda a realização que conseguimos. As relações passam a ser menos importantes e o que sentimos até alvo de alguma brincadeira. Se choramos a ver filmes, ou apenas com um abraço vindo de quem nos faz falta, somos lamechas e propensos a mais sofrimento. Se não rodamos, como parecem agora rodar todos, somos obsoletos e não sabemos o que é viver. Se queremos ficar no nosso cantinho, aquele que nos permite sermos mesmo nós, o tempo todo, chamam-nos de bichos-do-mato.

O mundo mudou e muda a cada dia e é bom que saibamos adaptar-nos para não ficarmos para trás. Este parece ser o lema, mas caberá a cada um mudar apenas na proporção que lhe fizer sentido. Em que mundo vivemos agora? Será naquele em que o outro importa muito pouco e apenas o que nos importa passa a importar? Será que perdemos a capacidade de incluir e de manter quem nos chegar, com medo de sermos absorvidos, engolidos e deixados para secar por dentro?

Adaptar, acompanhar, mas resistir a tudo o que não seja como somos nós. Não teremos que "comer" do que comem os outros, podemos mesmo mudar alguma coisa, bastando que nos mudemos, dia a dia. Este é o mundo em que vivo, mas assim como há muito dele que me motiva e melhora, também há muito que não aceito, porque me respeito, porque sou a pessoa mais importante da minha vida e porque lhe exijo mais, muito mais. Mereço, ponto final!

Exercício mental!

agosto 28, 2016 0 Comments
Life is always in motion. Although we can sometimes feel stuck, the universe is actually responding to the thoughts that we are thinking in every single moment.  By simply changing our thoughts to match what we want, our life begins to change to reflect the changes in our thinking. Our life experience really is just a mirror image reflection of what we are thinking,:



Vamos lá fazer um exercício mental daqueles que movimentam a mente e a levam a ver de vários ângulos! Então é assim:

Quando vamos a uma exposição de pintura para ver quadros, não colamos o nariz a qualquer um deles, pelo contrário, tomamos uma distância generosa dos mesmos e analisamos cada ponto, porque a perspectiva é mesmo importante. Agora vamos usar esta analogia e aplicá-la à vida e aos relacionamentos:

. Quando nos "colamos" demasiado a alguém, não vemos as arestas todas, as curvas e as guinadas, as escolhas e as caminhadas.
. Quando nos focamos apenas no que estamos a sentir e permitimos que o nosso corpo se agarre ao  do outro nas mesmas posições e cada vez por mais tempo, falhamos ver as imperfeições e mesmo       que sintamos os tremores, não entendemos o que os origina.
. Quando nos mantemos a olhar para as palavras escritas e por todas as que foram proferidas, não ouvimos as novas que já chegam com sons distintos e outras exigências.

Tirar o coração do lugar que lhe pertence por algum tempo, impedindo-o de apenas sentir, não é de todo fácil, mas se nos distanciarmos o bastante, tudo se clareia, tudo se mostra como é na realidade e o que era demasiado brilhante e colorido passa a ser monocórdico, nú e crú, sem qualquer embelezamento. Se depois de tudo isto o que tiverem, vos servir, então embarquem, mas conscientes e prontos, verdadeiramente prontos para tudo o que vos espera e que até conseguiram ver.

Vou agora colocar-me a uma distância segura e esperar que vos consiga ver como merecem estar, felizes!