5.9.16

Tu e eu!

setembro 05, 2016 0 Comments
Rain drops:

Tu e eu pelas mãos de alguém ou de algo superior a nós, fomos feitos assim, a querermos o mesmo, a vermo-nos um ao outro através de cada um e parecendo ser capazes de conquistar o mundo apenas pelo amor, apenas pelo desejo.

Tu, a quem aprendi a querer como me quero a mim mesma, deixas-me numa alegria que contagia quem me rodeia, mas também numa tristeza que me desanima e me quebra as forças. Por mim estarias e ficarias, mas Tu, apenas Tu podes decidir o que te preenche e como te vês mais para a frente, num futuro que poderá até nem ser o meu. Tu já me deste TANTO, tantas sensações novas e que apenas vivia em pensamentos. Tu, enquanto vou conseguindo ser eu, melhoras todo o meu formato e olhas-me conseguindo umas vezes e duvidando outras tantas, ver quem realmente passou a estar no teu caminho. Tu, tal como eu, esperavas não ter que explicar nada, bastando sentir. Querias e precisavas que fosse diferente, menos quando o mais quase te afoga e mais quando o meu menos quase te afasta, mas não sou perfeita, como já deverias saber aceitar.

Tu e eu já sonhámos aprisionar o tempo para que pudéssemos repor o que não tivemos, mas ele recorda-nos, das mais variadas formas, que apenas teremos o que formos capazes de manter e que nem sempre valerá a pena contrariar. Tu, na minha mente, eras feito de toda a força que parecia faltar-me, mas sei que a fui quebrando, empurrando-te para o lugar de onde não conseguem sair os que acabam sempre a duvidar.

Tu e eu quem sabe um dia não seremos bem mais do que somos hoje, tendo bem mais do que até já arriscámos conseguir e vivendo mais um pelo outro o tempo que nos restar...

4.9.16

A ti para quem sempre escrevo!

setembro 04, 2016 0 Comments
Then he asked her: What was the defining moment for you  . . . and she said, it was the moment when I knew you really wanted "me" - when you forgot everyone was around and grabbed my face and kissed me . . .that's when I knew.:


Olá meu amor
,

Não se passa muito tempo sem que te escreva sobre mim e sobre o que sinto por ti, porque enquanto o faço ficas muito mais próximo. Não me sei calar, nem sossegar, não quando e enquanto amo com a intensidade que acredito ser a certa. Tudo o que te passo e faço sentir, vem de mim, do que acabei a conhecer, sobre quem sou e o que entendo precisar de fazer para te fazer feliz. Contigo nada é forçado, chega de forma natural, a puxar por mim até que me sossegue. Não tenho forma de deixar de te dizer, provando-te quando estamos juntos, que és a minha pessoa certa e que te encaixas, sem qualquer esforço, em tudo o que já construo. Não posso permitir que tenhas dúvidas, que os teus medos te impeçam de me ver, porque se te aceitei foi para ficar.

Mesmo não sabendo de que forma nos poderemos manter no mesmo lugar, percorrendo todos os outros que nos fazem falta, sei tal como saberás tu, que um sem o outro nos deixa vazios, sem rumo, sem vontade, quebrando-nos até que doa, numa dor que não parecemos conseguir suportar. Mesmo tendo dito, antes, num dia mais cinzento, num em que também me deixei invadir por um medo irracional, que não voltaria a lutar por nós, a verdade é que nunca deixei de o fazer. Eu sei que preciso de te ir trazendo de volta, de cada vez que vais, sem vontade de me deixar, mas querendo fazê-lo para que pares de te magoar.

Sempre quis saber como seria o amor, não apenas aquele que sou capaz de dar, mas o que se recebe de volta, na mesma proporção, ou ainda mais intenso. Procurei-te, até quando achei que não o fazia e mesmo tendo sido encontrada primeiro, reconheci-te tão rapidamente que nos foi impossível voltar a fugir.

Não consigo e já não sei fazê-lo, afastar-te dos sons de que sou feita, porque esta sou eu de cada vez que escrevo. Tu sabes-me a sabores novos e aos que sei que irei manter. Para ti mais uma carta, carregada dos sentimentos que nunca deixo de te passar, porque também o faço com o olhar, com o toque e comigo em ti. Para ti mais tempo de todo o tempo que tenho para te dar.

Até breve amor, estou como sempre estive antes, à tua espera.

Lou


Todos os momentos que crias e partilhas...

setembro 04, 2016 0 Comments
.:


Todos os momentos que crias, partilhas e divides, são os que te permitirão criar laços mais estáveis, seguros e inquebráveis. Sermos dois e termos os dois pedaços de vida que construímos, mesmo que de forma natural, a encaixarem-se nas rotinas, ou fugindo totalmente delas, fortalece-nos,inevitavelmente.

Momentos, por vezes parecem apenas isso, minutos simples, sem muita entrega, mas com toda a que precisamos, por precisarmos um do outro. Momentos que tendemos a desvalorizar, mas que completam e cimentam os que eventualmente venham a faltar. Momentos onde nos sentimos mais próximos, mais cúmplices e a falar do mesmo, por conseguirmos gostar do mesmo. Momentos em que saberemos do que sabe o outro e em que podemos e devemos absorver e ingerir toda a vida que terá vivido sem nós.

As coisas mais simples e os tempos menos elaborados, serão, sem qualquer dúvida, os que ficarão com mais força. Estarmos, mesmo, quando estivermos. Sermos, nós, na nossa essência, atentos a todos os movimentos, olhando, bem dentro, e sentindo as palavras correrem, na direcção certa. Percebermos porque parecemos precisar, tanto, dos momentos que transformamos em nossos. Partilhar, tudo, cada segundo, todos os minutos que depois já ninguém nos poderá roubar.

Quero e preciso dos nossos momentos, tanto quanto preciso de ti. É contigo que me sinto de criar muitos mais, querendo-te em cada um e sentindo que estarás em todos. Vamos criar momentos daqueles que não poderão ser quebrados, porque juntos, tu comigo para que me sinta mesmo contigo, somos feitos de todos os momentos que tivemos lá atrás e que resistiram à vida que criámos, um sem o outro. Os meus momentos agora apenas fazem sentido se estiveres.

3.9.16

O que é que nos move?

setembro 03, 2016 0 Comments
Pinterest: samingram3 ☆:

Somos movidos a um amor que nos alimenta tanto quanto quase nos mata. Queremo-nos para além do que parece ser possível e não encontramos forças, nem em toda de que somos feitos, eu e tu, para nos afastarmos, porque seria bem mais fácil sermos apenas nós, nos nossos percursos. Mais fácil, mas impossível sequer de imaginar.

O que passou a mover-me foi conseguir ter-te, ao meu lado, comigo, durante todo o tempo que tenho, estendendo-o até que sejamos capazes de recuperar cada segundo que nos foi roubado, antes. O que nos move, aos dois, é a necessidade de nos alimentarmos de nós, sentindo o muito que ainda há para acontecer, bebendo de todas as gotas que um amor assim produz. O que nos move é não querer desistir, mesmo que por vezes se torne, mesmo, difícil amar assim.

Por vezes parecemos estar a oceanos de distância, sentindo que podemos, a qualquer momento, perder-nos, não tendo mais forma de nos voltarmos a tocar. Por vezes falamos línguas distintas, dizendo o mesmo, mas com vibrações tão baixas, que falhamos sentir o que sentimos sempre. Por vezes esquecemo-nos, por algumas horas, que o que temos de mais precioso e verdadeiramente forte, é o amor que conquistámos, quase a ferros, mas que se instalou para nunca mais sair.

O que tem que nos mover sempre e sem recuos, é a necessidade de construirmos o que passará a ser nosso, com as nossas impressões, histórias comuns e desejos de TUDO, de MAIS, de MELHOR e de NOSSO. Sossega-me quando tiver medo e deixa-te levar por mim, sempre que não souberes para onde. Eu e tu somos o melhor de nós!

Escrevendo!

setembro 03, 2016 0 Comments
Resultado de imagem para revista blogazine



Temos mais uma revista BLOGAZINE http://blogazine.pt/sofiabbeauty prontinha para ser lida e desfrutada. O trabalho realizado é mais uma vez muito profissional e todos os artigos são excelentes.

O meu texto está na secção Variedades e aborda o tema dos amores de verão, chegam, por vezes, à mesma velocidade e com a mesma intensidade com que se vão.

Temos um passatempo, para quem é amante de tudo o que envolve a área da beleza, podendo ganhar bilhetes para mais uma feira InBeauty. Good luck!

Boas leituras!



2.9.16

Porque é tão difícil amares-me?

setembro 02, 2016 0 Comments
Point du vue:

Do que serei feita afinal para que nunca me tenhas conseguido ler, ou sequer entender? O que tenho de tão diferente para que não saibas como me ouvir? Porque é tão difícil amares quem te ama, deixando que o que digo e passo seja o que tenho para ti?

Vou esperar que a memória de ti não passe, mas que sigas o teu destino, aquele que pareces incapaz de contrariar. Farei o que faço sempre, decidir por mim, escolhendo o que me faz bem e continuando, segura à procura do que mereço. Não culpo ninguém, nem mesmo a ti, já nem me culpo a mim, aceitei que amar-te nunca bastou e que nada do que eu pudesse, alguma vez, ter feito, teria sido o suficiente.

Foste apenas a confirmação de que o que tenho assusta, incomoda, muito e acaba a afastar. Foste uma revelação, sobretudo pela quantidade de amor que conseguias expelir. Foste a parte mais distante de mim, e não tiveste forma de reverter o passado. Eu não te estava destinada, não poderia ter sido a tua metade, não por mim e pelo que represento, mas por tudo o que vês e entendes da vida. Somos apenas seres opostos que decidiram, um dia, amar-se.

Dizem que o tempo cura tudo, agora só me resta esperar que o equilíbrio se reponha e que eu volte a acreditar no que consigo dar. Certamente, algures, ainda nesta vida, haverá alguém suficientemente forte para lutar por mim, querendo-me do lado certo e não sabendo como sobreviver aos segundos onde não estarei. Um dia, ainda dentro dos dias que me restam, saberei que ao meu lado estará quem ficará, do meu lado, sem reservas, por mim...