9.9.16

Disse NÃO e até sei que te amo!

setembro 09, 2016 0 Comments
Phoebe Tonkin in Unconditional Magazine’s Spring/Summer 2015 Issue:



Já todos sabemos que devemos reforçar o poder do NÃO  e que o devemos usar de todas as vezes que faça sentido.

A ti disse que NÃO porque te amo, porque não teria como aceitar apenas pedaços. Disse-te NÃO porque te senti incapaz de me dizeres que sim.

Dói sempre negarmos algo que supostamente os outros desejam, mas teremos que estar no lugar da frente, na vida que escolhemos viver, da forma mais coerente e se o que queremos é ser felizes, não faz sentido que se entre no que apenas nos trará dor e desilusão.

Disse NÃO na esperança de que ele te trouxesse à realidade e te fizesse mudar, mas apenas serviu para te devolver à concha e para te fornecer uma desculpa. Usaste a minha incapacidade em te aceitar como uma forma de justificares a tua falta de amor, porque vamos lá ser honestos, nunca me amaste, não porque não o tivesses desejado, mas porque ainda não aprendeste e isso foi o que bastou para que tivesses decidido sem lutar. Disse-te NÃO e voltaria a fazê-lo. Amei-te tal como amo ainda e voltaria ao ponto e lugar no qual te aprendi a amar. Estou arrependida de não te ter sabido ler, porque certamente o NÃO teria vindo bem mais cedo e sem que me tivesse magoado. Disse NÃO porque me forçaste a deixar-te para trás. Quando sentimos que o que queremos assusta quem nos deveria saber querer da mesma maneira, não resta mais nada que o NÃO determinado, mesmo que amargo e dorido. Disse NÃO sabendo que o sim, o teu, poderia até chegar, se ao menos o quisesses usar.

Quero cuidar de ti!

setembro 09, 2016 0 Comments

tiptoe kisses*:


Sei que te magoaram, não fui eu, mas sei que sofres, sobretudo pela forma como caminhas de ar perdido, com um olhar que não vê, de ombros direitos, mas com os braços ao longo desse corpo que a tantos enlouquece.

Quero cuidar de ti. Prometo que arrancarei a dor que te foi infligida, beijando-te em cada pedaço de pele que deixaste queimar e provando-te que o amor verdadeiro existe. Não terás que ser mais nada, nem que tentar mostrar outra face, porque já te conheço por dentro e por fora. Sei como te fazer sorrir e anseio pelas gargalhadas que se seguirão,quando acreditares que quero cuidar de ti.

Nos dias cinzentos ficas mais para baixo e aí aceitas todos os meus abraços, entregas-te e desistes de lutar contra o que sentiste, mal te atreveste a olhar-me. Nesses dias sou ainda mais feliz, sei que sou o teu canto de mundo e renovo a esperança de que um dia apenas me tenhas a mim no pensamento, largando de vez quem te deixou ir, quem perdeu o que a mim me caberá porque o mereço e porque te consegui amar assim que me conseguiste ver.

Há tanto tempo que te queria, que te via passar, que tentava imaginar o que imaginavas. Há tanto tempo que esperava por ti e por cada um dos beijos que agora me dás, quentes, com uma entrega e carinho que me derrete e faz de mim o homem que te escreve prometendo cuidar de ti.

Estás ao meu lado a ver a velocidade com que teclo, sorrindo-me e tento imaginar o que seria se soubesse escrever música para te ouvir cantar com uma letra que falasse de nós, do amor que criei e que consegui de volta. Vou querer cada pedaço e vou esperar pacientemente para que me deixes cuidar de ti.



Como chegaste afinal?

setembro 09, 2016 0 Comments
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Como chegaste afinal? Será que ainda te lembras, será que sabes como correu o nosso primeiro dia, aquele em que apenas começámos tudo o resto?


És bem mais visual do que eu e retens dados de forma bem precisa. Como sou uma enorme parabólica, esforço-me por sintonizar diversos canais em simultâneo e por vezes perco alguma programação. Lembro-me do primeiro dia em que fiz realmente caso de ti, em que me dei ao trabalho de olhar para as tuas fotografias, tentando imaginar se corresponderias às palavras, mas nada me levaria a imaginar que seríamos mais, ou que teríamos outros dias. As respostas chegam sempre que fazemos as perguntas certas, isso já aprendi, mas na altura perguntava-te muito pouco, porque não representavas o suficiente. Achava eu!

Não sei se foi o destino, se a resposta do Universo. Não sei se o trabalho foi apenas teu e se me viste muito antes de te ter visto, mas o que quer que tenha acontecido mudou-me, tornou-me melhor, mais preenchida e bem mais mulher. Olhando com atenção para trás, acho que chegaste bem antes da tormenta e que apenas contigo no horizonte poderia ter suportado o que veio depois.

Se visualizar ajuda. Se querer-te faz com que me queiras de volta, então vamos lá, já tenho aqui uma enorme lista, agora é só segui-la!

Amo-te. Acreditas se to disser?

setembro 09, 2016 0 Comments
this is my work-but better :(:


Amo-te. Acreditas se to disser? Consegues senti-lo? Faz sentido para ti? Não é uma palavra fácil de pronunciar, mas é tão tranquila quando real, quando tudo o resto é apenas uma consequência do que sentimos, que dizê-lo será a única opção e a única forma de libertação. Não se ensina ninguém a amar, mas é possível passar, mostrar e provar o que nunca imaginaram existir. Podemos apenas ir amando até que do outro lado alguma coisa de bom se aloje e viver passe a ser muito mais do que conhecem, acabando a ansiar por tudo o que o amor provoca.


Não importa se para mim amar é fácil, fiz diversos cursos e deles e por eles vieram os maiores amores da minha vida, aqueles a quem nunca recuso o que sei, nem o que tenho dentro. Quando amamos o bom multiplica-se tão rapidamente que acaba a absorver o mau e ajuda-nos a criar uma carapaça que nos protege dos que surgirão sem aviso, a testarem a nossa agilidade mental e a permitirem que sintamos o que de mais triste existe, PENA por não saberem amar.

Caramba como te amo e como não me arrependo do que consegui sentir, porque de cada vez que amo sou a melhor pessoa deste e de outros mundos. Quando amo vale a pena estarem por perto, porque até o que transpiro é bom e doce. Quando amo consigo transportar-me para lá do que vejo e toco. Amo-te e amar-te-ei outra vez. Não desistirei desta palavra, nem deixarei que outras a cubram de um manto de dor, porque amar é BOM, é o que temos de mais sublime; é o que nos faz ter tempo para os que nos rodeiam e sonhar até que sonhar seja bem mais do que isso e se transforme na realidade que esperávamos. 

Já me ouviste dizer que te amo, mas não lamentes agora o meu silêncio, alimenta-te do que já foi teu e que não voltarei a repetir, não a ti, mas que sabes que continuarei a sentir até que amar-te deixe de ser possível e se esfume naturalmente. Vamos lá, desafio-te a dizeres que me amas mais uma vez, não tenhas medo, não dói e quando nos sai da boca espalha-se a uma velocidade que ninguém consegue parar e é aí que saberemos que amar vale mesmo a pena. Amo-te e sabes porquê? Porque posso e porque sei como!



Não me sabes ler!

setembro 09, 2016 0 Comments
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Queres-me porque sim. Decides porque consideras que o podes fazer e achas que deveria estar agradecida, recebendo-te mesmo que não tenhas nada do que espero. Que audácia a minha por poder considerar que sozinha estou melhor, mas quem julgo que sou?

Não estou, com toda a certeza, na chamada sociedade de consumo rápido, onde tudo deve chegar como um clique no teclado, um olhar, um largar de palavras tantas vezes sem sentido, sem que se respeite e tente satisfazer os desejos que cada um se atreve a mostrar. Nada contra o que desejas. Nada a opinar sobre a forma como vives a tua vida, mas já é meu por direito dizer-te que não me conheces e que não sabes nada de mim. Arrepio-me sempre e de cada vez que percebo que ninguém faz nada para se acertar com o outro, que o egoísmo prevalece e egoísta é quem me larga palavras ocas sobre relacionamentos, necessidades e as capacidades que terei e que assentarão como uma luva no que esperam. A propósito e eu, se é que posso atrever-me a perguntar, onde é que fico no meio de tudo isso?

Sou a mulher das palavras, certo? Não me parece que haja nisso alguma dúvida. Sou uma mulher intensa que sabe o que quer, que dá valor às emoções, à razão, à maturidade e à capacidade que um homem poderá ter de se ver para além de si mesmo. Não me interessa absolutamente nada que sejam seguros consigo, que tenham estatuto, vida própria, segurança financeira, nada, mas nada se acertará comigo se não me acertar também, se não sentir que me poderão preencher e encher do que já me obrigo a fazer a cada dia.

Bem, devaneios à parte, apenas preciso de reafirmar que não quero e não preciso de alguém que tenha de palmilhar muitos quilómetros para me tentar convencer de tudo aquilo em que não acredito e que nem sequer aceito. JURO que me tenho esforçado para não parecer mais arrogante do que aparentemente pareço, para não dar a entender que entendo de tudo, mas a verdade é que me estou positivamente a lixar para o que pensarem sobre mim e para os que acreditem ter a receita para a minha felicidade.

Não me sabes ler, porque se soubesses perceberias que mais do que aquilo que digo, o que importa mesmo é o que sinto e passo.

Estou a ver-te!

setembro 09, 2016 0 Comments
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Estou a ver-te agora tão próximo de mim, que consigo sentir-te respirar e ver as tuas veias no pescoço salientes. Estás tenso, queres-me tocar, precisas de perceber que sou mesmo eu, mas não te moves, estás gelado, estás com medo do medo que nos causa a ambos este reencontro.

Tanto que temos para falar sobre o que nos trouxe até aqui, porque não conseguíamos explicar o que sentíamos antes. Porque fugíramos do óbvio e o que queríamos afinal. Temos que encontrar uma forma, precisamos de nos acertar, de nos percebermos, ou simplesmente de nos deixarmos ir, porque assim assim não é possível continuar, assim amassa-nos por dentro, assim só vivemos pela metade à espera que se encaixe a outra.

Já te moveste, estou a sentir a tua mão a tocar os meus ombros. Fecho os olhos e deixo-te continuar, esperando  que me consigas deixar da forma que tantas vezes sonhei. Regressaste a ti, percebeste que terias que fazer alguma coisa, que os silêncios de antes teriam que ser quebrados e por isso moves-te inquieto e ansioso. Os teus lábios estão trémulos, sinto-os na minha pele, sinto o calor que me passam e arrepio-me, afinal nunca saí de ti e nunca chegaste a estar longe, nem um segundo, já tinhas entrado antes para não voltar a sair mais.

Os teus olhos estão a sorrir. Ficaste subitamente tranquilo, o homem que sempre esteve para mim, com uma segurança que a minha insegurança quebrou. És tu, já te reconheci e estou a dizê-lo neste momento sem palavras, porque elas se recusam a sair, não me obedecem e gritam-me de dentro que me cale, que apenas escute e que te deixe começar o que afinal terminaste.

O abraço chegou e com ele tudo o que precisava de saber e sentir. Os teus abraços sempre tiveram o poder de me aninhar, criando o único refúgio que sabia aceitar e que me deixava a ser apenas eu, ainda mulher, mas com tudo o que não permito aos outros. O teu abraço abraçou a minha dor e apagou-a, já sei que és meu. Já o sei e ainda nenhum de nós falou, já não é preciso!