14.9.16

Aceitar os imprevistos!

setembro 14, 2016 0 Comments
In a magical forest:




Aceitar os imprevistosOs que são bons, aqueles que te recordam que estás viva e que afinal existe mais mar para navegar!

Sou uma controladora nata e não gosto de apenas me deixar ir, mas há dias em que do nada alguém entra de mansinho e até o respirar fica mais acelerado. Deixar acontecer, não parar, ir e receber o que afinal até nos está reservado, mas não da forma que julgávamos ser a certa, é possível, porque  temos outros caminhos mesmo que demoremos mais algum tempo a chegar.

Nada como um amor para resolver outro, certo? ERRADO! Já achei que sim, aliás ouvi como todos os outros a suposta certeza nesta afirmação, mas a verdade é que precisamos de curar um amor e de lhe fazer o luto para deixar entrar outro. Assim é que é justo para ambos e correcto.

Mesmo achando que não estava à espera, a verdade é que esperava por ti. Não me apressava, mas na eventualidade de chegares, queria estar pronta. Infelizmente não funciona assim, porque não há preparação possível para as catástrofes emocionais. Há que deixar ir, desviando-nos dos projécteis o melhor que o nosso talento permitir. Sei que aprendi a ser mais ligeira, mais espontânea, a deixar acontecer, a não pesar e medir tudo até à exaustão. Já foi uma ENORME melhoria, só me falta perceber porque raio é que nem assim resultou!

13.9.16

Beijos e chocolates!

setembro 13, 2016 0 Comments
Feelme: Queres saber o que faria por ti?

Beijos e chocolates. São duas paixões, dois desejos latentes, que nunca recuso, que mexem comigo e que me conseguem enlouquecer! Não sei qual poria em primeiro lugar, até porque chocolates tenho sempre e não dependem de ninguém, apenas do meu desejo. Já os beijos...

Sei que um beijo bem dado, com sabor aveludado quente e bem partilhado, é tão bom quanto o melhor dos chocolates. Se estiverem juntos, oh meu Deus, vamos e voltamos do céu em apenas alguns segundos. Conheço algumas pessoas, raras, que não gostam de chocolates, mas de beijos. Bem, de beijos parece que uns quantos, sobretudo homens, passaram a gostar menos, Lamento, mas é o que me dizem as respectivas mulheres. Talvez eu tenha uma explicação para o facto. Beijar é deveras um acto mais íntimo que qualquer outro e ao contrário do sexo, nunca conseguiremos beijar alguém, de ânimo leve, se o sentimento que nos unir não for realmente forte. Beijos são sinónimo de amor e por isso só quem ama quer beijar, a toda a hora, falando menos e sentindo mais. Quando o amor se vai... O Roberto Carlos tem uma canção assim.

Para mim é certo que uma combinação explosiva passa por um bom beijo, recheado de um chocolate de leite. Queria agora, menos chocolate  e mais beijos achocolatados. Uma boca sedenta de mim, beijos sem pressa, prolongados e línguas que se tocassem. Não existe melhor passagem de amor, um bom beijo liga-nos os motores e deixa-nos prontos para tudo!

Quem quer um beijo?

De que são feitas as lágrimas?

setembro 13, 2016 0 Comments
"In solitude we give passionate attention to our lives, to our memories, to details around us..." ~Virginia Woolf:




De que são feitas as lágrimas? De dores, de risos, de todas as quebras, conquistas e perdas irremediáveis!

Lavam-nos por dentro e por isso devem-se deixar rolar, já não as seguro nem as temo, porque são o reflexo do que consigo sentir e permitem-me ser apenas mais humana, mais mulher, com fragilidades, inseguranças e medos, mesmo que infundados.

As lágrimas são feitas de tudo o que vivencio, de pedaços de matéria que poderá até nem ser minha, mas que sinto bem dentro de mim, porque sou real, feita de emoções das quais não quero abdicar. Já derramei imensas, já preenchi lagos que não existiam antes. Mudei paisagens áridas, fiz crescer vegetação, alimentei-me a mim e a quem me rodeava, porque de cada vez que choro, de cada vez que permito que as lágrimas rolem, fico mais preparada e mais resolvida.

Choro de filmes lamechas, choro de ver chorar, choro quando não consigo tirar dores que mesmo passando para mim não amenizam o outro. Choro porque sou eu, porque quando e sempre que o faço respiro mais fundo, afasto os cabelos, as sombras e sigo em frente, aliviada e livre.

Sei do que são feitas as lágrimas e acarinho-as tanto quanto todos os sorrisos e gargalhadas, porque sou composta de tudo!

Foi tudo dito e feito!

setembro 13, 2016 0 Comments
You are in tangles. The web that you've woven has become too tight. You're trapped. Bounded together, yet trying to hold on strong. You are very much compacted. Stuck. Unable to move and change position. Lie after lie. It's tense. This spider has spun it's last web and you are now constricted. The poison seeps in.:



Foi tudo dito e feito e acabámos resolvidos, eu e tu!

No nosso antes, cuidávamos para que não restassem dúvidas, para que soubéssemos do que falava o outro, estávamos atentos e tínhamos tempo. No agora ficou tudo enublado, fomos e viemos demasiadas vezes e acabámos a não deixar rasto. Parámos de nos ler. Confundimos tudo e perdemos a vontade de querer e de entender.

As relações têm dois pontos, o de começo e o de fim. Pelo meio ficarão apenas os que sobreviverem, os que conseguirem ajustar e reajustar rotas. Não devemos reclamar, sobretudo quando tentámos tudo, quando cobrimos todas as frentes e testámos as opções, até as que não eram visíveis. Não podemos, em momento algum, deixar de nos carregar, como o fazíamos quando éramos apenas nós. O outro seguirá o seu percurso e certamente que terá deixado algo válido e que iremos considerar para o futuro.

Dizem-me que não se deve abandonar nada pelo meio, que falar cura, que olhar e ver coloca tudo no lugar certo. Dizem-me que se falharmos, acabaremos a levar o outro para uma outra vida, naquela onde teremos que o resolver e arrumar, parando de nos arrastar e a ele connosco. Acho que prestei atenção, que me tocou dentro e que me assustei pela quase maldição, ou karma. Não nos quero "presos", por isso preciso de ser eu a decidir como e quando te arrumar. Não vamos voltar a falar, porque acabou  tudo a ser dito e ficou finalmente feito!