19.9.16

Ficar ou partir?

setembro 19, 2016 0 Comments


Feelme/Ficar ou partir? Etiqueta: Relações!
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Ficar ou partir? Quando e como saber se devemos ou não ficar com alguém?

As relações desgastam-se, os dias por vezes correm mais devagar, nem sempre o nosso tempo é o do outro, e nem tudo o que queremos e fazemos tem o impacto que desejaríamos.

Estar em sintonia, pensar rápido, saber do que sonha quem sonhava connosco e como quer estar no nosso futuro, é um desafio constante e implica saber muito mais do que de nós mesmos.

Quero estar quando e enquanto me quiserem, não vou aceitar migalhas, nem preencher vazios, ou silêncios. Quero ser a outra metade, a que cuida mas que é precisa, a que faz a diferença, a que estende a mão porque a pedem. Não me vou contentar com menos.

Ficar apenas se nos quiserem, deixando que sejam o que conseguem, à sua maneira. Se nos preferirem  ver partir, temos que  respeitar, sofrer e até  chorar, mas jamais implorar e nunca, mas nunca, estar onde não formos desejados. Ou somos dois num só, mas cada um consigo mesmo, ou um em cada corpo, livres, a poder decidir,  dizendo sempre e só o que nos for dentro, na alma.

Ficar ou partir, quando ambos o decidirmos, era assim que acreditava ser possível!

Ficar só pode acontecer quando o amor estiver no mesmo cumprimento de onda, com a mesma sintonia e vontade. Partir, se ficar se tornar demasiado penoso...

Pensamentos!

setembro 19, 2016 0 Comments

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Mesmo que dentro de ti esteja tudo mais revolto, não o demonstres, não te mostres, finge e aprende a esperar…

Não te dou permissão!

setembro 19, 2016 0 Comments

just letting go:

Não te dou permissão. Não te vou sequer perdoar que tenhas vindo, com toda a força de um amor que lançavas em tufos de uma lã na qual apetecia enrolar, para depois levares até o que sou e não para que ficasse contigo! Não te dou permissão para que me magoes mais, para que mantenhas a minha pele em sangue, para que me exponhas aos males do mundo, sem qualquer reconhecimento do que já representei na tua vida, pela forma dedicada e de total entrega com que te mantive junto a mim, cuidando de ti todo, sabendo até do que falavam os teus olhos, os mesmos que pararam de olhar para mim. 

Não tens o direito de simplesmente deixares de me amar quando parecias alimentar-te até dos meus pensamentos. Quem foi que te disse que podias apenas ir, num dia tão normal, e de um sol que ainda recordo pelo calor que me subiu pelos pés que tinha descalços num chão que gelou, mas que não impediu que eu ardesse de uma dor que se mantém até hoje? Quem te permitiu apunhalar-me sem aviso, levando a minha fé nos amores a que ainda deveria ter direito?

Não entendo a capacidade que muitos terão de matar quem fizeram viver. De amachucar o mesmo papel no qual escreveram o que era importante. De simplesmente arrancar, como se de um penso se tratasse, tudo o que ambos implantaram, quando planeavam uma construção que se revelou demasiado frágil.

Não te dou permissão para me continuares a arrastar, impedindo-me até de sentir o que me fazia girar o mundo, sendo a pessoa que sempre conheci, a mulher que admirava com um sorriso no qual cabiam tantos, mas que agora se recusa a abrir. Não te dou permissão para me manteres assim, agarrada a ti, amando o que já não existe e querendo quem nunca chegará. Não te dou permissão para ficares sequer no meu pensamento, e para que me preocupe com o que sentes e tens agora. Vou apenas limpar o que permiti que sujasses e limpar-me do corpo que manteve o meu prisioneiro num amor do qual nunca me atrevi a duvidar, mas que afinal não existiu.

Não tinhas o direito de me deixar no chão!


18.9.16

Noiva em fuga!

setembro 18, 2016 0 Comments
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"Noiva em fuga". Mais um filme com a inesquecível dupla do "Pretty Woman". Vale a pena ver, quem ainda não o fez, e rever, para os que gostam de finais felizes e de algum amor envolto em humor, porque é a rir, muitas vezes, que acertamos o que está errado.

O que se tira deste filme, e tiramos sempre alguma coisa, é que o medo do compromisso apenas cresce se não soubermos quem está connosco e porquê.

Vale a pena vê-lo com uma boa companhia. Vale a pena pensarem em quem têm do vosso lado e se vos consegue mesmo ver. Boa sessão!

Quando comecei!

setembro 18, 2016 0 Comments
Perfect Brows:


Quando comecei esta aventura de escrita quase automática, não sabia bem o que poderia acontecer e de que forma teria forma de me passar aos outros, Quando teclei pela primeira vez, ainda não acreditava nos milhões de palavras que se seguiriam e o quanto ficaria permanentemente ligada a esta parte de mim. Quando comecei não sabia, com toda a certeza, que ninguém me conhecia, nem me sabia "ler". Fui caminhando, com passos nem sempre seguros, mas entendendo que pelo menos por aqui iria largar pedaços que cada um juntaria à sua forma, aproveitando os que lhe servissem. Quando comecei não tinha olhos que me conseguissem ver, nem mãos que tocassem como precisava de ser tocada. Quando comecei era assim e ainda continua.


Crescer, emocionalmente, trás alguns revezes. Saber o que sabemos, de nós, condiciona os que querem entrar na nossa vida. Nada será sempre positivo, algumas acções provocarão reacções que não controlamos e a isso chama-se viver. Ao ler-me, e de cada vez que o faço, vou percebendo todas as mudanças que me imprimi, forçando-me a aceitar que muito provavelmente nunca conseguirei ser vista.

Este meu cantinho de escrita, que é imediato e que tanto impacto parece causar, tem-me ajudado a continuar com o que sei fazer, mas certamente que consegui aprender que não me posso expor, em nenhum lugar e com ninguém. Aprendi que devemos ser mais dissimulados, escondendo quem somos, para que nunca saibam tanto como nós e para que apenas levem o que conseguirem carregar. Aprendi que a minha intensidade não serve a ninguém e que vou continuar à espera de quem saiba como acordo, como sorrio e rio. Vou continuar a desejar que me saibam segurar a mão percebendo se apenas preciso de um afago ou de protecção. Vou certamente querer que tantas palavras me levem até quem não tenha medo de amar, amando-me como sou.

Não sei se é uma benesse ou um fardo não ter ainda visto quem me veja. Não sei o que fazer com quem não sabe o que fazer comigo, mas sei que nunca poderei desistir do que sou, porque os meus pedaços, sou eu que os reúno e junto de cada vez que se partem. Não sei como terminarei os meus dias. Não sei se me terei apenas a mim e às palavras. Mas sei que a forma como amo determina tudo o que sou capaz de sonhar e por isso vou continuar a sonhar com as palavras certas e vou permanecer determinada e teimosa à espera de quem as saiba usar para mim e comigo.