1.10.16

Amigos gays!

outubro 01, 2016 0 Comments
Biz 🔥🖤🔥


Vou ter que partilhar convosco uma conversa fabulosa que tive com uma mulher e que espero vos faça rir um pouco. Então segundo ela, a coisa reza assim:

Ter amigos gays é maravilhoso, a sensação de estar segura, de poder dizer tudo o que me vier à cabeça sem me preocupar com o efeito que provocará e sem precisar de me refugiar em algum buraco para não ser violada, confere-me uma paz de espírito que não se paga. Ter amigos que não ligam minimamente para o nosso corpo, que nos podem ver nuas e dizer, com toda a honestidade, que estamos a precisar de perder uns quilinhos, ou que estamos apenas a ser paranóicas, é absurdamente confortável e não magoa.

Dava-me jeito um agora,  (isto já sou eu a dizer) tenho amigas, não me interpretem mal, mas ter um amigo que saiba de que forma pensam os homens e que me possa dar uma mãozinha quando estiver a queimar os circuitos. Um amigo verdadeiro, sem exigências, que até me poderá beijar na boca, mas sem língua e sem me lambuzar. Um amigo para os abraços, daqueles pelos quais mataria em dias mais cinzentos, mas que não se importasse com as mamas, porque simplesmente não o deixariam com tesão. Ai, até respirei fundo!

 E voltando a ela:

- Quero ser gostada pelo sexo oposto sem dramas, sem cobranças, sem olhares que me despem até a roupa interior. Quero poder caminhar de mãos dadas, dar gargalhadas sonoras e sair à noite, protegida dos outros machos, tranquila e sendo eu como sou realmente. Claro que apenas o poderei conseguir com quem não ligue NADA para as mulheres.

E agora num tom mais sério, acho que é triste que assim seja. Triste que não se possa ter amigos homens e ficar apenas por aí. Escusam de vir rebater que sim, que existe, que acontece. Tretas, um amigo homem só o é porque o obrigamos, porque eles irão permanecer à espera do sinal verde, da tal luzinha que lhes dará permissão para serem outra vez gajos. É essa a "função" deles.

Que chatice! Dizemos as duas.

30.9.16

Contos de fadas!

setembro 30, 2016 0 Comments


Contos de fadas, será que ainda existem? Porque nos sentimos de alma preenchida quando percebemos, mesmo que em filmes, que é possível encontrar a outra metade de nós? Amores que nascem do improvável, pessoas que aparentemente nada têm a ver uma com a outra e no final...


Que substância milagrosa é essa que segregamos quando nos apaixonamos e que nos permite por vezes virar e revirar o mundo? Quem é que já amou assim, mais do que a si mesmo, alimentando-se do que via no outro, tirando prazer no dar, no saber fazer feliz, acordando a imaginar de que forma poderia acrescentar coração, palavras e toque? Como será olhar para alguém e perceber que encontrámos quem sonhámos, que não precisamos procurar mais, que tudo ficará no lugar certo e que até as noites deixarão de ser frias e os amanheceres vazios?

Não sei, já não me lembro, mas ainda não desisti de encontrar quem me saiba assim, talvez numa qualquer esquina da vida. Só não entendo porque é que ainda continuo à espera!

Gestão meticulosa da coisa!

setembro 30, 2016 0 Comments
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Encaixar o vosso ex com as actuais, sim, porque não deve ser uma, nem duas, nem três, não é tarefa fácil!

Não há outra forma, tem que se deixar que encontrem o caminho do ouro, que tenham muito do que lhes faltava antes, supostamente, que andem de cama em cama, a experimentar tudo o que agora vão vendo nos filmes de hard core, se assim não for, não sossegam e não voltam a ser gente.

Até aqui tudo bem, nada a declarar, o pior, e a acontecer, são as comparações, os olhares de lado, a avaliação do espécime anterior. É que as mulheres têm esta faceta, querem sempre saber que sabores teriam antes, para os poderem replicar, ou não.

Quanto aos ditos cujos, vá lá, não misturem, preservem, vão, mas voltem com dignidade, porque isto de comer tudo o que os outros já cuspiram, é no mínimo degradante. Será que a vossa fasquia já baixou tanto, ou que entraram na rota vermelha? Por norma, os bons dos machos, têm o hábito de dizer MUITO BEM, das suas esposas -  a minha é assim, e assado, não faz isto, nem lhe permito aquilo - bla bla bla, porque não dominam, nem controlam nada, mas adiante, quando finalmente estão livres e podem escolher, fazem o quê? Escolhem PORCARIA, da grossa, e aí já não se importam, nada mesmo, com a qualidade da mercadoria.

Às tantas a mulher, a ex, ou as ex, foram-lhes retirando os neurónios, um a um, com uma colher, pior do que os abortos dos anos 80. Raios, agora fui mesmo crua, mas não tenho forma de ser suave quando presencio tanta burrice junta. O que se faz por umas quantas voltinhas, que nem sempre serão bem-sucedidas, mas que certamente terão muitos custos associados...

29.9.16

Lembras-te de mim?

setembro 29, 2016 0 Comments
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Lembras-te de mim? Tantos que foram os beijos que te dei, que senti e sobre os quais acabei a escrever!

Sempre que estávamos juntos acabávamos a rir dos outros casais, a sorrir quando os imaginávamos tão apaixonados quanto o éramos nós. Era tão fácil encaixarmo-nos e sabermos do que falávamos, olhando para os mesmos lugares. Casámos várias vezes em sonhos comuns, junto ao mar, molhados, de corpo e alma, esperando pelo luar. Planeámos tudo o que nos permitiria estar nos mesmos lugares, ter uma história em comum, dias quietos nos quais nos bastaria estarmos por perto.

Será que te lembras das escapadelas por breves dias, mas tão intensos que nos abastecíamos das energias que nos alimentariam mais uns quantos? Ali não existia mais ninguém, os silêncios eram pedidos porque significavam corpos juntos e um amor que não parecíamos conseguir sossegar nem saciar. Tive e dei tanto que não te consigo imaginar sem que me incluas tu e sem que passes pelos dias que te restaram sem memória do que fui. Soubémos sempre como nos resguardar do mundo que se torna implacável assim que o amor arrisca instalar-se. Mantivémos os nossos tempos afastados de todos os outros, porque se não nos fortalecesse-mos, acabaríamos a tombar. Mas o mesmo tempo que nos segurou, quebrou-nos sem qualquer compaixão, provando-nos a fragilidade que recusávamos admitir.

Vou voltar a perguntar se ainda te lembras de mim, de nós, porque não vou continuar a passar pela vida sem estar realmente nela e eventualmente vais ter que me responder!