7.10.16

Relações perfeitas?

outubro 07, 2016 0 Comments
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Será que existem as chamadas relações perfeitas?É do conhecimento geral que as mulheres  fantasiam tudo, que têm necessidades que os homens não entendem, ou não se esforçam para, sobretudo porque acreditam que dá trabalho. No entanto continuo a achar que é possível encontrar alguém muito mais próximo da nossa realidade e desejos.

Imagino-me ao lado de alguém que me queira agradar, que pense em pensar em mim, que me dê espaço, conheça os meus defeitos e limitações, mas que assim mesmo os saiba amenizar. Imagino-me numa relação com um homem que me inclua, que me deixe participar das suas preocupações e com quem me aninhe, nos silêncio. Imagino-me a passear de mãos dadas, olhando tudo em nosso redor e ouvindo-nos respirar e sentir, sabendo que estaremos um para o outro, no nosso amanhã.

Acredito que as relações perfeitas não passam por pessoas perfeitas, mas sim por aquelas que estão atentas e que entendem que fazer feliz é a felicidade maior.

Ter ao meu lado quem saiba rir do que acho cómico. Quem me afague quando choro, e forma lamechas, por causa da cena de um filme. Quem consiga perceber de que forma vejo ou antecipo a vida de uma certa forma e que consiga acompanhar a minha velocidade diária. Mas que seja capaz de me refrear e sobretudo de me fazer parar. Quero o homem perfeito para a minha ideia de perfeição.

Enquanto determino que quero alguém que seja verdadeiramente livre e disponível para mim, reclamo que com o pacote deverá vir todo o conteúdo que referi. Apenas e só um homem que esteja a 100% por mim, com a metade que me deixará completa e que me fará ter vontade de chegar ao final do dia.

Se para mim virá a relação perfeita, isso não sei, mesmo que o deseje, mas esta é a minha ideia de perfeição!

É novo e nem sempre um risco calculado!

outubro 07, 2016 0 Comments

É novo e nem sempre um risco calculado, mas faz parte do viver, do experimentar e do querer!

Não somos um caso natural, não começámos da melhor maneira, fomo-nos misturando e adaptando, mas chegámos até aqui e precisávamos de saber o que viria a seguir. Só um aparte, nada comigo chega de forma natural e já me cansa a beleza, irra. Tudo o que consigo, tudo o que é novo, pessoas, profissões ou projectos, TUDO vem de lado, atravessado, aos pulos e a dar-me imenso trabalho. Mas quem me manda a mim dizer que sou eléctrica, que preciso de stress para viver mais feliz e que parada nem a água? Aguenta!

Ainda não te decifro e confesso que me assusto um pouco com a tua aparente segurança, normalidade e sabedoria. Sabes mesmo o que queres e esperas da vida e não tens qualquer receio de o verbalizar. Eu, a forte, aparentemente esbarrei em quem me dobra, em quem fala de mim como sou, vendo-me a cada palavra, sentindo-me e querendo-me.

Serás tu o homem de que preciso? De que forma te vou encaixar? O que terei de mudar para te incluir?

As novas relações assustam sempre, obrigam a ajustes e reajustes e mesmo sabendo ao sabor que têm os inícios, são sempre viagens sem roteiro. Tudo o que é novo vem recheado de adrenalina, de descobertas e envolto numa esperança quase infantil. Quando é novo, sentimo-nos renascer, acordamos de olhar posto no vazio, mas a querer ver tudo de uma vez só. Quando é novo, dá-nos a motivação para saltar barreiras e para jurar promessas. Quando é novo para nós, estamos a sê-lo igualmente para o outro e o mundo ganha um formato diferente, ou então deixa até de girar. Já sei que é novo na minha vida e nos sentimentos que vou experimentar, uma vez mais e assim permanecerá um tempo, até que sermos comuns e certos um para o outro se instale e nos sossegue. Veremos!

Quando nos vemos!

outubro 07, 2016 0 Comments
"Não veja as pétalas cair da rosa com tristeza. Saiba que, como a vida, às vezes as coisas devem desaparecer, antes que elas possam florescer novamente ...":



Quando nos vemos, cada passo num chão que se pisa vezes sem conta, é mais real. Todo o nosso peso, o físico e o emocional, passa a ser verdadeiramente sentido e por vezes os outros ficam apenas a ocupar espaço!


Já consigo correr mais tempo, e cada momento que passo comigo, apenas comigo, deixa que me fale e me escute. Os meus finais de dia têm exactamente 1 hora que me pertence inteiramente e em que só me cruza a mente o que me fizer crescer em força.

O aqui e o agora não são fáceis de conseguir, mas é por ele que luto agora. Estamos sempre no ontem, no futuro que queremos apressar e aproveitamos muito pouco do que somos verdadeiramente, porque o somos apenas neste momento. Temos apenas o que estivermos a sentir e que até pode ser dor, mas é real, não passou nem está para chegar.


O presente é o que me esforço por viver e em cada presente, cresço mais um pouco, esperando que o futuro chegue de forma mais natural. O presente é o que tenho para decidir e se tiver rasgos do passado, que seja apenas para fundamentar o que não quero repetir. O presente é com quem estiver realmente comigo, porque não tenho forma de mudar os seus passados e não sei se terei tempo para os acolher no meu futuro.


Quando nos vemos e conhecemos, sabemos como iremos reagir a cada situação, de que forma poderemos amar, ou não, quem se cruzar connosco, por onde iniciaremos cada projecto e até onde iremos para não desistir dos sonhos. É um caminho que nem todos conseguem trilhar e que os vai deixando amargos para o resto de todos os minutos e horas em que terão que viver com eles mesmos. Visto assim parece um castigo, uma enorme tormenta, mas nós somos o fruto das nossas escolhas e é por isso que documento as minhas e que mesmo quando me fazem doer percebo porque o fiz, onde queria chegar e de quem cuidava, realmente.

Só quem já lá chegou. Só quem consegue sentir o sangue a correr, o ar a passar e os cabelos em cada toque que depositam quando voam livres, poderá saber do que falo eu e o prazer que o nosso prazer nos confere, até nas quedas.

Quando nos vemos sabemos e ninguém poderá mudar o que já somos!

Sós...

outubro 07, 2016 0 Comments
Would love to be able to just rest in a spot like this one day! Looks so relaxing and invigorating all at once!



Existem pessoas que nos fazem sentir sempre sós, numa solidão que nos rasga e que se acentua mal nos deixam. Mas existem outras pessoas que nos aninham no seus enormes braços, passando-nos uma presença que se instala e que nos garante que sós, nunca mais ficaremos!

A solidão emocional é um flagelo que alastra e ameaça permanecer com uma nuvem escura e baixa, que esconde o sol até que a nossa pele se ressinta e enrugue com a falta de toque. Caminhamos, alguns, a passos largos para o abandono mais trágico do que o físico, porque esse é sofrível e porque nos podemos ir tocando.

Acordar sem sorrisos, sem o olhar que nos olha. Acordar sem saber o que se segue e quem nos seguirá, isso sim é estarmos sós e irremediavelmente afastados do calor que só passa quem nos ama. Acordarmos para apenas termos como finalidade o voltar a dormir. Acordarmos para dias iguais, para mais um dos muitos que se seguirão, sós, é uma visão fantasmagórica.

Sós até poderemos estar, alguns, mas apenas permaneceremos se pararmos de olhar para nós, agora e no futuro que vai chegar e cobrar,inevitavelmente tudo o que deixámos por fazer!

6.10.16

Confiar e conhecer!

outubro 06, 2016 0 Comments



Como é que partilhas o que és, os teus momentos mais pessoais e interiores com quem entrou de novo na tua vida? Uma coisa é ter ligação física, partilhar corpo, abraços apertados e fluidos. Outra completamente diferente, são os teus dias, as tuas rotinas, as famílias complicadas e por vezes disfuncionais: O tio Joaquim que não se dá com a tua mãe. O teu pai que tem a mania de olhar de lado para as tuas conquistas. O filho que depende demasiado de ti para tudo. No fundo é a vida como a conheces. Essa é a parte que mais necessita de ser trabalhada, o confiar no outro para te confiares a ti mesma, oferecendo-te de forma natural e sem máscaras.

As relações progridem, galgam etapas, conhecem alturas mais introspectivas, põem de lado um pouco as sensações, as emoções e partem para o real. Como é que o outro se vai identificar com tudo isto, ou não, é a questão mais premente!

Se definirmos fases. Se formos mais racionais, descrevendo e analisando o que nos pode juntar para sempre ou afastar irremediavelmente, teremos mais umas quantas chances de chegar lá. Digo eu que não sei quase nada

Estou algo curiosa comigo mesma para perceber se vou conseguir voltar a confiar, a ceder, a amar sem reservas e a ser sempre eu em todas os momentos. Estou igualmente curiosa com a forma como me incluirás e se irás deixar-me ter-te por inteiro, sendo a pessoa que avançará contigo, porque crescer já o teremos supostamente feito.