18.11.16

Nada parece conseguir tirar-me a dor da desilusão!

novembro 18, 2016 0 Comments
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Nada parece conseguir tirar-me a dor da desilusão, do engano e da frustração perante a capacidade de alguém que já me disse e foi tanto, me fazer lamentar cada olhar carregado de um amor que parecia nunca ter como terminar. Foram dias e dias com entregas plenas, com risos, sonhos e desejos de uma vida que se mantivesse para além da própria vida, daquela que conheço como terrena, que está aqui neste portal de tempo!

A desilusão nas palavras de quem elas sempre vieram. A verdade que já não se consegue ocultar. A "raiva" por me sentir ainda magoada o suficiente para me voltar a atrever a olhar para um passado que nunca o será totalmente, não quando tudo o que fui e a forma como me construí passou por quem já amei mais do que a mim mesma.

Queria saber de quem me ajudasse a ajudar-me a mim mesma, a arrumar um ontem que chegou até a ser bom, que teve pedaços que me fizeram feliz, mas que teve outros tantos que me tornaram amarga e de armas em riste. Agora tenho ambos os pés atrás. Tenho dores que nem sei como consigo suportar e apenas queria que alguém me ajudasse a entender, a aceitar e a continuar sem lamentar nada. Não queria sentir nada, apenas uma liberdade e tranquilidades que tardam em chegar. Queria que me ensinassem a manter fechada a caixa que me trás recordações que me fazem doer e chorar por dentro de cada vez que me atrevo a espreitá-a e a tentar ver onde já estive. Queria alguém que me mostrasse o caminho certo e eu seguilo-ia.

Nada parece conseguir curar a minha alma magoada. Nada me sossega perante a incapacidade de não me terem conseguido amar como eu merecia realmente. Nada, nem ninguém, me faz entender como é que alguém que me conheceu, menina, preparada para correr o mundo se preciso fosse, nunca tivesse conseguido manter as minhas mãos nas mãos que me tocaram pela primeira vez.

Estou aqui hoje, humilde, a pedir que me ajudem se forem capazes, porque quero conseguir perdoar-me a mim mesma e seguir em frente!

Os amores!

novembro 18, 2016 0 Comments
Holding you in my life, holding you at my heart. Feel my heart beat. Feel safe in my arms....:
Feelme/Os amores! Tema:Sentimentos!
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Acabei de ler, numa frase de Paulo Coelho:

Fique com um amor que te dê respostas e não problemas. 
                  Segurança e não medo. 
                                           Confiança e não mais dúvidas"!

Lindo e verdadeiro, porque o que adianta ter ou investir em quem nos deixe ainda mais inseguros e em quem nem sequer saiba a dimensão da sua capacidade de sentir e de dar? O que eu preciso, agora muito mais do que ontem, é de um homem  seguro, forte, que me queira porque sou eu e porque sem mim, sem me ter, o seu percurso deixará de fazer sentido. Eu ainda não desisti de encontrar quem saiba amar assim!

Porque me conheço e sei da minha capacidade de dar e de amar, não escondo que sou capaz de mover céu e terra se me fizerem sentir que vale a pena. Quem mesmo assim ainda tiver dúvidas, não serve, não me adianta, não me importa. Os amores não se desenrolam como esperamos e raramente chegam de forma planeada e a fazer sentido. Os amores por vezes atropelam a realidade e deixam-nos com um sabor agridoce, porque nos vemos incapazes de cumprir com os nossos próprios desejos. Os amores também colidem, quando uma das partes ainda não está pronta, mesmo desejando muito. Os amores não são, ou não deveriam ser, experiências e atropelos à identidade de quem, supostamente, amamos. Os amores vão e nem sempre voltam, não para os envolvidos, porque quando decidimos desistir, aceitamos que deixámos de precisar, de querer e de saber lutar!

17.11.16

Se o virem...

novembro 17, 2016 0 Comments
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Feelme/Se o virem... Tema: Pensamentos!
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Se o virem, digam-lhe que mando um olá!

O tempo tem um formato muito próprio, porque por vezes parece que não passa, alonga-se, deixa-nos à espera do que não virá, mas apaga os registos. Aprisiona-nos e faz-nos acordar a achar que tudo se mantém igual, que tudo para trás foi apenas há pouco, ontem.

Não tivesse eu esta falsa sensação de que nem foi há muito que te deixei para trás, a olhar para o vazio que ficou mal a tua face se esfumou e quase me levaria a crer que ainda estavas por perto, no meu presente, a querer-me como sempre te quis e nunca me coibi de to dizer.

Falo com quem te encontra, quem te vê mas nada pergunta. Dizem que estás igual a ti mesmo, que a tua postura, aquela que sempre nos deu, a nós, os que te olhavam com admiração, a ideia de que sabias dominar o mundo e o lugar que te cabia, é a mesma, não mudou. Decidiste e definiste os teus passos, delineaste sempre a forma como e quando tudo estaria do teu lado, fizeste as tuas escolhas em cada passar de lua e não pareces ter precisado de ajustes de rota. Se estás feliz e confortável, quem sou eu para questionar ou sequer tentar mudar-te, até porque não o iria conseguir.

Espero que te digam um olá por mim e que mesmo sem as minhas palavras e sons, te consigam passar o quanto és importante. Foste-o sempre, nunca deixei de te pensar, mesmo já não sendo a cada segundo, porque ainda moras aqui, bem perto do que sou agora e do que sei que seria se te tivesse!

De volta ao mercado!

novembro 17, 2016 0 Comments
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De volta ao mercado! Já falei sobre isto antes, sobre este estado novo que ainda me deixa embaraçada e me faz sentir estranha e deslocada.

Deixei de me sentir protegida pelo estado civil, tinha "desculpa", na altura, para não olhar para outros homens, não necessitava de estar interessada e de querer que me quisessem.

Estar de novo no "mercado", ter que permitir que me olhem, cobicem, que me mandem piropos, me achem isto ou aquilo, torna-me insegura e já não tenho idade para o ser. Voltar atrás no tempo, procurar namorado, amigo, companheiro, o que quer que lhe chamem agora, não é de todo o que queria para mim. Queria já te ter sem precisar de te procurar, saber onde estás e chamar-te sempre que o meu corpo quisesse, saltar a fase do enamoramento e passar directamente para o "nós".

As conquistas dão trabalho, exigem atenção e tempo que não me apetece despender, queria já ser, estar do outro lado da relação. Queria sentar-me confortável no cadeirão e partilhar contigo o chocolate quente, os livros e os beijos. Queria querer-te e saber que me querias de volta, sem muitos quês nem porquês, porque eu não tenho por hábito deixar dúvidas. Queria que fosses capaz de me ver e de me sentir, sabendo que tudo o que fizer e disser é genuíno e carrega-me como sou. Queria poder mostrar-te ao mundo, descansando-me e libertando-me do "peso" que a sociedade coloca nas mulheres sem companheiro. Queria que fosses o meu cavaleiro andante, aquele que afasta os que me incomodam e me liberta para ter ainda mais de mim. Queria que fosses capaz de me manter a acreditar na humanidade, sentindo que a pessoa que nos cabe anda por "aqui".

Apetece-me por vezes gritar que não quero que me procurem. Que sou assim porque sim e que não preciso que que me bajulem, nem usem palavras deslocadas. Apetece-me conseguir explicar que não me apetece mais ninguém, até porque já encontrei quem me pertence. Apetecia-me apertar-te forte outra vez, para te recordar do que já tinhas e não quiseste manter.

Odeio estar de volta ao mercado!

Onde agora?

novembro 17, 2016 0 Comments
Schöne Mädchen : Photo:
Feelme/Onde agora? Tema: Pensamentos!
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Onde e por quem bate o meu coração agora?

Já "ouvi" hoje que não devo ser assim tão forte, que tenho apenas uma carapaça e que criei uma crosta dura para me proteger. Que seja, cada um usará as armas de que dispuser. Eu uso de uma frieza enganadora, porque também consigo ser das pessoas mais acolhedoras do planeta. Gosto de cuidar para ser cuidada, Tenho sempre uma palavra para oferecer, mesmo que sirva para alertar, ou fazer acordar, mas não uso os silêncios, esses, já tive diversas oportunidades de repetir, matam por dentro e deixo para os cobardes.

Por onde vou quando o percurso que escolhi, aparentemente, deixa de ser possível? Primeiro luto com todas as minhas forças. Tento, a todo custo, com a intenção de nunca me arrepender do que deixei de fazer, mudar medos, fazendo cedências. Depois, pouco a pouco, largo a emotividade, arranco-a de mim e começo a racionalizar. Não podemos estar sempre disponíveis para quem apenas nos sabe desamar e desconsiderar.

Onde me sinto agora? No lugar de onde nunca deveria ter saído. Mas tenho que ser justa comigo e acabo a entender que se não tivesse encetado algumas viagens, nunca conseguiria conhecer novos lugares. Nunca teria tido beijos de sabor diferente e olhares que mesmo não se fixando, já foram capazes de me olhar. Onde me sinto agora? No lugar tranquilo que criei quando era apenas eu.

Onde e por quem bate o meu coração agora? Quem precisar de o saber vai ter que me perguntar!

Bem cá dentro!

novembro 17, 2016 0 Comments
I can feel the steam coming from her skin. [TRK]:
Feelme/Bem cá dentro! Tema: Sentimentos!
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Bem cá dentro, consigo sentir o que ainda sou e o que espero poder deixar sair. Os dias vão correndo velozes, mas tenho sempre os meus momentos, aqueles em que sou apenas eu, comigo, no silêncio, conseguindo ouvir-me e traquilizando-me.

Bem cá dentro de mim, ainda vou encontrando pedaços de uma vida que mesmo tendo começado há muito, só há pouco passou realmente a ser minha, a ser decidida e escolhida por mim. Hoje fecho ou abro portas porque entendo que o devo fazer, avanço e recuo se considerar que serei beneficiada, não por interesse, mas por me permitir continuar real, verdadeira.

Bem cá dentro sinto a minha mudança, a cada dia, a sensação de conseguir tudo, bastando que o deseje realmente. Sinto a minha força aumentar, até com as quebras a que me obriga o mau tempo. Sinto que não tenho limites definidos por mais ninguém a não ser por mim mesma. Sou eu e eu mesma em quase todos os minutos. Já sei o que significa amar e não ser amada de volta, mas continuar viva, sem mazelas de relevo, duplamente mais forte e achando que não sou eu quem fica a perder.

Bem cá dentro de mim, estou eu toda, de uma forma que jamais julguei possível e estou a adorar!

Se te perturba, está errado!

novembro 17, 2016 0 Comments
Feelme/Se te perturba, está errado! Tema: Sentimentos!
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Existem pessoas que demoram tanto a sair das nossas vidas, quanto demoraram a ser entendidas, desejadas e amadas. Chegam, de rompante, entram sem se anunciar, entranham-se, mudam-nos os timings e passam a pertencer-nos, ocupando todos os espaços e tempo que deveríamos gastar de forma mais produtiva, mas pronto, não se explica-se, sente -se.

Demorei, muito do meu tempo, a tentar perceber quem eram e o que me acrescentavam. Se fosse nada, se o entendesse assim, então saltaria fora, iria à procura do que me move verdadeiramente e foi o que acabou a acontecer, mas eis que...

NADA vem na proporção certa, talvez porque não saibamos como pedir, não usemos as palavras certas e acabemos a experienciar mais do mesmo. Pareço confusa, mas na realidade não estou, encontro-me, talvez pela primeira vez, a entender quem é importante, quem deve opinar, sentir e decidir e esse alguém sou eu, CLARO.

Se te perturba, está errado! Nada mais fácil de entender e de melhorar. Mesmo que o amor chegue aos supetões e atenção que a definição do dito cujo não é igual para todos, devemos pesá-lo e medi-lo a cada dia, para sabermos se o que esperamos acabará por chegar. Se te perturba não faz sentido que o mantenhas, escolhendo acreditar no coração que nem sequer vê e que por isso mesmo se deixa fácilmente enganar. Se te perturba hoje, quando tudo é, claramente, com mais mel, então como será quando o toque rarear e os beijos não se prolongarem? Se te perturba aceita que apenas te foram oferecidos momentos e que deves aprender a corrigir a rota para esbarrares na pessoa certa. Se te perturba mais do que dá prazer e mantém a flutuar, então está definitivamente errado!