18.1.18

Não sabes já o quanto te quero?

janeiro 18, 2018 0 Comments
Fine Art Film Editorial Photographer Erich McVey-2

Não sabes já o quanto te quero? Não sabes ainda que não és apenas mais um, mas sim quem eu preciso de ter? Não sabes, ainda, que nada mais importa se não estiveres, se não fores e se não me quiseres? Não sabes que já te amo, mais hoje do que conseguia ontem e que sinto o quanto ainda te amarei amanhã? Não sabes que tudo o que me deste já, é bem mais do que tive desde que ando por aqui?

Caramba homem da minha vida, eu vou sempre dar a esta frase, de cada vez que sinto o desespero crescer com todo o medo que tens de me perder. Eu estou para ficar, vim porque te vi e só me iria se te fosses. Ao contrário do que diz a canção, eu não te amo mais do que consigo dizer, porque as palavras nunca ficarão para trás, e nunca serão pequenas, porque se não as usasse não terias como saber o que já sei eu.

Nunca se tem o bastante quando quem temos é nosso e nos invade até a alma. Nunca se consegue encher demasiado o corpo, o coração, e o olhar, quando o que sentimos cresce, sem que o possamos parar. Nunca, nada, nos poderá impedir de sentir o que conquistámos juntos, se o que desejamos é que nos continuemos a desejar.

Não parecias saber na altura o quanto já te queria, mas acabámos a saber ambos que o medo de me perder não era real porque foste tu que me largaste a mão. Agora que podemos olhar ambos para o ontem, aquele lugar e tempo onde parecias ser o que queria mais, podia mais e iria mais longe, percebemos que afinal mudaste rapidamente de estratégia e desististe de nós.

Por vezes o padrão é definido pela pessoa que menos condições tem para o manter!

17.1.18

Preso a ti para sempre!

janeiro 17, 2018 0 Comments
love, couple, and hug image


Estávamos tão próximos que nos conseguíamos ouvir respirar. Os meus olhos não se desviavam dos teus e parecia estar a ver-te pela primeira vez. Que saudades tuas, tantas que seria capaz, se ao menos tivesse coragem, de te abraçar, implorando-te que ficasses. Estávamos tão próximos e nenhum parecia saber o que dizer, o que perguntar e como começar o que já julgávamos ter terminado.

- Sabes que te vou amar para sempre, não sabes?

Já não aguentei mais e permiti-me chorar por todos estes meses de afastamento imposto, por ti, porque pudeste decidir e não o fizeste a nosso favor. Já não aguentei porque nunca fui importante nesta relação, tomaste sempre a dianteira e ditaste as regras que tive que cumprir. Senti-me a rasgar por dentro e as pernas fraquejaram perante a violência das palavras, porque amar-me para sempre sem me querer ter é mais do que consigo suportar. Permiti-me a fraqueza que me devolveria a força e mostrei-te que afinal também sofro, sou humana e preciso que me saibam proteger e entender. Os segundos pareceram-me horas, mas assim que me recompus e afastei de mim, dos meus sentidos e de todo o desejo acumulado, o teu cheiro, endireitei as costas, afastei os cabelos que se tinham colado aos lábios molhados de tantas lágrimas e olhei-te como sei que nunca mais voltarei a fazer...

- Não quero saber do que pareces saber, porque não quero amar-te para sempre, amo-te agora e ainda, mas preciso de continuar a viver, e vou ter que te responder que não sei se amas, porque amar meu querido, não pode ser isto nem assim.

Vamos lá, tu puxas e eu empurro!

janeiro 17, 2018 0 Comments
Ulzzang couple.


Vamos lá, tu puxas e eu empurro, porque TUDO tem solução, uma casa de arrumos, um lugar para onde nos atiramos quando paramos de desesperar e largamos as amarras. Quando a vida fica no lugar certo, no momento esperado, conseguimos respirar fundo e ver o que antes parecia turvo. O optimismo é sempre uma das facetas nobres da nossa personalidade, e para os que dela se alimentam, como o faço, o amanhã será sempre mais uma possibilidade, sobretudo de rever e alterar o que tiver corrido menos bem.

Se tu puxares, eu prometo que empurro, porque convém que sejamos ambos para o mesmo lado, evitando esforços desnecessários. Se tu puxares por mim, eu compensar-te-ei do esforço, e no meu momento farei o mesmo, com a mesma intensidade e ânimo. Se tu puxares, eu acabarei a acreditar que vale a pena e que juntos teremos a força que nos falta sozinhos.

Dois, a dobrar, multiplicando todos os sentimentos que já aprendemos a identificar. Dois, o número certo para que certa seja a razão que nos trouxe até aqui. Dois, eu e tu a puxarmo-nos de cada vez que nos empurrarmos!

Afinal existe outra mulher!

janeiro 17, 2018 0 Comments


Inacreditável! Não sei como aceitar que ainda não me saibas ler e que permaneça um mistério mesmo quando te digo tudo sobre mim, nunca escondendo qualquer sentimento. Será que estás mesmo atento?

Pareces nunca ouvir realmente o que te digo. O teu olhar está distante, algo vago, sorris de forma mecânica e pareces ser o único a não perceber que é demasiado perceptível, sobretudo para mim. Se te deixasse sossegado, se não falasse, se parasse de te tocar, tenho a certeza, agora, que não repararias em mim, que já não me sentirias a falta e que nem à noite, aninhada em ti como faço, sentirias o meu cheiro ou o meu olhar de preocupação.

Ultimamente não consigo parar de me surpreender com as respostas que sou forçada a repetir, com todas as palavras que pareço apenas vomitar, porque não interpretas nenhuma e nem sequer te esforças por esconder. Não está aqui, deixaste de morar em mim, partiste há algum tempo, isso já sei, apenas me resta determinar há quanto. Não que importe, mas talvez me afastasse esta sensação de burrice interior, porque vou parar de te desculpar e fazer-te a pergunta que andei estupidamente a evitar - Existe outra mulher? - O teu olhar ficou de súbito perdido, desceste ao planeta terra e percebeste que afinal não estavas bem escondido, que o que sentas já era demasiado real e forte para o poderes manter longe desta mulher, da que ainda te continua a querer, mas que sabe que te perdeu.

- Não precisas de responder, poupo-te a ti o trabalho e a mim a humilhação. Podes arrumar as tuas coisas, estás livre.

Sabem quando é que vou pedir a um homem que fique sem me amar? NUNCA!

16.1.18

Achaste, MESMO, que iria esperar por ti?

janeiro 16, 2018 0 Comments
tattered wedding dresses | alexander-mcqueen-dress-1


Achaste, MESMO, que iria esperar por tiAchaste, em algum momento, que eu não sabia do que falava? Consideraste que era um capricho, ou uma forma de pressão? Pois...

Sou das que tem sempre alguma coisa válida para dizer, porque o que sinto é igualmente válido e precisa de ser respeitado. Sou das que nunca quer metades, nem migalhas, e que não cede no TUDO que alguém terá que me dar, porque sou inteira, dou sem reservas e preciso de saber quem me envolve, como se chama, de onde veio e para onde planeia ir, comigo.

Achastemesmo, e por algum momento, que eu não seria capaz de encontrar quem preciso? Achaste, mesmo, que me manteria cega, quieta e desprendida dos outros, para me prender a ti? Achaste, mesmo, que não haveria quem me quisesse dar o que tanto te pedi?

Será que já tiveste forma de sentir, o sabor que permanece na boca, quando nos insultam a inteligência? Será que já te esbofetearam, sem mãos, quando te querem fazer ver o que nunca existiu? Será que continuas apenas a contar contigo?

Não sei se estás errado e se a tua forma de ver a vida até não te será mais conveniente, mas o que sei é que jamais voltarás a tropeçar na felicidade, outra vez, como fizeste quando deste comigo. Vais certamente ainda ter muitos mais corpos, com meias entregas, com as dúvidas de que és feito e acabas a passar aos outros. Vais dar beijos calorosos, e ter toques que te despertam, mas vais, e isso sou eu quem te garante, lembrar-te muitas vezes de mim, porque o que te dei em tão pouco tempo, foi o que nunca tiveste.

Achastemesmo, que eu não seria capaz de te deixar no lugar certo, naquele que estavas antes de eu te amar como já fiz?

Não é apenas pele!

janeiro 16, 2018 0 Comments


Já não preciso de perguntar se me amas, tu mesmo tratas de o dizer, assegurando-me que não tenho porque duvidar. Já não tenho que esperar que me digam o que têm dentro e para mim, porque agora chega, aos sopetões, derramado nas palavras que não sabes poupar e com as quais me inundas até que me cale, sem saber o que mais dizer, e logo eu!

Tocar-te, sentir-te, faz-me sentir sem qualquer defesa, a saber que és tu, que não mais sairás de mim  e que parei de procurar. Olhar-te quando dormes, sentindo o teu respirar seguro e tranquilo, deixa-me segura de que te dou o que precisas e que sou quem procuraste, tal como eu, durante toda a nossa vida.

Não escondemos nada um do outro, nem sorrisos, nem lágrimas, nem mesmo os medos que nos assolam aos dois, quando o frio nos invade, e nos tentamos imaginar sozinhos, um sem o outro. Não te ter, não saber do que sabes tu, não te ver como és mesmo, deixou de ser possível, agora basta-me fechar os olhos para saber de que forma te terei e de que forma estás para mim.

Nunca te senti duvidar, ou sequer engasgar. Deixas que te veja e saiba porque esperavas por mim. Nunca mais precisei de me questionar, de analisar o que sinto, ou o caminho que escolhi, porque tu respondes sem que pergunte, tu sorris assim que me sentes, e dás-me cada pedaço de ti, para juntar a todos os meus. Nunca mais voltei a olhar para trás, e deixei de pensar no que quisera tanto, antes de ti. Vieste de rompante, arrebataste-me e ensinaste-me a ver o que importa, aos dois.

Sei agora, que te vou amar até morrer e que é contigo e por ti que moverei céu e terra, até que o nosso pedaço de mundo se ajuste. Não é apenas pele, é tudo o que consegui conquistar, assim que fui conquistada por ti. Não é apenas pele, é um amor que soubemos encaixar e é o nosso direito à felicidade!

15.1.18

Não vou morrer por não te ter...

janeiro 15, 2018 0 Comments
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Não ter quem amamos não mata, mas mói, e tanto, que nos deixa um vazio que ninguém parece ser capaz de preencher. Não vou morrer por não te ter, mas vou, certamente, continuar a sentir a dor que me infligiste quando decidiste e não por mim!

Quem deixa de estar do nosso lado, deveria poder apenas ir, sem pedaços soltos, para que iniciassem um novo percurso, um e outro, sem que ficassem mágoas, um no outro, não ficando lembranças amargas, um do outro. Isso sim seria um mundo ideal, porque o amor e o desamor deveriam ser livres, com uma vontade própria, como até o são, mas perceptíveis e de leitura fácil.

Ninguém deveria ter que pedir o que lhe cabe por direito. Ninguém deveria precisar de buscar o que está, sempre, disponível, em outros lugares e em muitas outras pessoas. Ninguém deveria ter que chorar quando sorrir é o que faz o mundo correr da forma certa. Ninguém deveria ter que escrever sobre o que ninguém quer recordar, porque de uma forma ou de outra, já todos estivemos lá um dia.

Onde foi parar a pessoa que viste antes, eu? O que mudou quando a tiveste, quando a sentiste mesmo, a mim? O que foi que te induziu em erro e te matou o que pareceu ter nascido, do nada, mas de tudo, e de um dia para o outro?

Quando as perguntas se mantêm assim, sem qualquer resposta que satisfaça, morrer mesmo não se morrerá, mas ficarão dúvidas que se espalharão qual vírus, crescendo e destruindo tudo à sua passagem. Quando o que esperávamos não se concretiza, precisamos de saber como fechar, arrumando, seguindo em frente e até que o que foi, deixe de o ser.

Não vou morrer por não te ter. Não me mataste, disso tenho eu a certeza, mas moeste, bem forte e agora vou ter que esperar, não sei por quanto tempo, até que volte a acreditar!