22.1.18

Mudar de palavras ou de comportamentos?

janeiro 22, 2018 0 Comments
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Fazer igual e dizer diferente serve exactamente a quem? Certamente que nem aos autores da coisa. "Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço" - Este deve ser então o truque, a existir um, porque se queremos que nos levem a sério, teremos que saber mudar as acções primeiro do que tudo o resto. Difícil ou preciso de fazer bonecos?


Mudar de palavras ou de comportamentos? Por si só já é uma pergunta estúpida o bastante para que nem deva ser respondida, mas assim mesmo deverá ser feita, porque, e por incrível que pareça, ainda vemos os nim da vida, os que não querem, mas dizem que talvez, quem sabe... Os que não sabem, mas afirmam e juram a pés juntos, que são capazes. Há que haver algum cuidado, cada dia mais, com o que dizemos e a quem o dizemos, porque quando esbarramos em pessoas que já estão para lá de sábias nesta coisa dos sentimentos, o que dissermos mais depressa soará a "garbage" (lixo mesmo) do que fará qualquer eco.


Estamos a ficar FARTOS dos espertinhos do bairro, eu tenho-lhes uma aversão que até me provoca urticária, literalmente e não estou a brincar, a minha pele quase que salta, talvez porque se sinta igualmente ofendida.

Mudar de palavras ou de comportamentos? Para alguns terá que ser de ambos. Mudem, mudem, que o mundo agradece e quem sabe as vítimas destes seres não têm a possibilidade de baixar as defesas!


21.1.18

Temos que parar de jogar, um contra o outro!

janeiro 21, 2018 0 Comments
@ematimofei


Temos que parar com este jogo de espera, com os momentos que nos cobramos, enquanto permanecemos sem saber o que fazer com o que temos agora e que não se parece com nada. Precisamos de apenas precisar um do outro, sem olhar para o que já ficou, lá atrás, até porque o jogo, qualquer que seja, não está a ser bem jogado. Temos que parar de nos afastar do que nos faz bem, porque nada do que vamos fazendo, faz qualquer diferença. Não, porque não nos serve. Não, porque temos desistido rapidamente e muitas vezes. Não, porque tem que haver outra forma, porque esta não serve e porque lutar, contigo, ou contra ti, tem uma ENORME diferença.

Temos que parar de jogar, um contra o outro, já não consigo resistir muito mais e se desistir...

Tenho sempre uma voz que me sopra, durante o sono e quando acordo, que devo continuar à tua espera, mas o raio do relógio parece ter parado e a minha pele retesa-se perante a possibilidade de ter que ser outro, porque não quero sentir outro cheiro. Não quero que me toquem como o fazias, até porque nunca será igual. Não quero continuar a jogar, não sem ti e já não contra ti. Procurei, em todos os cantos, os meus, onde expus, rebati, afirmei e recuei, tudo o que me manteria sem pensar muito mais do que já não pareço conseguir fazer. Não quero apenas sobreviver, isso já sei. Não quero ser apenas eu. Não quero que o NÃO seja a palavra mais usada, quero ter-te enquanto tenho, de volta, cada parte de mim.

Temos que parar de jogar, um contra o outro, por favor, volta agora e diz-me que o tempo bastou e que conseguiste ver que sou eu e que o que tivemos deve permanecer. Nunca me pediste para que esperasse, mas fi-lo porque te ouvi, sem que usasses as palavras que teriam mudado tudo. Estou aqui. Continuo aqui e vou ficar por aqui, agora só faltas tu e por favor diz que vamos parar de jogar!

19.1.18

Temos que saber aceitar e seguir em frente!

janeiro 19, 2018 0 Comments
Ela estava prestes a ter uma de sua maiores batalhas. Pelo povo.


Temos que saber aceitar e seguir em frente, porque a vida traz-nos desafios constantes, pessoas em forma de testes, à nossa perseverança, à capacidade de nos adaptarmos e de mudarmos o que não estiver bem. Se vencermos esses desafios, que são constantes, teremos como aceitar e seguir em frente, de contrário, esperam-nos muitas noites em branco!

Nunca fui mulher de ódios, mas já tive enormes amargos de boca e pessoas que conseguiam arrancar o pior de mim e deixar-me a espumar da boca. Olhem que não estou a exagerar, mas na inevitabilidade aceitamos, deixamos de olhar tudo como uma guerra aberta e cedemos, afinal de contas lutar obriga a um grande gasto de energias, mas que simplesmente não resolve porque não muda os outros.

Tenho a lamentar algumas decisões que falhei tomar com algumas pessoas, a minha própria incapacidade de lhes mostrar que comigo teria que ser da forma certa, e por isso permiti-me navegar nas minhas águas revoltas, criando crostas tão duras, que me levaram largos anos a descascar, agora sobraram as cicatrizes, as que terei que remover com imenso cuidado e paciência, mas que para já vão servindo para que não me esqueça de me lembrar que não pode ser de outra forma. Aprendi que terei de me colocar em posição de dar o mote, de conduzir a música, de me ver respeitada e aceite como sou realmente, porque a acontecer, todos serão beneficiados e já o começam a perceber.

Incrível como o que já pareceu ser TÃO importante, agora simplesmente não tem importância nenhuma, e já me consigo sentir benevolente, tranquila, aceitando a incapacidade dos outros. Não tinham mais e eu também não lhes soube ensinar. Sinto-me leve hoje, numa paz com alguns dos que já foram de enorme importância para mim, pelo bem e pelo mal, mas que são parte da história que também deixei escrever e essa já nada nem ninguém terá forma de apagar.

Querer ao nosso lado quem esteja realmente!

janeiro 19, 2018 0 Comments
my little world..


Quem é que consegue ter uma vida, e passá-la ao lado da pessoa que por vezes chega sem ser anunciada, mas que é quem revolve tudo o que mantínhamos bem dentro de nós? Quem consegue ver e entender quem acabamos a incluir e a aceitar, como se tivesse sido sempre assim, certo?

Uma vida ao lado de quem nos traga mais, outros mundos, choros e risos, corpos, que mesmo quando não estejam juntos, jamais poderão sentir-se afastados. Uma vida ao lado da metade de nós, que se encaixe, quase perfeita, como perfeito pode ser o sentimento mais forte e tão brilhantemente inventado, para se nos entrar tão dentro, que sair arrancará até os pedaços que não sabíamos existir.

Quero passar uma vida, esta, a que falta dela e toda a que sobrar de quantas virão contigo e por ti. Quero conhecer a sensação que provoca a calma de um futuro e caminhos em comum, quero sentir os dias a correrem para o mesmo lado, emoções que me venham de mim, dirigidas para ti, nunca deixando de te sentir, de te pensar e de te querer no final como o foi no início.

Queria conseguir mudar tudo, o que desejamos construir, o que carregamos, eu e tu, e transformá-lo no que nos pertencerá, numa história tão nossa que para trás só nós mesmos, como se o tivéssemos sido sempre, e mais nenhuma memória viesse sozinha, mais nada voltasse a ser apenas eu e tu, mas sempre nós.

Não existirão palavras suficientes, ou talvez sejam já em demasia, para que se diga o que é suposto, o que fará o outro querer o que queremos nós, para tão somente conseguirmos ficar até ao fim, até que não haja mais nada aqui!

18.1.18

Contigo ao acordar posso ser eu...

janeiro 18, 2018 0 Comments
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Como irão ser as nossas manhãs, os cuidados e os carinhos para começarmos dias, longos, trabalhosos e por vezes até arrastados, mas muito determinados e sentidos? Como poderá ser o amor feito com a pessoa que nos escolheu e que reconhecemos, em contas a prestar, apenas a cada um? Como será, e tanto que já penso nisso, usarmos os nossos minutos, horas e vidas, para irmos mudando a nossa e a do outro?

Contigo ao acordar, podendo olhar-te, oferecendo o sorriso que não pareço consigo abandonar, tocando-te e sentindo que me pertences, mesmo, colando o corpo que anseia pelo teu e movendo-me para te sentir mover. Contigo ao acordar, para me dizeres o que preciso de ouvir. Contigo ao acordar, como já deveria ter sido, a saber por quem acordo e o que deve ser feito.

O que ainda nos falta e o que nunca tivemos, vai chegar, e o tempo que o tempo nos irá oferecer será o bastante para que sejamos, eu e tu, o que estaria talvez escrito em algum lugar, não me importa onde, porque chegaste e eu finalmente soube quem eras.

Hoje, para mim e certamente que para ti, os receios e as dúvidas que os assolam fazem-nos apenas encolher os ombros, porque percebemos que existem outras batalhas para travar, sempre existirão, mas nós estamos juntos, sem qualquer receio de sermos dois, cada um. Nós sentimos que a nossa luta é apenas para integrarmos tudo o resto, no amor que nos une e do qual bebemos, porque tudo deverá ter um lugar próprio, mas seremos nós a determiná-lo.

Contigo ao acordar, eu serei sempre a mulher que acreditaste ter visto!

Para onde nos levam os medos e o que nos impedem de fazer?

janeiro 18, 2018 0 Comments


Para onde nos levam os medos e o que nos impedem de fazer?

Metade de nós quer o novo, o diferente, o que nos deixa de alma cheia e o coração a bater descompassado. Queremos o que nos abre os dias que foram negros, e desejamos, por vezes sem saber como, ou até achando que não merecemos, que alguém chegue e nos restaure a pelemj e o corpo, levando a que o sangue corra, fluido, outra vez.

Do que são feitos os medos, os nossos e os de quem espera, mas receia que o eu passe a ser nós?

Tanto que oiço dizer - "Quero, mas tenho medo de querer" - "Ele/Ela não está pronto, mas não sei o que faria se estivesse" - Medo do sim e do não, medo do que se tem e do que poderá nunca chegar, medo de perceber que ainda se está vivo e pronto para tudo o que nos negaram antes.

O medo é uma defesa natural, mas pode fazer-nos parar, impedindo-nos de prosseguir com o que até percebemos estar certo. Soluções? Não sei se existem, teremos que as encontrar, cada um nas rotinas e vivências, mas talvez devêssemos começar pelo começo, sem demasiadas avaliações, mas avaliando o que queremos para nós, e percebendo onde queremos estar, exactamente, no nosso futuro.

Nada será alguma vez perfeito, tal como nunca o serão as pessoas envolvidas numa nova relação. Os erros, as escolhas e a falta delas, trouxeram-nos, a todos, até "aqui", agora só nos resta prosseguir, juntos, aceitando que duas cabeças pensarão melhor do que uma e permitindo que o amor que afinal até conseguimos sentir outra vez, é suficientemente válido para validar tudo o resto.

Não sabes já o quanto te quero?

janeiro 18, 2018 0 Comments
Fine Art Film Editorial Photographer Erich McVey-2

Não sabes já o quanto te quero? Não sabes ainda que não és apenas mais um, mas sim quem eu preciso de ter? Não sabes, ainda, que nada mais importa se não estiveres, se não fores e se não me quiseres? Não sabes que já te amo, mais hoje do que conseguia ontem e que sinto o quanto ainda te amarei amanhã? Não sabes que tudo o que me deste já, é bem mais do que tive desde que ando por aqui?

Caramba homem da minha vida, eu vou sempre dar a esta frase, de cada vez que sinto o desespero crescer com todo o medo que tens de me perder. Eu estou para ficar, vim porque te vi e só me iria se te fosses. Ao contrário do que diz a canção, eu não te amo mais do que consigo dizer, porque as palavras nunca ficarão para trás, e nunca serão pequenas, porque se não as usasse não terias como saber o que já sei eu.

Nunca se tem o bastante quando quem temos é nosso e nos invade até a alma. Nunca se consegue encher demasiado o corpo, o coração, e o olhar, quando o que sentimos cresce, sem que o possamos parar. Nunca, nada, nos poderá impedir de sentir o que conquistámos juntos, se o que desejamos é que nos continuemos a desejar.

Não parecias saber na altura o quanto já te queria, mas acabámos a saber ambos que o medo de me perder não era real porque foste tu que me largaste a mão. Agora que podemos olhar ambos para o ontem, aquele lugar e tempo onde parecias ser o que queria mais, podia mais e iria mais longe, percebemos que afinal mudaste rapidamente de estratégia e desististe de nós.

Por vezes o padrão é definido pela pessoa que menos condições tem para o manter!