26.1.18

Preciso de tão pouco se te tiver!

janeiro 26, 2018 0 Comments
Mística!! Enigma


Há dias em que apenas o som da tua voz me basta e é nessas alturas que sei, com toda a certeza, que és verdadeiramente importante para mim!

Por vezes estou tão absorta nas minhas rotinas e em tudo o que vai surgindo sem aviso, que quase arrisco achar que se não estiveres não te sentirei a falta, mas nós sabemos que não é verdade, nós os dois sentimo-nos da mesma forma e com a mesma intensidade, por isso jamais poderia passar, um segundo que fosse, sem que me cruzasses o pensamento.

Mesmo sabendo que a minha pele precisa da tua, e que o meu corpo grita pelo teu, já sei como me refrear. A verdade é que me basta que estejas bem para que eu me consiga segurar e continuar a viver, um dia depois do outro, de mansinho, esperando por ti, como esperarás por mim. Desesperar é proibido, mas também serve para nos lembrar do que sentimos e para reafirmar o que nos faz falta.

Hoje, mesmo que envolta num momento anormal, precisei MESMO de ti, mas a tua voz tranquilizou-me e recordou-me de todas as razões que tenho para te querer. Hoje, mais do que ontem, sei que te terei, TODO, da mesma forma que me terás a mim, e que sentirás como te posso completar e cuidar, porque essa tarefa é minha, porque é o que sei fazer muito bem. Hoje, tive vontade de que toda a vontade de ti bastasse, mas ainda não aconteceu. Hoje precisaria de mais, de bem mais, mesmo que ache e sinta que preciso sempre de pouco no que toca a ti.

Preciso de pouco, sobretudo para saber, para ter a certeza de quem é que me dá o que me faz falta.
Preciso de pouco para me acertar, mas não para me manter, a nós, e nunca te iludas com a minha aparente serenidade, porque dentro existe uma outra, totalmente oposta, e essa sim, precisa de tanto que quase me afoga num desejo que se espalha pelas duasPreciso de pouco para ser eu, porque já me tenho, TODA, mas vou precisar do muito que cada pouco teu me conseguir dar, um dia de cada vez, e agora estamos a "falar"as duas, porque ela está a gritar-me que pare de dizer disparates, e que pouco é nada, assim como alguma coisa será sempre muito pouco.

Pronto admito, preciso de muito pouco se já tiver o tudo que vem de ti, está explicado!

Por vezes somos agradavelmente surpreendidos!

janeiro 26, 2018 0 Comments
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Por vezes as pessoas surpreendem-nos, pela positiva claro, porque o mais do mesmo já é habitual. Vai daí e aparece uma alma nova, fresca, sem marcas aparentes, de passados dolorosos, conquista-nos, do nada, sem muito esforço e devolve-nos o sorriso.

Nem sempre estou certa na primeira avaliação, mas "contigo" até que não me enganei e acabei a ter exactamente o que me pareceu possível. Obrigada!

Sei que ainda existem metades das metades boas. Eu sei que não sou peça única e que gostar de alguém genuinamente e sem complicações, é uma tarefa possível e quase imediata. Sei que quando estou mais alerta e disponível, acabo a receber o que me serve. Sei que "tu" foste quem acabei a receber hoje.

Fomos feitos, cada um de nós, para ter quem nos complete, seja porque motivo for, e quando nos deparamos com uma solidão imposta, o que somos torna-se incompleto e o que poderíamos ser fica adiado. Fomos feitos, tu e eu, para estarmos juntos, para nos revermos no que deseja o outro e para nos motivarmos, tu a mim e eu a ti, a darmos o que poderemos receber. Por vezes os dias, mesmo os mais chuvosos, conseguem silenciar-nos as dores, recordando-nos de que existe bem mais do que esperámos de alguém que não ficou. Por vezes basta-me sentir, bem fundo, o que consegui contigo, num outro que eventualmente acabará por ficar. Por vezes, tudo o que preciso é de me recordar de mim quando te pertencia, para saber que posso voltar a ter outro corpo no meu e que sendo o mesmo, nunca voltará a sentir da mesma forma. Por vezes, basta que te esqueça por uns segundos, para passar a acreditar.

Nem sempre será difícil e nem sempre terei que me explicar, porque ganhei o direito a ter quem me consiga ler de uma única vez e à primeira!

25.1.18

Tudo tem a importância que escolhemos dar!

janeiro 25, 2018 0 Comments
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Agora que tudo em mim é normal, a vida que escolhi levar, os momentos que apenas divido com os que amo e a música que me acorda ou ajuda a adormecer. Agora que já não existe qualquer dor que me possa ser infligida, volto a ser eu, mesmo que ainda me vá recordando de ti. Agora, de alma totalmente restaurada, consigo que cada pequeno-nada deixe de ter importância.

Tudo tem a importância que escolhemos dar e a cada dia dou menos a quem se afasta, inevitavelmente, até que não reste nenhuma memória. Deixo de me importar com quem se recusa a estar aqui e por aqui. Porque tudo tem a importância que escolhemos dar, o que antes me fez zangar, chorar e permitir que a raiva se instalasse, hoje é tão vago que quase nem consigo lembrar-me de onde, ou como começou.

Se, e quando entendemos que ninguém pode ser responsável pelo que precisamos de ser e ter, nada do que façam ou deixem de fazer, por incapacidade natural ou pela essência que os reflecte, mesmo que não a consigamos ver de imediato, seremos e continuaremos, o nosso percurso pela berma certa. Estarmos de pé e mantermo-nos nós mesmos, assim, confere uma força que enfraquece ainda mais os que nasceram e permanecerão pequenos. Sermos nós, olhando-nos e reconhecendo-nos em cada atitude, e não fugindo do que nos tornará mais fortes, não é característica de todos, com imensa pena de tantos...

Agora já entendo tanto. Agora já aceito, de sorriso aberto, que de cada vez que me falham, apenas me melhoram. Agora vivo com cada vez menos pressa, porque os apressados, até os que apressadamente se mantêm parados, nunca passarão da entrada. Agora que com o tempo fui capaz de superar amores que pareciam tão grandes,  já não lamento o que pareço ter em excesso, e começo a aceitar que mesmo que não exista quem tenha a mesma velocidade, construção interior ou liberdade, não terei como desistir. Agora que sei a importância que têm os que já foram importantes, percebo que importante apenas eu!


24.1.18

Nunca mais serás apenas tu!

janeiro 24, 2018 0 Comments
Daria um belo quadro...


Nunca mais serás apenas tu, não agora que estou eu!

Nunca mais te deixarei planear sozinho, nem sentar sozinho, à espera do que nem sabias se aconteceria. Nunca mais sentirás que o caminho que percorreste foi dar a uma rua sem saída, porque do outro lado estou eu, à tua espera, não para que estejas pronto, porque isso ficaste mal te aceitei, mas para que percebas que também poderei cuidar de ti. Nunca mais amarás sem retorno, porque eu aprendi a amar-te de volta.

Já nos prometemos tanto, mesmo que sem palavras, as tais que até sabemos usar bem. Já prometemos que nunca iremos dormir zangados, ou com assuntos por resolver, porque dormir seria impossível e porque quando sentimos o que sente o outro, nunca o iremos querer magoar. Já nos prometemos amor a balde, numa enxurrada que ainda não fomos capazes de sossegar. Já nos prometemos respeito, tempo, entrega e todas as descobertas que ainda temos que fazer, porque a vida interrompeu o nosso percurso, a dois, mas levou-nos até onde chegámos hoje.

Nunca mais me senti sozinha, sem conseguir olhar para o futuro que até tenho bem delineado, mas no qual não estava ainda ninguém. Nunca mais acordei sem sorrir, porque adormeço da mesma forma, e passo os dias sem me arrastar, porque sei que estás em todos. Nunca mais tive que imaginar o que afinal até chegou e de forma bem natural.

Quando me dizes que tomaste nas tuas mãos a maior responsabilidade que te coube, eu, fico de alma cheia e de um olhar que os meus olhos reflectem, porque retribuem TUDO o que consegui conquistar. Quando me sopras, bem baixinho, para que me esforce a entender que sou a mulher que sempre desejaste ter, sinto, bem dentro de mim, que jamais seremos apenas nós, sem mundo. Jamais teremos apenas a nossa pele como a pele que nos serve e jamais teremos que nos reerguer, porque estaremos, um e outro, prontos para nunca nos deixarmos cair.

Nunca mais serás apenas tu, não agora, porque já cheguei!

A boca que se encaixou na minha!

janeiro 24, 2018 0 Comments
Quando você me beijar...

Quero o que já tive. Um amor igualmente grande, um sentir que se sinta, verdadeiramente, uma entrega que me faça saber que não terei que ir mais longe, nem procurar, porque já tenho.

Amar quem nos ama, deixa-nos a sentir como tudo é real, passando-nos o que o corpo pede e a boca grita, ansiosa. Amar, da forma certa, a pessoa que nos assenta como uma luva, onde cada dedo sabe como e onde estar, é tão natural como regressar a casa.

Quando estamos, um para o outro, nos mesmos desejos, nas mesmas palavras, partilhando sonhos comuns, nunca sentimos necessidade de mais nada, nem ninguém. Quando encontramos quem nos serve, tudo passa a servir de forma tão perfeita, que certamente as "encomendas" já teriam sido feitas há muito, por quem até saberia de nós. A ternura que passamos. O sussurro em palavras meigas. O respirar descompassado, ou tão tranquilo que até paramos de pensar, tudo chega e é partilhado com a pessoa que nos serve. Eu sei que já tive, mas também sempre soube que poderia repetir, sentindo o teu sabor no meu e inspirando os cheiros que nunca mais quererão sair de mim.

A boca que teria que encaixar na minha chegou, por isso minha amiga, acredita, espera, mesmo que por vezes te sintas desesperar, mas tem como certo que o que te pertence às tuas mãos chegará e nessa altura estarás como eu, a saber que sempre soubeste.

A boca que encaixou na minha de forma tão natural, devolveu-me o que alguns não souberam fazer. A boca que a minha reconhece, é tão perfeita que beijá-la restaura-me de qualquer dor que me tivesse infligido, mas acredita que já nem me lembro de qual foi. A boca que encaixou na minha, é do homem que sempre desejei ter.

23.1.18

Não se reclama do que já se conquistou!

janeiro 23, 2018 0 Comments


Sabendo que sou uma afortunada e que tenho TUDO aquilo que preciso, decidi parar de reclamar!

Não se reclama de um amor que é nosso, que nos faz bem, que nos dá forças e motivação para continuar. Não se reclama dos desejos que nos consegue provocar, fazendo-nos sentir vivos e de coração a bater no ritmo certo. Não se reclama de tudo o que conseguimos dar de volta, porque o que recebemos movimenta-nos até a alma.

Já estamos no início de mais um ano e o anterior teve tanto de duro quanto de desafiante. Concretizei mais uns quantos sonhos e fui testada até ao limite. Testaram-me a resiliência, o amor próprio, a determinação e a capacidade de concretização, mas é de mais anos assim que preciso e pelos quais procuro. No entanto e porque nada é perfeito, o ano terminou meio vazio porque não estiveste, não te consegui trazer de volta. Já não tive como ouvir a única voz que quase me enlouqueceu, e que me carregou de paixão, mas também dos pequenos nadas pelos quais todos lutamos.

Prometo que vou parar de reclamar tanto, e que me vou focar no que representas para mim. Posso prometer-te a minha tranquilidade, a que já percebi que deverei ter, para que também te mantenhas tranquilo e para que possas voltar. Prometo que continuarei a lutar pelo que representas e que não desistirei à primeira. Se ao menos te pudesse ouvir prometer que me manterás a acreditar... Prometo que todo o amor que fizer terá apenas o teu corpo, e que se ele não vier, não procurarei nenhum outro.
Prometo que exercitarei, a cada dia, a mente, tal como faço ao corpo, para te provar, mesmo que longe que o melhor de mim fará melhorar o que já tens e eu consegui ver. Prometo que não me cansarei de te prometer que amar-te é o que preciso para não precisar de muito mais!

Como é suposto viver sem ti?

janeiro 23, 2018 0 Comments
DeviantArt: More Collections Like Moirai by imorawetz


Agora diz-me, se souberes, como é suposto continuar a viver sem ti? O que fazer quando nada do que faço parece ter sentido? O que pode chegar, mesmo que seja bom e me traga notícias que até esperava, se não te tenho para as partilhar? Que sentido faz não encontrar sentido em nada do que faça, mergulhando numa aparente passividade? Vou estando sem estar e dizendo o que tenho que pensar, repensando cada palavra para que não te carregue. O que posso querer desta vida, se nela não estiver quem me foi destinado e quem até já tive?

Não sou programável e não programo em demasia, mas penso, até à exaustão, sobre o que pretendo mostrar e sentir, porque sem fundações resta-me tão pouco, quem nem a pessoa mais plena me saberia reconstruir. Não espero demasiado do futuro, mas incluo-o em cada pedaço de presente que conquisto depois de tanto passado desperdiçado. Já não deixo nada por dizer e não encontro forma de me perder de mim. Não, porque sem me ter ninguém me poderia sentir. Não, porque não adianta deixar para trás o que terei que carregar. Não, porque já não esperando demasiado dos outros, aprendi a esperar TUDO de mim.

Tanto que já sei e tanto que percebo não saber ainda, talvez por isso mesmo me pergunte, sempre e de cada vez que paro para pensar, como é suposto continuar a viver sem ti, permitindo que a vida tenha sentido?