1.10.18

O que é que te posso dizer?

outubro 01, 2018 0 Comments
Boa Sorte! Dani Cabo


O que é que te posso dizer? Que aceites o que sentes, que não te escudes em ideias que criaste sobre o certo e o errado, porque nem sempre tudo é assim tão linear!

As situações de cada um serão o que são, servindo ou não aos outros, porque cada um de nós é feito de uma medida certa, e ao contrário do que achava antes, não importa se somos homens ou mulheres, iremos ter sempre alguns pontos em comum e outros tão diferentes, que avaliá-los terá que passar por muito rigor e conhecimento.

Sei que pareço estar a "largar" conversa de psicóloga, mas também sei que deves parar de olhar para o que faço, pelo menos na totalidade e que só deverás usar, utilizar e filtrar o que valer a pena e o que de alguma forma se encaixe em ti e no que esperas. Falar ajuda, chorar cura, mas amar e perdoar trará o que precisamos para olhar o futuro e para não estagnarmos, vivendo no tempo errado.

Quero que aceites que podes ser frágil e que deves pedir que te protejam, sobretudo de ti mesma. Arrisca, não desistas, não ainda, porque até prova em contrário, todos poderão ser o que continuamos a sonhar.

O que te posso dizer mais?

29.9.18

Dizem-me o que já sei...

setembro 29, 2018 0 Comments
Megan Ewing -- People. Photos. Portraits. Capture. Humans. Character. Faces. Real. Natural. Life. Beings. Love. Equal. Skin. Faces. Lips. Eyes. Hair. Wrinkles. Freckles. Smiles. Tears. Beauty. Selfies. Time. Youth. Wisdom. Years. Truth. BeYouTiful.


Dizem-me que estás tatuado em mim, implantado na minha essência, diluído no líquido que me mantém viva e eu sei que é verdade. A cada dia que passa pressinto que te terei outra vez, que o tempo não chegou a contar, que a volta que deste foi ao contrário, mas apenas para te trazer até mim.

Dizem-me que sou obstinada, que o meu amor por ti está para ficar e que se tem esta intensidade terás que o sentir. Eu sei que sim, sei que o sabes e que apenas vens a adiar o que já tiveste antes. Sei que assusta amor, mas esta sou eu, a mulher que te viu uma vez e reconheceu. Esta sou eu, a que esteve nos teus braços e te amou tanto que nem os tempos me conseguiram quebrar, deixar para trás, ou apagar...

Onde quer que estejas eu vou procurar-te e encontrar, porque o que nos liga não se esfuma, não tem como e porque sem ti não existo, o meu coração fica em metades e até o ar deixa de circular,

Dizem-me que te viram a vaguear, inquieto, partido e eu sorrio, porque já acredito que ainda será aqui, onde estou, que te voltarei a ter!

28.9.18

Procuro o quê exactamente?

setembro 28, 2018 0 Comments
Window to the soul


Supostamente não deveriam existir exigências, restrições, ou condicionantes para as relações, mas a cada dia que passa acredito mais na sua necessidade. Precisarmos de alguém que nos complete e que caminhe no mesmo ritmo, é muito mais do que uma necessidade e devem vir com o pacote completo.

Como até já sei o que quero, então embora lá pedir com mais detalhes:

Quero alguém livre de corpo, alma e estado civil. Quem tenha 2 dedos de testa e consiga articular algumas palavras, sendo capaz de usar vírgulas e pontos de exclamação. Alguém que tenha vida própria e com muitos mundos no mundo que queira partilhar comigo. Com sentido de humor e com capacidade de rir até de si mesmo. Alguém que saiba ouvir, ouvir-me, que se cale para me escutar e que fale para me sossegar.

Ainda não desisti de encontrar quem não receie o que sente e o consiga dizer. Quem me passe a sensação de tranquilidade e de mar calmo, para contrapor ao meu sempre revolto. Quem me dê colo, mas me arraste quando me aquieto pelo medo de viver.

Procuro a perfeição? Não, apenas quem seja como eu, porque se eu existo e não sou certamente peça única, outros andarão por aí, capazes de me fazerem querer tirar os pés do chão, de correr, de mudar rotinas, focos e de acordar mais intensa ainda. Quero e preciso de alguém que me conheça tão bem quanto eu mesma. Quem me saiba tocar de forma tranquila e arrebatada, que me enlouqueça de desejo e me mostre a cada dia que estou tão viva quanto me sinto.

Procuro o quê exactamente? Isto tudo e vou continuar à procura, porque quando entender que a opção é desistir, então é porque já terei desistido de mim mesma!

27.9.18

Ai esta vontade...

setembro 27, 2018 0 Comments
Ooh...makes me think of Vashti, actually. Sultry and scary at once. (Elisabeth Wheatley)


Sinto vontade de manter esta minha vontade de mais. Quero mais ligeireza nas relações. Preciso de menos solenidade nas decisões. Desejo gente simples e natural, sem demasiados esgares rebuscados, porque não tenho paciência para cinzentos. A vida é difícil sim, é um facto, mas adianta andar de cara amarrada? Se adiantasse eu puxava bem a minha e armava-me de mau feitio o dia todo.

Ai esta vontade de saber que os chatos e mal formados implodiram todos e que já não resta um que seja para me atrapalhar os dias. Está bem que vim trabalhar a tolerância, mas sejam igualmente comigo e poupem-me ao que já não consigo engolir dos massacrados da vida. Os indesejados do planeta e os que não conseguem desejar porra alguma. Para alguns, rir já é um exercício impossível, é que de tão pouco treino, acabaram a paralisar os músculos faciais. Agora tenho a certeza que se o tentassem fazer iriam por toda a gente a fugir. Ai que vontade de poder falar da minha vontade, assim, sem tratados nem perguntas fora de contexto. Ai que vontade de apenas ser feliz e não ter que me sentir mal por isso. 

- Não contes de ti e dos teus planos 
- Não mostres demasiado bem estar que te podem agourar.

Irra, chiça e mais umas quantas asneiras que só me atrevo a pensar, não vá cair uma nódoa demasiado grande. Que vontade de soprar com MUITA força e ver derrubadas umas quantas "casas" de má vontade e fatalismo. Por vezes apetecia-me ser o lobo mau e comer logo os 3 porquinhos, orelhas, rabo e tudo... 

26.9.18

Para onde foram os nossos sonhos?

setembro 26, 2018 0 Comments
Delicados & Coloridos

Todos os desejos que não nos inibimos de partilhar quando somos jovens e de sangue na guelra, a achar que o mundo congeminará a nosso favor, oferecendo-nos todas as oportunidades que aprenderemos mais tarde, apenas chegarão se fizermos por isso. Os dias organizados pelos pais, as orientações académicas, mais ou menos apresentadas por quem aparentemente parece saber do que fala, tudo, mas mesmo tudo, corre sempre de forma previsível e natural, mas o resto das nossas vidas já não será assim, e de uma forma ou de outra é o que acabaremos por saber

Quantos de nós não parámos já para pensar em tudo o que mudou, em cada sonho que jurámos manter, nos amigos que perdemos e não porque o fossem menos, mas porque nos forçaram a entrar numa outra pele?

- É a vida - dirão alguns. É a passagem à vida adulta, que supostamente não pode ser envolta em risos, em concretizações, em amores que resultam, no modelo de família que tantas vezes vimos retratados nos melhores romances de cinema. Tudo parece ser possível, mas apenas para os outros, porque para "nós" os restantes, existe o fatalismo, a inevitabilidade, as mágoas de grandeza, os sonhos que já não sonhamos mais porque seria até pecado tanta felicidade.

Soubéssemos nós, quando ainda éramos inocentes e livres e corríamos pelos pátios do recreio das escolas pelas quais fomos passando, e mais forte e alto teríamos sonhado, porque pelo menos e nessa altura, seriam sempre possíveis de manter.

25.9.18

Sabes o que faria por ti?

setembro 25, 2018 0 Comments
TRANSBORDANDO DE GRAÇA


Já foi menos o que faria por ti, mas já foi mais. Já foram imensos sentimentos, misturados e saboreados também. Gostaria de dizer que tudo o que faço é por ti, mas não seria verdade. O que faço, tem-te, isso sim, sempre em mim, porque os minutos não correm sem que estejas em cada um e porque sei que à hora que é certa, para os dois, o telefonema chega e a tua voz confirma o que já sabemos. 

És quem conheço, cada vez de um modo mais completo e quase natural, como se de outra forma não pudesse sequer ser possível. És por quem fui esperando, com algum medo, achando que poderias nem vir a existir. És quem torna a minha vida capaz de ser vivida em pleno. És com quem partilho o copo, meio cheio, dum amor que não terá que transbordar, porque o sentimos da forma certa.

Quem nos conhece sabe que há muito pouco que não faria por ti, e sem imprimir qualquer esforço, deixando-me apenas i e estando onde e como precisas. Quem nos ouve falar, do nosso amor, consegue perceber que de outra forma, ou com outros, não seria possível. Quem já nos viu chorar com a falta que nos fazemos, percebeu que ou estamos juntos, ou metade de nós nunca mais será aproveitável.

Não sei se existirão músicas que oiça que não te tragam na melodia, assim como todas as que danço me forçam aos movimentos que repetimos, quando e de cada vez que os nossos corpos se juntam, para um outro tipo de dança. Já não sei se conseguiria ser desta forma sem ti, mas sei o que faria, mais ainda se o pedisses e precisasses, por isso PEDE, podes, deves e sou eu que o confirmo.

24.9.18

Para onde fomos, eu e tu?

setembro 24, 2018 0 Comments
Verlobungsbilder im Regen | Friedatheres


O que é que continuamos a fazer, agora que parecemos já não estar a fazer nada juntos? Já não sei o que foi que nos juntou, não me lembro, e certamente que nem tu. Porque razão escolhemos magoar-nos, prolongando diariamente o que nem sequer se assemelha a dias normais, escolhendo não desistir?

Tu eras a minha melhor pessoa e ter-te comigo era o que me melhorava e deixava mais solta e luminosa. Fazíamos sentido e todos à nossa volta sentiam a nossa energia, que era boa, já não sei há quanto tempo. Nada connosco era difícil e a previsibilidade apenas aconteceu quando o melhor de nós parou de acontecer. Os nossos planos, negociados noite fora, encaixava-nos e deixavam margem para melhorarmos como casal, por isso deixei de saber quando foi que nos perdemos?

Para onde fomos, eu e tu? Sabemos a resposta a isso e até já saboreámos o amargo da negação, mas continuamos, permanecemos e magoamo-nos para lá do que poderá ser recuperado.

- Artur, vamos ter que falar.

Olhaste-me sem qualquer movimento que indiciasse interesse e esperaste, sem qualquer paciência para que te largasse um assunto sem interesse, mas desta vez estava determinada a saber para onde iremos depois de termos conseguido parar.