7.12.18

O poder do amor!

dezembro 07, 2018 0 Comments


a man and a woman; sooo beautiful. .


Que bem me sabe saber que te encontrei, porque já não preciso de procurar mais. Que bom que é o sabor da normalidade, da segurança e da entrega no mesmo ritmo. Que coragem perante o desapego, porque controlamos muito pouco e apenas conseguimos manter o que sentimos. Que claras se tornam as noites mais escuras quando sentimos a mão que nos guia e se entrelaça na nossa, fazendo chegar a cada dia um novo recomeço. Que olhar seguro tem aquele que me olha e vai direitinho à alma, a mesma que esperou por quem teria que reencontrar. Que longe acabam sempre por chegar os que visualizam o caminho e têm do lado de lá quem sabe a certo. Que vontade férrea demonstram os que reconhecem no amor o que continua a manter-nos por aqui!

O amor está em tudo...

dezembro 07, 2018 1 Comments
ME DEIXA SER


O amor está em tudo o que faço e por isso mesmo acredito fazer bem o que me proponho. Comecei num mundo de aventuras literárias, mudanças de lugar, de alma e de pessoas, apenas para perceber que posso ainda mais e que se amar, em dobro, receberei tudo numa torrente de emoções.

Escrever está para lá do que controlo, porque acabo sempre a derramar o que nada segura, nem mesmo eu. Escrever começou tal como terei começado eu mesma, a medo, cheia de perguntas, mas o percurso tem valido os quilómetros de palavras com ENORME sentido, porque sinto cada uma. Escrever é feito com o amor que me tenho, porque aprendi a amar-me em primeiro lugar, mas oferecendo o que ainda me sobra.

O amor está em tudo o que escrevo, porque apenas assim concebo a partilha. Nada do que é pequeno me interessa e nada do que me carrega é menos do que mereço.Aos que amam a medo, passo umas quantas pitadas de coragem e aos que não amam de todo a certeza de que ele chegará quando fizer verdadeiramente falta. 

Cada novo projecto tem um selo de garantia que me assegura de que só poderá ser feito com amor e que se ele estiver em tudo, nunca precisarei de questionar as escolhas, até mesmo as erradas. O amor vai continuar a estar em tudo o que fizer, até porque não existe outra forma de andar por aqui!

6.12.18

Hoje deixei-te ir.

dezembro 06, 2018 0 Comments
Portrait (absolutely beautiful curves and light)


Deixei-te ir, sem demasiadas palavras, até porque ainda não trocámos muitas. Não me fiz notar, mesmo que me tivesses visto e sei que a tua vontade de que, por uma vez, que seria a primeira, o nosso contacto se estendesse e fizéssemos as perguntas inevitáveis, foi engolido peloi meu egoísmo ou alheamento. O dia foi estranhamente diferente, porque não contei com a normalidade que se teria que impor quando nos aproximássemos. Por norma espero algo ansiosa pela tua chegada e usufruo com urgência dos poucos minutos que nos permitem, mas hoje estranhei o meu distanciamento. Esqueci-me de ti. Não te senti a falta. Desviei-me do lugar que poderia ocupar por direito, escolhendo não estar.

Não pretendo tornar-me num caso grave de dureza emocional, mas a verdade é que a cada dia que passa, passo menos tempo a pensar em quem poderá vir a ser a parte inteira que se juntará à minha. A minha mente vagueia por outros lugares, e aqueles por onde me movimento não têm qualquer movimentação masculina. Nem posso dizer que seja triste, é apenas vazio do outro e bem mais preenchido de mim, comigo.

Hoje deixei-te ir e contigo talvez a possibilidade de voltar a querer quem me queira e seja correspondido...

3.12.18

Do que adianta?

dezembro 03, 2018 1 Comments

David Terrazas Photography


Do que adianta estar com outra pessoa, se ainda és tu que me enlouqueces e deixas a fervilhar por dentro?


Água e azeite, assim somos nós, não nos conseguimos misturar e um acaba a sobressair mais do que outro. Não fomos feitos para estar juntos, não conseguimos acertar em nada, apenas amamos da mesma forma, com uma paixão desmedida, lutando para que tudo o resto continue se não estivermos por perto. Somos uma ilusão, não conseguimos estar na mesma hora, nem no mesmo lugar, a querer as mesmas coisas, mas os nossos corpos desejam-se muito para além da nossa racionalidade.

Não vou voltar a tentar estar com um outro a quem não consiga chamar pelo nome, porque é a ti que eu amo, porque é em ti que penso quando me tocam, é o teu sorriso que vejo e se fechar os olhos, sinto o teu cheiro, misturado com o prazer que me passavas. Não vou arriscar, tão cedo, ouvir o que deveria sair dos teus lábios, os mesmos que me beijavam até quase deixar de sentir as pernas.
Não estou pronta, ainda, para te deixar ir, quero alimentar-me um pouco mais do que representas, mas que até sei que não podes manter.

Chamem-me masoquista, digam-me que gosto de me fazer sofrer, já sei isso tudo, mas ainda não sei como te resistir, como te afastar e arrancar o poder que exerces sobre mim. Não sei como posso ter o meu corpo de volta.





Do que adianta querer olhar para outro lado se afinal estás em todos?

2.12.18

Confio, avanço, ou não?

dezembro 02, 2018 0 Comments


Confio, avanço, ou não? Como se enceta uma relação nova? Quais os pontos que se devem levar em consideração, se é que existem e como deverão ser as nossas expectativas?

Passamos a começar de novo, a ter que esperar não sei muito bem o quê, e fico sem saber se devo viver sobre as minhas expectativas, ou se me devo adaptar ao que existe e ao que são os novos homens, até os que não o são na idade?

Os meus ideias e tabelas não mudam, mais novos do que eu, não obrigada.  Terão obviamente que ser desimpedidos, a todos os níveis, autónomos, de bem com a vida, e que já tenham ultrapassado traumas de infância, por para isso já não tenho qualquer paciência. Ah, e MUITO mais IMPORTANTE, que já não precisem de "gritar" pela mãezinha, se não for pedir muito e até sei que não é porque desejo pessoas crescidas.

O que esperam eles agora delas? Será que juntar os trapinhos ainda é o que os move, ou pelo contrário, vamos mesmo pelo calma e calminha, devagar e devagarinho e por tudo em menos tempo possível... Ufa, que cansaço! Não existirão por aí pacotes já prontos? Dava-me imenso jeito um que apenas pudesse levar para casa, sem dramas de faca e alguidar.

Confiar é cada vez mais uma tarefa gigantesca e nem ser confiante em tudo o resto ajuda. Avançar mesmo perante tanta taxa de insucesso desmotiva, mas quem sabe não podemos ser a excepção? O não, bem, esse já está garantido à partida, agora só resta a determinação em descobrir por aí quem ainda não nos tenha descoberto e quiçá resultarmos juntos!

28.11.18

Deixaste o amor do lado de lá!

novembro 28, 2018 0 Comments
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Não sei se escolheste a porta errada. Não sei sabias ao que vinhas. Não sei se querias o que tanto apregoavas, mas rapidamente largaste. Não sei muito, mas sei que deixaste o amor do lado de lá, até que poderia ser natural, mas era o nosso, por isso não gostei.

Lembras-te das conversas profundas e determinadas? Lembras-te das promessas, minhas e tuas? Lembras-te da tua dureza e certezas? Perguntar até que pergunto, mas as respostas não chegam, talvez porque já saiba de cada uma. 

Já nos vimos e revimos. Já percebemos o que nos faltou e sobrou. Já fomos o que importava, mas passámos a importar muito pouco. Já tivemos amor a balde, mas também enterrámos uns quantos
cheios de nada.

Deixaste o amor do lado de lá e a mim aqui, sem saber o que fazer com o que me sobrou. Deixaste de me ver, mas ainda quero acreditar que o fizeste antes. Deixaste de me querer e não houve nada que pudesse fazer para te demover...

27.11.18

Qual é o teu momento maior?

novembro 27, 2018 0 Comments
beauties in black and white


Qual é o teu momento maior?

Vou tendo uns quantos, mas de cada vez que sinto ter que fazer algo diferente para que tudo o resto seja feito, então é aí que sinto o meu verdadeiro momento. Se eu não me conhecesse já, ninguém conheceria nunca, até porque não há quem o possa dizer, malogradamente.

Já não há quem me convença a adiar o que me cabe no dia. Respondo a muito poucas perguntas fora de contexto e olhem que nem sequer é arrogância, passa mais pela minha responsabilização, porque me cabe a mim saber e escolher.

Já tive uns quantos momentos maiores, e mesmo que não me vicie, tendo a querer que se repitam tantas vezes quantas ainda me consiga reinventar.

De cada vez que amo supero-me. Sempre que olho para os que "produzi", felicito-me e a cada pedaço de novas experiências, percebo que ainda terei direito a muitas mais.

O meu momento maior começa sempre que acordo e percebo que me foi dada mais uma oportunidade para continuar com o que ainda me falta fazer por aqui!