20.6.19

E se pudesse voltar atrás?

junho 20, 2019 0 Comments




Se pudesse voltar atrás, atrasando os ponteiros do relógio, o que será que escolheria mudar?

Se pudesse mudar o presente que passou a ser o reflexo desmedido do meu passado, escolheria ter vivido mais, sentido a dobrar e dizendo tudo com muito mais intensidade. Se pudesse ter evitado as dores lá atrás, as que fizeram de mim uma mulher bem mais fechada, sobretudo ao amor, hoje sei que me teria protegido menos e apenas usufruído da viagem, porque chegar é TÃO menos importante. Se pudesse ter sabido quando iria mesmo querer saltar fora, certamente que o teria feito mais cedo, impedindo-me de perder o tempo que agora me falta. Se pudesse mudar os amores que escolhi, talvez tivesse visto melhor os que afinal me amavam e estavam prontos para mim. Se pudesse mudar a determinação, sendo apenas suave e um pouco insegura, seguramente que não estaria a pensar em voltar atrás...

Se pudesse voltar atrás consertando o que até sei que chegará, seguramente que estaria mais pronta para ser apenas eu, porque já sei que é assim que terminarei!

Escolhas...

junho 20, 2019 0 Comments
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Escolhas que precisas que saber fazer. Decisões que te cabem, não importa o tempo que demore, porque se decidiste, vais ter que o saber gerir. Escolhas que até te poderão deixar sozinha, mas estando de forma inteira no processo de aprendizagem interior e usufruindo das descobertas diárias!
- O que fazes de ti e contigo após todos estes anos?
As escolhas terão que ser fundamentadas e a verdade é que me sabem a mel todos os momentos que agora replico. Escolho os meus filmes. Escolho o que comer e quando. Escolho com quem me partilho e é por isso mesmo que saio rapidamente de cena quando não me sinto inteira. Repito movimentos e começo uns quantos novos. Descubro como me safar dos pequenos nadas que tanto fazem pela casa e espanto-me com as minhas habilidades e paciência. Escolho a cor das tintas e não me preocupo NADA, com o que possam achar, até porque terei que ser eu a viver com elas. Escolho mudar-me a 100% dia sim e dia também e sem precisar de gerir frustrações alheias ou incapacidades que não revejo. Escolho ser simples ou complicada. Activa ou inerte. Escolho tudo o que há muito pus na lista e escolho sabendo exactamente o que tenho que escolher.
- Estás preparada para o futuro apenas cheio de ti?
Escolhas,quando feitas encaixam tudo e fazem IMENSO sentido!

Acreditar pode mudar tudo!

junho 20, 2019 0 Comments
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Acreditar empodera-nos. Saber o que queremos, mesmo que não de que forma, faz-nos continuar. Procurar outras formas, de forma a enriquecer o que já temos, torna os dias mais plenos e com sentido!
Sou capaz de tanto, cada vez mais, que dou comigo a acordar cheia de energia e a adormecer com ainda mais vontade de recomeçar. Sou tão mais consciente do que pretendo no meu futuro, que passei a viver mais intensamente cada presente. Sou tão mais capacitada, porque a isso me propus, que passei a procurar pelo que me melhora e acrescenta, sabendo que lá mais à frente me alimentarei do que semeei, colhi e transformei para me transformar.
Acreditar foi o passo que se sucedeu ao sonho e foi por acreditar que passei a sonhar acordada com mais determinação, conquistando.

16.6.19

E senão sentirmos nada?

junho 16, 2019 0 Comments

Cada um de nós terá uma temperatura corporal muito própria e conseguirá, ou não, tolerar as mais intensas. Sei que prefiro que o calor me aperte ou que o frio me gele, porque tudo, mas mesmo tudo, será melhor do que não sentir nada!


Impressioni Artistiche : ~ Adam Caldwell ~


Se ao ver-te e se ao ser tocada por ti não me fizeres arrepiar. Se não souberes a nada. Se nem a temperatura puder ser medida, então rejeito e não quero, porque não preciso. A minha temperatura não me basta mas já é tão alta que ou encontro lenha para a manter, ou por favor não me tragam impasses. Coisas sem nome, ou cores que nem se distingam. Deixem-se seguir no meu ritmo e não me questionem.

Já lá vai tempo em que eu dizia que ou gostam de mim assim, ou temos pena. Aprendi que essa não é a fórmula certa, porque temos que nos saber dar, temos que conseguir abrir algumas brechas nas cascas duras que deixamos colar à pele. Temos que saber como deixar o outro entrar, porque numa relação importam os dois e têm ambos o mesmo peso. Mas sem calor, sem tom, sem voz, sem um olhar que se estenda e me consiga fazer ser realmente olhada, não quero, não preciso e não consigo.

Não sei como não sentir nada. Já só oiço as músicas que me mexem por dentro até que o meu corpo já não se saiba mais segurar e é assim que espero por um amor, a tocar-me TODA, levando-me às estrelas e trazendo-me de volta em segundos. Estou a pedir demasiado? NÃO. Sei dar assim. Consigo que me sintam inteira, por isso exijo o mesmo. Preciso de saber que sou eu em todos os instantes e que começar me levará para o futuro que só visualizo ao lado de quem amo.

Não quero metades de nada
Amo como já sei que funciona
Dou porque espero receber de volta
Avalio menos, mas sinto bem mais

NADA não me serve, porque ele é apenas isso e não deixa margem para incluir o que quer que seja. Se não sentir não estou viva!

15.6.19

Perdoaste-me...

junho 15, 2019 0 Comments
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Perdoaste-me, já o disseste, já o senti e também percebi que te tinha perdido mal o fizeste. Com o teu perdão foi-se a minha esperança e veio a minha culpa em dobro, o meu medo agora pacificado, sem as lágrimas descontroladas, a raiva de mim e o desespero. Agora sei que não preciso de saber mais nada, nem de procurar por ti, porque te perdi.

Já me perdoaste e o teu olhar um dia vai passar a pertencer a outra. Deixei de me arrepiar só de o pensar. Deixei de me encolher apenas com a ideia de saber que não te beijei nem toquei o bastante.  Já estou a deixar de sentir a falta que a falta de ti me fazia, agora já me cabe no peito a realidade de não te ter por perto e de nunca mais ver o teu olhar zangado mesmo quando dizias não te saber zangar comigo. Já não sinto a vontade, quase incontrolável, de te voltar a amar do princípio, sem interrupções, porque sei que te perdi quando me perdoaste e quando o aceitei.



Perdoaste-me e estou mais leve. Voltei a ser eu, a que apenas armazena amor, mesmo que por dois. Perdoaste-me e eu perdoei cada um dos meus sonhos, os que apenas deveriam ter permanecido no sono. Perdoaste-me como eu sabia que farias, porque em algum lugar e momento conseguiste perceber quem sou realmente. Perdoaste-me, mas não era o que queria ou precisava. Queria-te a ti e precisava que não tivesses tido que me perdoar!

12.6.19

Todos nós choramos...

junho 12, 2019 0 Comments

Ma bulle


Todos nós choramos de uma forma ou de outra e pelos mais diversos motivos. Choramos quando termina um amor e quando não conseguimos manter o que tanto custou construir. Todos nós choramos de ódio, de raiva, ou apenas de dor misturada na saudade que só poderá deixar quem nos deixou. Choramos porque nos alivia, porque faz parte da cura e da limpeza interior e choramos pelo que consideramos chorar o outro, mas esta é apenas uma parte ou uma das versões da história completa, porque existem outras.


Enquanto nos permitimos imaginar de que forma sofrerá o outro, vamo-nos concentrando na sua tristeza, no olhar sombrio e nas palavras arrastadas, mas a verdade pode ser totalmente diferente, porque o outro vai continuar a viver e a fazer tudo o que já fazia antes. Não quero ser totalmente desprovida de sentimentos e vou dizer que muito provavelmente também sentirá uma pontada de tristeza, mas continuará a rir das mesmas piadas, ditas pelas mesmas pessoas e nos mesmos locais. Continuará a comer com o mesmo apetite e até voltará a incluir o que lhe dizias fazer mal, sobretudo se foi quem escolheu partir.

Não chores, não adianta, sobretudo se foste tu a encontrar coisas erradas e por isso te demarcaste delas. Se não as sabias aguentar então, aguenta agora e segue também tu e já agora aproveita para rir às gargalhadas com quem tem realmente piada e deixa ir quem nunca chorou por ti!

Parceiros para sempre!

junho 12, 2019 0 Comments
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O Pedro e a Carlota são parceiros na guerra e no amor. Não se conseguem despegar um do outro e já lá vão seis anos de separação. Não passam um dia, que seja, sem se verem, ou falarem. Desculpam-se com as crianças, mas na realidade já não sabem como estar um sem outro, mesmo com as habituais discussões acesas e mesmo que discordem do que já discordavam enquanto casal. As desculpas acerca do alegado divórcio prenderam-se com as incompatibilidades, vontades e sonhos díspares, porque na realidade são a água e o vinho, misturam-se sim, mas um estraga o outro.

Seis anos depois ainda não encontraram um parceiro que os sirva, passam o tempo a detectar defeitos nos pobres dos seres que tentam, em vão, aproximar-se quer de um quer de outro. As fasquias estão a cada passo mais altas e quem os vê aceita-os como o casal que não é casal, mas que se mantém casal.

Estamos todos um pouco curiosos quanto ao final desta história. Quem sabe não terá ainda contornos imprevisíveis, mas cá para mim, vão acabar num banco de jardim, já para lá dos oitenta anos, a discutirem sobre o que não concordam, a repisarem nos gostos e vontades de cada um, mas sem se olharem convenientemente, simplesmente porque alguns parceiros são para sempre!