24.3.20

Ainda tenho MUITO para te dizer!

março 24, 2020 0 Comments

Ainda há muito que pode ser feito para que o outro, aquele que nos importa e de quem queremos cuidar, se sinta verdadeiramente abraçado. Temos que saber o que dizer e quando. Não podemos temer as palavras, achando que não são apropriadas, porque se nos agarrarmos ao que representamos para quem partilha TUDO connosco, não lhe negaremos o melhor, o seguro e o constante. Ainda há muito mais a fazer por quem nos faz sentir que pertencemos a alguém e que estamos em casa, por isso não adies, não te encolhas no essencial; não olhes para baixo, levanta os olhos e vê MESMO quem tens do teu lado; não penses demasiado, sente.
O mundo tende a colocar tudo em perspectiva, talvez porque a nossa se esbata no essencial e tenhamos passado apenas a correr. O nosso lugar poderá até ser "este", mas será igualmente um outro qualquer onde quem faz tudo valer a pena estará por perto. O nosso coração, quando bate da forma certa, já sabe com toda a certeza que encontrou quem terá que manter.
Ainda há tanto para te dizer, do que somos, fomos e o que precisámos de caminhar para chegarmos um ao outro. Ainda restam uns quantos sonhos por concretizar, mas vamo-nos prometer vivê-los verdadeiramente quando acontecerem. Ainda não nos vemos a envelhecer juntos, porque a idade continua a ser generosa, mas o final terá que nos ter. Ainda não te disse hoje que és tudo para mim e que te amo com a mesma necessidade que sinto de ser amada. Ainda não te disse obrigado, mas já estou a caminho...

23.3.20

Como se ama neste século?

março 23, 2020 1 Comments


A realidade dos relacionamentos neste século:
Não sei o que se passa com todos, ou com a GRANDE maioria, mas parecemos achar que os outros têm o dever de nos curar e juntar as peças que resolvemos partir. Os outros terão que entender as nossas falhas, sem que tenhamos que nos mover demasiado para as afastar do horizonte, melhorando-nos e elevando a nossa auto-estima. Os outros deverão estar prontos e disponíveis, sendo compreensíveis o suficiente para que lhes "derramemos" as desgraças. Os outros, sempre os outros...
Ufa! Ninguém aguentará ninguém demasiado tempo se a chegada tiver um início turbulento. Temos que saber começar de novo, recomeçando as etapas que nos levarão a algum lugar comum. Precisamos de voltar a acreditar, largando o passado e dando o benefício da dúvida aos que também poderão ter boa vontade. Há que deixar os hábitos antigos, parando de nos desculpar continuamente talvez para que nos objectemos de forma inconsciente. Ninguém terá que levar com ninguém e as bagagens precisam de ser pousadas e revistas.
As habituais "desculpas" passam por:
Os meus pais separaram-se, o meu companheiro não queria saber das minhas necessidades; agora já não sei como viver acompanhada; os meus filhos não iriam aceitar; não sei se gosta mesmo de mim e se está pronto; tive outras relações e não funcionaram e a lista continua.
Instauremos um ano zero para nos recordarmos da vontade de ter vontade de alguém na nossa vida. Não queiramos permanecer sozinhos por medo de investir numa relação, porque tal como tudo o resto, ela obriga a empenho, determinação e persistência. Não queiramos mudar ninguém, mudemos nós no essencial e certamente que será mais fácil encontrar quem se encaixe.
Embora lá fazer um reset e colocar o que importa em perspectiva. Quero MESMO ter algo de BOM a dizer sobre o futuro das relações amorosas.

22.3.20

O passado cobra-nos sempre tanto...

março 22, 2020 0 Comments

Temos uma história, mas não bastou para que tivéssemos um futuro. O passado tem uma forma estranha de se manter por perto e precisamos de toda a força de que somos feitos para o colocar onde pertence. Temos o que será sempre nosso, mas não tivemos o bastante para nos mantermos juntos, resistindo ao que até seria fácil de resolver. Temos muitas razões para permanecermos crentes, mas temos o resto do mundo a dizer que ainda não será agora. Temos um amor que nunca se parecerá com nenhum outro, mas ainda assim não permitimos que nos definisse e corremos na direção inversa.

Tivémos tanto, mas fomos tão pouco...

Quanta amizade cabe no amor?

março 22, 2020 0 Comments


Nem sempre amamos a pessoa de quem gostamos, mas temos MESMO que gostar da pessoa a quem amamos, de outra forma não resistiremos aos embates e tudo o que for inaceitável, até o mais pequeno, jamais será superado!


21.3.20

Dia da poesia!

março 21, 2020 0 Comments

Não precisamos de ser poetas para conseguir fazer poesia.
Sempre que não tivermos chuva, para nos molhar bastará a maresia. Se o mar longe estiver, pensá-lo também será uma solução, tudo é possível se o homem quiser e já agora se a mulher for feita de razão.
Existem dias para tudo nesta vida, tal como viagens apenas de ida. Existem momentos que nos lembram do que não podemos esquecer. Existem pessoas que fingem ser o que não querem perder, mas que sem perdas não poderão renascer.
Não desperdices o amor que tens, porque tê-lo supera todos os bens, os materiais, os demasiado triviais, os que os outros precisam de ver, mas melhor do que ter é ser e só será bom quem o perceber. Percebe-o, não esperes mais, porque quem recebe, eventualmente .

Perguntas que pretendo responder em breve!

março 21, 2020 0 Comments

Perguntei-me muitas vezes ao que me saberia um dia a solidão, o chegar a casa e ser apenas eu. Questionei-me sobre o quando e de que forma reagiria. Tive uns quantos sonhos, que quase chegaram a parecer-se com pesadelos, sobre o vazio, a ausência de rotinas e da necessidade extrema de fazer acontecer. Tive e ainda tenho muitas questões sobre o meu novo papel como mãe, mas continuo firme na necessidade de que os meus necessitem cada vez menos de mim, porque isso significará que lhes dei tudo o que precisavam para começar e progredir.
Estou cada vez mais desapegada do que me prende os movimentos e anseio pelo momento em que poderei partir para os locais onde terei que estar, para que a outra caminhada comece, a minha, de descoberta do eu sem ruídos nem distracções. Há mais de duas décadas que não me oiço respirar sozinha, dizendo o que apenas a mim importa e faz sentido. Não estou cansada de nada, mas vivamente ansiosa por tudo.
Quero poder pôr em prática tudo o que me ensinaram e o que igualmente fiz por aprender. Quero provar-me capaz de evoluir em territórios novos. Quero testar-me sem que me testem e quero eventualmente responder a todas as minhas questões. Quero que a minha felicidade interior e bem-estar físico deixem os meus tranquilos, direccionados para si mesmos e livres para serem o que lhes der na real gana. Quero muito de tudo e vou continuar a querer muito mais ainda, mas desta vez comigo na proa!