16.1.21

Ama-me sem reservas...

janeiro 16, 2021 0 Comments



Deixa que o melhor de mim chegue até ti sem qualquer esforço. Permite que o que tens de real mude a minha realidade para que possamos ambos sair do sonho e finalmente viver. Cede à vontade que tens de ser minha e aceita que apenas comigo serás a mulher que reconheces. Ama com intensidade e não receies assustar-me, porque medo só sinto de nunca te poder vir a ter.

Rouba-me todos os minutos e prometo que transformarei as nossas horas em momentos únicos. Aceita-me hoje e verás que afinal sempre estiveste certa e que certamente já te deverias ter rendido, a mim, ao amor que te tenho e que se agiganta a cada dia; aos toques que serão teus até que me peças para parar e aos inúmeros beijos apaixonados que te preencherão boca, alma e coração.

Ama-me sem reservas e enche-te de coragem para viveres em pleno a única vida que te poderá fazer sentido. Olha-me com atenção para que possas ter um vislumbre de como será teres-me por perto até ao final dos nossos dias. Confia em mim desta vez, por uma vez que seja e saberei como te provar que apenas comigo serás verdadeiramente feliz.

13.1.21

Quem sou eu?

janeiro 13, 2021 0 Comments



Quem sou eu e quando sou mesmo eu quando os outros estão por perto? Quantas vezes sorrio com vontade e quantos sorrisos são apenas ofertas, sopros de positividade para os mais negativos? Que partes de mim entrego a quem amo e quantas escondo para que não me conheçam as fragilidades? Quem conseguirá saber o que carrego quando não o digo?

Quanto tempo levamos para deixar de fingir, retendo o que não deve ser escancarado, mesmo que alguns o façam sem qualquer pudor?
Será que sou diferente para cada um, ou sempre a mesma até quando sinto que as diferenças me atingem e forçam ao que não me deixa confortável? Serei sempre natural, sem esforços hérculeos, ou já tão plástica que até a mim me engano?
Quem sou eu quando sou apenas eu, sem olhares, sem palavras, sem cobranças ou expectativas? Quem é que me conhece verdadeiramente enquanto espero que não conheçam tudo e me deixem simplesmente ser à minha maneira? Afinal quem sou eu para mim?

11.1.21

Quem foi que disse que os olhares não têm toque?

janeiro 11, 2021 0 Comments



Quem foi que disse que os olhares não têm toque?

Estamos a viver momentos diferentes, assustadores e tão inconvenientes, que por vezes até me esqueço que sou mulher e que os homens continuam a existir. Ando tão focada no que preciso de fazer, que já não faço o que me pode manter viva, de coração descompassado, mas na passada certa e de pele arrepiada. No entanto os dias crescem e com eles os acasos.

Tens seguramente os olhos mais bonitos que já vi e não apenas pela cor. Tinhas à vista o possível, porque com este frio polar a roupa carregava-te, tal como o fazia a mascara, mas a verdade é que te vi, vimo-nos e olhámo-nos sem pressa, sem qualquer desconforto ou inibição perante todas as pessoas que passavam. Não sei quantos minutos passaram, mesmo que tenham sabido a longas horas duma conversa sem palavras, não das que se dizem mesmo, mas das que se ouvem e sentem. Não sei quem és, não me apeteceu perguntar, talvez porque tenha sentido que nos voltaremos a ver, ou quiçá por ter duvidado de próximos episódios.

Quem foi que disse que até um dia não planeado nos pode deixar com vontade de fazer planos?

10.1.21

Será que gostava de acreditar no amor?

janeiro 10, 2021 0 Comments



Gostava de ser capaz de me voltar a apaixonar pelo amor e por tudo aquilo que ele representa enquanto somos capazes de acreditar. Gostava de voltar a sentir vontade de o ter na minha vida de forma consistente e tranquila. Gostava de deixar de lado esta sensação de desistência pacífica, porque se ela acabar colada como uma segunda pele, dificilmente haverá retrocesso.

Já mal me recordo de como era começar e terminar os dias com um amor certo, porque certo será tudo o que nos fizer bem. Já nem sinto saudades de uma voz diferente, empenhada em palavras que me mantivessem acordada, apaixonada e devidamente enamorada. Já estarei, muito provavelmente, conformada com a inexistência de alguém que me motive a recomeçar a viagem com tudo a que ela tem direito, as borboletas na barriga; os beijos a toda a hora e a horas inconvenientes, para os outros claro está; os risos parvos e os toques que nunca parecem tocar o suficiente.

Já deixei de querer enumerar as qualidades que me acertam, talvez porque esteja finalmente certa de quem sou, bastando-me o suficiente para que não tenha que esperar por quem nunca chegou, ou pior ainda, procurar por quem muito provavelmente nem sequer existe. Já estou tão envolta na minha paz interior, que parei de "comprar" cartas náuticas para mares revoltos. Já não preciso de guerras emocionais e muito menos de pessoas inseguras e sem metas prováveis. Já me reformei dos solavancos do coração e das corridas paradas, daquelas que nunca nos levam a lugar algum.

Gostava de acreditar que ainda sou das que acredita no amor, mas a verdade é que escolhi amar sem ter que provar qual a intensidade que imprimo a um sentimento tão natural quanto é respirar. Gostava de dizer que ainda não me "reformei" sentimentalmente, mas depois de ter espreitado e arriscado entrar no único lugar onde realmente me sinto eu, escolhi atirar para bem longe a chave, e que bem que me soube.

9.1.21

O que te diz a tua intuição?

janeiro 09, 2021 0 Comments



Acreditas na tua intuição, ou receias o que te surge de forma natural e óbvia sempre que precisas?

Sei que gostávamos de viver com manuais de TUDO e que nos guiassem nas relações e na tomada de decisões prementes. Sei que o fácil assusta pela simplicidade, mas na realidade as coisas até são simples, nós é que as complicamos. Sei que até já sabemos o que precisamos para decidir de forma sábia, mas o medo de errar e de estar a avaliar de forma descuidada, inibe-nos, mesmo que nos provemos certos a maioria das vezes.

Evoluir e subir patamares também nos traz responsabilidades acrescidas, talvez por isso alguns o recusem fazer com ENORME determinação, até porque ter razão nem sempre é sinónimo de paz. Tanto que gostava de errar mais vezes, só para não ter que ver os "filmes" de forma repetida, é que saber o final de cada um também cansa. Saber o que nos diz o instinto significa já o ter descodificado e quando acontece, fugir dele torna-se desnecessário.

Viver é realmente um BEM inestimável, mas viver BEM, com todo o sabor e sabedoria, é maior do que qualquer palavra usada, porque nem sempre precisamos delas para nos explicarmos o óbvio. Viver obriga a uma panóplia de sentidos e é apenas sentindo que podemos realmente saber quando ir, por onde, ou de que forma ficar, sem mágoas nem arrependimentos.

Quando a minha intuição toca o sino, eu oiço-a com MUITA atenção!

6.1.21

Qual é a nova moda?

janeiro 06, 2021 0 Comments



A moda agora passa por se relatar de forma "livre", acontecimentos reais! Esta foi a forma simpática que encontrei para dizer coscuvilhar à grande, sem quaisquer filtros, nem respeito por pessoas que existem mesmo. A moda agora é apontar erros, reduzir grandes feitos e aumentar pequenos defeitos tornando-os TÃO grandes, que ninguém possa deixar de os ver. A moda agora é não aceitar qualquer responsabilidade por TUDO o que se faça com a intenção de cuspir fogo, esquecendo vidas de merda e sujando a dos outros sem apelo nem agrado. Oh gente danificada...

O que é que pode servir de desculpa para que se atropele os vulneráveis e se incite a uma violência colaborativa que não serve a ninguém? Onde foi que a maioria de nós desatou a julgar sem um julgamento digno e justo, declarando culpados os que nem se podem defender? De onde vem tanto fel e do que padecem afinal os atacantes de serviço?

A moda agora é tocar a todas as campainhas, mas com a firme intenção de incomodar sem resposta, acham "eles", porque a verdade é que o troco chega, pode até demorar, mas chega e depois a quem se irão queixar? Vou ficar por aqui à espera da resposta do universo, até porque já o vi em acção, foi sem qualquer dúvida justo, mas não foi bonito.

4.1.21

Os invernos da minha vida!

janeiro 04, 2021 0 Comments



O inverno, o frio e o recolhimento têm que servir para algo produtivo, por isso uso cada hora de luz e o primeiro despertar, para solidificar a minha versão de vida tranquila e feliz. Aprendi que é possível ter mais com menos; que é fazível mudar as rotinas e encaixar novas visões do mundo; que nos é permitido e desejável ser mais do que ter e é tanto que se tem quando o essencial já nos rodeia.

Viver devagar, saboreando cada novo momento, tal como se faz com um chá fumegante, é cada vez mais uma habilidade e estou a melhorar e a solidificar as minhas. Viver no aqui e no agora, sem adiar constantemente, sem reclamar e sem arranjar 423 mil desculpas. Viver sem repetir erros e deixando os medos bem enterrados, porque são eles que nos condicionam. Viver tendo o leme nas mãos e decidindo TUDO, até o aparentemente pequeno.
Não sei se é a idade a cobrar-me balanços, mas que avalio e olho com muito mais atenção para o que já construí, isso é um facto. Não sei se já atingi o patamar da coerência e clareza constantes, mas que já analiso e decido com mais determinação, isso ninguém nega. Não sei se finalmente entendi a matéria, mas que as provas chegam com melhores resultados, isso também asseguro. Não sei se serei apenas eu, mas sei que já faço correcções de rota sem qualquer esforço.
Cada inverno da minha vida carrega outras tantas primaveras e é dessa forma que chego ao verão sem recear que o outono faça recomeçar tudo outra vez.