Tens cuidado com o que pensas?
Cuidado com o que pensas e MUITO cuidado com o que atrais mal pensas!
Words can change the world
Cuidado com o que pensas e MUITO cuidado com o que atrais mal pensas!
Sabemos todos de alguns que tudo têm sem nada terem. Os que acumulam bens para se sentirem mais válidos, mas que se enrolam num vazio contínuo todos os dias. Os que nada possuem e ainda assim são tão livres e puros, que nada lhes faz falta, nada material e certamente nada que alguém lhes possa dar e que não passe pelo emocional, pelo que acrescenta sentimentos, palavras e emoções. Sabemos dos que apenas deambulam por aqui, sem qualquer bússola interior e por isso mesmo vão e voltam inúmeras vezes, apenas para continuarem a repetir os mesmos caminhos. Sabemos dos que até já saberão o bastante, mas ainda assim se recusam a usar cada lição. Sabemos que a vida funciona como um eterno boomerang e que o que vai volta, o que se dá recebe-se e que o que se fecha nas mãos endurecidas pelas sucessivas dores, jamais servirá a alguém.
Ainda me consegues deixar assim depois de tanto tempo, sem palavras. Basta que entres pela porta onde a nossa vida recomeça e tudo volta a ser seguro, natural e acabo naturalmente tua. Ainda me deixas sem palavras quando repetes que me amas como nunca fizeste a nenhuma outra mulher. Escolho acreditar em ti tal como escolhi amar-te mal me tocaste. Ainda me deixas sem palavras quando pareces entender tudo o que não digo e me sossegas a mente que se move a velocidades estonteantes só de te pensar. Nada é novo na nossa vida agora, mas acordo a sentir que a novidade ainda nos envolve e que o ontem apenas serviu para vivermos bem melhor o hoje. Ainda me consegues deixar nervosa e a balbuciar como uma menina quando dizes que sou bonita e te encho todas as medidas. Ainda me sabes ao mesmo sabor que é tão real e tão meu quando te tenho em mim, que certamente já te terei tido antes. Ainda te destacas sempre que estás numa sala cheia das pessoas que não consigo ver porque o foco está no corpo que ensinou ao meu tudo o que aprendeu e usa para te mostrar o quanto precisa da tua felicidade para ser feliz.
Será que ao seres o meu princípio passaste inevitavelmente a ser o meio e fim?
Onde te vês daqui a 5 anos? Com quem te imaginas a viver cada dia como se todos os outros pudessem simplesmente estender-se? Quando pretendes iniciar a tão programada e inevitável viagem?
Se não te parecer certo, não aceites. Se não te trouxer comprovadas melhorias e o teu poder acabar diminuído não o permitas.
Sempre que te parecer que não estou atenta, a ti, é porque a minha atenção se voltou há muito para a única pessoa que me importa verdadeiramente, EU mesma. Não há nisto qualquer ponta de narcisismo, apenas a certeza de que ninguém ou nada externo a mim poderá ter influência no que sinto, sou ou construo (de fora ficam obviamente os filhos, esses são OUTROS 500).