24.4.21

De onde te vem a força?

abril 24, 2021 0 Comments



De onde te vem a força quando até já achas que a perdeste?

O que carregamos dentro surge sempre que nos fizer falta e é dessa forma que nos regeneramos dos que nos usam, amargam ou simplesmente nos forçam a afastamentos que vão para lá do tempo que afinal temos. Somos testados diariamente, por pessoas, condições físicas e até pelo tempo, mas podemos passar com nota positiva em cada um, se puxarmos do que já acumulámos para os momentos desafiadores. Acordamos para o que o mundo nos decidir dar, mas o que quer que venha será apenas o retorno do que atirámos, com mais ou menos atenção e acreditando, na maioria das vezes, que já nos teríamos livrado do que demos a provar. Adormecermos tranquilos, ou mais inquietos, dependerá do que formos capazes de aprender sobre nós, os outros e toda esta corrente universal que nos liga, mesmo que decidamos ignorar os que também andam por aqui.

O que tens para perdoar e quem também precisa de te desculpar pelo que arremessas, quando acreditas ter um universo inteiro a girar por ti?

Existirão sempre duas versões para uma mesma história e tudo o que contares será certamente recontado de forma diferente, com mais ou menos cores e a saber ao que sabem as dores de quem as usa e atira como se fossem verdades irrefutáveis. O que sentes quando te vitimizas, ou cresces para pareceres maior do que todos, diz mais de ti do que de tudo o que te acontece. A forma como recebes e processas o que não controlas, valida o que nem precisas de falar, deixando-te exposta aos que julgavam conhecer-te e confirmando-te aos que nunca deixaram de te ver.

O que ainda esperas que te digam, ou façam sentir, enquanto escolhes ver o mundo apenas pelos teus olhos? Que caminhos cortas, achando que chegarás mais longe, quando na verdade o que te cabe só poderá ser percorrido por ti? Quanto tempo mais vais tentar esticar o tempo que não te pertence?


22.4.21

Me, just like I am!

abril 22, 2021 0 Comments


I am a lot more than ever thought possible. I learn, each day, how to brighten up my days, being who I can recognise and respect!

Living alone and facing my challenges, has empowered every bone on my tiny body, the same one I push on to 10 kilometer walks, along with challenging runs and all other physical exercises that can give me back the woman I once were.

The world has changed, but so have I and now, more than before, I feel ready for everything. The warrior in me shows different paths and makes me face every fear. There is nothing I cannot do, so the world will eventually become my home.

Using words connects me with a lot more souls, some suffering and others thriving. I know its power and want every bit of it to inflate my now stronger heart. I keep on learning about my role and therefore intend to leave a definate and clear mark on every close touch. 

I am ready to accept a new love, because with it will also come the truths I have been hiding, not only from me. I am a better version and being more visible will take me to where I should have been by now. I am the woman you will want to meet, so be prepared. 

Preciso de ti...

abril 22, 2021 0 Comments



Enquanto sentir que me fazes falta, permitirei que sintas a minha e que juntos a possamos colmatar, estando quando o que nos preenche não bastar!

Os começos para os que recomeçam serão sempre em bicos dos pés, receamos tudo o que dizemos, mas desejamos dizer sempre o que o outro precisa de saber e eventualmente sentir. Os amores que chegam sem aviso e quando estamos demasiado focados em sermos apenas nós, embrulham-nos num misto de receio pelo que já não parecemos dominar, mesmo que se diga que nunca nos esquecemos de nada do que nos faz bem, mas espevitam-nos a vontade de nos darmos cada dia mais.

Quando nos afastamos, mesmo que não por escolha, sofremos em conjunto pelo que nos vemos incapazes de corrigir. De cada vez que um parece querer refugiar-se no mundo aparentemente seguro que conhecia, o outro arma-se do que o lembrará dos motivos pelos quais se querem tanto. Sempre que o nosso "para sempre" fica em perigo de ser abalado, corremos os dois para os únicos braços que nos restarão do mundo que se avizinha mais frio e muito menos disponível. 

Enquanto sentir que preciso de ti para ser mais do que já sou, ficarei "colada" ao amor que voltou porque chegaste.

20.4.21

Sabem do que gosto?

abril 20, 2021 0 Comments

Gosto do gostar simples, de não ter que procurar demasiado por achar que já encontrei o que me fazia falta. Preciso de pessoas alinhadas com a vida espiritual, das que sabem quem são e para onde precisam de ir. Procuro, cada vez mais, por quem se deixa encontrar e não se esconde do que apenas lhe poderá trazer ainda mais. Esbarro, agora ainda mais do que antes, em almas serenas, convictas do que precisam de ser e de fazer para que o melhor da vida seja feito e vivido. 

Sabem do que gosto verdadeiramente? De gostar sem ter que me explicar. Gosto de me passar sem receios para aqueles em quem confio. Gosto de ter olhares que olham e não apenas para mim e dos que sabem ouvir o que escutam. Gosto dos que ainda têm o que ensinar e de estar disposta a aprender. Gosto de mim neste formato e de não permitir que me formatem a vontade, até porque prezo demasiado a liberdade. Gosto de quem diz gostar de mim e afinal está a ser bem mais fácil do que supunha. 

19.4.21

Quais são as tuas dores?

abril 19, 2021 0 Comments



Existem dores que não desaparecem e momentos que repetimos uma e outra vez na mente, apenas porque nos marcaram como ferros em brasa o coração. Temos, por pequenez, humanidade, ou falta dela, defeitos que nos tornam mais pequenos e que agigantam as palavras que já nos rasgaram por dentro. Sabemos do que carregamos e carregamo-nos numa missão que nunca termina, mas que coloca um fim em cada novo princípio. Procuramos pelo que não nos pertence e raramente encontramos quem nos lave o corpo dorido e limpe a mente cansada. Vamos e voltamos, as vezes que achamos serem necessárias, mas nunca nos fixamos para que o chão não nos fuja outra vez. Sofremos quando até poderíamos sorrir mais vezes, rindo-nos das desculpas que usamos para nos pararmos. Sentimos em dobro o que tantos sabem relativizar e deixamos de sentir, de forma automática e até leve, mas apenas para pararmos de carregar pesos que não conseguiríamos suportar.

Existem dores que servem para nos recordar, até nos momentos bons, que se baixarmos demasiado a guarda, acabarão por voltar!

18.4.21

O que sou sem ti?

abril 18, 2021 0 Comments


Nem o sol ou as estrelas conseguem iluminar-me depois da perda que me deixou sem ti. Nem os sorrisos de que era feita me conseguem fazer lembrar do que faço aqui sem ti. Nem os momentos que agora vivo, apenas eu, sentindo tanto a tua falta que quase me deixo enlouquecer, conseguem roubar-me os que vivi e que passaram a ser nada sem ti. Nem as palavras que usam para me confortar me conseguem manter no lugar em que supostamente me encontro, mas agora sem ti. Nem as explicações que me dou me dão algum alento e nem as histórias que já foram nossas me alimentam e arrancam os sonhos, por que não fazem sentido sem ti.

Se pudesse deitava-me e morria. Se me permitissem estar sozinha, correria para ti e quem sabe ainda não te encontraria para que nos fossemos juntos. Se ao menos as lágrimas caíssem enquanto e pelo tempo em que nada vejo enquanto oiço, bem lá ao fundo, sons que certamente me serão dirigidos, mas que não trazem nada, partiria como o fizeste, de forma silenciosa. Se não me doesse tanto o corpo e alma e se o sangue que jorra do meu corpo enfraquecido não fosse tão carmim, diria que já estava morta.

Nem que me expliquem o que não parece real, poderei alguma vez imaginar-me sem ti...

17.4.21

Onde estiveste a minha vida toda?

abril 17, 2021 0 Comments



Onde estiveste a minha vida toda? Em que esquinas te escondeste e que estradas tão diferentes usaste para que nunca nos tivéssemos cruzado? Que planos fizeste desde que planeaste ter uma mulher na tua vida e será que encontraste a que te serviu?

Não me sabe bem esta sensação de ter perdido tempo e de ter dado demasiadas voltas para finalmente chegar a ti. Dói, duma dor real, saber que o antes nos poderia ter pertencido e oferecido tanto, tudo o que sentimos agora. Deixo que a impotência me invada de cada vez que me imagino a começar tudo contigo, tendo-te nas primeiras experiências e aprendendo o que certamente me saberias ensinar. Sonho mais vezes com o que seríamos e quase que me desligo da realidade que não nos parece bastar, por que na verdade bastaria apenas que nos tivéssemos reconhecido antes e o agora já não poderia ser questionado.

Onde estiveste a minha vida toda, enquanto esperava por um amor sem condições e na qual apenas nos cobraríamos mais amor? Quem te roubou de mim e para que lados olhaste sem nunca me veres? Quantas vezes sorriste às alegrias que viveste e de quem escondeste as lágrimas que teria sabido limpar? Como foi  amor que fizeste e que prazer te passou quem chegou antes de mim? Onde estiveste a minha vida toda e o que poderíamos ter mudado se ao menos soubéssemos que teríamos que nos pertencer?

Não tenho como apagar o que foste enquanto o eras sem mim, por isso escolho lavar-me do que não me pertenceu e tento que o tempo que ainda nos resta cresça o bastante para que nos baste.