13.6.21

Quando deixamos de ser estranhos?

junho 13, 2021 0 Comments


Somos estranhos até o deixarmos de ser. Fazemos perguntas que fazem sentido e outras que nem por isso, até que já mais nada exista para perguntar. Escolhemos imaginar o que não existe, na ânsia de termos razão, mas nem a querendo ter, não quando encontramos mais do mesmo. Percebemos quem está à nossa frente depois de a conseguirmos olhar e ver realmente, nunca antes.

Em que idade será supostamente mais fácil encetar uma relação?

Quem souber responder que ponha o dedo no ar, mas quem ainda não souber que vá apenas vivendo cada etapa, sem demasiados quês nem porquês, até porque só serviria para nos arrancarmos o melhor da vida.

O que precisamos de já ter aprendido para sermos capazes de conduzir bem os inícios?

A ter calma, a saber esperar pelos momentos certos; a escutar com atenção tudo o que nos dizem e a entender que o outro nunca terá tudo o que nos falta, porque essa parte é uma responsabilidade que nos cabe por inteiro.

Somos pessoas novas para quem chega de novo e devemos evitar que o velho e datado se nos cole demasiadamente à pele, é que de contrário os reinícios serão apenas cópias do passado e ele já não tem como voltar a estar aqui.



11.6.21

Quem te irrita, domina-te.!

junho 11, 2021 0 Comments



Quem te irrita, domina-te e realidade é basicamente esta. Quem te tira do sério e te obriga a explicações que não pretendes dar, está a roubar-te o sossego e a gastar o teu precioso tempo.

Todos nós passamos por momentos na vida nos quais achamos que precisamos de nos justificar, colocando cada vírgula no lugar certo para evitar possíveis dúvidas, mas percebendo que com algumas pessoas nunca irá resultar. Assim sendo a solução passa por lavar daí as mãos e seguir viagem. Deixei de me explicar quando até já sei que falo com clareza. Parei de querer estar à altura das expectativas dos outros, porque apenas as minhas me importam. Larguei, algures num lugar bem remoto, todas as mágoas com que me tentaram envolver, em vão, e apenas trilho os caminhos que me levam inteira.

Quem te irrita testa-te até ao limite e a verdade é que não tem que ser assim, porque ninguém tem mais importância do que tu mesmo. 

Segundo vou percebendo, algumas pessoas foram colocadas no nosso caminho apenas para nos ensinarem de que forma NUNCA deveremos ser, mas ainda assim,  e mesmo tentando estar ao nível máximo da minha benevolência, continuo a considerar que não me fazem falta e que não me servem para porra nenhuma.

Quem te irrita impede-te de fazer escolhas e de gerires a tua vida como melhor te servir e isso não é de todo aceitável. Right?

10.6.21

Nunca me engano...

junho 10, 2021 0 Comments



Sempre que oiço a minha voz interior, nunca me engano!

Sei quem sou, melhor do que todos os outros. Sei do que preciso quando estou a precisar de mais alimento emocional. Sei o que deveria já ter aprendido, enquanto me ensinava o que fazer em determinados momentos da vida que me tenho esforçado por viver bem.

Sempre que permito que o silêncio não me ensurdeça, acabo mais cheia de todas as informações que me revitalizam corpo e alma. 

Nunca direi que estar sozinha é fácil, mas é seguro, tranquilo e motivador o bastante para apenas promover as companhias que me acrescentam. Nunca, em momento algum, passarei ao lado duma vontade inata e bem fundamentada, porque demorei muito tempo a saber ler-me sem legendas. Nunca mais deixarei um "NÃO" por dizer, porque a minha vontade é a que me basta.

Sempre que me digo que o tempo de seguir numa outra direcção já chegou, então apenas me resta continuar, iniciando um nova viagem.


Quem não queria saber tudo já?

junho 10, 2021 0 Comments



Quem não gosta de sentir que tem controlo sob o que pensa, diz e faz? Quem de nós pode dizer que abdica, voluntariamente, do poder que nos foi concedido assim que nos começámos a autonomizar? Quem ainda acha que precisa de provar alguma coisa, ao invés de apenas viver e sentir?

Tenho aprendido a gostar das minhas variações, de humor, de vontades e até de personalidade. Vou-me reconhecendo no que acabo por fazer, porque me faz bem e no que digo, porque mais nada poderia ou deveria ser dito. Estou a saber mesmo como estar comigo, em todos os percursos, porque é apenas a mim que me tenho e porque apenas desta forma permitirei que me tenham.

Quem não gostaria de já saber muito mais do que ontem, sabendo que o amanhã seria tudo menos fortuito? Quem já se ama o bastante para saber do que fala o amor e até onde deverá ir para que nos sintamos no lugar certo e com a única pessoa possível? Quem ainda espera por mais sabendo que pode ter tudo?

9.6.21

Quais são os teus planos?

junho 09, 2021 0 Comments

Painting by Monika Luniak


Tens planos que não parecem incluir mais ninguém. Estás em movimento constante e não sentes vontade de te parar, desacelerando da velocidade que te imprimiste por uma razão. Pareces saber do que não sabem os outros, mas deixaste de querer explicar e já não te importas com as dúvidas com que te acenam. Carregas sonhos muito próprios e que te fazem muito mais sentido agora. Sabes que estás sozinha, mas deixaste de te importar.

Não pareces conseguir rir-te das piadas que ouves, talvez porque já não as oiças. Não te forças a nada, já não e recusas que te forcem a pensar de outra forma. Não deves para não temer e a cada dia temes muito menos. Não carregas pesos do passado, largaste-os algures nos caminhos que agora fazes e regressaste de sorriso em riste. Não te mostras demasiado, mas sentes-te cada vez maior e mais forte. Não te esqueces de quem és em nenhum dos olhares que te ofereces.

Tens agora, muito mais do que antes, a possibilidade de te dar TUDO pelo qual foste esperando, sabendo que o dia nasceria para te presentear com o que te pertence. Tens mais paciência para te assumires eléctrica e insatisfeita, mas acabaste por te conseguir ver numa calma que a tua pele reflecte e o teu corpo prova. Tens-te a cada respirar e agora só respiras pelo que te importa verdadeiramente.

8.6.21

Dreams are SO possible!

junho 08, 2021 0 Comments



Dreaming is what I do best, but nowadays I know what to dream about and how to feel everything I already have.

Dreams are made of what we have inside and we tag along as we learn to identify each and every new wish and desires. Dreams keep us from breaking down, because they lift up the parts we actually have, but tend to lose as we grow older. Dreams are trustworthy, because tey reflect our inner desires and allow us not to go short or small. 

Day dreaming as I search for what can really reflect me as a woman, mother and a person in a world I have chosen to live in. I am no longer scared of going big and wild, because There is nothing I cannot do, as long as I set my mindo into it.

Dreams take me to my eldest son, the one I haven´t seen for over 2 years, but plan to hug and comfort because I will go to him, we will visit New York and all the amazing and long term dreams we have both been having. Dreams will allow me to give my other 2 sons the best they can wish for. Dreams will make me travel, enjoy my days and recognise who I am in fact, no masks, no hihe outs, no fears, only an enormous belief that I will get ANYTHING  I dream of.

7.6.21

Será que faz sentido?

junho 07, 2021 0 Comments


Certamente que já sentiste, uma vez que seja na tua vida, que podes simplesmente gostar de alguém pela imagem que tu mesma criaste. Os inícios das relações são de alguma forma conturbados e viajam a velocidades distintas, acelerando para o que julgamos já ser certo e desacelerando sempre que esbarramos num holograma, ou seja, na nossa criação do outro. Pode soar a estranho e complexo, mas na realidade é mais comum do que parece.

A necessidade de termos alguém que se encaixe de forma perfeita no nosso modelo, leva-nos a esperar pelo que o outro nem sempre tem ou pode dar. As nossas expectativas saem regra geral goradas, por iniciativa nossa e mau uso do que ouvimos e vemos, é que a dada altura estamos a acrescentar palavras que não foram ditas e a suprimir as repetidas, porque assumi-las seria ver com clareza. 

Daria imenso jeito encontrar a tal da alma gémea, aquela que não precisaria de mexer mais do que um dedo para que nos acertássemos de imediato, mas na verdade as coisas não acontecem dessa forma. As relações obrigam a acertos, a uns quantos desenganos e a fasquias que subirão ou baixarão consoante tenhamos ou não flexibilidade mental.

Somos o que somos e não adianta forçarmo-nos a ninguém, vendendo uma imagem que rapidamente cairá por terra. Temos o que construímos e nem sempre teremos forma de deitar abaixo todas as estruturas, começando outras novas, apenas para que nos aceitem e saibam o que fazer connosco. Sabemos do que aprendemos, se estivemos realmente voltados para nos acrescentarmos o que seguramente dará mais de nós e nos fará beneficiar mais do outro. Ficamos quando temos tudo resolvido, mas dificilmente deixaremos de partir quando não fizer de todo sentido.