Será que és mesmo feliz?
Onde não estás feliz, sai!
Os pessimistas e os menos empreendedores, vão considerar que é mais difícil dizer do que fazer, mas eu acredito que o mais complicado será sempre decidir. Quantas e quantas pessoas não estão nos empregos que as enfraquecem e esgotam, em relacionamentos que as amargam e deixam sem pingo de esperança e em lugares que não as preenchem, mas aos quais se agarram qual lapas? As mudanças assustam e obrigam a muito trabalho interno. O virar de páginas, fechando o livro de instruções que sempre usámos, deixa-nos de mãos trémulas e de olhos esbugalhados, sentindo que o chão nos poderá fugir a qualquer momento. Decidir fazer, ir e dizer, é muito poderoso.
O que o outro pensa de ti, do que fazes e até do que acha sentires, é assunto dele, porque depois de todo este opinar estabelecido, cada um seguirá o seu caminho. Terás que ser tu a erguer as barreiras, cuidando-te em todo o percurso e não abrindo mão do que consideras certo e necessário. É por ti que passa, inevitavelmente, a informação e as legendas que elucidam os outros, a bem, ou a mal. O que o outro julga saber que sabes e precisas, não te deve encher o espaço nem roubar o tempo.
Onde não te sentes respeitada, bate o pé de forma bem audível e determinada.
Não aceites as batalhas dos outros para decidires as tuas e não permitas que os seus medos te carreguem do que até não tens, por isso decide por ti, no teu timing e com as tuas perspectivas, porque apenas tu sabes exactamente onde te encontras.
Onde não fores ouvida, cala-te para sempre e segue em frente, até quem te saberá escutar mesmo sem sons.