10.11.21

Aceitas acertar o errado?

novembro 10, 2021 0 Comments

 

Sue Amado´s photo

Quando não encontrares a pessoa certa, acerta-te com a errada!

Acabei de ouvir, mas discordo veementemente. O que nos sabe a certo e nos faz bem, acerta-nos o desejo de apenas ter e estar onde formos felizes, menos do que isso será sempre NADA, mas esta sou eu.

9.11.21

Ainda vives numa paz podre?

novembro 09, 2021 0 Comments

Já vivi numa paz podre com algumas pessoas, dando-lhes a possibilidade de mudarem, de se retratarem e de pararem de olhar apenas para o umbigo. Já ouvi enormes disparates e inverdades, fingindo que não percebia, deixando passar o que não me deveria influenciar demasiado, mas que acabava por acontecer. Já expliquei, uma e outra vez, a mentes mais pequenas e narcisistas, que deveriam saber quando parar e simplesmente levantar os olhos para os outros. Já quase que dei a outra face, mas e porque, feliz ou infelizmente, tenho sangue na guelra, desisti e simplesmente continuei no meu percurso.

Quem é que ainda considera ser mais importante do que qualquer outro, mesmo que aparentemente se sinta maior? Quem é que acredita poder viver completamente isolado e sozinho, achando que nunca precisará de uma mão generosa e disponível? Quem é que insiste, sem qualquer auto-avaliação, a manter-se de pedra e cal numa verdade unilateral, simplesmente por descartar a verdade dos outros?

A energia que precisamos para funcionar, estar em paz e continuar a viver, é demasiado difícil de abastecer e manter, por isso respeito imenso os processos que uso para permanecer à tona e cuidar de mim em todas as etapas. Sou, sem qualquer dúvida, a pessoa mais importante da minha vida e é por esse motivo que me passo a importância que mereço. Quanto aos mal-amados de serviço, antecipo que ainda se inundarão de muito menos amor, mas que inevitavelmente lhe irão sentir a falta.

8.11.21

Magias da natureza!

novembro 08, 2021 0 Comments


Começar os dias a saber que a magia existe em cada lugar que vou pisar, enche-me de energia e vontade de produzir mais e melhor. Olhar para cada cada canto e recanto de sempre, mas encontrando sempre algo novo, deixa-me perceber a real perspectiva da natureza.

7.11.21

Do que padecem os escritores?

novembro 07, 2021 0 Comments

Tanto que se escreve sobre os escritores e tanto que se romantiza sobre os seus romances, quando na verdade é tão pouco o que se percebe dos momentos que eternizam numa dor tão pessoal. O tempo tem um correr diferente e a angústia que se instala sempre e de cada que tudo lhes está desenhado na mente, mas demora a colocar no "papel", forçando-os a uma vontade de solidão que ameaça colar-se para sempre. Escrever é uma necessidade e uma maldição. Trazer histórias ao mundo, as que algures, alguém, acreditará serem suas, vira e revira-lhes a vida. Saberem, antecipadamente, do que já muitos deveriam saber, tem um peso que lhes amassa a vontade de apenas escrever quando lhes der na real gana, porque existe uma ditadura na escrita. A vida urge para quem usa as palavras como respira e nunca é complacente com quem adia o inadiável, é que não podem simplesmente e num acto de egoísmo, ficar com todas as palavras sem as partilhar.

Tanto que já se escreveu, mas tanto que parece ainda faltar dizer. Tantos lugares comuns na alma e tantos outros que apenas o coração reconhece. Amores e desamores, pessoas que chegaram, mas apenas para partirem logo de seguida, sonhos que não saíram do sono e vidas que superaram o mais incrível dos sonhos. Desejos que apenas sabemos sentir quando nos tocam a pele e beijos que nos cobrem os lábios que já nem pareciam saber beijar. Há algo de mágico nas histórias que lemos, no entanto a magia estende-se, todos os dias para quem as vive sem demasiados adornos, ou a adornar a vida como a entendem ser possível. 

Tanto que se imagina sobre quem usa a vida que lhe foi entregue, em formato de "papel e caneta", para que nunca fique por dizer o que alguém precisa, MESMO de ler e saber. Tanto que já se amou perante a escrita de alguém e tanto que se tirou da gaveta das memórias apenas perante um punhado de  palavras. Tanto que se instala de bom quando se usa as palavras certas e tanto que se dá, sem saber exactamente a quem, o que afinal todos merecemos receber.

5.11.21

Tens forma de saber que estás viva?

novembro 05, 2021 0 Comments



Quando é que sabes que já não estás a ser e a fazer o que te deixa inteira e de bem com cada uma das inevitáveis escolhas?

Se não te faz bem, se já não acordas cheia de motivação e propósitos, então deixou de ser certo. Admiti-lo pode ser um processo demorado, mas identificá-lo certamente que te liberta do peso que as incertezas provocam. .

. Quando os sonhos são mais frequentes do que a realidade. 

. De cada vez que os sabores que te espicaçavam, no bom sentido, o palato, deixam de saber ao que quer que seja. 

. Assim que adormecer deixa de carregar o sono reparador, alguma coisa tem que ser mudada, ou reajustada.

Será que já sentes que as tuas palavras deixaram de fazer sentido? Para onde passas a olhar quando o olhar se perde na multidão, ou já não te dissocias das poucas pessoas com as quais te cruzas, passando a simplesmente anuir, sem grande vontade, ao que repetem até ao cansaço emocional? Para onde te viras, quando percebes que deixaste de ter para onde fugir?

Se não te ajuda no eterno processo de crescimento, já não é válido, por isso descarta o que sobra e acrescenta-te de tudo o que ainda te servirá no futuro. Se não te agita o coração, relembrando-te de que estás viva, então arriscas-te a uma morte lenta e demasiado penosa para que te consigam reanimar.