13.11.21

Quem és tu quando acordas?

novembro 13, 2021 0 Comments



Quem és tu a cada dia que acordas, a mesma pessoa, ou a que já gostarias de ter sido lá atrás? 

Há sempre lugar para melhorar, para crescer e reavaliar. Não somos seres estanques e saber estar atento ao futuro, olhando com firmeza para o passado, mas deixando-o lá, é o que nos certifica de que continuamos a evoluir. Procurar pelo que nos define, aceitando as mudanças, porque elas terão que chegar, as externas chegarão com toda a certeza e vão precisar dos devidos ajustes internos.

Que palavras usas a cada dia que te doas, será que ainda te repetes, ou já estás atento aos sons e ao impacto? 

Nem sempre temos algo de relevante a dizer e é por isso que o silêncio se impõe, sendo verdadeiramente de ouro, ampliando o exercício de escuta, porque o outro também existe. A maturidade ensina-nos a ler nas entrelinhas e a perceber os diversos estados de alma. A inteligência emocional instala-se quando já nos permitimos apenas sorrir ao que dizem os outros, apoiando-os no crescimento e não os julgando nas incapacidades.

Quem acreditas ser agora aos olhos dos outros? Não é que deva importar demasiado, mas também faz parte da equação.

10.11.21

Aceitas acertar o errado?

novembro 10, 2021 0 Comments

 

Sue Amado´s photo

Quando não encontrares a pessoa certa, acerta-te com a errada!

Acabei de ouvir, mas discordo veementemente. O que nos sabe a certo e nos faz bem, acerta-nos o desejo de apenas ter e estar onde formos felizes, menos do que isso será sempre NADA, mas esta sou eu.

9.11.21

Ainda vives numa paz podre?

novembro 09, 2021 0 Comments

Já vivi numa paz podre com algumas pessoas, dando-lhes a possibilidade de mudarem, de se retratarem e de pararem de olhar apenas para o umbigo. Já ouvi enormes disparates e inverdades, fingindo que não percebia, deixando passar o que não me deveria influenciar demasiado, mas que acabava por acontecer. Já expliquei, uma e outra vez, a mentes mais pequenas e narcisistas, que deveriam saber quando parar e simplesmente levantar os olhos para os outros. Já quase que dei a outra face, mas e porque, feliz ou infelizmente, tenho sangue na guelra, desisti e simplesmente continuei no meu percurso.

Quem é que ainda considera ser mais importante do que qualquer outro, mesmo que aparentemente se sinta maior? Quem é que acredita poder viver completamente isolado e sozinho, achando que nunca precisará de uma mão generosa e disponível? Quem é que insiste, sem qualquer auto-avaliação, a manter-se de pedra e cal numa verdade unilateral, simplesmente por descartar a verdade dos outros?

A energia que precisamos para funcionar, estar em paz e continuar a viver, é demasiado difícil de abastecer e manter, por isso respeito imenso os processos que uso para permanecer à tona e cuidar de mim em todas as etapas. Sou, sem qualquer dúvida, a pessoa mais importante da minha vida e é por esse motivo que me passo a importância que mereço. Quanto aos mal-amados de serviço, antecipo que ainda se inundarão de muito menos amor, mas que inevitavelmente lhe irão sentir a falta.

8.11.21

Magias da natureza!

novembro 08, 2021 0 Comments


Começar os dias a saber que a magia existe em cada lugar que vou pisar, enche-me de energia e vontade de produzir mais e melhor. Olhar para cada cada canto e recanto de sempre, mas encontrando sempre algo novo, deixa-me perceber a real perspectiva da natureza.

7.11.21

Do que padecem os escritores?

novembro 07, 2021 0 Comments

Tanto que se escreve sobre os escritores e tanto que se romantiza sobre os seus romances, quando na verdade é tão pouco o que se percebe dos momentos que eternizam numa dor tão pessoal. O tempo tem um correr diferente e a angústia que se instala sempre e de cada que tudo lhes está desenhado na mente, mas demora a colocar no "papel", forçando-os a uma vontade de solidão que ameaça colar-se para sempre. Escrever é uma necessidade e uma maldição. Trazer histórias ao mundo, as que algures, alguém, acreditará serem suas, vira e revira-lhes a vida. Saberem, antecipadamente, do que já muitos deveriam saber, tem um peso que lhes amassa a vontade de apenas escrever quando lhes der na real gana, porque existe uma ditadura na escrita. A vida urge para quem usa as palavras como respira e nunca é complacente com quem adia o inadiável, é que não podem simplesmente e num acto de egoísmo, ficar com todas as palavras sem as partilhar.

Tanto que já se escreveu, mas tanto que parece ainda faltar dizer. Tantos lugares comuns na alma e tantos outros que apenas o coração reconhece. Amores e desamores, pessoas que chegaram, mas apenas para partirem logo de seguida, sonhos que não saíram do sono e vidas que superaram o mais incrível dos sonhos. Desejos que apenas sabemos sentir quando nos tocam a pele e beijos que nos cobrem os lábios que já nem pareciam saber beijar. Há algo de mágico nas histórias que lemos, no entanto a magia estende-se, todos os dias para quem as vive sem demasiados adornos, ou a adornar a vida como a entendem ser possível. 

Tanto que se imagina sobre quem usa a vida que lhe foi entregue, em formato de "papel e caneta", para que nunca fique por dizer o que alguém precisa, MESMO de ler e saber. Tanto que já se amou perante a escrita de alguém e tanto que se tirou da gaveta das memórias apenas perante um punhado de  palavras. Tanto que se instala de bom quando se usa as palavras certas e tanto que se dá, sem saber exactamente a quem, o que afinal todos merecemos receber.