Quem és tu quando acordas?
Quem és tu a cada dia que acordas, a mesma pessoa, ou a que já gostarias de ter sido lá atrás?
Há sempre lugar para melhorar, para crescer e reavaliar. Não somos seres estanques e saber estar atento ao futuro, olhando com firmeza para o passado, mas deixando-o lá, é o que nos certifica de que continuamos a evoluir. Procurar pelo que nos define, aceitando as mudanças, porque elas terão que chegar, as externas chegarão com toda a certeza e vão precisar dos devidos ajustes internos.
Que palavras usas a cada dia que te doas, será que ainda te repetes, ou já estás atento aos sons e ao impacto?
Nem sempre temos algo de relevante a dizer e é por isso que o silêncio se impõe, sendo verdadeiramente de ouro, ampliando o exercício de escuta, porque o outro também existe. A maturidade ensina-nos a ler nas entrelinhas e a perceber os diversos estados de alma. A inteligência emocional instala-se quando já nos permitimos apenas sorrir ao que dizem os outros, apoiando-os no crescimento e não os julgando nas incapacidades.
Quem acreditas ser agora aos olhos dos outros? Não é que deva importar demasiado, mas também faz parte da equação.