17.1.22

O que uns tanto querem, outros nem podem ver!

janeiro 17, 2022 1 Comments



O que uns tanto querem, outros não podem sequer ver!

Reunir consensos é a cada dia mais difícil, porque estamos em patamares distintos e porque o que carregamos dentro ora nos afasta, ainda mais do resto do mundo, ou nos aproxima, mas apenas para que não tenhamos que nos explicar. Parecemos correr numa mesma corrida, mas com diferentes metas e com inícios de prova totalmente díspares, talvez por isso coloquemos mais ou menos empenho na passada que acabará por se reflectir nos resultados. 

Alguns conseguem ver tudo de forma bem clara e natural, mas já outros encontram dificuldade em entender até o mais simples, não sabendo sequer como descodificar o que lhes entra vida dentro. Já não passa, de todo, pelo percurso cultural e académico, mas sim pela consciência pessoal, porque quando consideramos estar sempre certos, para quê mudar? O que uns tanto se esfoçam por atingir, subindo todos os degraus, mesmo que a arfar, outros desvalorizam, achando que lhes sobra tempo para chegarem onde acreditam merecer. 

Se não te trabalhas emocionalmente e se desconsideras o que dia sim e dia também te trava os sonhos, então ainda não entendeste o essencial. O esforço que tens que empreender para que os resultados sejam visíveis e duradouros, tem na verdade uma fórmula, ou várias, terás no entanto que acordar com vontade de fazer crescer suficientemente o dia e assim adormecer já sendo melhor do nas 24 horas anteriores.

O que uns escolhem ouvir, até quando são usadas as mesmas palavras, diz muito sobre quem são com elas mesmas e a dificuldade em o serem com os outros. "A forma como me tratas diz mais de ti do que de mim, mesmo que te tire da tua zona de conforto, levando-te à loucura".

15.1.22

Ainda procuras pela tua alma gémea?

janeiro 15, 2022 0 Comments



Almas gémeas, uns acreditam piamente que existem e outros nem por isso, mas em algum ponto da vida, eu e tu já procurámos pela nossa suposta metade.

Será que ainda nos esperamos, ou por esta altura do campeonato apenas precisamos de alguém, não pretendendo morrer na praia, já que foi instituído que deveríamos viver as pares? Será que queremos assim tanto ter alguém, que nos aceitamos em metades, ou seremos suficientemente inteiros para não procurarmos pelo que certamente nos encontrará? 

A minha pessoa certa existe, não sei por onde anda, mas deve ser MUITO longe (foi só um aparte) e na minha opinião serão os condicionalismos a levar-nos para uma ou outra pessoa, estando tudo certo, desde que nos acertemos. A nossa metade saberá o que fazer para se adaptar, para nos aceitar, entender e acompanhar. Se nos acertarmos e formos capazes de continuar, seguramente que aprendemos sobre o que fará o outro feliz connosco, ao invés de com qualquer outra pessoa. 

Estou "aqui" e por isso te vi e reconheci, mas se estivesse "ali", veria um outro e seguiria na minha linha, alinhando-me com quem teria que ressoar comigo. Para resumir direi que não acredito em almas gémeas, mas sim em compatibilidades, em lugares comuns e vivências que se espelham. Se os polos se atraírem, pelo muito que terão em comum, a relação seguirá, tendo maior taxa de sucesso, mas se apenas procurarmos pelo clique imediato, arriscaremos ficar com a alma que apenas desalinha a nossa. Isto é o que acho, mas dadas as circunstâncias, vale o que vale!

14.1.22

Estou de volta e desta vez para ficar!

janeiro 14, 2022 0 Comments



Estou de volta e desta vez para ficar. Cheguei e vi o que já sabia existir, mas que me parecia demasiado difícil de atingir. Estou de volta ao lugar de onde tive que sair para aprender o que de outra forma me teria levado mais do que uma vida, esta e metade de outra.

Os anos não passaram em vão para mim, absorvi cada um, passando a usar convenientemente o que me permiti aprender. Fui boa aluna, até mesmo nos momentos de maior distracção. Revi bem a matéria, anotando mentalmente tudo o que serve no agora. Cruzei-me com imensos e bons professores, mas também fui levada ao engano pelos que pareciam saber bem mais do que eu, não porque o tivessem dito, mas porque assim o considerei, talvez pelas longas viagens, só que na verdade nada se mede apenas em quilómetros percorridos, mas sobretudo pelas paragens e ajustes de rota.

Estou de volta à mulher que sempre soube que seria e mesmo que a volta tivesse sido grande, dada ao contrário e com mais medos do que coragem, cheguei e recuperei o que coloquei no meu caminho. As escolhas couberam-me na íntegra, até quando achava não estar a escolher. Dei os primeiros passos para cada uma das entradas para onde apontei e abri as portas que me permiti ver. Estou de volta ao tempo e momento em que, e uma vez mais por escolha, já me encontro habilitada a estar na dianteira de qualquer e todo o "veículo" que me decida a usar. Estou de volta e se alguma vez tiver que voltar a partir, será apenas para onde me puder continuar a sentir. 

Que desculpas usas?

janeiro 14, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo


Já não uso desculpas para me impedir de fazer o que é suposto e que tomei como compromisso. Já não deixo de ir só por ser desconfortável. Já não preciso de medir a minha resiliência, porque ela mantém-se firme.

13.1.22

Insiste e recomeça, se preciso for, mas depois aceita!

janeiro 13, 2022 0 Comments


Quando te permites mudar de ideias, tentar, insistir e ir à luta, consegues ver o todo da situação e é depois de toda essa entrega interior que te reergues e segues em frente.

As perdas amorosas deixam-nos capazes de nos doparmos para adormecer a dor, mas tal como reconhecem os sábios, porque já o viveram, às tantas a vida muda de velocidade, metendo uma nova mudança e mostrando-nos estradas nunca antes vistas. Temos que nos permitir fazer o luto de qualquer quebra emocional, porque apenas depois poderemos olhar e ver outra vez, sem pesos nem cobranças.

Amar requer coragem, porque estar com alguém a quem queremos muito, deixa-nos num lugar de enorme vulnerabilidade e risco. Acabamos por mergulhar num oceano sem saber o que vamos encontrar e será tão assustador quanto mais gostarmos da pessoa que reconhecemos. Mas já estar apaixonado, ui, isso é o mergulho na piscina rasa, vemos o fundo, queremos porque sim, a não fazer qualquer sentido, mas permitindo que as emoções andem aos saltos, descontroladas e sem qualquer nexo, mas felizmente passa, ufa!

Quando te permites entender o sinal de stop que te enfiaram cara dentro, acabas sempre por agradecer pelo inevitável e eminente acidente.