17.6.22
O que sentes quando te apaixonas?
16.6.22
É preciso tão pouco para sermos felizes!
É preciso tão pouco para sermos felizes, já o sabemos e até que o conseguimos testar, mas por norma escolhemos manter o foco no que não nos serve nem satisfaz. Alguns minutos, poucos, de ação e movimento interno, gostando do que somos e ansiando por muito mais a cada dia, pode mudar tudo.
As dores que pairam no ar!
Quem destila fel, ao invés de mel. Quem protesta por tudo e a todos do mesmo, tem uma doença, mas a boa notícia é que pode ser curada, porque são curáveis os males que se identificam. Quando se deixa para trás o que já nem nos acompanha, sonha-se melhor e com mais determinação, passa-se a ter pelo que sonhar, ao invés de simplesmente não amar.
Quem repara, ao pormenor, nos erros que o outro carrega, não sabe mais, não vê, não sente como toda a gente, porque escolheu deixar de sentir e passou apenas a mentir, a si mesmo e a quem estiver ao seu redor.
Quem apenas se foca no mal primeiro, dá a cada esgar um tiro bem certeiro, não no pé, porque sem ele até vive, mas no coração, porque ao achar-se cheio de razão, desarreda a emoção e pimba desata a magoar, esquecendo-se de que neste caminhar, do mesmo mal um dia irá provar.
Amores de faz-de-conta!
Mal-me-quer, muito, pouco, nada!
15.6.22
Não existem amores de substituição!
Não existem amores de substituição. Ninguém tem o poder de te compensar pelo que não te coube, mesmo quando achavas que te servia na perfeição, porque a verdade é que perfeito será apenas o que te deixar bem e completa!
Quando chamo o teu nome!
Quando chamo o teu nome por estar perdida no caminho que eu mesma criei, sei que não vou voltar a ter resposta. Quando choro por me sentir sozinha, mesmo que estejas comigo, porque estarás sempre, o vento passa a soprar mais forte e o coração a bater descompassado. Quando chamo o teu nome a vida deveria passar a ser mais fácil, até quando percebo que já não estarás de volta. Quando sorrio sem razão, mas tendo-te em cada uma, tento voltar ao tempo em que não contava o tempo, porque estavas sempre aqui. Quando percebo que estou errada e que estiveste sempre certo, chamo o teu nome e peço que me perdoes por não ter resistido à chuva intensa. Quando me lembro de como me empurravas para as minhas certezas e acreditavas em cada sonho empolado, quase que me perco de mim e do que deixei por fazer. Quando te peço que me abraces, em pensamento, porque já nem sei se saberia qual o sabor dos teus lábios, sento-me no chão do meu desespero e arrependo-me do que não fui contigo. Quando e de cada vez que sinto o meu coração desgovernado, solitário e sem propósito, agarro-me ao que me poderá manter agarrada à vida e busco-me, ansiosa e assustada, mas pronta para fazer o caminho que agora é apenas meu.