27.9.22

Tenho o tempo nas minhas mãos!

setembro 27, 2022 0 Comments


Tenho o tempo  nas minhas mãos
, aquele que acredito, talvez de forma ilusória, ser mesmo meu. Tenho o poder e a capacidade de fazer escolhas que me escolham em primeiro lugar, porque depois de cada uma serei e terei muito mais. 

Estou presa a mim e a tudo o que ainda me falta fazer. Estou sempre onde preciso de ver e sentir, até perceber o que é suposto ser e por quanto tempo. Estou mais determinada a terminar cada novo começo, para que avançar seja natural e para que aceite os inevitáveis recuos. Estou um degrau acima na minha evolução emocional e sinto-o quando consigo sentir da forma certa, sem as bagagens que quase me empurravam montanha abaixo, a mesma que tanto me esforço por subir.

Tenho muito mais respeito pelo tempo que a vida me oferece, devolvendo-lhe a mesma entrega. Sou a pessoa que julguei apenas conhecer muito mais tarde, mas a quem sorrio por já ter chegado. Faço o que espero me seja feito, mas entendo que alguns NUNCA consigam entender o que terão que dar para que tenham tudo.

26.9.22

Queres saber o que mata uma relação?

setembro 26, 2022 0 Comments



Nada mata mais depressa uma relação do que amor!

Baralhados? A verdade é que a velocidade que imprimimos quando amamos pode acelerar ou refrear quem não sabe o que fazer com o amor que temos. O uso da inusitada e cada vez mais perigosa palavra, amo-te, deveria vir com instruções específicas quanto ao tempo, porque cedo nunca será o momento certo e tarde já não surtirá efeito.
Sei que nos "matei" no mesmo momento que soltei pelos lábios o que deveria apenas ter permanecido no meu coração e são mortes destas que me asseguram de que nunca sairei a ganhar.

As emoções dão imenso trabalho!

setembro 26, 2022 0 Comments


As emoções dão imenso trabalho porque originam sentimentos que se colam, à nossa revelia e encontram razões onde supostamente nem existiriam!

São as emoções que nos provocam sentimentos que nos unem ou afastam dos outros, disparando campainhas de alerta. Viajam, regra geral, à velocidade da luz, impedindo-nos de as acompanhar devidamente. São as emoções que nos recordam do que julgávamos estar arrumado e resolvido, mas quando as analisamos, olhando-as com a atenção que nos livrará de dores autoinfligidas, percebemos o que fazer, como e quando. São as emoções que nos recordam da nossa humanidade e ignorá-las nunca trará bons resultados.

Andar por aqui nunca será fácil, se a pretensão for atingir a excelência, superando-nos diariamente. Saber o que nos move de forma positiva e negativa, ajuda a que ajudemos os outros a tratarem-nos da forma certa, evitando sentimentos que permanecerão para lá das emoções.


25.9.22

Quanto te ficou por dizer?

setembro 25, 2022 0 Comments


É tanto o que fica por dizer, mesmo quando e aparentemente se vai dizendo tudo, porque somos muitas coisas em muitos lugares em simultâneo. Somos faces mais ou menos ocultas, dependendo de quem connosco esbarra e somos a soma de muitas histórias reais, mas igualmente fantasiadas. Levamos décadas de construção emocional e temos coladas a nós outras tantas de desvios, recuos e recusas. É tanto o que esperamos de nós, quando até estamos a ser o bastante, mas tão pouco de cada vez que subtraímos o outro, impedindo-o de nos conhecer.

Gostava de "te" poder sentir comigo sem esforço, sem que as costas se voltassem quando precisasse de "te" ver. Matava por um coração que nunca arrefecesse o meu, que batesse ritmado ou descompassado, mas por mim. Gostava de não ter que te procurar, de já te saber aqui, sem condições, minhas ou tuas, apenas tempos e momentos connosco. Gostava de ver refletidos nos teus olhos os meus, porque me estarias a ver.

É tanto o que fica por dizer quando encurtamos a viagem logo no início, mas com o tempo elas acabarão por se suceder e nelas estarão mais uns quantos, os certos e também os errados, arrancando-nos as que ainda guardamos dentro. É tanto o amor que se desperdiça e já não recupera...

Tenho os sorrisos de volta!

setembro 25, 2022 0 Comments

De repente, num dia que parecia ter tudo para ser igual aos outros, acordo renovada, de sorriso nos lábios e grata pelo que sou e já construí. De repente o agora instala-se outra vez, de forma serena e a permitir-me ver o que já sabia existir. De repente já sou eu outra vez.

Sei que gosto de entender tudo, não saltando etapas e juntando o que me servirá no futuro. Sei que não aceito o pequeno nem as respostas que não se ajustam às perguntas que fiz. Sei que posso ir sabendo muito mais e que preciso de ver o caminho à minha frente para o querer continuar a fazer. Sei o que me faz mal e do que preciso de fugir para permanecer onde e como sou.

De repente as palavras voltam a renovar-me por dentro e é a elas que me agarro, as que uso, para saber o que dizer, como e quando. De repente os sabores voltam a ser os meus, os de sempre e até os cheiros cheiram ao que me pertence. De repente o antes parece ter sido apenas uma paragem obrigatória, mas visto que não me levaria a lado nenhum, volto a escolher para onde ir. De repente a tempestade passou e o sol voltou a brilhar!


24.9.22

Regressando!

setembro 24, 2022 0 Comments

 

Sue Amado´s photo

Devagar, mas não muito devagarinho, já fiz 4 quilómetros!

Se não sabes fazer, podes aprender!

setembro 24, 2022 0 Comments



Se não sabes fazer, podes aprender!

Há muito que me deixei de desculpas e por isso quando visualizo e acabo a desejar, ponho-me a caminho e faço acontecer. Tudo o que parece fácil, aos olhos dos outros, está a ser bem feito, mas o tempo, os momentos e todos os percursos, esses serão inteiramente nossos, muito difíceis alguns, mas com um sabor que mais nada nem ninguém consegue passar. 

Quando o que sou precisa de mais "viagens" emocionais, inicio cada uma e vou com medo mesmo, mas indo sempre, de contrário nunca ficarei a saber se valeria a pena. Quando sentir da forma certa me acerta todos os ponteiros internos, reconstruo-me melhor e faço-o todos os dias, regredindo em alguns, mas compensando-os logo de seguida. Quando o que já tenho deixa de me bastar, corro atrás do que me preencherá um pouco mais e foco-me no que serei depois e por norma é bem maior.

Há muito que passei a perceber do que não percebem os outros, por incapacidade natural, ou por falta de vontade e amor próprios, mas também há muito que os deixo seguir com as suas vontades, fazendo com que as suas energias não dissipem as minhas. Há muito que sei que ser muito não passa pelo que mostro e a verdade é que me mostro pouco, mas pelo que me certifico que tenho para que continue a ter-me, até porque no final serei apenas eu com as minhas escolhas e continuo a fazê-las.