4.11.22
Num beijo...
O que passamos afinal de nós num beijo e em cada beijo? Tens ideia de quantas vezes sonhei com a tua boca na minha? Consegues contabilizar os sonhos que prolonguei para tentar que o teu sabor se colasse a mim?
3.11.22
No water, no life!
Tens sido a minha casa!
Tens sido a minha casa, o meu lugar de escolha e aquele para onde regresso para não me perder de mim. Fazes-me sentir parte de tudo o que constróis e é por isso que me vou reconstruindo para te devolver o que sempre me pareceu mais do que mereço. Viajas comigo nos sonhos que já não receio partilhar e consegues entrar em cada um, encontrando-me e trazendo-me de volta. Tens sido muito mais do que um amor novo, és o certo, o que me deixa a respirar de forma descompassada, mas tão tranquilo que já nem me lembro do que me fazia medo.
Esperei por ti metade da minha vida e porque já temos mais passado do que futuro, passei a querer viver cada dia como se fosse o último, mas vais-me sorrindo para que sossegue, assegurando-me de que teremos exatamente o que viemos para viver. Antecipei-te, até quando duvidei que chegasses, mas reconheci cada pedaço de ti mal te toquei. Passei a amar-te como um tolo mal entrei pela porta principal, a que escancaraste, como se tivesses estado sempre à espera, mas a verdade é que me tens amado de volta.
Tens sido a minha casa emocional, restaurando-me o corpo cansado de esperar e recordando-me, a cada minuto, que já cheguei e que só preciso de saber usufruir para te ter como mereço!
2.11.22
Só precisas de mudar a perspetiva!
Tudo, mas mesmo tudo muda se mudarmos a perspetiva!
Gostava imenso de o ter percebido mais cedo, porque muito me teria sido poupado. Isto de aprender sem guião é mais demorado, mas a memória, sobretudo a sensorial, ajuda-nos a colocar o importante numa perspetiva que se encaixa e faz mais sentido. O que foi hoje muito provavelmente já não servirá amanhã, não com a mesma entrega ou desejo e não com as mesmas dores ou cobranças. Sou a mulher das energias e porque as sinto com tanta profundidade, esforço-me por me rodear das que me mantêm à tona, para que resista melhor à vida e aos desafios que me lança.
Quando deixo de me colocar no lugar de vítima, percebo que nada é contra mim, apenas resvala no que fiz ou me impedi de fazer. Mudar de direção por vezes é inevitável e muito restaurador, porque me impede de forçar o que apenas amplia as emoções negativas, motivando sentimentos com os quais não pretendo conviver, não a longo prazo. O meu olhar por norma precisa de mais tempo para que se poise nas pessoas e lugares certos, por isso o meu foco recai no que deve mesmo ser feito, recusando perder tempo com o que não posso mudar.
Andar por aqui é uma viagem constante que nos obriga a acelerar, a travar e a reavaliar, reconsiderando cada início para que se possa reiniciar quantas vezes se justificar. Por isso saber quando é que devemos mudar a perspetiva é sabermos de nós e do que conseguimos tolerar e ou aceitar.
Experimenta mudar a perspetiva e verás que tudo mudará para melhor.
1.11.22
31.10.22
Os nossos passos!
Sabem-me tão bem estes momentos de paz agora, talvez porque goste de gostar sem culpa, sem um amanhã definido e sem a indefinição que as emoções intensas provocam. Sabes-me bem sem passados, sem dores, sem avaliações, nem esperanças vãs. Sabe-me a um sabor novo apenas querer.
O hoje é MUITO diferente do que alguma vez acreditei ser possível, mas é feito de toda a tranquilidade com me levantei, segura do que sinto por ti e me deitarei assegurando-me de que apenas precisei de mim para aceitar que nunca existiu um "nós.