6.2.23

Será que chegaremos a querer o mesmo?

fevereiro 06, 2023 0 Comments
Escolhas...


Eu quero, tu queres e parecemos querer ambos, seguramente que não o mesmo, mas estou certa de que o determinaremos um dia! 

Quero o que me move para que me saiba mover de forma segura, primeiro comigo e por mim e depois na direção de quem eventualmente me faça sentir que sou vista. Quero um coração que bata descompassado, mas cheio de sentimentos bons e de emoções que o alimentem e mantenham sarado. Quero esbarrar em quem me consiga querer, sem que para isso o mundo precise de mudar a rota. Quero a normalidade inquieta e a inquietude que deixa tudo com sabor a normalidade e quero saber onde e como estar com quem esteja comigo. Quero tanto e tão pouco, que passei a usar de uma bitola que me defina sem que precise de me questionar ou permitir que me questionem.

A maturidade é muito mais do que todos os números que nos esfregam na cara para justificar o que ainda não conquistámos, ou o que até já conseguimos perceber. Ter nas mãos o poder de ir e voltar quando e sempre que se justificar, amadurece-nos, mas também nos verga se nos arriscarmos a ignorar o que se entra olhos dentro. A maturidade que vejo crescer, emocionalmente, mostra-me os lados cheios de luz, mas também os que escurecem a cada dia pela inércia e incapacidade dos que se recusam a amadurecer, mas desses estou totalmente protegida. A maturidade, como a vejo, permite-me ver para lá do que dizem ser e ter e é nela que me apoio para cair menos vezes, mesmo que não me consiga impedir de sentir a dor que cada tropeção originar.

Quero continuar a andar por aqui com umas quantas passadas firmes, mas mesmo que algumas sejam plenas de dúvida e constante busca, saberei sempre o que ser e o que fazer no final.


3.2.23

Não quero ser a única a querer amar!

fevereiro 03, 2023 0 Comments

Amores que não bastam!


Não quero ser uma heroína, não no amor que me deverá assentar como uma luva, primeiro porque sei que o reconhecerei, escolhendo-o, e depois porque mereço ser igualmente reconhecida e verdadeiramente escolhida. Não quero lutar contra fantasmas, mesmo que eles possam existir, porque seguramente que se manterão muito para lá da minha capacidade de os saber gerir e aceitar. Não quero precisar de me impingir ou forçar a entrar no que deverá estar escancarado para mim. Não quero amores que cheguem de forma unilateral, porque acabarei inevitavelmente derrotada enquanto me esgotar no esforço de ser vista. Não quero ser a única a querer!

Foi tudo isto que determinei para mim e para qualquer novo amor que entrasse, mas também foi tudo isto que me "esqueci" de aplicar, desferindo-me golpes invisíveis que ainda hoje me deixam a padecer duma dor que nunca tinha sequer sonhado sentir. A minha determinação foi o que sempre me precedeu, no entanto acabei superada pela fragilidade dos que nada parecem saber e que acabam sem vontade de se conhecer, para que nada os force a forçar a vida a prosseguir. O meu olhar sob os outros de alguma forma era o que melhor me representava, porque me recusava a camuflar o óbvio, mas ainda assim, depois de tanto caminhar e conhecer, esqueci-me do quanto já me conhecia, e falhei-me.

Não quero ter que provar que sou a pessoa certa de alguém e não quero que me queiram sem que me provem que merecem ser amados da única forma que entendo, sem reservas.

2.2.23

Gosto muito das diferenças que nos unem!

fevereiro 02, 2023 0 Comments

O amor que sinto...


Gosto, cada vez mais, da diferença que não deixa de nos unir e das semelhanças que nos fortalecem. Gosto mais de ti hoje, porque me dei tempo para te ir olhando e avaliando sem qualquer malícia, apenas com um enorme desejo de te incluir. Gosto do sabor da tua boca quando e de cada vez que tens a minha e passei a gostar ainda mais dos beijos com que te envolvo e porque me sinto mais próxima e envolvida em ti. Gosto do tempo que corre depressa se estamos juntos, mas que é usado na íntegra para que usemos melhor o que ainda nos falta quando não estamos. Gosto de ti porra!

Sou uma acérrima defensora do amor simples e previsível na sua imprevisibilidade. Creio na capacidade que adquirimos quando deixamos de ser apenas um, mas que nos permite continuar a existir como um só. Os lugares comuns unem-nos ainda mais, mas os que apenas nos pertencerão individualmente também poderão ser de ambos, se os soubermos partilhar. Sou mais tranquila e confiante no amor que me chega hoje, mesmo que ainda precise de muitos quilómetros de ajustes para que ele se aninhe e permaneça.

Gosto de ser gostada como me tens mostrado e gosto de perceber que ainda tens lugar para muito mais de mim, sem que te assustes e sem que me tragas de volta os medos de antes. Gosto de perceber que também eu tenho margem para te mostrar todo o amor que sinto e que isso já não será demasiado.

29.1.23

Será que nos partem o coração?

janeiro 29, 2023 0 Comments

Don´t break my heart!


Será que nos partem o coração, ou seremos tão somente nós a querer e a esperar pelo que o outro não saberá nem poderá dar? Será que não fantasiamos demasiado este sentimento que apelidamos de amor e que nem sempre conseguimos retribuir? Será que o egoísmo não se cola demasiado e passamos a apenas esperar que nos completem quando somos tão pouco? Será que nunca nos ensinaram o essencial e por isso continuamos à procura do que já chegou?

O medo de nunca mais sentir medo da solidão é que me fustiga agora. A certeza perante o que sou capaz de ser e de fazer por mim, envolve-me de dúvidas no que concerne ao "poder" da pessoa a quem eventualmente amarei sem demasiados tropeços. A determinação que me assola de cada vez que sou assolada pelo receio de ser magoada, afasta-me do que tem verdadeiramente poder e que até já foi atestado, o tal do amor, mas que me manterá segura a mim, à vida que apenas eu serei capaz de viver e aos planos que nunca poderão deixar de me incluir.

Será que nos partem o coração, ou ao invés partimo-lo nós, sozinhos e envoltos em sonhos que nunca passarão disso mesmo? Será que apenas desatamos a amar qual cavalo selvagem, não considerando que o cavaleiro terá que se coordenar e que o piso deverá igualmente ajudar? Será que nos partem o coração, ou será que não o temos no devido lugar?

25.1.23

Os meus e os teus planos de hoje!

janeiro 25, 2023 0 Comments

Eu e tu!


Os planos são como os amores, crescem em desejo e diminuem perante as devidas alterações e ajustes. A vida é o que precisamos de acertar para que até os amores se acertem e os que nos abem a certo entrem e permaneçam. Os olhares que oferecemos a quem nos oferece igual entrega, desejo de sentir e de proporcionar emoções que nos enchem o coração e o abastecem do que nos torna mais fortes, é o que devemos e queremos multiplicar. Os planos que fazemos quando amamos, mesmo que algo cautelosos, fazem de nós pessoas mais sorridentes e de bem com a vida.

Tanto que precisei de te falar de mim, demonstrando-te quem sou e o que tenho para te oferecer. Tantas horas a dividir o que rapidamente se subtraia, mas cheia de vontade de as multiplicar para que me reconhecesses. Tantas vitória com sabor a dolorosas derrotas, mas tantas batalhas emocionais que nos fizeram vencer a "guerra". Tanto toque que os nossos coros agradecem e tantos beijos que carregam bem mais do que o nosso sabor, o teu sabe-me ao primeiro, porque nesse apenas residiu a vontade de o ver multiplicado, o meu saber-te-á a mim inteira, porque dou sempre o que sou. 

Os planos, a não serem demasiado longos, fazem com que nos façamos maiores para que caibam os que teriam que ter chegado!